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CONTEÚDO, METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DA HISTÓRIA E GEOGRAFIA 
Rio de Janeiro- 2011
AULA DE REVISÃO -2
 
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TEMA DA AULA
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 Revisão dos conteúdos das aulas :
AULA 6- MÃOS À OBRA...
AULA 7- O VIVER E FAZER DE UM POVO
AULA 8- BRINCADEIRA É COISA SÉRIA?
AULA 9- O QUE SE ENSINA? COMO SE ENSINA?
AULA 10- MEDIR OU DIAGNOSTICAR?
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ASSUNTO DE CADA AULA
 
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AULA 6-MÃOS À OBRA...
O conceito de trabalho nos remete a discussão das diversas profissões, a partir de seus instrumentos de trabalho, atividades e tarefas e resultados.
AULA 7- O VIVER E FAZER DE UM POVO
A cultura, matriz de nossos comportamentos, precisa ser compreendida em suas manifestações diversas. Um povo que não conhece as suas raízes perde a auto estima.
AULA 8-BRINCADEIRA É COISA SÉRIA?
O papel do jogo como metodologia do ensino da Geografia e da História não só como uma estratégia metodológica, mas também como uma forma de comprometimento integral do indivíduo numa atividade que une interesse, prazer e conhecimento.
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AULA 9 - O QUE SE ENSINA? COMO SE ENSINA 
O documento básico da educação brasileira- Os Parâmetros Curriculares Nacionais- será apresentado nessa aula a partir das orientações de trabalho com a Geografia e História 
AULA 10- MEDIR OU DIAGNOSTICAR?
 A avaliação está sempre delimitada pela teoria e pela prática. Por isso é importante ter-se claro a questão conceitual, bem como o modelo teórico de mundo e de educação no quais apoiamos o nosso fazer pedagógico
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AULA 6- MÃOS À OBRA...
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Questões principais:
Conceito de Trabalho- O trabalho, em sentido econômico, é
toda a atividade desenvolvida pelo homem sobre uma matéria prima, geralmente com a ajuda de instrumentos ou máquinas, com a finalidade de produzir bens e serviços.
-A subsistência- O trabalho deve não somente assegurar aos homens a sua necessária subsistência, mas também justificar a vida em sociedade.
-O grau de tecnologia- A análise do trabalho caracteriza a forma de vida da humanidade, seu nível tecnológico, recursos disponíveis e necessidades. 
-O quadro hoje- Vivemos o momento em que o trabalho está diretamente ligado à alta tecnologia, que facilita, aperfeiçoa, acelera e multiplica os diferentes modos de fazer-produzir.
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O trabalho através dos tempos- Artesanato, manufatura e indústria.
O artesanato- Os trabalhadores realizavam as mesmas tarefas durante o processo de trabalho. É o que chamamos de cooperação simples. Hoje em dia podemos observar essas características no trabalho de alguns artesãos, em suas oficinas de barro, couro, cerâmica.
A manufatura- Nesse tipo de trabalho já há uma divisão 
 técnica do trabalho: há um proprietário do estabelecimento 
 e os trabalhadores. Hoje em dia podemos observar essas 
 características no trabalho de manufatura de bolsas e 
 calçados.
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A indústria moderna- Um fato novo: a máquina, pela qual se amplia a divisão técnica do trabalho e uma progressiva especialização dos elementos envolvidos na produção. Quanto à divisão social do trabalho, encontraremos de um modo mais ampliado -há vários tipos de empregados. 
 
O trabalho na escola- Esse tema vem através das necessidades básicas. As necessidades básicas são vividas pelas crianças em seu cotidiano e a escola deverá analisá-la através de todos os componentes curriculares, sendo que Geografia e História, por trabalhar com os grupos sociais, suas relações e formas de vida, encontra nesse assunto um importante objeto de análise. 
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- Necessidades básicas- alimentação, moradia, consumo.
Três conceitos fundamentais deverão ser trabalhados: 
-produção- o ato de criar um produto; 
-comércio- o ato de compra e venda;
-prestação de serviços- a ação de se conseguir de pessoas e estabelecimentos, como firmas, bancos, escolas, hospitais, etc, tarefas ou atividades.
A discussão do assunto deve levar em conta:
as tarefas do trabalho; os instrumentos e máquinas utilizam para realizar as suas tarefas; as matérias primas necessitam; as etapas do trabalho; os resultados obtidos os pontos positivos e negativos das atividades.
 
