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Princípios Administrativos da Administração Pública

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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS 
TÉCNICO JUDICIÁRIO – CNMP 
AULA 02 – Regime Jurídico Administrativo 
Prof. Edson Marques 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Edson Marques 
 
 
1 
Olá! Como vai? 
 
Feliz 2015. Que seja o ano de novos rumos, que 
tenhamos excelentes notícias e alcancemos nossos objetivos e 
sonhos. 
 
Bem, hoje vamos tratar do seguinte: 
 
AULA 02: 
Princípios básicos da Administração pública. 
 
Em relação ao nosso Desafio, os gabaritos são os 
seguintes: 01. "C" (questão comentada n. 51); 02. "E" (questão 
comentada n. 07); 03. "E" (questão comentada n. 49); 04. "C" 
(questão comentada n. 50). 
 
O que achou? Foi bem? Acertou tudo? Se não acertou 
não tem problema algum. Agora é justamente o momento adequado 
para termos nossas dúvidas, corrigirmos alguns detalhes. 
 
É isso aí, vamos que vamos. 
 
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TÉCNICO JUDICIÁRIO – CNMP 
AULA 02 – Regime Jurídico Administrativo 
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S U M Á R I O 
 
1. Princípios Administrativos .......................................................................... 3 
1.1 Princípio da legalidade ........................................................................................... 4 
1.2 Princípio da impessoalidade .................................................................................. 6 
1.3 Princípio da moralidade ......................................................................................... 8 
1.4 Princípio da publicidade ......................................................................................... 9 
1.5 Princípio da eficiência .......................................................................................... 10 
1.6 Princípio da supremacia do interesse público ..................................................... 11 
1.7 Princípio da indisponibilidade .............................................................................. 11 
1.8 Princípio da autotutela ........................................................................................ 12 
1.9 Princípio da razoabilidade e proporcionalidade ................................................... 13 
1.10 Princípio da continuidade .................................................................................. 13 
1.11 Princípio da segurança jurídica.......................................................................... 14 
2. QUESTÕES SELECIONADAS ...................................................................... 16 
3. GABARITO ................................................................................................ 45 
4. QUESTÕES COMENTADAS ......................................................................... 46 
5. DESAFIO ................................................................................................. 118 
 
 
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TÉCNICO JUDICIÁRIO – CNMP 
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1. Princípios Administrativos 
 
Ao iniciarmos o estudo do Direito Administrativo nos 
deparamos com a organização da Administração Pública. Assim, tais 
entes e entidades, órgãos e agentes, estão submetidos ao conjunto 
de normas que vai orientar toda a sua atuação. 
 
Como bem destaca a doutrina, as normas podem ser 
divididas em regras e princípios, que compõem o regime jurídico 
administrativo, ou seja, o conjunto de normas que regem a 
atividade administrativa e a administração pública. 
 
Nesse aspecto, vale estudar os princípios 
administrativos que se diferenciam das regras. 
 
Os princípios são comandos mais abstratos, gerais, 
quando em conflito (só aparente) se resolve pela ponderação de 
valores, já as regras ou se aplicam ou não se aplicam (os conflitos 
são resolvidos por critérios de intertemporalidade, tal como lei 
posterior revoga a anterior, lei especial afasta a geral etc), são 
menos abstratas e, em geral, tratam de situação específica. 
 
Com efeito, é importante sabermos que é a 
Constituição Federal que estabelece de forma expressa ou 
implícita os princípios fundamentais que orientam a 
Administração Pública. 
 
Os princípios administrativos, segundo o Prof. Carvalho 
“são os postulados fundamentais que inspiram todo o modo de 
agir da Administração Pública”. 
 
Para Diógenes Gasparini, os princípios constituem “um 
conjunto de proposições que alicerçam ou embasam um 
sistema e lhe garantem validade”. 
 
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Como bem apontam Vicente Paulo e Marcelo 
Alexandrino, “os princípios são as idéias centrais de um 
sistema, estabelecendo suas diretrizes e conferindo a ele um 
sentido lógico, harmonioso e racional, o que possibilita uma 
adequada compreensão de sua estrutura”. 
 
Com efeito, como disse, a Constituição prevê os 
princípios que orientam toda a Administração Pública, seja ela direta 
ou indireta, dos três poderes, da União, dos Estados, Distrito Federal 
e dos Municípios, ao prevê os denominados princípios (expressos) 
básicos da Administração Pública, sendo: Legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, conforme 
preconiza o art. 37, caput, assim expresso: 
 
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer 
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, 
também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
 
1.1 Princípio da legalidade 
 
O princípio da Legalidade, também chamado de 
legalidade administrativa, restrita ou estrita, expressa que a 
administração somente pode fazer o que a lei autoriza ou permite. 
 
É, consoante magistral lição de José Afonso da Silva, 
“princípio basilar do Estado Democrático de Direito”, “porquanto é da 
essência do seu conceito subordinar-se à Constituição e fundar-se na 
legalidade democrática. Sujeitar-se ao império das Leis”. 
 
Cuidado, pois, há a legalidade geral (ou princípio da 
autonomia da vontade) que permite aos particulares que se faça 
tudo que a lei não proíba, conforme prevê o art. 5º, inc. II, da CF/88, 
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segundo o qual “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de 
fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. 
 
Todavia, ao administrador público somente cabe 
realizar o que a lei permita (atuação vinculada) ou autorize (atuação 
discricionária). 
 
É necessário distinguir o princípio da legalidade do 
princípio da reserva legal, sendo importante verificarmos qual o 
alcance da expressão lei no âmbito do princípio da legalidade 
administrativa (alcance da legalidade). 
 
Quanto ao seu alcance, o princípio da legalidade 
deve ser visto como respeito, submissão, à lei. No entanto, 
devemos entender aqui lei em sentido amplo, ou seja, qualquer ato 
normativo, desde a Constituição, passando pelos atos 
infraconstitucionais (espécies normativas do art. 59, CF/88), 
os tratados internacionais, até os atos infralegais (decretos, 
regulamentos, instruções normativas, regimentos e estatutos 
administrativos).Nesse aspecto, devemos considerar inclusive os 
princípios expressos e implícitos contidos na Constituição Federal, ou 
seja, não se exige apenas a observância da lei em sentido estrito. 
Deve-se observar o que se denomina bloco de legalidade, ou seja, 
não só a lei em sentido estrito, mas todo o ordenamento jurídico. 
 
