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vitaminas lipossoluveis

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VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DISCIPLINA BIOQUÍMICA
TURMA 2
Paula Andressa Oliveira
Conceitos Básicos
Vitaminas: nutrientes essenciais 
Não possuem funções estruturais nem energéticas
Pequena concentração no corpo
Ação como hormônios, catalizadores e outros reguladores metabólicos
Compostos orgânicos com estrutura química variada
Dois tipos de acordo com a solubilidade:
Hidrossolúveis
Lipossolúveis
Provitaminas
Precursores de vitaminas
Antivitaminas
Antagonistas metabólicos
Conceitos Básicos
Vitaminas lipossolúveis
São dissolvidas e armazenadas no tecido adiposo;
O fígado armazena as vitaminas A, D e K.
A vitamina E se distribui por todo o tecido adiposo;
Em caso de hipervitaminose, são mais tóxicas;
Fig. 1 Formas de aquisição de vitaminas. 
http://www.camep.com.br/images/vitaminas_3.jpg
Vitaminas lipossolúveis
Vitamina A
 1. Estrutura
Representada por três moléculas biologicamente ativas, retinol, retinal e ácido retinóico;
Fig. 3. Trans-retinal
Fig. 4. Retinol
Fig. 2. Ác. retinóico
http://static.infoescola.com
Carotenos
Metabolismo dos carotenos
Conversão de cada molécula de beta-caroteno em 2 moléculas de retinol de retinol. 
Fig. 5 Conversão de β-caroteno em retinol
http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/vitaminas/images/vitaminas_retinol.jpg
Vitamina A
http://www.scielo.br/img/revistas/rn/v19n2/a10fig03.gif
Fig.6. Clivagem simétrica e assimétrica do β –caroteno.
Vitamina A
2. Função
Retinol
Atua como hormônio; 
Antioxidante;
É uma pró-vitamina: precursora do retinal e ác. retinóico;
Vitamina A
Ácido retinóico
Ativação de genes envolvidos em processos iniciais da embriogênese
Diferenciação das tres camadas germinativas, 
Organogenia 
 Desenvolvimento dos membros.
Retinal
Grupamento sensível à luz na rodopsina responsável pela visão
Vitamina A
Fig.7. Funções da vitamina A
http://3.bp.blogspot.com/-iXrZh-cY_WM/TccroOAKpnI/AAAAAAAAANY/XIu7NnB3VUU/s1600/vitamin-a-benefit-picture.jpg
Vitamina A
3. Avitaminoses
Cegueira noturna;
Queratinização dos tecidos epiteliais dos olhos (xeroftalmia), pulmões, trato gastrointestinal, etc;
 Redução da secreção mucosa;
Há aumento na susceptibilidade a infecções.
Vitamina A
http://www.noticiasmedicas.es/medicina/content_images/1/cataratas%20en%20paciente%20mauritano.jpg
Fig. 8 e 9. Pacientes apresentando xeroftalmia
http://3.bp.blogspot.com/_DDCIeKjLjYI/TDz1gyplUPI/AAAAAAAACLs/zgRYZIDfo78/s1600/tema_7_clip_image002_0000.jpg
Vitamina A
Fig. 10. Queratinização da pele devido à deficiência de vitamina A
http://bob.usuhs.mil/biochem/nutrition/images/follicular-hyperkeratosis-1.jpg
Vitamina A
4. Hipervitaminose
Dor de cabeça;
Ressecamento da pele;
Perda de cabelos;
Aumento do baço e fígado;
Dor nas juntas. 
Vitamina A
Fig. 11. Cefaléia 
http://www.mindovermenopause.com/wp-content/uploads/2010/03/headache.jpg
Vitamina A
Fig.12. Relação entre a hipervitaminose A infantil e inibição do crescimento de células da medula óssea 
Fig. 14 : Hipervitaminose A: alterações da metáfise e da epífise.
http://download.imaging.consult.com/ic/images/S1933033207760238/gr14-midi.jpg
Fig. 13. Vista posterior de um joelho normal em criança de 12 anos 
Vitamina A
http://download.imaging.consult.com
5. Fontes
Alimentos de origem animal (leite, ovos, fígado).