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AULA 7- O VIVER E FAZER DE UM POVO
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Questões principais: 
Cultura- O conceito de cultura, em seu sentido antropológico, significa o conjunto das criações materiais e imateriais de um grupo social ou povo.
Sinônimos- Cultura e civilização devem ser tratados como sinônimos... Mas não é o que acontece
Preconceitos- Os preconceitos culturais são tão fortes que até se confundem por vezes com diferenças biológicas ou raciais.
A criança e o valor- No trato de problemas relativos à diversidade cultural devemos deixar a criança à vontade para elaborar seu próprio julgamento de si e dos outros.
Padrões Culturais- Os padrões culturais devem ser avaliados sem estabelecer “a priori” um modelo como certo e os demais como errados.
 
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CARACTERÍSTICAS DA CULTURA E 
OBJETIVOS DO TRABALHO EM SALA DE AULA
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A cultura é a mediação entre o homem e a natureza- Percepção das diversas formas de intervenção do homem na natureza Trabalhando essa característica estamos discutindo com os alunos a necessidade de se criar um novo modelo de vida no qual o consumo seja repensado e a natureza seja mais respeitada.
A cultura é herança e resulta do jogo da comunicação -O reconhecimento da importância de se trocar experiências entre pessoas de idades, origens e histórias de vida diferentes.Essa característica nos permite discutir a questão da diversidade cultural.
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 AUGUSTO COMTE 
A cultura é construção e permite aos indivíduos e grupos se projetarem para o futuro -A cultura é dinâmica, certos traços são interiorizados, outros são rejeitados e outros são criados.
Essa característica nos permite trabalhar com os alunos a aceitação das mudanças e inovações.
A paisagem carrega a marca da cultura -A organização do espaço reflete as técnicas materiais e estéticas de cada época. Esta característica vai nos permitir explicitar a relação entre sociedade, espaço, tempo e cultura.
A cultura é um fator essencial de diferenciação social Nem todo mundo recebe a mesma bagagem, não a interioriza da mesma maneira e nem a utiliza para os mesmos fins. Nela estará a leitura de mundo.
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Globalização X Manutenção das Culturas
-diluição e a pasteurização de expressões culturais ancestrais;
-imposição de um só modelo cultural; 
-propostas de massificação e uniformização das expressões artísticas; 
-transformação o indivíduo em receptáculo de uma só forma de leitura do mundo.
Somente o fortalecimento das comunidades locais e da criação de um novo sistema internacional que valorize a cooperação acima da competição pode-se encaminhar o mundo para um novo modelo. 
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Esse modelo descarta o processo de uniformização das culturas e prega uma mundialização produzida de forma economicamente justa, valorizando o que é local e procurando desfazer a hierarquia entre os povos. 
O Brasil é um país cuja cultura tem várias características, sendo que ao menos duas delas são essenciais:
 
 Diversidade Dinâmica
Esse processo fez de nós um povo que soube reunir muitas vozes, muitas faces, muitas cores, numa só alma. 
Essa enorme capacidade de assimilação faz com que em nossa cultura exista uma forma pessoal de se expressar. Recebemos as influências, as elaboramos, e logo as devolvemos.
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No Brasil os descendentes de imigrantes integram-se e agregam as suas raízes. Ninguém é definido, no Brasil, como "ítalo-brasileiro", ou como "germano-brasileiro". 
Podem ser tratados como Italiano", "japonês", "turco" ou "polaco", mas serão sempre considerados brasileiros - e assim se consideram.
Essa enorme capacidade de assimilação de nosso povo fez comque culturalmente nos tornássemos exatamente aquilo que na estrutura social e econômica não conseguimos ser até hoje: um país efetivamente democrático. 
A sociedade brasileira continua sendo desigual, segregadora, injusta. A cultura brasileira, não.
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Até hoje, nas escolas, o tratamento dado aos índios não é feito de modo correto.
 