Por isso, na atualidade, o princípio da legalidade tem 
sido chamado de princípio da jurisdicidade, na feliz expressão da 
Profa. Raquel Melo Urbano, na medida em que a Administração deve 
observar a lei e o Direito, conforme art. 2º, parágrafo único, da Lei nº 
9.784/99. 
 
Quanto à diferença entre legalidade e o princípio da 
reserva legal, devemos observar que este denota a ideia de 
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necessidade de lei, no sentido formal, para dispor, regulamentar, 
certas matérias, conforme exigência constitucional. 
 
Por exemplo, ao servidor público é assegurado o direito 
à greve, nos termos e limites da lei. Assim, exige-se lei, em sentido 
estrito, a regular tal atividade. Quer dizer, que não poderá a matéria 
ser regulada por outro ato do poder público, senão por lei.
 
Quer dizer que determinados temas devem 
necessariamente ser regulamentos por meio de lei em sentido estrito. 
 
Ademais, vale lembrar que o princípio da legalidade 
tem representação para além do âmbito geral ou administrativo, há 
ainda o princípio da legalidade penal, da legalidade tributária etc. 
 
A propósito, em sintonia com o princípio da legalidade é 
possível destacar o princípio da finalidade, segundo o qual o 
administrador público deve observar em todos os seus atos o 
fim estabelecido pela lei, que é o atendimento ao interesse 
público. 
 
Com efeito, acaso o administrador pratique o ato não 
cuidando da finalidade pública incidirá em vício, denominado de 
desvio de finalidade, modalidade de abuso de poder, o que causa 
a nulidade do ato. 
 
Para alguns autores, o princípio da finalidade tem 
estreita sintonia com o princípio da impessoalidade. 
 
1.2 Princípio da impessoalidade 
 
O princípio da impessoalidade é visto sob duas 
vertentes. A primeira, no sentido de atuar visando o interesse 
público (finalidade), impedindo assim que a Administração 
atue de forma discriminatória ou beneficie alguém por 
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critérios subjetivos, ou seja, que favoreça ou prejudique 
alguém por critérios pessoais. 
 
Nesse sentido, conforme bem destaca o Prof. Bandeira 
de Mello, o princípio da impessoalidade assumiria a faceta de 
princípio da isonomia, na medida em que a Administração deve 
proporcionar igualdade de condições e tratamento a todos os 
administrados. 
 
Noutra acepção, estabelece a vedação da 
promoção pessoal de agentes públicos ou autoridades 
administrativas, conforme preconiza o §1º do art. 37, CF/88, 
assim expresso: 
 
§ 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e 
campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, 
informativo ou de orientação social, dela não podendo 
constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem 
promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. 
 
Nesse aspecto, é bom esclarecer que os atos realizados 
pelos agentes públicos não são imputados a si mesmos, mas às 
pessoas jurídicas a que pertencem, ou seja, à Administração Pública 
(princípio da imputação volitiva), conforme observamos na 
aplicação da teoria do órgão. 
 
Assim, quando o agente usa a máquina administrativa 
visando promoção pessoal deverá sofrer as sanções legais na medida 
em que não deve atuar em seu nome, mas em nome da coletividade, 
isto é, em nome da Administração Pública, que representa o interesse 
coletivo. 
 
Para Hely Lopes Meirelles, o princípio da 
impessoalidade está relacionado ao princípio da finalidade, pois a 
finalidade se traduz na busca da satisfação do interesse público. 
 
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A propósito, vale lembrar que o interesse público se 
subdivide em primário (interesse coletivo) e secundário (entendido 
como interesse da Administração enquanto pessoa jurídica). 
 
Como destacado, noutro sentido é a lição de Celso 
Antonio Bandeira de Mello, que liga a impessoalidade ao princípio da 
isonomia, que determina tratamento igual a todos perante a lei. E 
afirma que o princípio da finalidade é inerente ao princípio da 
legalidade, ou seja, está contido nele, na medida em que estabelece 
o dever de a lei cumprir seu objetivo. 
 
1.3 Princípio da moralidade 
 
O princípio da moralidade está assentado na 
ética, moral, lealdade, ou seja, no sentido de promover a 
probidade administrativa, a honestidade. 
 
É princípio que permite a verificação de validade dos 
atos administrativos, sob o prisma da legitimidade. 
 
É certo que se trata de um conceito jurídico 
indeterminado, carecendo de norma para concretizá-lo, ante sua 
natureza abrangente, mas, como bem destaca Alexandrino, “o 
princípio da moralidade complementa, ou torna mais efetivo, 
materialmente, o princípio da legalidade”. 
 
Todavia, não se pode dizer, jamais, que se trata de 
primado inútil, visto servir de parâmetro para coibir condutas 
ilegítimas, devendo ser tonalizado sob o aspecto jurídico, de modo a 
caracterizar o conjunto de preceitos advindos da disciplina 
administrativa no tocante à condução da coisa pública. 
 
Como bem ensina Hely Lopes Meirelles à moralidade 
administrativa é a atuação dentro dos padrões da ética, moral, 
honestidade, probidade. 
 
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Nesse sentido, a Constituição, no seu art. 37, §4º, 
estabelece que os atos de improbidade administrativa 
importarão em suspensão dos direitos políticos, perda da função 
pública, indisponibilidade dos bens e ressarcimento ao erário, sem 
prejuízo da ação penal cabível. 
 
Percebe-se, portanto, que a Constituição deu especial 
atenção à probidade, já que, nos dizeres de José Afonso da Silva, a 
improbidade administrativa é uma imoralidade qualificada. 
 
Com efeito, a Constituição permitiu ao particular 
(cidadão) exercer o controle dos atos da Administração a fim de 
verificar não só o cumprimento dos aspectos da legalidade, mas 
também da moralidade, conforme prevê o art. 5º, inc. LXXIII, ao 
dispor sobre a ação popular. 
 
1.4 Princípio da publicidade 
 
O princípio da publicidade consiste na obrigação 
que tem a Administração Pública, como atividade e ente 
público, de dar transparências aos seus atos, como meio de 
assegurar a todos o conhecimento de suas realizações, a fim 
de fiscalizá-la e exercer o controle sobre esses atos, bem 
como para fins de o ato produzir seus efeitos. 
 
