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Nervos Cranianos

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Faculdade de Medicina de Campos
Daniele Longo – 2020
2 período
Resumo sobre NERVOS CRANIANOS
 Generalidades: Nervos cranianos são os que fazem conexão com o encéfalo. A maioria deles liga-se ao tronco encefálico, excetuando-se apenas os nervos olfatório e óptico, que se ligam, respectivamente, ao telencéfalo e ao diencéfalo. Os nervos III, IV e VI inervam os músculos do olho. O V par, nervo trigêmeo, é assim denominado em virtude de seus três ramos: nervos oftálmico, maxilar e mandibular. O VII, nervo facial, compreende o nervo facial propriamente dito e o nervo intermédio, considerado por alguns como a raiz sensitiva e visceral do nervo facial. O VIII par, nervo facial vestíbulo-coclear, apresenta dois componentes distintos, que são por alguns considerados como nervos separados. São eles as partes vestibular e coclear, relacionados, respectivamente, com o equilíbrio e a audição. O nervo acessório difere dos demais pares cranianos por ser formado por uma raiz craniana (ou bulbar) e outra espinhal.
 Componentes funcionais dos nervos cranianos: 
 Componentes aferentes: 
Fibras aferentes somáticas gerais - originam-se em exteroceptores e proprioceptores, conduzindo impulsos de temperatura, dor, pressão, tato e propriocepção;
Fibras aferentes somáticas especiais - originam-se na retina e no ouvido interno, relacionando-se, pois, com visão, audição e equilíbrio;
Fibras aferentes viscerais gerais - originam-se em visceroceptores e conduzem impulsos relacionados com a dor visceral;
Fibras aferentes viscerais especiais - originam-se em receptores gustativos e olfatórios, considerados viscerais por estarem localizados em sistemas viscerais, como os sistemas digestivo e respiratório;
 Componentes eferentes: A maioria dos músculos estriados esqueléticos deriva dos miótomos dos somitos e são, por este motivo, chamados músculos estriados miotômicos. Entretanto, o mesoderma é fragmentado pelas fendas branquiais, que delimitam os arcos branquiais. Os músculos estriados derivados destes arcos branquiais são chamados músculos estriados branquioméricos. As fibras que inervam músculos estriados miotômicos são denominadas fibras eferentes somáticas. 
 Nervo olfatório – I par craniano: 
Origem: Região olfatória de cada fossa nasal
 Atravessam a lamina crivosa do osso etmoide e terminam no bulbo olfatório. É um nervo exclusivamente sensitivo!
Fibras: AVE (Aferentes Viscerais Especiais)
 Nervo óptico – II par: 
Origem: Retina
 Emergem próximo ao polo posterior de cada bulbo ocular, penetrando no crânio pelo canal óptico. O nervo óptico é um nervo exclusivamente sensitivo!
Fibras: ASE (Aferentes Somáticas Especiais)
 Nervos oculomotor – III par; troclear – IV; e abducente – VI par: São nervos motores que penetram na órbita pela fissura orbital superior, distribuindo-se aos músculos extrínsecos do bulbo ocular. Admite-se que os músculos extrínsecos do olho derivam dos somitos pré-ópticos, sendo, por conseguinte, de origem miotômica. As fibras nervosas que os inervam são, pois, classificadas como eferentes somáticas. 
 O nervo oculomotor possui fibras responsáveis pela inervação pré-ganglionar dos músculos intrínsecos do bulbo ocular: o músculo ciliar, que regula a convergência do cristalino, e o músculo esfíncter da pupila. Estes músculos são lisos, e as fibras que os inervam classificam-se como eferentes viscerais gerais. 
 Nervo trigêmeo – V par: Possui uma raiz sensitiva e uma raiz motora. A raiz sensitiva é formada pelos prolongamentos centrais dos neurônios sensitivos. Os prolongamentos periféricos dos neurônios sensitivos do gânglio trigeminal formam distai mente ao gânglio os três ramos ou divisões do trigêmeo: nervo oftálmico, nervo maxilar e nervo mandibular, responsáveis pela sensibilidade somática geral de grande parte da cabeça, através de fibras que se classificam como aferentes somáticas gerais. Estas fibras conduzem impulsos exteroceptivos e proprioceptivos. 
