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Síndrome de Burnout Definição A síndrome de burnout é um tipo de estresse ocupacional que acomete profissionais que trabalham com qualquer tipo de cuidado, havendo uma relação de atenção direta, contínua e altamente emocional com outras pessoas. A definição mais aceita sobre a síndrome de burnout fundamenta-se na perspectiva social psicológica de Maslach e Jackson. Construto Exaustão emocional Caracterizada por falta de energia e entusiasmo, por sensação de esgotamento de recursos ao qual pode somar-se o sentimento de frustração e tensão nos trabalhadores, por perceberem que já não tem condições de depender mais energia para o atendimento de seu cliente ou demais pessoas, como fazia antes. (O profissional fica desmotivado e sem vontade de trabalhar e se sente frustrado.) Despersonalização Caracterizada pelo desenvolvimento de uma insensibilidade emocional, que faz com que o profissional trate os cliente, colegas e a organização de maneira desumanizada. (O famoso tanto faz, tanto fez, é tipo funcionário público em dia de jogo do Brasil na quinta-feira com feriado prolongado. Hauhauahuahua) Diminuição da realização pessoal no trabalho Caracterizada por uma tendência do trabalhador a auto avaliar-se de forma negativa, tornando-se infeliz e insatisfeito com seu desenvolvimento profissional, com consequente declínio no seu sentimento de competência e êxito, bem como de sua capacidade de interagir com os demais. (Quando o profissional fala que tudo que ele faz é ruim e nada presta.) Liderança Estágios da síndrome de burnout Primeiro estágio A vontade em ir ao trabalho fica comprometida (preguiça) Ausência crescente e gradual de animo ou prazer em relações as atividades laborais (Se Freud falasse sobre isso com certeza seria a baixa da libido, hauahuahuaua) Surgem dores genéricas e imprecisas nas costas e na região do pescoço e coluna (começa a ficar com nhénhénhé) Em geral, o profissional não se sente bem, mas não sabe dizer exatamente o que possa ser. (é o famoso cansei disso) Segundo estágio As relações com parceiros e colegas de trabalho começa a ficar tensa, perdendo qualidade. (o papo fica sem graça) Surgem pensamentos neuróticos de perseguição e boicote por parte do chefe ou colegas do trabalho, fazendo com que a pessoa pense em mudar de setor e até de emprego. As faltas começam a ficar frequentes e as licenças medicas são recorrentes Observa-se o absenteísmo, ou seja, a pessoa recusa ou resiste participar das decisões em equipe. Terceiro estágio As habilidades e capacidades ficam comprometidas. Os erros operacionais são mais frequentes Os lapsos de memória ficam mais frequentes e a atenção fica dispersa ou difusa Doenças psicossomáticas como alergia e picos de pressão arterial começam a surgir e a automedicação é observada Inicia-se ou eleva-se a ingestão de bebidas alcóolicas como paliativo para amenizar a angustia e o desprazer vivencial Despersonalização, ou seja, a pessoa fica indiferente em suas relações de trabalho culminando em cinismo e sarcasmo Pausa para o lancheeeeee!!!!!!!!! 15min. Voltei, que X-salada MARRAVILHOSO!!! quarto estágio Observa-se alcoolismo Uso recorrente de drogas lícitas e ilícitas Enfatizam-se os pensamentos de autodestruição e suicídio Pratica laboral fica comprometida e o afastamento do trabalho é inevitável Características da personalidade (fatores individuais) associadas a altos índices de burnout. Padrão de personalidade Pessoas competitivas, esforçadas, impacientes, com excesso de necessidade em ter o controle da situação, dificuldade de tolerância das frustrações. Envolvimento Pessoas empáticas e agrafáveis, sensíveis e humanos, com alta dedicação profissional, altruístas, obsessivos, entusiasmados. Pessimismo Costumam destacar aspectos negativos, suspeitam sempre do insucesso, sofre por antecipação. Perfeccionismo Pessoas muito exigentes com si mesmas e com os outros, intolerância aos erros, insatisfeitas com os resultados. Grande expectativa profissional Pessoas com grande chance de se decepcionarem Centralizadores Pessoas com dificuldade em delegar tarefas ou para trabalhar em grupo Passividade Pessoas sempre defensivas, tendem a evitação diante das dificuldades Nível educacional São mais propensas pessoas com maior nível educacional Estado civil As pessoas solteiras, viúvas ou divorciadas são mais propensas. Tratamento O tratamento inclui o uso de antidepressivos e psicoterapia. Atividade física regular e exercícios de relaxamento também ajudam a controlar os sintomas. O que a Síndrome de Burnout tem a ver com a pós-modernidade? Parece que a Síndrome de burnout está inserida no espirito da pós modernidade As formas de adoecer tem um caráter social. Caráter social é a estrutura de caráter compartilhada pelos indivíduos da mesma cultura. O sociólogo polonês Zigmunt Bauman, atualmente prefere usar a expressão “modernidade líquida”. Sugere que a sociedade pós moderna, á semelhança do líquido, caracteriza-se por uma fluidez, pela incapacidade de manter a forma. A sociedade liquida gera pessoas ansiosas, inseguras, individualistas, competitivas, com ideias obsessivas relacionadas ao desempenho, principalmente, profissional e que vivem ao sabor das mudanças porque nada é permanente; tudo é volátil e fluido. Página3
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