É certo que a conduta da Administração deve ser 
pública, deve ser transparente. Todavia, a Constituição ressalva 
alguns atos que são protegidos pelo sigilo, eis que necessários aos 
imperativos de segurança nacional ou que digam respeito à 
intimidade ou vida privada.A publicidade poder ser feita pelos mais diversos meios, 
tal como a utilização de jornal oficial ou em local onde se possa dar 
ampla divulgação dos atos administrativos. Por vezes será necessário 
que a publicidade seja realizada diretamente ao interessado 
(notificação) ou somente em boletim interno. 
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Assim, o princípio da publicidade pode, como meio de 
transparência, ser um requisito de validade do ato, ou, poderá, como 
instrumento para deflagrar os efeitos do ato (publicação do ato), ser 
requisito de eficácia. 
 
Uma das decorrências do princípio da publicidade é o 
princípio da motivação dos atos administrativos, ou seja, 
segundo o qual na pratica de um ato deve a Administração 
apresentar, torna explícitos, os motivos de sua realizada, ou seja, os 
fatos e fundamentos de direito que o justificam. 
 
1.5 Princípio da eficiência 
 
O principio da eficiência, erigido a princípio expresso 
a partir da EC 19/98, traduz a ideia de resultado, busca pela 
excelência no exercício das atividades administrativas. 
 
Para tanto, criou-se diversos mecanismos tal como as 
escolas de governos, avaliações periódicas e políticas de 
desenvolvimento da administração, tal como o contrato de gestão 
(art. 37, §8º, CF/88). 
 
Como bem destaca José Afonso da Silva, o princípio da 
eficiência “orienta a atividade administrativa no sentido de conseguir 
os melhores resultados com os meios escassos de que dispõe e a 
menor custo”. Destaca, ademais, que “consiste na organização 
racional dos meios e recursos humanos, materiais e institucionais 
para a prestação de serviços públicos de qualidade com razoável 
rapidez”. (art. 5º, LXXVIII) 
 
Trata-se da tentativa de mudar o foco da 
Administração, ou seja, passar-se a uma Administração gerencial, 
que busca o resultado, em detrimento da Administração 
burocrática, que prima pelo controle, bem como da Administração 
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Patrimonialista, que confundia o interesse do dirigente com o 
interesse da Administração. 
 
A par desses princípios expressos existem outros 
princípios implícitos na CF/88, também chamados de 
reconhecidos, sendo importante destacar os princípios da 
supremacia do interesse público sobre o privado, o da 
indisponibilidade do interesse público, da autotutela, da 
proporcionalidade e razoabilidade, da continuidade dos 
serviços públicos, dentre outros. 
 
1.6 Princípio da supremacia do interesse público 
 
O princípio da supremacia do interesse público 
traduz-se na ideia de que o interesse público deve prevalecer 
sobre o interesse particular, de modo que, em regra, quando 
houver um confronto entre o interesse público e o particular, deve-se 
dar primazia ao interesse público. 
 
Diz-se, em regra, tendo em vista que a Constituição 
estabeleceu uma série de direitos e garantias individuais que, mesmo 
em confronto com o interesse público, devem ser respeitados, 
resguardados. 
 
Com efeito, é em razão do princípio da supremacia do 
interesse público que se fundam as prerrogativas ou poderes 
especiais conferidos à Administração Pública. 
 
É por força da supremacia que a Administração Pública 
atua com superioridade em relação ao particular, por exemplo, 
impondo-lhe obrigações de forma unilateral, com a inserção de 
cláusulas exorbitantes em contratos administrativos, conferindo 
presunção de legitimidade aos atos da Administração etc. 
 
1.7 Princípio da indisponibilidade 
 
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De outro lado, o princípio da indisponibilidade do 
interesse público orienta à Administração Pública impondo-lhe 
restrições, limitações, ou seja, não lhe é dado dispor desse 
interesse, eis que ela não é sua proprietária, detentora do interesse 
público, apenas o tutela, o protege, ou seja, apenas representa a 
coletividade, de modo que não pode dispor do que não lhe pertence. 
 
Significa dizer que, de um modo geral, não há 
possibilidade de a Administração Pública abdicar, dispor, abrir mão, 
daquilo que se refere ao interesse público. Por isso, a sujeição da 
administração pública a restrições especiais ou diferenciadas, tal 
como dever de prestar contas, concurso público, licitações etc. 
 
Esses dois princípios, é importante dizer, são 
considerados por parte da doutrina como super-princípios, ou pedras 
angulares do Direito Administrativo, na feliz expressão de Celso 
Antônio Bandeira de Mello, na medida em que dão origem aos demais 
princípios administrativos e ao próprio regime jurídico administrativo. 
 
Portanto, pode-se afirmar que o sistema 
administrativo está fundado nesses postulados centrais, isto é 
nestes dois princípios primordiais (na supremacia e na 
indisponibilidade do interesse público). 
 
1.8 Princípio da autotutela 
 
Decorrência lógica desses dois princípios, e aplicação do 
princípio da legalidade, surge o princípio da autotutela, segundo o 
qual a administração pública pode controlar seus próprios 
atos, ou seja, pode anular os atos que contenham vício de 
legalidade e revogar os inconvenientes e inoportunos, 
respeitados os direitos de terceiros de boa-fé. 
 
Podemos ainda citar os princípios da 
proporcionalidade e da razoabilidade, da continuidade, da 
motivação, dentre outros que orientarão a atividade administrativa. 
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1.9 Princípio da razoabilidade e proporcionalidade 
 
Os princípios da razoabilidade e 
proporcionalidade, como já observamos, são princípios implícitos 
na Constituição Federal e decorrem diretamente do princípio da 
legalidade, bem como do postulado do devido processo legal 
substantivo. 
 
Vale lembrar, ademais, que a Lei nº 9.784/99 positivou 
esses princípios, ao prescrever a observância da adequação entre 
meios e fins (razoabilidade), vedada a imposição de 
obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas 
estritamente necessárias ao atendimento do interesse público 
(proporcionalidade). 
 
De todo modo, necessário ainda dizer que a Lei nº 
9.784/99, lei que regula o processo administrativo no âmbito federal, 
positivou diversos princípios que estavam implícitos no bojo da 
Constituição, estabelecendo o seguinte: 
 
Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, 
aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, 
razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, 
contraditório, segurança jurídica, interesse público e 
eficiência. 
 
Finalmente, se diz que a proporcionalidade se divide em 
três subprincípios: (a) adequação; (b) exigibilidade; (c) 
proporcionalidade em sentido estrito. 
 
