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* EMERGÊNCIAS E URGÊNCIAS EM OTORRINOLARINGOLOGIA MEDICINA UNIRG 6º. PERÍODO PROF. FABRÍCIO DOMINICI FERREIRA * Quer ser médico mesmo?? * CONCEITOS URGÊNCIA: situação de risco de vida que deve ser tratada o mais rápido possível. EMERGÊNCIA: situação de risco iminente de vida que deve ser tratada imediatamente. PROGRESSIVA MODERNIZAÇÃO DA MEDICINA! - ESPECIALIDADES * PREVENÇÃO * CONCEITOS * CONCEITOS * URGÊNCIAS/EMERGÊNCIAS Patologias Nasais Patologias Orofaríngeas Patologias Laríngeas Patologias Otológicas Patologias Crânio-Maxilo-Faciais Cirurgia de Cabeça e Pescoço * PATOLOGIAS NASAIS Epistaxe Corpo estranho nas fossas nasais Corpo estranho na nasofaringe Imperfuração coanal Miíase nasal Fraturas nasais * EPISTAXE Sangramento nasal Hemorragia patológica mais freqüente do ser humano Intensa vascularização nasal Fragilidade da mucosa nasal Exposição excessiva Geralmente venosa, de pequena monta e cede espontâneamente Após 45 anos – maior intensidade e geralmente arterial -----EMERGÊNCIA! * EPISTAXE Anterior (venoso) X Posterior (arterial) Sangue nas fossas nasais e na nasofaringe Cuidado: Hematêmese (sangue deglutido) Hemoptise (sangue aspirado) * EPISTAXE Vascularização arterial dupla: A. carótida externa . maxilar interna . esfenopalatina A. carótida interna . etmoidal anterior . etmoidal posterior A. facial . palatina maior - subseptal * EPISTAXE * EPISTAXE * EPISTAXE Os ramos internos e externos ficam sob a mucosa conchal e septal Ramos terminais das carótidas Ramos terminais da palatina maior ZONA DE KISSELBACH * ZONA DE KISSELBACH * EPISTAXE Etiologia: Causas locais: Traumatismos Infecções Irritações Tumores Corpos estranhos Ressecamento * EPISTAXE Causas Sistêmicas: Vasculares Inflamatórias/infecciosas Hematológicas * EPISTAXE Causas vasculares: Aneurismas extra-durais e do seio cavernoso Hipertensão arterial Telangiectasia hereditária hemorrágica (Síndrome de Hendu-Osler-Weber) * EPISTAXE Causas inflamatórias/infecciosas Rinites Sinusites * bacterianas, virais, fúngicas Tuberculose Sífilis Poliarterite Nodosa Lupus Eritematoso Sistêmico Granulomatose de Wergener * EPISTAXE Causas hematológicas: Plaquetopenia . Doença sistêmica (Uremia) . Induzida por drogas (AAS, AINES) Fatores da coagulação: . Hemofilia . Doença de Von Willebrand . Falência hepática * EPISTAXE Causas neoplásicas: Nasoangiofibroma juvenil Papiloma invertido Estesioneuroblastoma Adenocarcinoma Melanoma Linfoma * EPISTAXE Tratamento: Avaliação geral e suporte Verificar PA e pulsos Reposição volumétrica Solicitar Hb/HT e tipagem sanguínea Transfusão * EPISTAXE Tratamento local: Compressão digital (Z. de Kisselbach) Cauterização do ponto hemorrágico (química ou elétrica) Tamponamento nasal anterior Tamponamento nasal ântero-posterior Tratamento cirúrgico * EPISTAXE * MIÍASE NASAL Larvas da mosca do gênero C. macellaria Lesão prévia – deposição de ovos Necrose da mucosa nasal e do esqueleto osteo-cartilaginoso Edema e hiperemia regionais Rinorréia purulenta e fétida Epistaxes Presença de larvas móveis e numerosas * MIÍASE NASAL Tratamento: Remoção das larvas Calomelano tópico Iodofórmio tópico Ivermectina VO Antibióticoterapia Reavaliações diárias Exames de imagem (TC ou RNM) * MIÍASE NASAL * MÍIASE NASAL * MIÍASE NASAL * CORPO ESTRANHO NASAL Mais comum em crianças Objetos: papel, espuma, algodão, pilhas de relógio,brinquedos, jóias .... Causam irritação local e obstrução Após dias a semanas: rinorréia purulenta unilateral e fétida (típico) Edema da mucosa pode dificultar o diagnóstico e o tratamento * CORPO ESTRANHO NASAL * CORPO ESTRANHO NASAL * CORPO ESTRANHO NASAL * CORPO ESTRANHO NASAL Tratamento: Remoção imediata Sonda de Itard ou estilete curvo Remoção sob visão endoscópica Lavagem nasal (SF 0,9%) Antibioticoterap * RINOLITOS Concreções calcáreas que se formam ao redor do corpo estranho calcificando-o