 Os vegetais folhosos verde-escuros , vegetais e frutas amarelo-alaranjados.
http://grupiv.files.wordpress.com/2009/11/vitamina_a-1interna1.jpg
Vitamina A
Fig. 15. Fontes de vitamina A
Vitamina D
1. Estrutura
Derivam do ciclopentano-perhidrofenantreno
Tecidos vegetais : D2 (ergocalciferol)
Tecidos animais :D3 (colecalciferol)
Fig. 16. Fórmula estrutural das vitaminas D2 e D3
http://static.infoescola.com
Precursores dessas vitaminas:
Provitamina D2: ergosterol
Provitamina D3: 7- deshidrocolesterol
Conversão em vitamina D após radiação solar 
Compostos formados são denominados secoesteróides
As vitaminas D2 e D3 são hidroxilados no fígado em 1,25-dihidroxivitamina D (calcitriol) – forma ativa.
Vitamina D
Vitamina D
Fig.17. Metabolismo da vitamina D2 e D3 em sua forma ativa 
http://medlibes.com
2. Função
Hormônio esteróide 
expressão de genes específicos após interação com seu receptor intracelular
Homeostasia do cálcio e fosfato.
Vitamina D
http://medlibes.com/uploads/Screen%20shot%202010-07-31%20at%208.26.05%20PM.png
Vitamina D
Fig. 18. Metabolismo das vitaminas D2 e vitamina D3 e as funções da forma ativa no organismo humano.
3. Avitaminose
Nível de cálcio e fósforo no sangue decresce, causando problemas nos ossos
 raquitismo nas crianças
 osteomalácia (mineralização deficiente dos ossos) nos adultos.
Vitamina D
Fig. 19. Criança com raquitismo
http://www.ferato.com/wiki/images/2/2b/20081212_mgb_Raquitismo_.jpg
http://www.moondragon.org/health/graphics/ricketsosteomalacia.jpg
Vitamina D
Fig. 20. Raquitismo e osteomalácia
Fig. 21. Pesquisas recentes relacionam a deficiência em vitamina D com o risco de diabetes em crianças obesas
Vitamina D
4. Hipervitaminose
Excesso de cálcio no sangue (hipercalcemia)
Excesso de cálcio na urina (hipercalciuria)
Sede excessiva (polidipsia)
Aumento da pressão sanguínea 
Perda de grande quantidade de urina (poliuria)
Vitamina D
Fig. 22. Lâmina histológica de rim de cachorro com hipervitaminose D. 
Vitamina D
http://www.kosvi.com/courses/vpat5200/injury/pigments/images/f10424a.jpg
5. Fontes
A vitamina D é estocada no fígado, o que faz com que este órgão seja boa fonte.
 É encontrada em pequenas quantidades na manteiga, gema de ovo e fígado e em grande quantidade no óleo de fígado de peixes como bacalhau e atum. 
Vitamina D
http://runnersworld.abril.com.br/materias/vitamina/box.jpg
Vitamina D
Fig.23. Fontes de vitamina D
http://www.ideiasvip.com/wp-content/uploads/2011/06/vitamina-d-1.jpg
http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQxaVSpkqtf3t3vxrTxGhzoa9e9eftDQc3pOdojDbr47ivh56KIL9ZOLURiXg
Vitamina D
Fig.24 e 25. Fontes de vitamina D2 e D3 
Vitamina E
1. Estrutura
Compostos assemelhados entre si conhecidos como tocoferóis;
Variam somente no número e posições de radicais metila;
 Foram nomeados em ordem de sua atividade
Fig.26. Alfa-tocoferol
http://static.infoescola.com/vitamina-E-alfa-tocoferol
Fig. 27. Fórmula estrutural dos tocoferóis
Vitamina E
http://dlgazzoni.sites.uol.com.br/alimen7.gif
2. Função
Principal função:antioxidante; 
As vitaminas E e C agem sinergisticamente em suas funções antioxidantes;
Vitamina E
Fig. 28. Vitamina C e E na remoção de radicais livres
http://www-users.york.ac.uk/~chem77/graph/vitce.gif
http://www.doctortipster.com/wp-content/uploads/2011/09/Beneficial-Effects-Of-Vitamin-E1.jpg
Vitamina E
Fig. 29. Funções da vitamina E no organismo humano
Fig. 30.Vitamina E protege células neuronais do processo degenerativo
Vitamina E
Outras funções:
Fig. 31. Suplementos de vitamina E diminuem a neurotoxicidade do tratamento quimioterápico 
Vitamina E
3. Avitaminose
Ruptura das células vermelhas do sangue.
Ataxia;
Deficiências neuromiopáticas;
Em bebês prematuros, pode causar retinopatia. 