 
1.10 Princípio da continuidade 
 
O princípio da continuidade, princípio específico da 
prestação dos serviços públicos, estabelece que em razão do 
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atendimento das necessidades e anseios da coletividade, os serviços 
públicos não podem ser interrompidos, não podem sofrer lapso 
(intervalo) de continuidade. 
 
É claro que, como se sabe, nenhum princípio é 
absoluto, de modo que há casos em que será possível a paralisação. 
Todavia, trata-se de exceção à regra, ou seja, os serviços poderão 
ser interrompidos nos seguintes casos: 
 
 Desde que ocorra o prévio aviso: 
o Para fins de manutenção 
o Por razões de inadimplência (falta de 
pagamento). Neste caso, o débito deve ser atual, 
considerado este o até três meses do aviso de 
corte. (se for débito antigo, segundo 
entendimento do STJ não poderá ocorrer a 
suspensão no fornecimento). 
 
 Sem aviso prévio 
o Situações emergenciais (catástrofes ou 
decorrentes de eventos da natureza ou caso 
fortuito/força maior) 
 
1.11 Princípio da segurança jurídica 
 
O princípio da segurança jurídica, denominado por 
alguns de princípio da proteção da confiança (boa-fé), 
estabelece a necessidade de estabilidade das relações jurídicas em 
virtude do transcurso de tempo e da boa-fé do administrado. 
 
É decorrência desse princípio a decadência, a 
prescrição, bem como os postulados constitucionais do direito 
adquirido, do ato jurídico perfeito e da coisa julgada. 
 
Esse princípio é visto sob duas vertentes, a perspectiva 
de certeza, ou seja, no sentido de que as normas e regras são de 
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conhecimento comum, e a perspectiva de estabilidade, isto é, de que 
as relações constituídas se consolidam com o tempo (segurança 
jurídica) e de que o administrado, por atuar de boa-fé, não pode 
sofrer com atos da Administração que venham no futuro a ser 
invalidados, já que gozam de presunção de legalidade. 
 
O prof. Carvalho Filho ainda indica o princípio da 
precaução, retirado do âmbito do Direito Ambiental, mas que 
também já vem sendo adotado no âmbito do Direito Administrativo, 
no sentido de que se determinadas condutas traz riscos para a 
coletividade a Administração deve tomar medidas (prevenção) para 
evitar que tais ações/eventos lhe geram danos. 
 
Por exemplo, se um empresário que desenvolver um 
novo projeto empresarial (exploração de determinado componente) 
ao solicitar o alvará para funcionamento dessa atividade, a 
Administração deverá lhe cobrar os estudos necessários para saber 
qual o impacto que essa exploração possa vir a causar na coletividade 
(precaução). 
 
Assim, vamos às questões. 
 
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2. QUESTÕES SELECIONADAS 
 
1. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TRF 5ª REGIÃO – FCC/2008) Os 
princípios informativos do Direito Administrativo 
(A) ficam restritos àqueles expressamente previstos na Constituição 
Federal. 
(B) consistem no conjunto de proposições que embasa um sistema e 
lhe garante a validade. 
(C) ficam restritos àqueles expressamente previstos na Constituição 
Federal e nas Constituições Estaduais. 
(D) são normas previstas em regulamentos da Presidência da 
República sobre ética na Administração Pública. 
(E) são regras estabelecidas na legislação para as quais estão 
previstas sanções de natureza administrativa. 
 
2. (FCC/2014 – TCE/PI – AUDITOR FISCAL DE CONTROLE 
EXTERNO) O ordenamento jurídico pátrio agasalha regimes 
jurídicos de natureza distinta. A Administração pública 
a) obrigatoriamente submete-se a regime jurídico de direito público 
em matéria contratual. 
b) submete-se a regime jurídico de direito público, podendo, por ato 
próprio, de natureza regulamentar, optar por regime diverso, em 
razão do princípio da eficiência e da gestão administrativa 
responsável, e adequado planejamento. 
c) pode submeter-se a regime jurídico de direito privado ou a regime 
jurídico de direito público, conforme disposto pela Constituição 
Federal ou pela lei. 
d) quando emprega modelos privatísticos, é integral sua submissão 
ao direito privado. 
e) pode submeter-se a regime jurídico de direito público ou de direito 
privado, sendo a opção, por um ou outro regime jurídico, para a 
Administração pública indireta, livre ao Administrador. 
 
3. (FCC/2014 – PREF. RECIFE/PE – PROCURADOR) No que diz 
respeito ao regime jurídico administrativo, considere as 
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seguintes afirmações: 
I. Há, neste tipo de regime, traços de autoridade, de supremacia da 
Administração, sendo possível, inclusive, que nele se restrinja o 
exercício de liberdades individuais. 
II. As chamadas prerrogativas públicas, para que sejam válidas, 
devem vir respaldadas em princípios constitucionais explícitos na 
Constituição Federal. 
III. Via de regra, também integram o regime jurídico administrativo 
de um município as leis, os decretos, os regulamentos e as portarias 
do Estado em que ele se localiza. 
IV. É tendência da maioria da doutrina administrativista 
contemporânea não mais falar em “restrições” ou “sujeições” como 
traço característico do regime jurídico administrativo, em razão 
dessas expressões poderem levar à falsa conclusão de que as 
atividades da Administração que visam a beneficiar a coletividade 
podem estar sujeitas a limites. 
Está correto o que se afirmar APENAS em 
a) IV. 
b) I 
c) I e III. 
d) II e IV. 
e) I, II e III. 
 
4. (PROCURADOR – PGE/AL – FCC/2008) O regime jurídico 
administrativo possui peculiaridades, dentre as quais podem 
ser destacados alguns princípios fundamentais que o 
tipificam. Em relação a estes, pode-se afirmar que o princípio 
da 
(A) supremacia do interesse público informa as atividades da 
administração pública, tendo evoluído para somente ser aplicado aos 
atos discricionários. 
(B) supremacia do interesse público informa as atividades da 
administração pública e pode ser aplicado para excepcionar o 
princípio da legalidade estrita, a fim de melhor representar a tutela 
do interesse comum. 
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(C) legalidade estrita significa que a administração pública deve 
observar o conteúdo das normas impostas exclusivamente por meio 
de leis formais. 
(D) indisponibilidade do interesse público destina-se a restringir a 
edição de atos discricionários, que só podem ser realizados com 
expressa autorização legislativa. 
(E) indisponibilidade do interesse público destina-se a restringir a 
atuação da administração pública, que deve agir nas hipóteses e 
limites constitucionais e legais. 
 