Vê-lo como um indivíduo diferente e exótico, lembrar dele somente na comemoração das datas cívicas, enfeitar os alunos com peninhas e riscos nos rostos é no mínimo desrespeitoso e antiético. 
“Falar dos índios é abordar, com seriedade, os problemas que ele vem enfrentando em sua trajetória. É falar das precárias condições em que vivem, é falar da dizimação que seu povo vem sofrendo, é falar da luta pela demarcação de suas terras...”1
O CONCEITO DE CULTURA 
ATRAVÉS DO ESTUDO DOS ÍNDIOS
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Para trazer toda essa problemática para a sala de aula é importante o uso de vários recursos: notícias de jornal, filmes, trazer as lendas e histórias indígenas para ler com os alunos, visitar museus, fazer entrevistas com antropólogos ...
E principalmente estudar muito sobre esses grupos sociais -cultura ontem e hoje.
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AULA 8- BRINCADEIRA É COISA SÉRIA?
O JOGO NA APRENDIZAGEM: IMPORTÂNCIA
O jogo como metodologia de ensino é mais que uma estratégia didática, pois pressupõe o comprometimento integral do indivíduo numa atividade que une o interesse a inteligência. Pensar o jogo remete ao lúdico, o que imediatamente nos aproxima da criança e do adolescente.
Com suas brincadeiras, os alunos representam com o corpo, com palavras e/ou com ob­jetos as situações com os quais vivem e interagem.
 
Constroem, através destas ações, o conhecimento de si próprio, das relações humanas, de como as coisas funcionam e se caracterizam.
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Karl Marx
Friedrich
 Engels
Conjugar aprendizagem e ludismo é aproximar o prazer do conhecimento.
O jogo é uma característica do comportamento infantil.
A criança devota ao jogo a maior parte do seu tempo e este é um fato sobre o qual não paira nenhuma dúvida.
O jogo, enquanto atividade espontânea da criança, foi exaustivamente analisado, pesquisado e explicado por centenas de estudiosos das mais variadas áreas do conhecimento. 
O jogo assume proporções quase ilimitadas quando faz parte de um projeto pedagógico, aproveitando o grande interesse e afinidade que as crianças demonstram por essa atividade.
 
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Quando criança joga, todo o seu esquema motor é acionado, suas emoções afloram, sua socialização é mais solicitada e o esquema cognitivo é estimulado.
O jogo permite o desenvolvimento do domínio psico-motor pois as habilidades motoras e capacidades físicas são constantemente requeridas
O caráter interdisciplinar do jogo é altamente significante, porquanto aliado ao fato indiscutível de ser a criança um todo indivisível. 
Os professores devem explorar exaustivamente o jogo, pois ele é compatível com os esquemas de pensamento dessa criança.
					
