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Anti-hipertensivo

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Profº Douglas Cobo Micheli- 2014 
Disciplina de Farmacologia
Farmacologia do Sistema Cardiovascular: 
Anti-Hipertensivos
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Hipertensão Arterial Sistêmica 
Conceito:
“É uma doença crônica não transmissível de natureza
multifatorial, de adaptação, assintomática (na grande
maioria dos casos) que compromete, fundamentalmente, o
equilíbrio do sistema vascular, levando a um aumento da
tensão sanguínea nos vasos, capaz de comprometer a
irrigação tecidual e provocar danos aos órgãos por eles
irrigados.”
Tipos de hipertensão:
Essencial ou Primária (95 a 97%, não se pode encontrar
uma causa específica)
Hipertensão Arterial Sistêmica 
Hipertensão 
Primária
Stresse
SNA
Herança 
Genética
RVP – Endotelina e NO
Obesidade
Etinia
Dieta
Tipos de hipertensão:
Secundária causas específicas identificáveis e passiveis
de tratamento;
Apnéia do Sono = Stresse;
Aldosteronismo Primário = retenção sódio e água;
Feocromocitoma;
Doença Tireoidiana;
Algumas Drogas (Antidepressivos).
Hipertensão Arterial Sistêmica 
Critérios de Hipertensão em Adultos
Pressão arterial (mmHg)
Classificação Sistólica Diastólica
Ótima <120 <80
Normal <130 <85
Pré-Hipertensão 120 a 139 80 a 89
Hipertensão, Estágio 1 140 a 159 90 a 99
Hipertensão, Estágio 2 ≥ 160 ≤ 100
Hipertensão, Estágio 3 ≥ 180 ≤ 110
Hipertensão pode ser definida como pressão arterial sistólica (PAS)
≥ 140 mmHg e pressão arterial diastólica (PAD) ≥ 90mmHg e mais de 1 vez.
Classificação PA em Adultos 
Fatores de Risco HAS
Fatores de Risco HAS
Idade
Existe relação direta e linear da PA com a idade,
sendo a prevalência de HAS superior a 60% na faixa
etária acima de 65 anos.
Fatores de Risco HAS
Tabagismo
 Nicotina Atua em receptores ganglionares SNS e SNP;
 Lesões vasculares;
 Placas de Aterosclerose.
Fatores de Risco HAS
Gênero e Etnia
A prevalência global entre homens e mulheres é
semelhante, embora seja mais elevada nos homens até os
50 anos, invertendo-se a partir da 5ª década. Em relação
à cor, a HAS é duas vezes mais prevalente em indivíduos
de cor não-branca.
Fatores de Risco HAS
Excesso de peso e obesidade:
Excesso de peso se associa com maior prevalência de
HAS desde idades jovens. A obesidade central também se
associa com PA.
Fatores de Risco HAS
Circunferência Abdominal
Fatores de Risco HAS
Ingestão de sal (sódio) :
Ingestão excessiva de sódio tem sido
correlacionada com elevação da PA. A população brasileira
apresenta um padrão alimentar rico em sal, açúcar e
gorduras.
Coca-Cola:
Sódio.............10mg em 200ml
X
Suplemento Alimentar
Fatores de Risco HAS
Ingestão de Álcool
A associação entre a ingestão de álcool e alterações da
PA é dose dependente, sendo para o homem no máximo 30mg
de preferência não habitualmente e mulheres a metade.
Fatores de Risco HAS
Sedentarismo
Atividade física reduz a incidência de HAS, mesmo em
indivíduos pré-hipertensos, bem como a mortalidade e o
risco de DCV.
Atividade Física
• NO e Prostaglandina;
• Liberação Endorfina;
• Eliminação líquidos.
Fatores de Risco HAS
VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão
Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC
Regulação Normal da P A
De acordo com a equação hidráulica, a pressão
arterial (PA) e diretamente proporcional ao produto do
fluxo sanguíneo ( Débito Cardíaco DC) pela resistência à
passagem do sangue através das arteríolas pré-capilares
(Resistência Vascular Periférica RVP):
PA = DC x RVP
Regulação Normal da P A
Fisiologicamente, tanto em indivíduos normais
como hipertensos, a PA é mantida pela regulação de
momento a momento do Débito Cardíaco (DC) e da
Resistência vascular Periférica (RVP).
