Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Profº Douglas Cobo Micheli- 2014 Disciplina de Farmacologia Farmacologia do Sistema Parassimpático Universidade Federal do Triângulo Mineiro Sistema Nervoso Todos os estímulos ambientais causam nos seres humanos, sensações como dor e calor. Todos os sentimentos, pensamentos, programação de respostas emocionais e motoras, causas de distúrbios mentais, e qualquer outra ação ou sensação do ser humano, não podem ser entendidas sem o conhecimento do processo de comunicação entre os neurônios. NEURÔNIO IMPULSO NERVOSO Dendritos Corpo Axônio Potencial de Ação • Pot Repouso: -70mV • Limiar: -50/55 mV • Pot Ação: + 30 mv Sinapses A maioria das sinapses utilizadas para transmissão do sinal no SN da espécie humana são as sinapses químicas, que sempre transmitem esse sinal em uma direção, ou seja, possuem uma condução unidirecional. Sinapses: São pontos de união entre: Sinapses Células Nervosas Células Nervosas Células Nervosas Células Efetoras (músculos ou glândulas) Tipos de sinapses: • Interneuronais • Neuromusculares • Neuroglandulares Sinapses São substâncias encontradas em vesículas próximas as sinapses, de natureza química variada, que ao serem liberadas pelas fibras pré-sinápticas na fenda sináptica estimulam ou inibem a fibra pós- sináptica. Neurotransmissores Sistema Nervoso As substâncias neurotransmissoras mais conhecidas são: Acetilcolina Histamina Ácido Gama-aminobutírico Noradrenalina (Norepinefrina) Glicina Adrenalina (Epinefrina) Serotonina Glutamato Sinapse Célula Pós-sináptica Célula Pré-sináptica Mitocôndria Fenda sináptica Membrana pós-sináptica Liberação do Neurotransmissor Vesícula com neurotransmissor Sistema Nervoso Divisão Divisão Esquemática Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico Divisão Esquemática Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico Sistema Nervoso Autônomo (SNA) Sistema Nervoso Somático (SNS) SNA Simpático SNA Parassimpático SNA Entérico Sistema Nervoso Autônomo Sistema Nervoso Autônomo É a subdivisão do sistema nervoso que regula os processos corpóreos que não estão sob a dependência direta do controle voluntário. Ex: Fluxo Sanguíneo, Digestão, Manter Respiração, Frequência Cardíaca, Produção de Urina. Sistema Nervoso Autônomo Do ponto de vista funcional controla muitas funções do corpo, associado ao sistema endócrino, o SNA constitui a porção neural do sistema responsável pela homeostasia. Sistema Nervoso Autônomo Homeostase: É o controle e a manutenção de um ambiente interno estável, em resposta a flutuações nas condições internas e a variações induzidas por estímulos externos. Sistema Nervoso Autônomo Repouso e Digestão Equilíbrio entre os ramos Autonômicos Luta ou Fuga Sistema Nervoso Parassimpático Sistema Nervoso Autônomo Parassimpático ou Crânio Sacral Tem origem na parte cranial nos corpos celulares neurais, localizados nos núcleos do tronco cerebral de 4 nervos craniais: oculomotor(III), facial (VII), glossofaríngeo (IX) e vago (X) Na parte sacral, origina-se nos corpos celulares neuronais situados nos segmentos da medula sacral (nervos pélvicos). O Sistema Nervoso Autônomo Parassimpático é caracterizado pela existência de fibras pré- ganglionares relativamente longas e fibras pós- ganglionares muito curtas. O neurotransmissor no sistema parassimpático e a Acetilcolina ( Colinérgico) ORGÃO SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO Íris Dilatação da pupila (midríase) Constrição da pupila (miose) Glândula lacrimal Vasoconscrição; Pouco efeito sobre a secreção. Secreção abundante. Glândulas salivares Vasoconscrição; secreção viscosa