 A raiz motora do trigêmeo é constituída de fibras que acompanham o nervo mandibular, distribuindo-se aos músculos mastigadores (temporal, masseter, pterigoideo lateral, pterigoideo mediai, milo-hiódeo e o ventre anterior do músculo digástrico). Todos estes músculos derivam do primeiro arco branquial e as fibras que os inervam se classificam como eferentes viscerais especiais.
 Nervo facial – VII par: O nervo emerge do sulco bulbo-pontino através de uma raiz motora, o nervo facial propriamente dito, e uma raiz sensitiva e visceral, o nervo intermédio. Os dois componentes do nervo facial penetram no meato acústico interno, no interior do qual o nervo intermédio perde a sua individualidade, formando-se, assim, um tronco nervoso único que penetra no canal facial. O nervo descreve nova curva para baixo, emerge do crânio pelo forame estilomastóideo, atravessa a glândula parótida e distribui uma série de ramos para os músculos mímicos, músculo estilo-hioideo e ventre posterior do músculo digástrico. Estes músculos derivam do segundo arco branquial, e as libras a eles destinadas são pois eferentes viscerais especiais, constituindo o componente funcional mais importante do VII par.
 Os quatro outros componentes funcionais do VII par pertencem ao nervo intermédio, que possui fibras aferentes viscerais especiais, aferentes viscerais gerais, aferentes somáticas gerais e aferentes viscerais gerais.
Fibras eferentes viscerais especiais: Para os músculos mímicos, músculos estilohióideo e ventre posterior do digástrico;
Fibras eferentes viscerais gerais: Responsáveis pela inervação pré-ganglionar das glândulas lacrimal, submandibular e sublingual.
Fibras aferentes viscerais especiais: recebem impulsos gustativos originados nos 2/3 anteriores da língua e seguem inicialmente junto com o nervo lingual.
 Nervo vestíbulo-coclear – VIII par: O nervo vestíbulo-coclear é um nervo exclusivamente sensitivo, que penetra na ponte na porção lateral do sulco bulbo-pontino. Ocupa o meato acústico interno, na porção petrosa do osso temporal. Compõe-se de uma parte vestibular e uma parte coclear. 
 A parte vestibular é formada por fibras que se originam dos neurônios sensitivos do gânglio vestibular, que conduzem impulsos nervosos relacionados com o equilíbrio, originados em receptores da porção vestibular do ouvido interno.
 A parte coclear do VIII par é constituída de fibras que se originam nos neurônios sensitivos do gânglio espiral e que conduzem impulsos nervosos relacionados com a audição originados no órgão espiral (de Corti), receptor da audição, situado na cóclea. As fibras do nervo vestíbulo-coclear classificam-se como aferentes somáticas especiais.
 Nervo glossofaríngeo – IX par: O nervo glossofaríngeo é um nervo misto que emerge do sulco lateral posterior do bulbo. No seu trajeto, através do forame jugular, o nervo apresenta dois gânglios, superior (ou jugular) e inferior (ou petroso), formados por neurônios sensitivos.
 Nervo vago – X par: O nervo vago, o maior dos nervos cranianos, é misto e essencialmente visceral. Emerge do sulco lateral posterior do bulbo. Este emerge do crânio pelo forame jugular, percorre o pescoço e o tórax, terminando no abdome. O vago possui dois gânglios sensitivos, o gânglio superior (ou jugular) e o gânglio inferior (ou nodoso).
Componentes funcionais: Fibras AVG, EVG, EVE
 As fibras eferentes do vago originam-se em núcleos situados no bulbo, e as fibras sensitivas nos gânglios superior (fibras somáticas) e inferior (fibras viscerais).
 Nervo acessório – XI par: O nervo acessório é formado por uma raiz craniana (ou bulbar) e uma raiz espinhal. Funcionalmente, as fibras oriundas da raiz craniana que se unem ao vago são de dois tipos: EVE e EVG.
 Nervo hipoglosso – XII par: O nervo hipoglosso, essencialmente motor, emerge do sulco lateral anterior do bulbo. Este emerge do crânio pelo canal do hipoglosso. Admite-se que a musculatura da língua seja derivada dos miótomos da região occipital. Assim, asfibras do hipoglosso são consideradas eferentes somáticas.

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