Sistemas do Controle PA
Arco Reflexo Barorreceptor 
Postural
Controle Vascular Dependente Ca²
Resposta Renal – Pressão Arterial
Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona
São responsáveis por ajustes rápidos e
momentâneos na PA, como por exemplo transição
postural em decúbito para ereta.
Arco Reflexo Barorreceptor Postural
Barorreflexo Postural
Estímulo distensão 
parede vascular, 
causada pela 
pressão interna
+
-
Postura em Decúbito
Barorreflexo Postural
+
Redução da distensão 
da parede vascular; 
acúmulo sangue 
abaixo coração
Postura Ereta
X
+
Controle Vascular Dependente Ca²
α1 β 2
Resposta Renal – Pressão Arterial
O rim é o principal responsável pelo controle a longo
prazo da pressão arterial, por meio do volume sanguíneo.
Renina-Angiotensina-Aldosterona
Angiotensinogênio
Angiotensina I
Renina
Angiotensina II
Vasoconstrição 
ECA
Receptor AT I
Retenção H2O e Na
Aldosterona
Adrenalina 
Noradrenalina
Resposta Renal – Pressão Arterial
Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona
Angio 1-7
Receptor MAS
Efeitos Contrários 
Profº Douglas Cobo Micheli- 2014 
Disciplina de Farmacologia
Farmacologia do Sistema Cardiovascular: 
Anti-Hipertensivos
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Classificação PA em Adultos 
Tipos de HAS
Fatores de Risco HAS
Sistemas de Controle PA
Arco Reflexo Barorreceptor Postural
Controle Vascular Dependente Ca²
Resposta Renal – Pressão Arterial
Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona
Tratamento da Hipertensão
Tratamento da Hipertensão
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é o agravo
mais comum na população adulta em todo o mundo é um
fator de risco muito importante para doenças
cardiovasculares, entre estes destaca-se o Acidente
Vascular cerebral AVC.
Importância Tratamento da 
Hipertensão
Tratamento da Hipertensão
Dificuldades encontradas no tratamento da HAS:
 Ausência de sintomas na grande maioria dos casos;
 Ausência de “cura” e a necessidade de tratamento por
toda a vida;
 Necessidade impetuosa de mudança de estilo de vida
que envolve educação da condição de pessoas ativas
(não-pacientes) e acompanhamento multiprofissional.
Tratamento da Hipertensão
Tratamento Não-Medicamentoso
Tratamento Medicamentoso
Tratamento Não-Medicamentoso HA
Hipertensão pode ser definida como pressão arterial sistólica (PAS)
≥ 140 mmHg e pressão arterial diastólica (PAD) ≥ 90mmHg.
Tratamento Não-Medicamentoso PA
Critérios de Hipertensão em Adultos
Pressão arterial (mmHg)
Classificação Sistólica Diastólica
Normal <120 e <80
Pré-Hipertensão 120 a 139 ou 80 a 89
Hipertensão, Estágio 1 140 a 159 ou 90 a 99
Hipertensão, Estágio 2 ≥ 160 ou ≤ 100
Hipertensão, Estágio 3 ≥ 180 ou ≤ 110
Tratamento Não-Medicamentoso HA
Mecanismo Hipotensor do Exercício Físico
• Aumento da liberação de NO e Prostaglandina;
• Liberação Endorfina;
• Aumento da excreção urinária de Na e água.
Tratamento Não-Medicamentoso 
Diretrizes Brasileiras de Hipertensão SBH – 2010
Modificações do estilo de vida no controle da PA
Modificações Recomendações Redução Aprox. na PAS
Controle de Peso Manter o peso corporal na faixa 
normal (IMC entre 18,5 e 24,9 
Kg/m²)
5 a 20 mmHg para cada
10kg de peso reduzido
Padrão alimentar Consumirdieta rica em frutas e
vegetais e alimentos com baixa
densidade calórica e baixo teor de
gorduras saturadas.
8 a 14 mmHg
Redução do
consumo de sal
Reduzir a ingestão de sódio
para não mais de 6g sal/dia
2 a 8 mmHg
Moderação no 
consumo de álcool
Reduzir consumo a 30g/dia
(homens), 15g/dia (mulheres)
2 a 4 mmHg
Exercício físico Habituar se a prática regular de 
atividade física aeróbica: 
caminhada 30 min/dia, 3-5 x/sem.