e pouco abundante. Vasodilatação; secreção fluída e abundante. Glândulas sudoríparas Secreção copiosa ( fibras colinérgicas ) Ausência de inervação. Músculos eretores dos pelos Ereção dos pelos. Ausência de inervação. Coração Aceleração do ritmo cardíaco; Dilatação das coronárias. Diminuição do ritmo cardíaco; Constrição das coronárias. Brônquios Dilatação Constrição Tubo digestivo Diminuição do peristaltismo e fechamento dos esfíncteres. Aumento do peristaltismo e abertura dos esfíncteres. ORGÃO SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO Bexiga Pouca ou nenhuma ação. Contração da parede promovendo o esvaziamento. Genitais masculinos Vasoconstrição; ejaculação. Vasodilatação; ereção. Glândula supra-renal Secreção de adrenalina ( através fibras pré- ganglionares) Nenhuma ação. Vasos sanguíneos dos troncos e das extremidades Vasoconstrição***(α) Nenhuma ação; inervação possivelmente ausente. Neurotransmissão Colinérgica Síntese Acetilcolina A Colina é transportada até a terminação pré-sináptica por um transportador dependente de sódio (A). A ACh é sintetizada no citossol do neurônio a partir da Acetilcoenzima A (AcCoA) e Colina. AcCoA tem origem mitocondrial. A combinação AcCoA + Colina é catalisada pela Colina- O-acetiltranferase (CAT) e transportada do citoplasma às vesículas por um Antiportador (B). Armazenamento Acetilcolina O armazenamento é feito pelo agrupamento de moléculas de Acetilcolina, geralmente entre 1.000 a 50.000 moléculas por vesícula. Armazenadas em vesículas pré sinápticas em terminal axônio; Liberação Acetilcolina O aumento da [Ca²] intracelular desestabiliza as vesículas armazenadoras de ACh. A liberação é dependente do cálcio extracelular que através da chegada do Potencial de Ação desencadeia um influxo de cálcio. Há uma fusão das membranas vesiculares com a membrana basal terminal promovendo a expulsão de ACh na fenda sináptica. Ligação ao Receptor Acetilcolina A Ach liberada das vesículas difusas sinápticas cruza a fenda sináptica e liga-se ao receptor (colinérgicos; colinomiméticos; coliniceptores) pós-sináptico no órgão receptor ou no receptor pré-sináptico do nervo terminal. Ex: Nicotínicos ou N colinérgicos Muscarínicos ou M colinérgicos Remoção Acetilcolina A remoção da acetilcolina pode se dar por três caminhos: 1. Difundir-se fora do espaço sináptico e entrar na circulação. 2. Ser metabolizada pela Acetilcolinesterase. 3. Ser recaptada por receptores pré-sinápticos. Síntese Acetilcolina Transporte de Colina mediada por um transporte ativo de membrana dependente de Na Enzima colina acetiltransferase Antiportador Receptores Colinérgicos Receptores Nicotínicos Receptores Muscarínicos Receptores Colinérgicos Gânglio Supra Renal (Simpático) Placa Motora (Somático) Receptores Colinérgicos A Ach determina respostas similares ás da Nicotina ou Muscarina, assim os receptores Ach são classificados como Nicotínicos ou Muscarínicos. Nicotiana tabacum Gênero Amanita Amanita muscaria Receptores Nicotínico O receptor esta acoplado a um canal iônico, ele transforma a ligação do neurotransmissor Ach em um sinal elétrico capaz de estimulara célula receptora através da despolarização da membrana da célula pós-sináptica, desencadeada pela abertura do canal iônico, que permite a passagem de íons de sódio e potássio. Receptores Nicotínicos O seu nome deriva do primeiro agonista seletivo encontrado para estes receptores, a nicotina, extraída da planta Nicotiana tabacum. O primeiro antagonista selectivo descrito é o curare (d-tubocurarina). Receptores Nicotínicos Divididos em três classesprincipais: • Muscular = são confinados à junção