5. (COMISSÁRIO DE INFÂNCIA E DA JUVENTUDE – TJ/RJ – 
FCC/2012) O princípio da supremacia do interesse público 
a) informa toda a atuação da Administração Pública e se sobrepõe a 
todos os demais princípios e a todo e qualquer interesse individual. 
b) está presente na elaboração da lei e no exercício da função 
administrativa, esta que sempre deve visar ao interesse público. 
c) informa toda a atuação da Administração Pública, recomendando, 
ainda que excepcionalmente, o descumprimentode norma legal, 
desde que se comprove que o interesse público restará melhor 
atendido. 
d) traduz-se no poder da Administração Pública de se sobrepor 
discricionariamente sobre os interesses individuais, dispensando a 
adoção de formalidades legalmente previstas. 
e) está presente na atuação da Administração Pública e se 
consubstancia na presunção de veracidade dos atos praticados pelo 
Poder Público. 
 
6. (AUDITOR – TCE/AL – FCC/2008) “A Justiça Federal em 
Florianópolis recebeu 17 mandados de segurança contra a 
medida provisória (MP) da Presidência da República publicada 
em 22 de janeiro, que proibiu a venda e a oferta de bebidas 
alcoólicas em faixa de domínio de rodovia federal ou 
estabelecimento situado em local com acesso direto à rodovia. 
Em dois processos, as empresas conseguiram a liminar que 
impede (...) multa em caso de infração à MP; em quatro o 
pedido foi negado e nos demais ainda não houve decisão.” 
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(Fonte: www.jf.gov.br. Notícias, em 13.02.08) Como fundamento 
dessa medida provisória, o Poder Executivo federal pode 
evocar, dentre os princípios do Direito Administrativo, o da 
(A) indisponibilidade do interesse público. 
(B) continuidade dos serviços públicos. 
(C) supremacia do interesse público. 
(D) especialidade. 
(E) segurança nacional. 
 
7. (FCC/2014 – TRT 2ª REGIÃO (SP) – ANALISTA JUDICIÁRIO 
– OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR) O princípio da supremacia 
do interesse público informa a atuação da Administração 
pública. 
a) de forma absoluta diante das lacunas legislativas, tendo em vista 
que o interesse público sempre pretere o interesse privado, 
prescindindo da análise de outros princípios. 
b) subsidiariamente, se não houver lei disciplinando a matéria em 
questão, pois não se presta a orientar atividade interpretativa das 
normas jurídicas. 
c) alternativamente, tendo em vista que somente tem lugar quando 
não acudirem outros princípios expressos. 
d) de forma prevalente, posto que tem hierarquia superior aos 
demais princípios. 
e) de forma ampla e abrangente, na medida em que também orienta 
o legislador na elaboração da lei, devendo ser observado no momento 
da aplicação dos atos normativos. 
 
8. (FCC/2013 – MPE/SE – TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Os 
princípios básicos da Administração pública podem ser 
expressos ou implícitos, sendo estes reconhecidos a partir da 
interpretação da doutrina e jurisprudência, impondo 
determinados padrões e balizas para atuação da 
Administração pública. Dentre eles, está o princípio da 
indisponibilidade do interesse público que 
a) prevalece sobre os demais princípios implícitos e explícitos, 
mitigando o próprio princípio da legalidade, na medida em que faculta 
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ao Gestor Público, até mesmo por ato administrativo, afastar a 
aplicação de lei que o autorize a transigir, por ofensa à 
indisponibilidade do interesse público. 
b) determina que os interesses privados não possam se sobrepor ao 
interesse público, inviabilizando que as matérias de conteúdo 
patrimonial, sob litígio durante a execução de um contrato de 
concessão de serviço público, sejam submetidas e decididas por 
mecanismos privados para resolução de disputas. 
c) impede a celebração de termos de ajustamento de conduta com a 
Administração pública, já que exclui a possibilidade de negociação de 
seu conteúdo entre os partícipes, sob pena de ofensa à legalidade. 
d) é uma das facetas do princípio da licitação, ao lado do princípio 
expresso da impessoalidade, evitando privilégios e favorecimentos 
direcionados àqueles que possam não executar o objeto da 
contratação satisfatoriamente. 
e) fundamenta o sacrifício ao exercício de competências atribuídas 
por lei à Administração pública, como a instalação de infraestrutura 
rodoviária sobre área irregularmente ocupada por movimento de 
sem-teto. 
 
9. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TST – FCC/2012) Segundo a 
literalidade do caput do art. 37 da Constituição de 1988, a 
Administração pública obedecerá, entre outros, ao princípio 
da 
a) proporcionalidade. 
b) razoabilidade. 
c) igualdade. 
d) moralidade. 
e) boa-fé. 
 
10. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA – TRE/SP – 
FCC/2012) De acordo com a Constituição Federal, constituem 
princípios aplicáveis à Administração Pública os da legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Tais 
princípios aplicam-se às entidades 
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a) de direito público, excluídas as empresas públicas e sociedades de 
economia mista que atuam em regime de competição no mercado. 
b) de direito público e privado, exceto o princípio da eficiência que é 
dirigido às entidades da Administração indireta que atuam em regime 
de competição no mercado. 
c) integrantes da Administração Pública direta e indireta e às 
entidades privadas que recebam recursos ou subvenção pública. 
d) integrantes da Administração Pública direta e indireta, 
independentemente da natureza pública ou privada da entidade. 
e) públicas ou privadas, prestadoras de serviço público, ainda que 
não integrantes da Administração Pública. 
 
11. (ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – TCE/AP – 
FCC/2012) De acordo com a Constituição Federal, os 
princípios da Administração Pública aplicam-se 
a) às entidades integrantes da Administração direta e indireta de 
qualquer dos Poderes. 
b) à Administração direta, autárquica e fundacional, exclusivamente. 
c) às entidades da Administração direta e indireta, exceto às 
sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica. 
d) à Administração direta, integralmente, e à indireta de todos os 
poderes e às entidades privadas que recebem recursos públicos, 
parcialmente. 
e) à Administração direta, exclusivamente, sujeitando- se as 
entidades da Administração indireta ao controle externo exercido pelo 
Tribunal de Contas. 
 