Vitamina E
Vitamina E
Fig. 32. Deficiência crônica de vitamina E 
4. Hipervitaminose
Interfere no efeito da vitamina K;
Fadiga
Dor de cabeça
Náusea 
Visão borrada
Diarréia
Vitamina E
http://www.nutritionist-world.com/blog/
Fig. 33. Fadiga
5. Fontes
Germe de trigo, óleo de soja, arroz, algodão, milho, girassol, gema de ovo, vegetais folhosos, legumes, nozes. 
http://www.informacaonutricional.net
http://t1.gstatic.com/images
Vitamina E
Fig. 34 e 35. Fontes de vitamina E
Vitamina K
1. Estrutura
As vitaminas K que ocorrem naturalmente são:
K1 (filoquinona) nas verduras 
K2 (menaquinona) produzida pela flora intestinal.
http://1.bp.blogspot.com
Fig. 36. Fórmulas estruturas das formas mais abundantes de vitamina K
2. Função
Manutenção
de algumas proteínas da cascata da coagulação;
Síntese de proteínas ósseas, plasmáticas e renais.
http://www.ehu.es/biomoleculas/lipidos/jpg/vitaK2.gif
Vitamina K
Fig. 37. Vitamina K na coagulação
Fig. 38. Vitamina K1 no retardo da osteoporose
Vitamina K
Outras funções:
Fig. 39. Vitamina K na prevenção de fraturas
Vitamina K
http://www.online.unisanta.br/2005/08-13/saude-2.htm
Vitamina K
Fig. 40. Vitamina K na prevenção de hemorragia em neonatos
Fig. 41. Diminuição do risco de doenças cardiovasculares pelo acréscimo de vitamina K2 na dieta
http://menaq7.com/images/f/subpages/chart_rotterdam_study.jpg
Vitamina K
3. Avitaminose
Deficiência na coagulação sanguínea
Hemorragias subcutâneas
Síndrome hemorrágica do neonato;
Vitamina K
http://www.italiagigliotti.com/med/Goljan%20Review/Goljan%20Pathology%20Slides/9/nutrition%201_files/Nut009.jpg
Fig.42. Hemorragia cutânea por deficiência de vitamina K
http://www.pediatriconcall.com/cgi_bin/Vitamin%20K%20deficiency.jpg
Fig. 43. Criança com deficiência em vitamina K
Fig. 44. Cérebro de neonato com Síndrome Hemorrágica do Neonato. 
http://www.italiagigliotti.com/med
Vitamina K
4. Hipervitaminose
Dispnéia, rubor, dores no tórax (na injeção intravenosa de vitamina K1).
Hiperbilirrubinemia em recém-nascidos (cujas mães foram tratadas com vitamina K3). 
Vitamina K
Fig. 45. Neonato apresentando hiperbilirrubinemia
https://lh5.googleusercontent.com/-vGobAgoHMy8/TW6cjmZs3fI/AAAAAAAAA9A/LTX454LmJaE/s400/ictericia+neonatal.jpg
5. Fontes
Em grandes proporções no fígado de porco, alface, couve-flor, espinafre, repolho
 
 Em menor proporção nos cereais, como o trigo e a aveia.
Vitamina K
http://www.buzzle.com/img/articleImages/274148-924-59.jpg
Fig. 46. Fontes de vitamina K
http://4.bp.blogspot.com/_JRXcPp-7ts4/TMccpK8YosI/AAAAAAAAAAU/SEOGihioKYc/s1600/K.jpg
Vitamina K
Fig. 47.Fontes de vitamina K
http://www.camep.com.br/images/vitaminas_3.jpg
Relembrando!
http://www.camep.com.br/images/vitaminas_3.jpg
Referências Bibliográficas
 BAYNES, J. W. & DOMINICZAK, M. H. Bioquímica Médica. 2º Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
Geleijnse JM, Vermeer C, Grobbee DE, Schurgers LJ, Knapen MH, van der Meer IM, Hofman A, Witteman JC. Dietary intake of menaquinone is associated with a reduced risk of coronary heart disease: the Rotterdam Study. J Nutr. 2004;134(11):3100-5.
NELSON, D. L.; COX, M. M. Lehninger Princípios de Bioquímica. 4º Ed. São Paulo: Sarvier, 2007.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1908403/?tool=pubmed. Acessado em 01/11/2011
http://archinte.ama-assn.org/cgi/content/abstract/166/12/1256. Acessado em 01/11/2011
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22019791. Acessado em 01/11/2011
http://www.jcojournal.org/content/21/5/927.short. Acessado em 02/11/2011
Referências Bibliográficas
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