neuromuscular esquelética; • Ganglionar = responsáveis pela transmissão nos ganglios simpáticos e parassimpáticos; • Do SNC = encontram-se disseminados no cérebro e são heterogêneos quanto a sua composição. Receptores Nicotínico Receptor Nicotínico JNMReceptor Nicotínico Neuronal Ganglionar Receptores Nicotínicos Receptores Muscaríneos Receptores Muscarínicos Devem o seu nome à muscarina, um fármaco presente no cogumelo Amanita muscaria que ativa selectivamente estes receptores. O seu antagonista clássico é a atropina, produzida pela planta Atropa belladonna. São receptores metabotrópicos acoplados a Pt G, estimulados pela ACh, desencadeando uma cascata intracelular responsável pelas respostas ditas "muscarínicas“. Receptores Muscarínicos 5 receptores distintos: M1: Nervosos M2: Cardíacos M3: Glandulares/ Musculares lisos M4 e M5: SNC Papel funcional não está bem elucidado. Ativados pela Ach - Inativados pela atropina Receptores Muscarínicos Os Receptores M1 M3 e M5 estão acoplados a Proteína G responsáveis pela estimulação da fosolipase C. Os Receptores M2 e M4 estão acoplados a Proteína G responsáveis pela inibição da adenilciclase e ativação dos canais de K. Agonistas Colinérgicos Agonistas Colinérgicos Fármaco ou medicamento agonista colinérgico, parassimpaticomiméticos ou colinomiméticos, são os caracterizados pelos efeitos que produzem de modo semelhante aos da acetilcolina, e agindo ao nível da sinapse colinérgica do sistema nervosos autônomo parassimpático. Agonistas Colinérgicos Mimetizam os efeitos da estimulação nervosa Drogas Colinomiméticas Nervos Coração Glândulas Endotélio Drogas de Ação Direta Drogas de Ação Indireta Nicotínico Neuromusculares Ganglionares Reversíveis Irreversíveis Muscarínicos Receptores Agonistas Colinérgicos Ação Direta Também denominados de Colinérgicos Diretos ou Colinomiméticos Diretos ou Parassimpaticomiméticos Diretos. Mecanismo de Ação: Agem nos receptores colinérgicos como agonistas, ativando esses receptores e desencadeando respostas semelhantes às provocadas pela estimulação do parassimpático. Agonistas Colinérgicos Ação Indireta Também denominados de Colinérgicos Indiretos ou Colinomiméticos Indiretos ou Parassimpaticomiméticos Indiretos Mecanismo de Ação: Embora não tenham ação direta sobre os receptores colinérgicos, são drogas que proporcionam maior tempo da ação da acetilcolina, inibindo a enzima que tem o poder de destruir a acetilcolina, portanto, os Inibidores da Acetilcolinesterase ou Anticolinesterásicos. Estes Inibidores da Acetilcolinesterase ou Anticolinesterásicos, podem apresentar efeitos reversíveis ou irreversíveis, sendo que estas ações, ocorrem devido a acentuada diferença no tempo de ação de cada tipo de inibidor. Agonistas Colinérgicos Ação Indireta Agonistas Colinérgicos Ação Direta Mesmos Efeitos Ach – Atuam Diretamente no Receptor Carbacol Metacolina Betanecol Pilocarpina Cevimelina Agonistas Colinérgicos Ação Direta Agonista Muscarínico Pilocarpus pennatifolius O Betanecol É um éster da colina, que não é hidrolisado pela acetilcolina e possui intensa atividade muscarínica, e, pouca ou nenhuma ação nicotínica. Indicação Clínica: ação de estimular o músculo detrusor da bexiga e relaxar o trígono e o esfíncter, provocando a expulsão da urina, é utilizado para estimular a bexiga atônica, principalmente no pós-parto e na retenção urinária não-obstrutiva pós-operatória. Agonistas Colinérgicos Ação Direta Agonista Muscarínico Betanecol Via de administração: VO ou SC, não devendo ser utilizada por via intramuscular, nem por via venosa, pois, pode provocar efeitos adversos potencialmente graves ou mesmo