progressivamente * IMPERFURAÇÃO COANAL Alteração de natureza congênita Ocorre a não comunicação das fossas nasais com a nasofaringe Membranosa ou óssea Uni ou bilateral Predomínio de respiração nasal no RN RN com dispnéia e asfixia – descartar! Emergência na sala de parto! Unilateral - oligossintomática * IMPERFURAÇÃO COANAL Diagnóstico: Sondagem nasal Teste da glicose a 50% Nasofibroscopia (2,7mm) Rx com contraste Tomografia de seios da face * IMPERFURAÇÃO COANAL * IMPERFURAÇÃO COANAL Tratamento: Unilateral: . Tratamento eletivo (cirúrgico) . Adolescente e adulto jovem Bilateral: . Cânula de Guedel . Intubação orotraqueal . Traqueostomia . Tratamento cirúrgico de urgência * FAF NASOSSINUSAL Seguir as normas do ATLS Controle do sangramento Tamponamento nasal Uso de sonda de Foley Transfusão sanguínea S/N Tratamento definitivo posteriormente * FAF NASOSSINUSAL * FAF NASOSSINUSAL * FAF NASOSSINUSAL * FRATURAS NASAIS Nariz: exposição anatômica na face 39% das fraturas de face Pico dos 15 aos 25 anos (2H:1M) Causas: acidentes de trânsito, acidentes de trabalho, esportes, violência doméstica Crianças: acidentes domésticos Tocotraumatismos * FRATURAS NASAIS * FRATURAS NASAIS Os tipos e seqüelas das fraturas nasais dependem de alguns fatores: Idade Intensidade e direção da força aplicada Natureza do agente causador do trauma * tecidos moles: lacerações, equimoses, hematomas * lesões ósseas: fraturas, desvios, fraturas-desvios * FRATURAS NASAIS IMPACTOS LATERAIS - Provocam mais fraturas que os frontais A pirâmide óssea fratura + comumente em zonas de maior fraqueza da estrutura óssea (Converse e Kazajiam - 80% na junção maxilar com osso próprio e ramo ascendente) Em traumas violentos - espinha maxilar e espinha nasal do frontal * FRATURAS NASAIS IMPACTOS LATERAIS - Em casos severos é comum a associação com fraturas do frontal, etmoidal e malar Lembrar sempre que pode ocorrer fratura da parede medial da órbita envolvendo o mm reto medial ou causando enoftalmia (que pode ocorrer também por fratura do assoalho orbital) Fraturas da placa cribiforme podem provocar rinoliquorréia, alterações do olfato e trauma cerebral!!! * FRATURAS NASAIS IMPACTOS FRONTAIS - São menos freqüentes que as laterais devido a elasticidade da cartilagem septal (pode abaixar sem quebrar) O pilar nasal medial confere grande solidez contra a onda do impacto Podem ser leves (margem inferior dos ossos nasais ou fraturas isoladas dos ossos próprios) ou graves (achatamento do esqueleto nasal) * FRATURAS NASAIS IMPACTOS FRONTAIS - Geralmente, o impacto frontal causa deslocamento para trás e alargamento dos ossos nasais, gerando deformidades em sela e alargamento do complexo ósseo O deslocamento para trás também desvia o septo, que pode deformar ou fraturar Hematomas septais (drenagem imediata) * FRATURAS NASAIS FRATURAS PERINATAIS tendem a deformar no sentido inverso ao da rotação da cabeça e sua redução imediata é imperativa FRATURAS COMINUTIVAS: podem ocorrer tanto em traumas frontais quanto laterais, sendo mais comuns em idosos * FRATURAS NASAIS * FRATURAS NASAIS * FRATURAS NASAIS - QUADRO CLÍNICO: O paciente refere mudança na aparência ou obstrução (quem melhor julga as alterações é o próprio paciente !!) Questionar características do impacto auxilia para o diagnóstico do tipo de fratura (impacto, força, instrumento) Os sintomas mais comuns são epistaxe e dor O edema tem evolução rápida e pode se estender para a região orbitária * FRATURAS NASAIS DIAGNÓSTICO: - O exame físico é o principal elemento diagnóstico - Inspeção interna e externa para verificar deformidades - Laceração, ruptura da mucosa, equimose e hematoma intenso sugerem fratura Pesquisar sempre fratura orbitária (equimose, edema palpebral e hemorragia subconjuntival) Descartar presença de hematoma septal * FRATURAS NASAIS * FRATURAS NASAIS - DIAGNÓSTICO: Em crianças, quanto < a idade, mais difícil