4 a 9 mmHg
6g de sódio = 4 colheres de café rasas de sal = 4g + 2g de sal próprio dos alimentos
Tratamento Medicamentoso PA
Tratamento Medicamentoso PA
PA = DC x RVP Pressão sistólica ou 
volume sistólico
Inibição da contractilidade miocárdica 
Redução de enchimento ventricular
Ação no tônus vascular
Volume de sangue
PA = DC x RVP Pressão diastólica
(capacitância venosa)
Relaxamento dos vasos de resistência
Interferência no sistema que promove vasoconstrição
Tratamento Medicamentoso PA
Anti-hipertensivos:
Os fármacos reduzem a pressão arterial através de
ações sobre a resistência vascular periférica e o débito
cardíaco. Os agentes anti-hipertensivos podem ser
classificados de acordo com seus locais ou mecanismos
de ação.
Classes Farmacológicas 
Anti-hipertensivos de escolha :
 Diuréticos;
 Agentes simpaticolíticos;
 Bloqueadores de canais de Ca²;
 Inibidores da ECA;
 Antagonistas Receptores da Angiotensina II AT1;
 Vasodilatadores.
Agentes Diuréticos
Agentes Diuréticos
São agentes efetivos no controle da HAS, quando
utilizado isoladamente, e aumenta a eficácia de
praticamente todos os outros agentes anti-hipertensivos.
Disponíveis para uso clínico:
 Tiazídicos;
 Diuréticos de Alça;
 Poupadores de K.
Clorotiazida e Hidroclorotiazida 25 a 50 mg/dia Via Oral
Resposta diurética em 2-3hs duração cerca de 24hs
Agentes Diuréticos - Tiazídicos
Mecanismo de Ação 
Inibe a reabsorção de Na/Cl
do lado luminal no TCD
bloqueando o transportador
de Na/Cl.
Efeito: aumento na excreção
renal de Na, Cl e K
Agentes Diuréticos - Tiazídicos
Uso Clínico:
Hipertensão primária;
Edema crônico associado a descompensação cardíaca.
Efeito Adverso:
Hipocalemia e Hipomagnesemia, Diabetogênico, Aumento
do Col-T e LDL.
Furosemida, Bumetanida e Torsemida
Agentes Diuréticos de Alça
Mecanismo de Ação:
Agem no ramo ascendente da
Alça de Henle inibindo a Pt
responsável pelo reabsorção
de Na/K/Cl, são diuréticos
de ação curta porém
potentes.
Agentes Diuréticos de Alça
Uso Clínico: Hipertensão Arterial a edema associado a 
Doença Renal, Cirrose, ICC e a edema agudo 
Pulmonar.
Efeito Adverso: Hipocalemia, Hipomagnesemia, 
Hipocalcemia, Urecemia, Diabetogênico.
Furosemida : 40 a 80mg 1 ou 2x ao dia Via Oral por via 
endovenosa em casos de situações agudas 
edematosas.
Agentes Diuréticos Poupadores de K
Amilorida
Mecanismo de Ação:
Age nos Túbulos Coletores impedindo a reabsorção de Na e
a eliminação de K.
Uso Clínico: é pouco potente porém se associado ao
tiazídico promovem a retenção de K e Mg.
Efeito Adverso: elevação do K principalmente na IR
Amilorida e Espironolactona
Agentes Diuréticos Poupadores de K
Espironolactona
Mecanismo de Ação:
Antagonista da Aldosterona, bloqueando seus receptores
no TCD, facilitando a excreção de Na e a retenção de K.