fatal principalmente a hipotensão arterial. Agonistas Colinérgicos Ação Direta Agonista Muscarínico Betanecol Contra Indicação: úlcera péptica, asma, insuficiência coronária e hipertireoidismo. Efeitos Indesejáveis: queda da pressão arterial, sudorese, salivação, rubor cutâneo, náusea, dor abdominal, diarréia e bronco espasmo. Agonistas Colinérgicos Ação Direta Agonista Muscarínico Pilocarpina: É um alcalóide, capaz de atravessar a membrana conjuntival e consiste em uma amina terciária estável à hidrólise pela acetilcolinesterase. É muito menos potente do que a acetilcolina e possui atividade muscarínica. Agonistas Colinérgicos Ação Direta Agonista Muscarínico Pilocarpina: Indicação Clínica: Com a aplicação ocular, produz contração do músculo ciliar, provocando a miose e também tem a ação de abrir a malha trabecular em volta do canal de Schlemm, sendo utilizada em oftalmologia para terapêutica do glaucoma, principalmente em situação de emergência, devido a capacidade de reduzir a pressão intra-ocular. Agonistas Colinérgicos Ação Direta Agonista Muscarínico Agonistas Colinérgicos Ação Direta Agonista Muscarínico Menor refração (músculo ciliar relaxado) Maior refração (músculo ciliar contraído) Contração do músculo ciliar Relaxa a tensão cristalino abaulado Redução distancia focal Acomodação (visão perto) Pilocarpina: Efeitos Indesejáveis: pode atingir o SNC (principalmente em idosos com a idade avançada provocando confusão) e produzir sudorese e salivação profusas. Via de Administração: é unicamente ocular. Agonistas Colinérgicos Ação Direta Agonista Muscarínico Agonistas Colinérgicos Ação Indireta ou Anticolinesterásicos Mecanismo de ação: inibem a enzima acetilcolinesterase, prolongando a ação da acetilcolina, potencializando a transmissão colinérgica nas sinapses autônomas colinérgicas e na junção neuromuscular. Estes anticolinesterásicos podem ser reversíveis ou irreversíveis, dependente do tempo de ação de cada um. Agonistas Colinérgicos Ação Indireta ou Anticolinesterásicos Fármacos anticolinesterásicos reversíveis: Fisostigmina Neostigmina Piridostigmina Edrofônio Agonistas Colinérgicos Ação Indireta ou Anticolinesterásicos Fisostigmina Alcalóide que consiste em uma amina terciária, bloqueia de modo reversível a acetilcolinesterase potencializa a atividade colinérgica em todo o organismo. Duração de Ação : 2 a 4 horas. Agonistas Colinérgicos Ação Indireta ou Anticolinesterásicos Fisostigmina Aplicação Clínica: tratamento do glaucoma porque produz miose e contração do músculo ciliar permitindo a drenagem dos canais de Schlemm, o que diminui a pressão intra ocular, utilizada na atonia do intestino e da bexiga, aumentando a motilidade destes órgãos. Agonistas Colinérgicos Ação Indireta ou Anticolinesterásicos Fisostigmina Aplicação Clínica: tratamento da superdosagem de fármacos com atividade anticolinérgica por exemplo, a atropina e antidepressivos tricíclicos, pois, estes fármacos penetram no SNC. Agonistas Colinérgicos Ação Indireta ou Anticolinesterásicos Fisostigmina Vias de administração : no tratamento sistêmico pode ser administrada IM e IV sendo muito bem absorvida em todos os locais de aplicação. Efeitos Adversos: distribui-se para o SNC e pode provocar efeitos tóxicos, inclusive convulsões. Agonistas Colinérgicos Ação Indireta ou Anticolinesterásicos Neostigmina Mecanismo de ação: inibe reversivelmente a enzima acetilcolinesterase, é mais polar do que a fisostigmina e não penetra no SNC, tendo atividade sobre a musculatura esquelética mais intensa do que a fisostigmina. Duração de ação: 2 a 4 horas. Agonistas Colinérgicos Ação Indireta ou