12. (AUXILIAR JUDICIÁRIO – TJ/PA – FCC/2009) Os 
princípios da Administração Pública que têm previsão 
expressa na Constituição Federal são: 
(A) autotutela, publicidade e indisponibilidade. 
(B) legalidade, publicidade e eficiência. 
(C) moralidade, indisponibilidade e razoabilidade. 
(D) publicidade, eficiência e indisponibilidade. 
(E) eficiência, razoabilidade e moralidade. 
 
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13. (DEFENSOR PÚBLICO – DPE/RS – FCC/2011) Na relação 
dos princípios expressos no artigo 37, caput, da Constituição 
da República Federativa do Brasil, NÃO consta o princípio da 
a) moralidade. 
b) eficiência. 
c) probidade. 
d) legalidade. 
e) impessoalidade. 
 
14. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TRE/TO – FCC/2011) São 
princípios da Administração Pública, expressamente previstos 
no artigo 37, caput, da Constituição Federal, dentre outros, 
a) eficiência, razoabilidade e legalidade. 
b) motivação, moralidade e proporcionalidade. 
c) legalidade, moralidade e impessoalidade. 
d) publicidade, finalidade e legalidade.e) eficiência, razoabilidade e moralidade. 
 
15. (FCC/2014 – TCE/RS – AUDITOR PÚBLICO EXTERNO) Os 
princípios que regem a Administração pública 
a) são aqueles que constam expressamente do texto legal, não se 
reconhecendo princípios implícitos, aplicando-se tanto à 
Administração direta quanto à indireta. 
b) podem ser expressos ou implícitos, os primeiros aplicando-se 
prioritariamente em relação aos segundos, ambos se dirigindo apenas 
à Administração direta. 
c) são prevalentes em relação às leis que regem a Administração 
pública, em razão de seu conteúdo ser mais relevante. 
d) dirigem-se indistintamente à Administração direta e às autarquias, 
aplicando-se seja quando forem expressos, seja quando implícitos. 
e) aplicam-se à Administração direta, indireta e aos contratados em 
regular licitação, seja quando forem expressos, seja quando 
implícitos. 
 
16. (FCC/2013 – TRT 15ª REGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO) 
Os princípios que regem a Administração pública podem ser 
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expressos ou implícitos. A propósito deles é possível afirmar 
que: 
a) moralidade, legalidade, publicidade e impessoalidade são princípios 
expressos, assim como a eficiência, hierarquicamente superior aos 
demais. 
b) supremacia do interesse público não consta como princípio 
expresso, mas informa a atuação da Administração pública assim 
como os demais princípios, tais como eficiência, legalidade e 
moralidade. 
c) os princípios da moralidade, legalidade, supremacia do interesse 
público e indisponibilidade do interesse público são expressos e, como 
tal, hierarquicamente superiores aos implícitos. 
d) eficiência, moralidade, legalidade, impessoalidade e 
indisponibilidade do interesse público são princípios expressos e, 
como tal, hierarquicamente superiores aos implícitos. 
e) impessoalidade, eficiência, indisponibilidade do interesse público e 
supremacia do interesse público são princípios implícitos, mas de 
igual hierarquia aos princípios expressos. 
 
17. (FCC/2013 – TRT 5ª REGIÃO (BA) – TÉCNICO 
JUDICIÁRIO) O artigo 37 da Constituição Federal dispõe que a 
Administração pública deve obediência a uma série de 
princípios básicos, dentre eles o da legalidade. É correto 
afirmar que a legalidade, como princípio de administração, 
significa que o administrador público, em sua atividade 
funcional, 
a) pode fazer tudo que a lei não proíba, porque a Constituição Federal 
garante que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer 
alguma coisa senão em virtude de lei”. 
b) está vinculado à lei, não aos princípios administrativos. 
c) deve atuar conforme a lei e o direito, observando, inclusive, os 
princípios administrativos. 
d) está adstrito à lei, mas dela poderá afastar-se desde que 
autorizado a assim agir por norma regulamentar. 
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e) está adstrito à lei, mas poderá preteri-la desde que o faça 
autorizado por acordo de vontades, porque na Administração pública 
vige o princípio da autonomia da vontade. 
 
18. (FCC/2013 – TJ/PE – JUIZ) A Constituição Federal 
vigente prevê, no caput de seu art. 37, a observância, pela 
Administração Pública, do princípio da legalidade. 
Interpretando-se essa norma em harmonia com os demais 
dispositivos constitucionais, tem-se que 
a) os Municípios, por uma questão de hierarquia, devem antes 
atender ao disposto em leis estaduais ou federais, do que ao disposto 
em leis municipais. 
b) o Chefe do Poder Executivo participa do processo legislativo, tendo 
iniciativa privativa para propor certos projetos de lei, como aqueles 
sobre criação de cargos públicos na Administração direta federal. 
c) a extinção de cargos públicos, em qualquer hipótese, depende de 
lei. 
d) a Administração é livre para agir na ausência de previsão 
legislativa. 
e) é cabível a delegação do Congresso Nacional para que o Presidente 
da República disponha sobre diretrizes orçamentárias. 
 
19. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TRT 6ª REGIÃO – FCC/2012) A 
aplicação do princípio da impessoalidade à Administração 
Pública traduz-se, dentre outras situações, na 
a) proibição de identificação de autoria em qualquer requerimento 
dirigido à Administração, restringindo- se a indicação numérica para, 
ao fim do processo, notificar o interessado. 
b) atuação feita em nome da Instituição, ente ou órgão que a pratica, 
sempre norteada ao interesse público, não sendo imputável ao 
funcionário que a pratica, ressalvada a responsabilidade funcional 
específica. 
c) conduta da Administração não visar a prejudicar ou beneficiar 
pessoas, salvo se, por consequência indireta, atingir finalidade de 
interesse público. 
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d) conduta da Administração ser geral e indeterminada, de modo que 
qualquer benefício concedido a um funcionário, ainda que por força 
de ordem judicial, deve ser obrigatoriamente estendido a todos os 
demais na mesma situação. 
e) atuação da Administração não reconhecer direito individual de 
servidor, somente podendo processar requerimentos coletivos para a 
obtenção de benefícios. 
 