é o diagnóstico devido ao edema ser mais precoce Fraturas da pirâmide podem não exibir alterações externas e internamente ter uma fratura septal Dispnéia e dificuldades para alimentação O hematoma septal é mais freqüente por fratura septal subpericondrial (reabsorve gerando espessamento ou infecta) * FRATURAS NASAIS EXAMES COMPLEMENTARES: Rx em perfil: avaliar os ossos próprios Rx Waters: avaliar o septo ósseo, pirâmide dorsal e paredes laterais, além de lesões ósseas associadas Não confundir fraturas c/ linhas de sutura, traços vasculares ou fraturas antigas *Goode e Spooner - Rx normais em 47% dos casos com fraturas *O Rx não é essencial porque a fratura é tratada com base no exame clínico * FRATURAS NASAIS - TRATAMENTO: Fraturas que necessitam tratamento são aquelas com desvios e/ou instáveis A redução deve ser feita logo nos 1.os dias após o trauma (15 1.os dias). Após esse período a consolidação espontânea torna a redução difícil, se não impossíveL Os melhores resultados são obtidos quando a redução é feita nas 3 1.as horas após o trauma Maioria dos autores - 3 a 7 dias (edema) * FRATURAS NASAIS TRATAMENTO DE URGÊNCIA: Sangramento de difícil controle Hematoma septal Fraturas cominutivas e/ou expostas Lesões de vias lacrimais Fraturas em crianças * FRATURAS NASAIS TRATAMENTO: Redução fechada Redução aberta Antibióticoterepia empírica Rinosseptoplastia eletivamente S/N * FRATURAS NASAIS * ABSCESSO SEPTAL Hematoma infectado A partir de lesão do vestíbulo nasal Sondagem nasal traumática Pós operatório Diagnóstico e drenagem Antibióticoterapia * PATOLOGIAS FARÍNGEAS CORPO ESTRANHO ANGINAS ABSCESSO PERIAMIGDALIANO * ANGINAS Angina: (latim: angere = sufocar) Todo processo infeccioso da mucosa faríngea Algumas infecções devem ser tratadas rapidamente: Angina diftérica Abscesso periamigdaliano Uvulite * ANGINA DIFTÉRICA Corinebacterium diphteriae No passado: flagelo Vacinação maciça Formação de pseudomembranas Quadro geral infeccioso Toxemia Dificuldade respiratória alta rapidamente progressiva Traqueostomia de emergência * ABSCESSO PERIAMIGDALIANO Propagação da infecção tonsilar para o tecido conjuntico periamigdaliano Germes virulentos Pacientes com imunidade diminuída Condições amigdalianas favoráveis Germes mais comuns: Streptococcos viridans Streptococcos pneumoniae * ABSCESSO PERIAMIGDALIANO Quadro de amigdalite com toxemia importante Abaulamento do pilar amigdaliano anterior visível à oroscopia Voz hipernasal (abafada) Sialorréia Trismo Tratamentos prévios com antibacterianos Linfadenopatia cervical palpável * ABSCESSO PERIAMIGDALIANO * ABSCESSO PERIAMIGDALIANO * ABSCESSO PERIAMIGDALIANO Tratamento: Punção (enviar material para cultura e antibiograma) Incisão e drenagem imediatas Internação sempre Solicitar hemograma completo Redrenagens diárias Antibióticoterapia (gram + e anaeróbios) Amigdalectomia após o primeiro surto * UVULITES Processo inflamatório agudo localizado Origem viral ou alérgica? Edema acentuado Dificuldade respiratória e para deglutir Reflexos de vômito Resolução espontânea Corticosteróides sistêmicos * UVULITES * CORPO ESTRANHO Situação de urgência/ emergência Sempre manter a calma Se o paciente estiver falando é sinal de que a via aérea não está obstruída Quando possível faz radiografias (local, tamanho, tipo, formato) * CORPO ESTRANHO * CORPO ESTRANHO * CORPO ESTRANHO * CORPO ESTRANHO * CORPO ESTRANHO Retirada sob visão direta (foco frontal) Retirado sob visão endoscópica Cuidados para evitar broncoaspiração! Nasofaringoscopia Broncoscopia Retirada por via cirúrgica Cervicotomia Traqueotomia Toracotomia * TRATAMENTO * PATOLOGIAS LARÍNGEAS LARINGITES AGUDAS EPIGLOTITE AGUDA ANGINA DE LUDWIG LARINGOESPASMO CARCINOMA DE LARINGE OBSTRUTIVO * LARINGITE ESTRIDULOSA Falso crupe Etiologia infecciosa (viral), alérgica, psicogênica, deficiência de vitamina D Criança do sexo masculino Despertar repentino com