Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
IVAS Dr. Fabrício Dominici Ferreira INFECÇÕES DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES INFECÇÕES DE VIAS AÉREAS SUPERIORES FARINGITE (AMIGDALITE) OTITE SINUSITE LARINGITE LESÕES DE MUCOSA ORAL ESTOMATITE INFLAMAÇÃO: localizada ou difusa MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Dor Sialorréia ETIOLOGIA Viral (?) Deficiência nutricional: vitamina C, B12 e folatos TRATAMENTO AINH Higiene bucal Reposição nutricional GENGIVOESTOMATITE ESTOMATITE ESTOMATITE HERPÉTICA Lesões vesiculares, dolorosas, vírus Herpes simplex Mucosa labial ou oral Recorrente: = Tratamento Cura espontânea Antivirais HERPES SIMPLEX LABIAL ESTOMATITE ESTOMATITE AFTOSA Úlceras rasas, eritematosas, únicas ou múltiplas Recorrente: Etiologia Desconhecida Tratamento Sintomático (anestésico) ESTOMATITE AFTOSA ESTOMATITE ESTOMATITE DE VINCENT Lesão ulcerativa, mucosa gengival, exsudato purulento, hálito pútrido Etiologia Bactérias anaeróbias, fusobactérias e espiroquetas Tratamento penicilina HERPANGINA Lesões ulceradas, rasas, dolorosas, palato mole Crianças Etiologia Vírus coxsackie A Tratamento Sintomático HERPANGINA MONILÍASE (“SAPINHO”) INFECÇÃO POR Candida sp CRIANÇA DE BAIXA IDADE CRIANÇAS MAIORES E ADULTOS Investigar: imunossupressão Uso de antibióticos amplo espectro MANIFESTAÇÃO CLÍNICA lesão exsudativa, puntiforme, “queijo”, sangrantes, indolor TRATAMENTO Antifúngicos: tópicos ou sistêmicos MONILÍASE FARINGITE “DOR DE GARGANTA” Síndrome Benigna Síndrome Grave (rara) Viral Doenças Estreptocócica Sistêmicas FARINGITE: AGENTE ETIOLÓGICO 50% das faringites FARINGITE MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Exposição a IVAS Tosse Rinite Rouquidão FARINGITE EXAME FÍSICO CRITERIOSO NORMAL: amígdalas e pilares hiperemia INFECÇÃO: Faringe posterior inflamada Vermelho brilhante Amígdalas , c/ exsudato Linfonodomegalia cervical anterior FARINGITE ESTREPTOCÓCICA FARINGITE ESTREPTOCÓCICA MONONUCLEOSE INFECCIOSA OUTRAS LESÕES ORAIS LEUCOPLASIA PILOSA LINFOMA OUTRAS LESÕES ORAIS PERIONECROSE SARCOMA DE KAPOSI FARINGITE: DIAGNÓSTICO CLÍNICO LABORATORIAL Estreptococos do grupo A 30% crianças 10% adultos 95% antibioticoterapia Cultura swab ? e Pesquisa Antígeno? (ASLO) Acurado Relação custo-benefício FARINGITE: TRATAMENTO AUTO LIMITADO CURTA DURAÇÃO ANTIBIÓTICO TEMPO DE DOENÇA COMPLICAÇÕES NÃO SUPURATIVAS PENICILINAS E MACROLÍDEOS FARINGITE SINAIS DE PERIGO Dor persistente Dificuldade Respiratória Dificuldade para deglutir Massa palpável Presença de sangue: faringe ou ouvido Complicações Supurativas: (abscessos) SUPURATIVAS ABSCESSOS EPIGLOTITE TRATAMENTO DRENAGEM ANTIBIÓTICO FARINGITE: COMPLICAÇÕES FARINGITE: COMPLICAÇÕES NÃO SUPURATIVAS FEBRE REUMÁTICA Infecções subclínicas Cardite: permanente Prevenção: 7º dia doença Recorrência: 5-15 a Profilaxia GLOMERULONEFRITE AGUDA Benigna Depósito glomerular HAS, hematuria e edema O QUE FAZER? História e exame físico criterioso Dúvida: Investigue por laboratório Reavaliar o paciente SEMPRE OTITES E SINUSITES