Currículo e Gestão escolar: territórios de autonomia colocados sob a mira dos standards educaciona

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“Currículo e gestão escolar: território de autonomia colocadas sob a mira dos standards educacionais.”
1-Qual o objetivo principal do texto?
O principal objetivo do texto é analisar como recorte, dois movimentos de natureza política que ocupam lugares centrais no âmbito do debate educacional brasileiro: o fenômeno das avaliações externas ou estandardização e a presença cada vez mais expressiva de organismo não estatais (nacionais e internacionais) nos espaços da formulação de políticas educacionais e curriculares para a educação pública. Ambos da implicações diretas nas vidas das escolas e nos processos de trabalho dos educadores.
2- Para o autor, os indicadores da avaliação educacional estão a serviço de que ou de quem? 
Os indicadores da avaliação educacional estão a serviço de que a lógica estabelecida pelos gestores conservadores e neoconservadores dos órgão políticos oficiais e pelo grande organismo multilaterais para a educação nesse início de século, representa um grande risco à democracia, á inclusão e a justiça social, dado que o compromisso maior é com a formação do sujeito economicamente produtivo que atenda, portanto, as expectativas do mercado e do consumo.
3-Quais são os documentos oficiais que corroboram os discursos oficiais no campo das diretrizes curriculares? 
Os documentos de diretrizes curriculares oficiais pela Mass medida que fagócitos os conceitos originados, em geral, nas teorias de esquerda, os recontextualiza e apresenta como sendo seus princípios seus. Assim expressões como cidadania, autonomia, direitos humanos e inclusão, por exemplos, são frequente encontradas nos textos orais e escrito. O que se vê são discursos liberais mascarados com algumas panfletagem de tonalidade democrática.
4- Qual é a autonomia pedagógica, curricular, metodológica e valorativa das escolas se os elementos que designam o conceito “de produto final de aprendizagem” estão dados pelo estado e pelo mercado?
A autonomia pedagógica está no fato de que os estado propor gestão democrática escolar como princípios pedagógicos e, ao mesmo tempo, exigir que o produto de seu trabalho atenda o que está prescrito fora dela. Há portanto, uma falsa noção de democracia na gestão na medida em que a lógica orientadora nas relações de poder é do tipo top down. A gestão é hierárquica, o currículo é prescritivo e o resultado é mensurável por provas padronizadas.
5- Afinal que autonomia é essa?
Essa autonomia segundo Ilma. Passos Veigas, pesquisadoras interessada em discutir os elementos desse instrumento político e pedagógico, defende que o projeto político-pedagógico, na esteira da inovação regulatória ou técnica, está voltado para a burocratização da instituição educativa, transformando-a em mera cumpridora de normas técnicas e de mecanismo de regulação convergentes e dominadores.
6- Outro elemento da contradição, na lógica da avaliação externa pela via do ranqueamento, encontrado na relação entre trabalho individual e coletivo. Explique que tal contradição. 
Essa contradição é mensagem corrente que o trabalho escolar funda-se na atividade coletiva, que o caminho da interdisciplinaridade é diálogo, partilhado e integrado, que o projeto político pedagógico é a expressão material da pratica coletiva e das finalidades comuns dos sujeitos envolvidos.
7- Como pensar e organizar uma proposta curricular considerando saberes significativos para a comunidade, suas culturas e suas identidades se o conhecimento exigido pelo mercado já está definido e apresentado como universal? Apresente algumas possibilidades.
Algumas possibilidades para organizar uma proposta curricular é a racionalidade instrumental, colocada a serviço da manutenção do modelo de concentração dos bens materiais e culturais, que define os rumo e os conteúdos da educação e da escola atual- seja pública ou privada. A avaliação é tão somente o instrumento mais explícito desta engenharia até porque é por meio dela que regulam-se e controlam-se os movimentos da formação humana desde a sua origem até sua finalização.
8-Quais são as questões que a perspectiva gerencilista reguladora e controladora não quer aprofundar? Justifique sua resposta.
Poucas se esclarece sobre questões como: resultado para quê e para quem? Eficiência e eficácia sob quais métodos? Ações pontuais e imediatas para atingir quais finalidades sociais? Indicadores que quando elevam-se quais mudança em termos de justiça, e inclusão social? Ranqueamentos para incluir direitos sociais historicamente nagados, ou para apontar quem são os fracassados e responsabilizados por isso? São questão que a perspectivas gerencialista reguladora e controladora não pretende aprofundar. São elementos de fundos que passam desapercebidos para os menos esclarecidos. 
9- Destaque do texto exemplos de intervenção de organismo privados no sistema de ensino. Após, analise a sua região e cite exemplos locais.
Exemplos de organismo privado do texto: O programa amigos da escola da rede Globo, o programa aprende Brasil da empresa Positivo, os protótipos curriculares para o ensino médio integrado da UNESCO e o movimentos todos pela a educação.
Em minha região: SESI, SENAC, SENAI.
10- Aponte as ideias principais das considerações finais do autor.
O currículo, compreendido em seu conceito mais amplo como construção social e cultural e, portanto, ao próprio movimento da experiência humana em torno do qual gravitam as ações educativas e escolares (SACRISTÁN, 2000), apresenta-se na sociedade escolarizada, como principal fio condutor da formação humana.
Não é sem razão que desde o século XX, o currículo passa a ser considerado território de intensas disputa seja por uma escolarização seletiva e excludentes que conforme perfis profissionais e pessoas alinhados ás demandas da sociedades capitalista, seja pela resistência este modelo socioeconômico manifestada de diferente modos por grupos humanos que insistem em viver suas narrativas, suas identidades e seus direitos contemplados.
A premissa que o currículo e gestão constituem movimentos indissociáveis e que ambos estão implicados em questão que tem a ver com interesses sociais mais amplos, nos ajuda a entender algumas das razões pelas quais cresce vertiginosamente o interesse de determinados grupos por estes temas.