Uso Clínico: é mais eficaz nas grande elevações de
aldosterona. (ascites associadas a hepatopatias)
Efeito Adverso: Indução da ginecomastia e elevação do K
principalmente na IR
Amilorida e Espironolactona
Agentes Diuréticos Poupadores de K
Inibidores de Aldosterona
Aldosterona (20x na IC)
Retenção de Na¹
Retenção de H²O
Excreção de K¹
Excreção de Mg²
Excreta
Edema
Retém
ESPIRONOLACTONA
X
X
Agentes Simpaticolíticos
Agentes Simpaticolíticos
 Antagonistas beta-adrenérgicos
 Antagonistas Alfa-adrenérgicos
 Adrenérgicos de Ação Central
Indicações Clínicas: Hipertensão Arterial, Angina,
Insuficiência Cardíaca e prevenção do Infarto
Antagonistas β-Adrenérgicos
Não Seletivos : β1 e β2
PROPANOLOL, TIMOLOL, NADOLOL, PINDOLOL
Seletivos para β1 - Cardiosseletivos
ATENOLOL, METOPROLOL e NEBIVOLOL
EFEITOS COLATERAIS: Bradicardia grave, bronco-
constricção, hipoglicemia, arritmia após suspensão abrupta
(propranolol), cansaço, extremidade frias.
Antagonistas α-Adrenérgicos
Não Competitivos Irreversíveis
Fenoxibenzamina
Ligação covalente com receptor de difícil reversão
Antagonista não seletivo = α 1 e α 2
Uso: feocromocitoma
Efeitos: Redução PA, Taquicardia reflexa (Bloqueio de α2)
Reações Adversas: Hipotensão, Rubores, Taquicardia,
Congestão nasal, Impotência.
Antagonistas α-Adrenérgicos 
Competitivos Reversíveis
PRAZOSINA
Mecanismo de Ação: É um agente bloqueador dos receptores
α1-adrenérgicos pós-sinápticos que produz vasodilatação das
artérias e veias;
Uso Clínico: Tratamento da Hipertensão Arterial leve e
moderada e Insuficiência Cardíaca Congestiva aguda;
Efeitos Adverso: Tonteira, cefaléia, sonolência e palpitações.
Adrenérgicos de Ação Central
METILDOPA:
Mecanismo de Ação:
INIBIDOR DOPA-DESCARBOXILASE
Acreditava-se que a sua atuação Anti-hipertensiva seria na diminuição 
de reservas de NA no SNS, porém sua principal ação ocorre no SNC.
METILDOPA
Metabolizada por 
descarboxilação e 
β-hidoxilação
Nos neurônios 
adrenérgicos do SNC
O metabólito
Alfa-metilnoradrenalina
Estimula receptores Alfa-
adrenérgicos no SNC 
inibindo o fluxo simpático
Adrenérgicos de Ação Central
METILDOPA:
Efeitos farmacológicos: diminui a PA e RVP, exerce pouco
efeito sobre o DC, o fluxo sanguineo renal ou TFG.
Uso Clínico: é administrada por VO no tto da hipertensão
leve ou moderada a grave.
Efeito Adverso: sedação franca, cansaço mental
persistente e diminuição da concentração mental, lactação
em ambos os sexos e ocorrência de impotência.
CLONIDINA:
Mecanismo de ação: atua centralmente sobre os centros
vasomotores do cérebro através da estimulação
predominante dos receptores α2-adrenérgicos, resultando no
na diminuição do fluxo simpático do SNC.
Efeito farmacológico: reduzem a PA, tende a diminuir o DC
sem alterar a RVP.
Efeito Adverso: ressecamento da boca, sonolência e
sedação frequente.
Adrenérgicos de Ação Central
Bloqueadores de Canais de Ca²
 VERAPRAMIL
 DILTIAZEM
 DIIDROPIRIDINAS – Anlodipino
- Felodipino
- Nicardipino
- Nifedipina
Bloqueadores de Canais de Ca²
Mecanismo de ação: Inibem o influxo de Ca através dos
canais de cálcio sensíveis à voltagem no músculo liso
arteriolar, produzindo o relaxamento do músculo liso e
redução da RVP.
DIIDROPIRIDINAS: São mais seletivos como
vasodilatadores e tem menos efeito depressor cardíaco do
que Verapramil e Diltiazem.
VERAPRAMIL: tem maior efeito depressor sobre o coração
e pode diminuir a FC bem como o DC.
Bloqueadores de canais de Ca²
Inibidores da Enzima Conversora da 
Angiotensina - iECA
Mecanismo de Ação:
Inibição da enzima conversora de angiotensina;
Efeito farmacológico: resulta na diminuição da produção
de Angiotensina II e por outro lado o acúmulo de
bradicinina, já que a ECA é uma cinase 2 que atua tanto no
sistema Renina-angiotensina (SRA) como no sistema
Calicreína-bradicinina.