OTITE EXTERNA Canal auditivo externo Etiologia Foliculite (estafilo e estreptococos) Otite do nadador (P aeruginosa) Sinais e sintomas Dor auricular e Prurido Tratamento C/ Celulite: antibiótico sistêmico (oxacilina e macrolideos) S/ Celulite: antibiótico tópico (neomicina, polimixina, calor local) OTITE MÉDIA E SINUSITE: PATOGÊNESE PROCESSO INFECCIOSO EVOLUTIVO (IVAS VIRAL) Resistência do Hospedeiro + edema + Inflamação local Bloqueio drenagem ouvido médio / seios paranasais Acúmulo de secreção e vascularização OTITE MÉDIA / SINUSITE OTITE MÉDIA Infecção Ouvido Médio Crianças e adultos (ocasional) Etiologia S pneumoniae H influenza Moraxella catarrhalis Sinais e Sintomas Febre Dor Audição Vertigem, tinitus, irritabilidade (crianças) Otoscopia: MT vermelha, brilhante, mobilidade, secreção OTITE MÉDIA: COMPLICAÇÕES Incidência: 0,5% Perfuração MT Fixação/destruição ossicular Abscesso cervical Osteomielite Paralisia facial Mastoidite Abscesso cerebral Meningoencefalite Trombose de seio lateral Mortalidade: 18% SINUSITE Infecção de seios paranasais 80%: IVAS 20%: Rinite Alérgica SINTOMAS PERSISTENTES (> 10 DIAS) Etiologia S pneumoniae H influenza Moraxella catarrhalis Sinais e Sintomas Cefaléia - Obstrução / Secreção Nasal Dor à palpação de seio paranasal Transiluminação ausente Rx: opacificação, espessamento mucosa e nível hidro-aéreo SINUSITE: RECOMENDAÇÕES O Diagnóstico é Clínico Rx em criança < 6 anos: dispensável Hx + exame físico = 88% Punção aspirativa: dispensável Antibioticoterapia: Sempre CONSIDERAR: Fatores de Risco: Internados, uso recente de antibióticos (< 90 dias) e Idade <2 anos) 50% Haemophilus e 100% moraxella e 30% S. pneumoniae: são RESISTENTES a penicilinas OMA E SINUSITE: TRATAMENTO 1º Linha: Amoxicilina (+Clavul.) Efetividade Segurança Tolerabilidade Baixo custo Espectro estreito 2º e 3° Linha: SMT / Eritromicina Outros: Cefalosporinas 1º e 2º geração, Macrolideos Evolução: 48 a 72 hs Duração: 7 dias após sintomas Complicações: Tratamento rápido e agressivo INFECÇÕES DE VIAS AÉREAS SUPERIORES “A MAIORIA DAS IVAS SÃO VIRAIS, ATBs SÃO PRESCRITOS DESNECESSARIAMENTE EM MAIS QDE 50% DOS PACIENTES” FAZER UMA BOA ANAMNESE E UM CRITERIOSO EXAME FÍSICO SE TIVER QUQLQUER DÚVIDA – AVALIAÇÃO DO ESPECIALISTA CASO CLÍNICO Como diferenciar faringite estreptocócica de viral? Febre Exsudado amigdaliano Linfonodomegalia submandibular Ausência de IVAS Adenovirus Mononucleose infecciosa anticorpos heterófilos Monotest Paul Bunnell Davidson anticorpos específicos Anti-VCA IgG e IgM Anti-EBNA Quando e quais exames laboratoriais solicitar? Pesquisa de antígenos Cultura Qual o tratamento de escolha? Tempo e por que tratar? Penicilina Macrolideo Cefalosporinas Controle pós-tratamento? Estudante, 13 anos, queixa-se de dor de garganta intensa há 1 dia, febre, mal-estar geral, mialgias anorexia e halitose. Nega tosse, coriza ou rouquidão. Ao exame apresenta-se prostrado, T=39°C, amígdalas hiperemiadas, edemaciadas e com pontos purulentos. Linfonodos submandibulares aumentados e dolorosos.
Compartilhar