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DIREITO PENAL I - CCJ0007 – Plano de Aula 11
1 Marcos, um terrível traficante, dirigindo seu carro reconhece um antigo desafeto seu numa moto parado no sinal de trânsito. Na intenção de matá-lo ou, ao menos, causar-lhe grave lesão, joga o carro sobre ele, atingindo-o, causando sua queda e lesões corporais graves. Porém, o que Marcos não sabia é que o referido motociclista estava emparelhado a um carro também parado no sinal e iniciava um assalto com a arma apontada para a vítima por de baixo da jaqueta. Com isso, Marcos acabou repelindo uma injusta agressão, porém, sem saber. Analisando os elementos constitutivos das descriminantes responda qual seria a responsabilidade penal de Marcos. Este poderia alegar alguma excludente de
ilicitude? Justifique sua resposta.
Resposta: A conduta de Marcos não tinha a finalidade de defender o direito de outrem, visto que desconhecia essa situação, portanto, a excludente de legítima defesa não poderá ser alegada, isso porque um dos requisitos da legítima defesa é o total conhecimento da situação justificante. No caso, Marcos atuou com o dolo de matar ou ferir gravemente seu desafeto, devendo ser responsabilizado penalmente por lesão corporal de natureza grave. 
Professora: Os elementos constitutivos do tipo embora presentes os elementos da legitima defesa de outrem art. 23 Inc. 2, poderá ser arguido o fato da exclusão da ilicitude
2 - Considera-se em estado de necessidade quem: (2015 ? VUNESP - PC-CE – Delegado de Polícia Civil de 1a Classe)
pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, ainda que nas circunstâncias seja exigível sacrifício.
exclusivamente em situação de calamidade pública, pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.
pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se
exclusivamente em situação de calamidade pública, pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio (excluído direito alheio), cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se
pratica o fato para salvar de perigo iminente ou atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, ainda que nas circunstâncias seja exigível sacrifício.
3 - Rivaldo ateou fogo em seu apartamento para receber o seguro correspondente. No entanto, não conseguiu sair do imóvel pelas portas e tentou escapar pela janela, com a utilização de uma corda, juntamente com a sua empregada Nair. A corda começou a romper-se e, em face da existência de perigo atual e inevitável para sua vida, fez Nair desprender-se da corda, cair e morrer, o que permitiu que descesse até o solo. Nesse caso, Rivaldo: (2013 - FCC - MPE-AM)
não agiu em estado de necessidade, porque era razoável exigir-se o sacrifício do direito próprio em situação de perigo.
agiu em estado de necessidade, porque não podia de outra forma salvar-se da situação de perigo.
não agiu em estado de necessidade, porque a situação de perigo foi provocada por sua vontade.
agiu em estado de necessidade, porque o perigo era atual e inevitável.
agiu em estado de necessidade, porque o perigo era eventual e abstrato.

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