20. (PROCURADOR – PGE/AM – FCC/2010) NÃO é situação 
que configura nepotismo, a sofrer a incidência da Súmula 
Vinculante nº 13, editada pelo Supremo Tribunal Federal, a 
nomeação de 
a) sobrinho de Secretário de Estado para cargo de dirigente de 
autarquia estadual. 
b) cunhado de Presidente da Assembleia Legislativa para cargo de 
assessor da Presidência do Tribunal de Justiça. 
c) irmão adotivo de Secretário de Estado para cargo de diretor na 
respectiva Secretaria. 
d) cônjuge de Governador para cargo de Secretário de Estado. 
e) sogro de Deputado Estadual, para cargo de assessor em gabinete 
de outro Deputado Estadual. 
 
21. (FCC/2014 – TRT 16ª REGIÃO (MA) – ANALISTA 
JUDICIÁRIO – OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR) O Diretor 
Jurídico de uma autarquia estadual nomeou sua companheira, 
Cláudia, para o exercício de cargo em comissão na mesma 
entidade. O Presidente da autarquia, ao descobrir o episódio, 
determinou a imediata demissão de Cláudia, sob pena de 
caracterizar grave violação a um dos princípios básicos da 
Administração pública. Trata-se do princípio da 
a) presunção de legitimidade. 
b) publicidade. 
c) motivação. 
d) supremacia do interesse privado sobre o público. 
e) impessoalidade. 
 
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22. (FCC/2013 – TRE/RO – ANALISTA JUDICIÁRIO – 
JUDICIÁRIA) Determinado Município de Rondônia, em sua Lei 
Orgânica, proibiu a contratação de parentes, afins ou 
consanguíneos, do prefeito, do vice-prefeito, dos vereadores e 
dos ocupantes de cargo em comissão ou função de confiança, 
bem como dos servidores e empregados públicos municipais, 
até seis meses após o fim do exercício das respectivas 
funções. Referida norma atende ao seguinte princípio da 
Administração pública: 
a) Supremacia do Interesse Privado. 
b) Impessoalidade. 
c) Motivação. 
d) Autotutela. 
e) Publicidade.23. (FCC/2013 – CAIXA – ENGENHEIRO CIVIL) Considere a 
seguinte situação hipotética: Lei Municipal atribuiu a hospital 
público o sobrenome do então Prefeito, como inclusive era 
conhecido na Municipalidade e quando ainda exercia seu 
mandato, ou seja, a introdução da norma no ordenamento 
jurídico municipal operou-se em plena vigência do mandato 
eletivo do citado Prefeito, que não obstante detivesse o poder 
de veto, sancionou a lei. A situação narrada fere 
especificamente o seguinte princípio da Administração 
Pública: 
a) Autotutela. 
b) Eficiência. 
c) Publicidade. 
d) Especialidade. 
e) Impessoalidade. 
 
24. (TÉCNICO MINISTERIAL – MPE/AP – FCC/2012) O 
Prefeito de determinado Município, a fim de realizar promoção 
pessoal, utilizou-se de símbolo e de slogan que mencionam o 
seu sobrenome na publicidade institucional do Município. A 
utilização de publicidade governamental para promoção 
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pessoal de agente público viola o disposto no artigo 37, § 1º , 
da Constituição Federal, ora transcrito: “A publicidade dos 
atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos 
públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de 
orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos 
ou imagens que caracterizem promoção pessoal de 
autoridades ou servidores públicos”. O fato narrado constitui 
violação ao seguinte princípio da Administração Pública, 
dentre outros: 
a) Eficiência. 
b) Publicidade. 
c) Razoabilidade. 
d) Impessoalidade. 
e) Supremacia do Interesse Particular sobre o Público. 
 
25. (PROCURADOR DE CONTAS – TJ/RR – FCC/2008) “A 
publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas 
dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo 
ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, 
símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de 
autoridades ou servidores públicos”. O texto acima transcrito, 
do art. 37, §1º, da Constituição Federal é aplicação do 
princípio da 
(A) moralidade, pois determina que o conteúdo da informação 
publicitária não poderá atentar contra a moral e os bons costumes. 
(B) impessoalidade, pois desvincula a atuação da Administração de 
qualquer alusão pessoal à figura de um agente político. 
(C) publicidade, pois regula a veiculação da publicidade oficial e 
impede os abusos que possam ser cometidos em seu exercício. 
(D) eficiência, pois determina que haja o menor dispêndio possível 
relativo à publicidade oficial. 
(E) motivação, pois implica a realização de publicidade oficial que 
tenha estrita correlação com serviços públicos prestados pela 
Administração. 
 
26. (AUXILIAR JUDICIÁRIO – TJ/PA – FCC/2009) Quando se 
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diz que a Administração não pode atuar com vistas a 
prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, estamos 
diante do princípio da 
(A) especialidade. 
(B) legalidade ou veracidade. 
(C) impessoalidade ou finalidade. 
(D) supremacia do interesse público. 
(E) indisponibilidade. 
 
27. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TRT 23ª REGIÃO – FCC/2011) O 
Jurista Celso Antônio Bandeira de Mello apresenta o seguinte 
conceito para um dos princípios básicos da Administração 
Pública: De acordo com ele, a Administração e seus agentes 
têm de atuar na conformidade de princípios éticos. (...) 
Compreendem-se em seu âmbito, como é evidente, os 
chamados princípios da lealdade e boa-fé. 
Trata-se do princípio da 
a) motivação. 
b) eficiência. 
c) legalidade. 
d) razoabilidade. 
e) moralidade. 
 
28. (FCC/2014 – TRT 16ª REGIÃO (MA) – TÉCNICO 
JUDICIÁRIO) Em julgamento proferido pelo Supremo Tribunal 
Federal, a Corte Suprema firmou entendimento no sentido de 
que assessor de Juiz ou de Desembargador tem 
incompatibilidade para o exercício da advocacia. Ao 
fundamentar sua decisão, a Corte explanou que tal 
incompatibilidade assenta-se, sobretudo, em um dos 
princípios básicos que regem a atuação administrativa. Trata-
se do princípio da 
a) supremacia do interesse privado. 
b) publicidade. 
c) proporcionalidade. 
d) moralidade. 
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e) presunção de veracidade. 
 
29. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA – TRE/RS – 
FCC/2010) A publicidade, como um dos princípios básicos da 
Administração, 
a) deve ser observada em todo e qualquer ato administrativo, sem 
exceção. 
b) é elemento formativo do ato. 
c) é a divulgação oficial do ato para conhecimento público e início de 
seus efeitos externos. 
d) é obrigatória apenas para os órgãos a Administração direta, sendo 
facultativa para as entidades da Administração indireta. 
e) também pode ser usada para a promoção pessoal de autoridades 
ou servidores públicos, salvo no período eleitoral. 
 