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CONSTRUÇÃO DOS CONTEÚDOS
PELA ATIVIDADE
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A concepção definida como interacionista e construtivista do conhecimento baseia-se na atividade do sujeito, a auto atividade, que permite a organização interna do pensamento.
A atividade tem, em cada etapa do desenvolvimento uma forma própria:
manipuladora e concreta -nas primeiras etapas 
operatória- concreta nas qual as ações mentais são coordenadas em conjuntos reversíveis. 
reflexiva - feita pela manipulação verbal.
Piaget classificou os conhecimentos em três tipos, de acordo com a origem e o modo de estruturação de cada um: conhecimento físico, lógico-matemático e social.
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conhecimento físico ,está ligado às propriedades físicas dos objetos, a tudo o que se pode observar neles, a sua realidade externa
conhecimento lógico-matemático, refere-se às relações que estabelecemos mentalmente. Assim, quando estamos na presença de um quadrado azul e de um vermelho e identificamos sua diferença, estamos diante do conhecimento lógico matemático.
Conhecimento social, é o convencional, arbitrário, determinado pelo grupo social. 
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A atividade mobiliza esses tipos de conhecimento e leva o aluno à aprendizagem.
Em História e Geografia, como em todos os componentes curriculares, deve haver o intercâmbio constante entre os conceitos espontâneos da criança, construídos através de sua experiência pessoal, e os conceitos científicos sistematizados pela escola. 
AUTORES DA ATIVIDADE: PIAGET , VYGOTSKY e FREINET - três referências importantes no mundo educacional que nos indicam como as crianças aprendem: a pedagogia do trabalho, o construtivismo e a teoria sócio interativa.
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PIAGET- Afirma que o indivíduo constrói o conhecimento a partir de interações que estabelece com o mundo real. Através dos problemas que se apresentam, o indivíduo ativa as suas estruturas mentais e aprende
Construtivismo- forma de ensinar em que se leva o aluno a operar com os objetos, proceder às experiências, tirar as suas próprias conclusões, 
registrar e testá-las em novas experiências
O construtivismo se baseia nos seguintes pressupostos : 
o conhecimento assim como a inteligência são
construtos mentais, produtos da relação do homem com o meio; 
o pensamento se constrói, destrói e reconstrói;
a aprendizagem é uma construção; 
a inteligência é um potencial que precisa ser desenvolvido.
o pensamento é construído a partir de contradições, da necessidade de argumentação; 
o pensamento resulta da ação do homem sobre o mundo. 
a moral também é um construção mental a qual é socialmente determinada; 
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VYGOTSKY A mais importante contribuição ao construtivismo Pós Piagetiano e que deu origem no chamado Construtivismo Sócio Interacionista.
Destaca a importância da troca entre alunos para a resolução dos problemas. 
Cria os conceitos de zona de desenvolvimento real (funções mentais já estabelecidas geneticamente), nível de desenvolvimento potencial (as possibilidades latentes do indivíduo) e desenvolvimento proximal (aprendizagem que se dá na troca entre os pares).
A linguagem tem para este autor um papel fundamental no desenvolvimento da inteligência. A criança percebe o mundo não só através dos olhos mas também da fala. Vygostsky mostra que a criança usa a fala não só para perceber , mas também para pensar. Importância da fala solitária.
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FREINET- Indica que são essenciais à ação educativa a cooperação e o trabalho produtivo.
 
Nesse trabalho produtivo deve estar presente o senso de responsabilidade, de cooperação, de sociabilidade, o julgamento pessoal, a reflexão individual e coletiva, a criatividade etc.
 
Propõe que se faça aula de descobertas, auto avaliação, correção coletiva, correspondência, fichário de consulta, jornal escolar, livro da vida, plano de trabalho. Anunciou algumas invariantes pedagógicas (princípios sobre aluno/professor e trabalho escolar).
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A pedagogia Freinet busca desenvolver o senso de responsabilidade, de cooperação, de sociabilidade, o julgamento pessoal, a reflexão individual e coletiva, a criatividade, a expressão, a comunicação, o saber fazer (Know how), os conhecimentos úteis e a capacidade de reduzir os pontos de desigualdades sócios-culturais. 
CHEGADA DESSES AUTORES NO BRASIL
PIAGET- A partir de 1960, no Brasil , a educação segue os princípios do construtivismo baseado na epistemologia genética desse autor. Diversos estados brasileiros apresentam propostas educacionais baseadas nesses princípios
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VYGOTSKY- A partir de 1980, no Brasil, com a democratização do país houve uma exigência de assentar a educação numa postura mais crítica. 
As propostas educacionais são reformuladas tendo como princípios os postulados do construtivismo sócio interativo.
Surgem as propostas de Bloco Único ( Rio de Janeiro e Promoção Automática ( São Paulo).
FREINET- partir de 1980,no Brasil, em pequenos grupos de estudo. Não influenciou diretamente nas propostas educacionais dos estados brasileiros. Atualmente o Rio Grande do Norte, São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro são os centros onde estão escolas e estudiosos do autor
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AULA 9 - O QUE SE ENSINA? 
 COMO SE ENSINA 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais constituem um referencial para a educação brasileira. Sua função é orientar o sistema educacional, socializando discussões, pesquisas e recomendações, subsidiando a participação de técnicos e professores brasileiros, principalmente daqueles que se encontram mais isolados.
Características: possui natureza aberta, é uma proposta flexível, deve ser concretizada nas decisões regionais e locais, não é um modelo curricular homogêneo e impositivo, respeita à diversidade sociocultural das diferentes regiões do país, respeita a autonomia de professores e equipes pedagógicas.
 