Inibidores da Enzima Conversora da 
Angiotensina - iECA
Ação dos I- ECA 
Angiotensinogênio
Angiotensina I
Renina
Angiotensina II
Vasoconstrição 
Aumento da RVP
ECA
Cininogênio
Bradicinina
Produto
Inativo
Aumento da Síntese
Prostaglandina
Vasodilatação
Diminuição da resistência 
vascular periférica
I-ECACalicreina
X XX
Diminuição da PA
Secreção de
Aldosterona
Aumento da retenção
de sódio e água
Aumento da PA
Receptor de AT 1
Ação dos I- ECA 
Indicação Clínica: Hipertensão Arterial, IC sistólica de 
todos os graus.
Efeitos Adversoso: Tosse seca ( acumulo pulmonar de 
bradicinina)
Bloqueadores de Receptores de 
Angiotensina II- AT1
Crescimento 
Vascular 
Hiperplasia e 
Hipertrofia
Vasoconstrição
direta aumento 
da liberação de 
Noradrenalina
Retenção de 
Sal: Secreção 
de Aldosterona
e reabsorção de 
Sódio
Indicação Clínica: pacientes
com HA e IC sintomáticos em
uso de Beta-B ou IECA, no caso
de intolerância aos IECA
Efeitos Adversos: Tontura e
reação cutânea.
Bloqueadores de Receptores de 
Angiotensina II- AT1
Vasodilatadores
Ação Direta
Vasodilatadores
Ação Direta
Mecanismo de Ação: relaxam diretamente o músculo
liso arteriolar, diminuindo assim a RVP e a PA.
 HIDRALAZINA
MINOXIDIL
Vasodilatadores
Ação Direta
HIDRALAZINA
Indicação Clínica: Tto hipertensão moderada a grave, ICC;
Via de Administração: VO ou Intramuscular, deve ser
combinada com β-bloqueador para evitar a ocorrência de
taquicardia e aumento da secreção de renina em
consequência da estimulação simpática reflexa ou combinada
com diurético para evitar a retenção de água e sódio.
Efeitos Adversos: Cefaléia, náuseas, anorexia e sudorese.
Vasodilatadores - Ação Direta
MINOXIDIL
Indicação clínica: tto da hipertensão grave que não
responde à terapia anti-hipertensiva convencional.
Via de Administração: VO em dose única ou fracionadas,
como a hidralazina, deve ser usada em combinação com
bloqueador β-adrenérgico e um diurético para evitar o
aumento da atividade simpática e retenção de água e Na.
Efeito Adversos: Aumento da estimulação reflexa e
retenção de água e Na
Monoterapia x Polifarmácia na HA
A monoterapia da hipertensão (tto com um
único fármaco) mostra-se desejável, visto que a
aderência do paciente ao tratamento é melhor, o
custo é mais baixo, e devido a ocorrência de um menor
número de efeitos adversos em alguns casos.
Monoterapia x Polifarmácia na HA
Entretanto a maioria dos pacientes com
hipertensão necessita de dois ou mais fármacos,
atuando, cada um deles, através de mecanismos
diferentes (polifarmácia).
A base racional da Polifarmácia reside no fato de
que cada um dos fármacos atuam sobre um conjunto de
mecanismos reguladores para a manutenção de pressão
arterial que interagem entre si e são mutuamente
compensatórios.
Monoterapia x Polifarmácia na HA
VASODILATADORES
Diminuição da RVP
Diminuição da PA
Aumento da 
descarga SNS
Diminuição da 
excreção renal de 
Na
Aumento da 
liberação Renina
Aumento da 
Angiotensina II
Aumento da 
Aldosterona
Aumento 
da FC
Aumento 
do DC
Aumento 
da RVP
Retenção de Na e 
aumento da Volemia
Aumento 
da PAS
Diuréticos Betabloqueadores
Profº Douglas Cobo Micheli- 2014 
Disciplina de Farmacologia
Farmacologia do Sistema Cardiovascular: 
Anti-Hipertensivos
Universidade Federal do Triângulo Mineiro

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