AnticolinesterásicosNeostigmina Indicação clínica: Atonia do Intestino e Bexiga; Miastenia Grave (prolongando a duração da acetilcolina na placa motora terminal, consequentemente, aumentando a força muscular) Ação Antagonista: a agentes bloqueadores neuromusculares (por exemplo, a tubocurarina) Agonistas Colinérgicos Ação Indireta ou Anticolinesterásicos Neostigmina Efeitos Indesejáveis: estimulação colinérgica generalizada, salivação, rubor cutâneo, queda da pressão arterial, náusea, dor abdominal, diarréia e broncoespasmo. Via Administração: Via Subcutânea, Intramuscular e Intravenosa. Agonistas Colinérgicos Ação Indireta ou Anticolinesterásicos A neostigmina é mais útil no tratamento da miastenia grave do que a fisostigmina, pois, a fisostigmina tem menor potencia na junção neuromuscular do que a neostigmina. Agonistas Colinérgicos Ação Indireta ou Anticolinesterásicos Neostigmina x Fisostigmina Entretanto, a fisostigmina é mais útil do que a neostigmina em condições de etiologia central, como por exemplo, em caso de superdosagem de atropina (atropina penetra no SNC e a neostigmina não atinge o SNC). Piridostigmina : Mecanismo de ação: inibidor da acetilcolinsterase, derivado do metilpiridínio, apresentam atividade agonista nos receptores nicotínicos existentes no músculo esquelético Duração de Ação: 3 a 6 horas Agonistas Colinérgicos Ação Indireta ou Anticolinesterásicos Piridostigmina : Indicação Clínica: por ser um inibidor da acetilcolinsterase e apresentar um tempo de ação maior do que a neostigmina, e, a fisostigmina, também e indicado no tratamento da Miastenia Grave e como antídoto de agentes bloqueadores neuromusculares. Agonistas Colinérgicos Ação Indireta ou Anticolinesterásicos Efeitos Indesejáveis: são semelhantes aos da neostigmina, entretanto, com menor incidência de bradicardia, salivação e estimulação gastrintestinal. A via de administração é de acordo com a forma farmacêutica. Agonistas Colinérgicos Ação Indireta ou Anticolinesterásicos Edrofônio: Consiste em uma amina quaternária, ações farmacológicas semelhantes às da neostigmina, porém possui ação de curta duração (2 a 10minutos), sendo utilizada em administração venosa, útil para o diagnóstico de fraqueza muscular, geralmente para fins de diagnóstico da Miastenia Grave, provocando rápido aumento da força muscular. Agonistas Colinérgicos Ação Indireta ou Anticolinesterásicos Os anticolinesterásicos irreversíveis correspondem aos compostos organofosforados sintéticos que possuem a capacidade de efetuar ligação covalente com a enzima aceticolinesterase, com ação bastante prolongada, o que leva ao aumento duradouro da concentração de acetilcolina em todos os locais onde esta é liberada. Agonistas Colinérgicos Ação Indireta ou Anticolinesterásicos Irreversíveis As únicas drogas deste grupo utilizadas como terapêutica é o Isofluorato ou disopropilfluorfosfato (DFP) e o Ecotiofato (Phospholine iodide) utilizadas unicamente por via ocular. Uso Clínico: glaucoma. Tempo de Ação: 100 horas Agonistas Colinérgicos Ação Indireta ou Anticolinesterásicos Irreversíveis A maioria dos anticolinesterásicos irreversíveis foram desenvolvidas com finalidade bélica e são também utilizados como inseticidas e pesticidas e acidentalmente, tem provocado intoxicações. Intoxicação: miose, salivação, sudorese, bronconstrição, vômitos e diarréia. Reversão efeitos muscarínicos: Atropina (em altas doses) e manutenção dos sinais vitais. Anticolinesterásicos Irreversíveis Profº Douglas Cobo Micheli- 2014 Disciplina de Farmacologia Farmacologia do Sistema Parassimpático Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Compartilhar