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Nasce a partir da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei Federal n. 9.394), aprovada em 20 de dezembro de 1996.
Organiza a educação brasileira em:
1- Educação Básica
Educação infantil- Creche e pré-escola
Ensino Fundamental- 1º ano ao 9º ano
Ensino Médio- 1º ano ao 3º/4º ano
2- Educação Superior
Outras Modalidades: Educação Profissionalizante e Tecnológica, Educação à Distância, Educação Especial.
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No art. 22 dessa lei define-se que a educação básica, da qual o ensino fundamental é parte integrante, deve assegurar a todos “a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
Essa LDB reforça a necessidade de se propiciar a todos a formação básica comum, o que pressupõe a formulação de um conjunto de diretrizes capaz de nortear os currículos e seus conteúdos mínimos, incumbência que, nos termos do art. 9º, inciso IV, é remetida para a União.
Em linha de síntese, pode-se afirmar que o currículo deve obrigatoriamente dar oportunidades para o estudo da língua portuguesa, da matemática, do mundo físico e natural e da realidade social e política, enfatizando-se o conhecimento do Brasil.
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Também são áreas curriculares obrigatórias o ensino da Arte e da Educação Física, necessariamente integradas à proposta pedagógica. 
O ensino de pelo menos uma
língua estrangeira moderna passa a se constituir um componente curricular obrigatório, a partir da quinta série do ensino fundamental (art. 26, § 5o).
O ensino religioso constituiu disciplina nos horários normais das escolas públicas, mas é de matrícula facultativa, respeitadas as preferências manifestadas pelos alunos ou por seus responsáveis.
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O documento além de conter uma exposição sobre seus fundamentos, contém nos diferentes elementos curriculares...
Caracterização da área
Objetivos
Organização dos conteúdos
Critérios de Avaliação
Orientações Didáticas
Respeita as características de cada componente 
Especifica os objetivos gerais de cada área e de cada tema transversal
Deduz desses objetivos os conteúdos apropriados para configurar as reais intenções educativas.
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Os objetivos, que definem capacidades e os conteúdos que estarão a serviço do desenvolvimento dessas capacidades
Formam uma unidade orientadora da proposta curricular.
A avaliação é considerada como elemento favorecedor da melhoria de qualidade da aprendizagem, deixando de funcionar como arma contra o aluno. 
É assumida como parte integrante e instrumento de auto-regulação do processo de ensino e aprendizagem, para que os objetivos propostos sejam atingidos. 
A avaliação diz respeito diz respeito não só ao aluno, mas também ao professor e ao próprio sistema escolar.
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A HISTÓRIA NOS PARÂMETROS CURRICULARES
Blocos Temáticos de História para o primeiro ciclo
 (1ªs e 2ªs)
HISTÓRIA LOCAL E DO COTIDIANO
1- A Localidade
2- Comunidade indígena
Blocos Temáticos de História para o segundo ciclo 
(3ªs e 4ªs)
HISTÓRIA DAS ORGANIZAÇÕES POPULACIONAIS
1-Deslocamentos populacionais
2-Organizações e lutas de grupos sociais e étnicos
3-Organizações políticas e administrações urbanas
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A GEOGRAFIA NOS PARÂMETROS CURRICULARES
Blocos Temáticos de Geografia para o primeiro ciclo (1ªs e 2ªs)
O ESTUDO DA PAISAGEM LOCAL
1-TUDO É NATUREZA
2-CONSERVANDO O AMBIENTE
3- TRANSFORMANDO A NATUREZA: DIFERENTES PAISAGENS
Blocos Temáticos de Geografia para o segundo ciclo (3ªs e 4ªs)
AS PAISAGENS URBANAS E RURAIS : SUAS CARACTERÍSTICAS E RELAÇÕES
1-O PAPEL DAS TECNOLOGIAS NA CONSTRUÇÃO DE PAISAGENS URBANAS E RURAIS
2- INFORMAÇÃO, COMUNICAÇÃO E INTERAÇÃO
3- DISTÂNCIAS E VELOCIDADES NO MUNDO URBANO E NO MUNDO RURAL
4- URBANO E RURAL: MODOS DE VIDA
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AULA 10- MEDIR OU DIAGNOSTICAR
Algum dia teria havido, na história da escola, consenso sobre a maneira de avaliar ou sobre os níveis de exigência?
O tema avaliação mexe com os educadores de todos os níveis, pois deixa à mostra a ignorância de alguns alunos para melhor celebrar a excelência de outros.
Nos últimos anos, a questão da avaliação tem sido objeto de pesquisa. Estudos mostram a insatisfação dos professores e de outros profissionais envolvidos com o tema.
Seu caráter autoritário relaciona-se ao controle e ao enquadramento dos indivíduos nos parâmetros estabelecidos pela sociedade.
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Até hoje, a coação explicita, através de instrumentos disciplinadores- a prova, por exemplo- acontece. Ela mede principalmente o que o aluno não sabe, sem se preocupar com seus avanços e conquistas.
Nesse processo, alunos e professores ficam em campos separados, os primeiros tentando preservar sua liberdade e tranquilidade e os professores esforçando-se para fazê-los trabalhar “para o seu bem”. 
A avaliação nessa perspectiva torna-se classificatória e reduz-se a um momento final do processo de ensino-aprendizagem, limitando a categorizar o aluno em função de uma nota. 
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Uma mudança nesse quadro requer outra visão do processo pedagógico ou seja, repensar itens como: o que ensinar, para que ensinar e como ensinar.
 Isso significa superar a visão estática e classificatória, trabalhar a favor da permanência do aluno na escola e desenvolver um ensino efetivo e significativo.
A avaliação diagnóstica tem o sentido de uma avaliação transformadora. 
Não se limita ao momento final do processo: ela o acompanha em sua trajetória de construção cotidiana.
 