angústia, tosse rouca e sufocação Estridor inspiratório intenso Tiragem supraesternal Edema laríngeo importante * LARINGITE ESTRIDULOSA Tratamento: Evolução benigna Suporte respiratório Antitérmicos S/N Inalação com O2 + adrenalina Corticosteróides sistêmicos (EV) Orientar bem os pais * LARINGITE DIFTÉRICA Verdadeiro crupe Secundário à angina diftérica Inicialmente disfonia Tosse rouca (metálico) Formação de pseudomenbranas nas VAS (2º./3º. dias) Dispnéia progressiva Traqueostomia precoce * ANGINA DIFTÉRICA Vacinação mundial em massa Erradicação Vigilância permanente Bioterrorismo * EPIGLOTITE AGUDA Inflamação aguda da epiglote Mais freqüente em alcoólatras importantes H. influenzae (Hib) Quadro toxêmico importante Odinofagia intensa as vezes irradiada para os ouvidos Estridor e dispnéia crescentes Evolução rápida para IRA * EPIGLOTITE AGUDA Epiglote congesta, volumosa e hiperemiada Abscedação e drenagem espontânea Não afeta PPVVs e subglote Tratamento: Traqueostomia precoce Antibióticoterapia e corticosteróides sistêmicos Terapia de suporte (UTI) Mortalidade de 20 a 50% Incidência decrescente (vacinação) * EPIGLOTITE AGUDA * ANGINA DE LUDWIG A angina de Ludwig é um processo infecto-inflamatório que acomete o assoalho da boca e o pescoço, com marcado edema tecidual, ocasionando severas dificuldades respiratórias e de deglutição, trismo e toxemia, podendo ter evolução fatal Etiologia é predominantemente associada a infecções dentárias, exodontias ou traumas orais, sendo polimicrobiana. * ANGINA DE LUDWIG O diagnóstico é clínico e a avaliação por imagem geralmente feita por radiografias simples e pela tomografia computadorizada, sendo a ultra-sonografia pouco utilizada. Tratamento: manutenção de via área patente, antibioticoterapia precoce, hidratação e eventualmente procedimentos cirúrgicos agressivos, em casos de evolução desfavorável (drenagem) * ANGINA DE LUDWIG * ANGINA DE LUDWIG * ANGINA DE LUDWIG * ANGINA DE LUDWIG * LARINGOESPASMO Constricção súbita da laringe Quadro dramático Edema glótico severo Estridor e dispnéia Sufocamento e cianose Ações rápidas e eficientes * LARINGOESPASMO Etiologias mais freqüentes Sangue nas VADS Irritantes nas VADS DRGE Psicogênico Tratamento crônico com clorpromazina * LARINGOESPASMO * LARINGOESPASMO Tratamento: Remover estímulos irritantes O2 com máscara a 100% Inalação com adrenalina milesimal Atropina Succinilcolina Tentar IOT Cricotireoidostomia Traqueostomia * * CARCINOMA LARÍNGEO Tipo histológico mais comum: CEC Local mais comum: supraglote Fatores de risco: Cigarro Álcool Genética DRGE Brasil: 2º País de maior incidência * QUADRO CLÍNICO Início com rouquidão que piora progressivamente Odonofagia Disfagia Dispnéia Massas cervicais EMERGÊNCIA: CA glótico obstrutivo - IOT ou traqueostomia * CARCINOMA DE LARINGE * CARCINOMA DE LARINGE * PATOLOGIAS OTOLÓGICAS OTITE EXTERNA MALIGNA OTO-HEMATOMA MIÍASE CORPO ESTRANHO PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA SURDEZ SÚBITA * OTITE EXTERNA MALIGNA Forma grave de otite externa Típicamente em pacientes diabéticos, idosos e imunudeprimidos Raro em crianças Causada pela Pseudomonas aeruginosa Extensão para adjacências com edema e congestão intensos Necrose rapidamente * OTITE EXTERNA MALIGNA Otorréia fétida e purulenta Dor intensa e rebelde Tecido de granulação no CAE Paralisia facial periférica Osteomielite do osso temporal Meningite Necrose extensa * OTITE EXTERNA MALIGNA * OTITE EXTERNA MALIGNA * OTITE EXTERNA MALIGNA Tratamento Antibióticoterapia anti Pseudomonas (Ciprofloxacino EV mínimo de 14 dias) Coleta de lecido/secreção para cultura e antibiograma Analgesia Debridamentos e curativos otológicos diários Tratamento e compensação das doenças de base Prolongar antibioticoterapia por 6 a 8 semanas nos casos de doença extensa * OTOHEMATOMA Hematoma traumático do pavilhão auricular Lutas marciais, agressões domésticas Coleção