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Busca identificar os padrões culturais dos alunos que chegam às escolas identificando os elementos necessários para ampliar esses padrões, através de uma relação de diálogo no dia-a-dia das práticas de ensino. 
Torna-se um instrumento de investigação e problematização com o objetivo de ampliar perspectivas. 
 Considera o princípio da contradição. 
Inclui a problematização das situações do cotidiano.
Exige a reflexão , passo a passo, das ações e das manifestações dos alunos, para que não se instale um trabalho didático em verdades prontas, adquiridas e pré-fabricadas.
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Avaliação em História e Geografia 
Em Geografia e História como nas demais áreas da primeira fase do Ensino Fundamental deve-se considerar, simultaneamente:
-o que a criança já consolidou; 
-o que está em fase de construir.
 A avaliação apresenta-se, então, a partir de duas dimensões: 
-a que identifica o nível de aprendizagem dos objetivos curriculares; 
-a que expressa os diferentes momentos da criança frente a esses objetivos.
Esse diagnóstico será conseguido a partir de um trabalho contínuo no qual devem estar presentes as seguintes ações:
- utilização de muitas atividades em grupo;
- prática da auto-avaliação dando a oportunidade ao aluno de avaliar o seu próprio desempenho;
-prática da avaliação em grupo na qual o aluno aprende a criticar construtivamente a sua produção;
- de atividades individuais;
- de desafios como jogos, dramatizaçõesetc.
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A seleção de conteúdos, pela equipe escolar, deve levar em conta sua relevância social e sua contribuição para o desenvolvimento intelectual do aluno. 
Esses dois critérios podem guiar as escolhas que precisam ser feitas, em função das capacidades que se pretende desenvolver e da ampla gama de assuntos possíveis de serem tratados no âmbito de cada área de conhecimento.
É importante deixar claro que, na escolha dos conteúdos precisa-se incluir conteúdos de natureza conceitual — que têm sido tradicionalmente predominantes — mas também dos de natureza procedimental e atitudinal.
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