de sangue entre o pericôndrio e a cartilagem (1/3 superior) Reabsorção espontânea deixando seqüelas e deformidades Infecções secundárias * OTOHEMATOMA * OTOHEMATOMA Tratamento: Incisão Limpeza de coágulos Drenagem Não suturar Compressão Antibióticos VO * MIÍASE NO OUVIDO Lesões prévias Multiplicação rápida Doença otológica prévia (OMC colesteatomatosa) Tratamento: Remoção mecânica Curativos frequentes Antibióticoterapia sistêmica e tópica Perda funcional inevitável * CORPO ESTRANHO OTOLÓGICO Introdução voluntária ou acidental Mais comum na 1ª. infância Objetos, jóias, papel, espuma .... Otalgia Otorragia Zumbido Hipoacusia * CORPO ESTRANHO OTOLÓGICO * CORPO ESTRANHO OTOLÓGICO Edema intenso do CAE e maceração Lavagem apenas se MT visível e íntegra Tentativas de retirada com material inadequado podem deslocar o CE mais para dentro (perfurações) CE vivo: 1º imobilizar (soluções oleosas) Crianças podem necessitar sedação * SURDEZ SÚBITA Hipoacusia unilateral de instalação súbita em indivíduo com audição previamente normal Bilateral em 4% dos casos Perda auditiva variável (neurossensorial) Progressão em horas – dias 80% - precedido por estalos/zumbido Sintomas vestibulares inconstantes Alterações vasculares, viroses, barotrauma? * SURDEZ SÚBITA * SURDEZ SÚBITA Os critérios maiores são: • perda abrupta de audição; • incerteza da causa da surdez; • perda auditiva geralmente severa, não flutuante e unilateral, na maioria das vezes. Os critérios menores são: • zumbido, que pode estar ausente; • tontura, também podendo estar ausente; • ausência de sinais neurológicos a não ser o envolvimento do VIII par craniano. O diagnóstico de surdez súbita é considerado certo quando todos os critérios maiores e menores estiverem presentes; o diagnóstico é considerado provável quando somente os dois primeiros itens dos critérios maiores estiverem presentes. * SURDEZ SÚBITA Tratamento: Quanto mais precoce, melhor prognóstico Internação sempre (4 a 6 dias) Vasodilatadores sistêmicos Corticosteróides sistêmicos Dextran 40% (↓ viscosidade sanguínea, expansão dos capilares e impede o empilhamento das hemáceas * Recuperação auditiva incerta (audiometrias seriadas) * SURDEZ SÚBITA * SURDEZ SÚBITA * PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA Paralisia de Bell (80%) Neurônio motor periférico (inferior) Excluir causas infecciosas, traumas, tumorais e doenças otológicas Herpes Zoster (Sd. De Ramsay Hunt) Diagnóstico de exclusão (idiopática) Causas mais prováveis: vírus?, vascular? Início súbito, pode ser precedido por dor retroauricular * PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA 85% regridem espontâneamente sem qualquer tratamento e sem deixar seqüelas (neuropraxia) 15% - tratamento cirúrgico? Seqüelas: Contraturas Sinsinesias Assimetria facial Eletroneuromiografia (prognóstico) * PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA Nervo motor, sensitivo e SNA Mímica facial Sensibilidade gustatória Secreção salivar Secreção lacrimal Reflexo estapediano Via para utros reflexos * PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA * PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA * PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA * PARALISIA FACIAL PERIFERICA Quadro clínico: Desvio de rima labial Paralisia palpebral Lacrimejamento Perda do tônus facial Atenuação do sulco nasogeniano Ressecamento corneano * PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA * PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA * PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA Tratamento: Orientar o paciente sobre o problema Excluir outras causas - Corticoidoterapia sistêmica (regressiva) Vitamina B1e B6 VO (tiamina e piridoxina) Cuidados oculares (lágrima + tampão) Fisioterapia motora (após 2 semanas) Tratamento cirúrgico? (após 12 semanas) PAROU NA AULA 44 *
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