30. (FCC/2014 – TCE/RS – AUDITOR PÚBLICO EXTERNO) A 
necessidade de publicação dos atos administrativos no Diário 
Oficial e, em alguns casos, em jornais de grande circulação é 
forma de observância do princípio da 
a) legalidade, ainda que essa obrigação não esteja prevista na 
legislação. 
b) impessoalidade, na medida em que os atos administrativos são 
publicados sem identificação da autoridade que os emitiu. 
c) eficiência, posto que a Administração deve fazer tudo o que estiver 
a seu alcance para promover uma boa gestão, ainda que não haja 
lastro na legislação 
d) supremacia do interesse público, pois a Administração tem 
prioridade sobre outras publicações. 
e) publicidade, na medida em que a Administração deve dar 
conhecimento de seus atos aos administrados. 
 
31. (FCC/2014 – TRT 19ª REGIÃO (AL) – TÉCNICO 
JUDICIÁRIO) Roberto, empresário, ingressou com 
representação dirigida ao órgão competente da Administração 
pública, requerendo a apuração e posterior adoção de 
providências cabíveis, tendo em vista ilicitudes praticadas por 
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30 
determinado servidor público, causadoras de graves danos 
não só ao erário como ao próprio autor da representação. A 
Administração pública recebeu a representação, instaurou o 
respectivo processo administrativo, porém, impediu que 
Roberto tivesse acesso aos autos, privando-o de ter ciência 
das medidas adotadas, sendo que o caso não se enquadra em 
nenhuma das hipóteses de sigilo previstas em lei. O princípio 
da Administração pública afrontado é a 
a) publicidade. 
b) eficiência. 
c) isonomia. 
d) razoabilidade. 
e) improbidade. 
 
32. (FCC/2013 – TRE/RO – TÉCNICO JUDICIÁRIO) O 
Supremo Tribunal Federal, em importante julgamento, 
considerou constitucional a divulgação, em sítio eletrônico de 
determinada Prefeitura, da remuneração bruta dos servidores, 
dos cargos e funções por eles titularizados e dos órgãos de 
sua lotação. Em suma, considerou que inexiste, na hipótese, 
ofensa à intimidade ou vida privada, pois os dados, objeto da 
divulgação, dizem respeito a agentes públicos, isto é, agentes 
estatais agindo nessa qualidade. A decisão citada encontra-seem fiel observância ao seguinte princípio da Administração 
pública: 
a) Motivação. 
b) Eficiência. 
c) Supremacia do Interesse Privado. 
d) Proporcionalidade. 
e) Publicidade. 
 
33. (FCC/2013 – TRT 18ª REGIÃO (GO) – TÉCNICO 
JUDICIÁRIO) A Administração pública sujeita-se a princípios 
previstos na Constituição Federal de 1988. Dentre eles, o 
princípio da: 
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a) legalidade, que exige a prática de atos expressamente previstos 
em lei, não se aplicando quando se trata de atos discricionários. 
b) moralidade, que se sobrepõe aos demais princípios, inclusive ao da 
legalidade. 
c) impessoalidade, que impede a identificação do nome dos 
servidores nos atos praticados pela administração. 
d) publicidade, que exige, inclusive por meio da publicação em 
impressos e periódicos, seja dado conhecimento da atuação da 
Administração aos interessados e aos administrados em geral. 
e) isonomia, que impede a edição de decisões distintas a respeito de 
determinado pedido, independentemente da situação individual de 
cada requerente. 
 
34. (DEFENSOR PÚBLICO – DPE/PR – FCC/2012) Com 
relação aos princípios constitucionais da Administração 
Pública, está em conformidade com a 
a) moralidade o ato administrativo praticado por agente público em 
favorecimento próprio, desde que revestido de legalidade. 
b) eficiência a prestação de serviço público que satisfaça em parte às 
necessidades dos administrados, desde que realizados com rapidez e 
prontidão. 
c) publicidade o sigilo imprescindível à segurança da sociedade e do 
Estado ou o indispensável à defesa da intimidade. 
d) impessoalidade a violação da ordem cronológica dos precatórios 
para o pagamento dos créditos de natureza comum. 
e) legalidade a inobservância a quaisquer atos normativos que não 
sejam lei em sentido estrito e provindos de autoridades 
administrativas. 
 
35. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TRT 6ª REGIÃO – FCC/2012) 
Pode-se, sem pretender esgotar o conceito, definir o princípio 
da eficiência como princípio 
a) constitucional que rege a Administração Pública, do qual se retira 
especificamente a presunção absoluta de legalidade de seus atos. 
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b) infralegal dirigido à Administração Pública para que ela seja gerida 
de modo impessoal e transparente, dando publicidade a todos os 
seus atos. 
c) infralegal que positivou a supremacia do interesse público, 
permitindo que a decisão da Administração sempre se sobreponha ao 
interesse do particular. 
d) constitucional que se presta a exigir a atuação da Administração 
Pública condizente com a moralidade, na medida em que esta não 
encontra guarida expressa no texto constitucional. 
e) constitucional dirigido à Administração Pública para que seja 
organizada e dirigida de modo a alcançar os melhores resultados no 
desempenho de suas funções. 
 
36. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ENFERMAGEM – TRE/PR – 
FCC/2012) A eficiência, na lição de Hely Lopes Meirelles, é um 
dever que se impõe a todo agente público de realizar suas 
atribuições com presteza, perfeição e rendimento funcional. É 
o mais moderno princípio da função administrativa, que já não 
se contenta em ser desempenhada apenas com legalidade, 
exigindo resultados positivos para o serviço público e 
satisfatório atendimento das necessidades da comunidade e 
de seus membros. (Direito Administrativo Brasileiro. São 
Paulo, Malheiros, 2003. p. 102). Infere-se que o princípio da 
eficiência 
a) passou a se sobrepor aos demais princípios que regem a 
administração pública, após ter sua previsão inserida em nível 
constitucional. 
b) deve ser aplicado apenas quanto ao modo de atuação do agente 
público, não podendo incidir quando se trata de organizar e 
estruturar a administração pública. 
c) deve nortear a atuação da administração pública e a organização 
de sua estrutura, somando-se aos demais princípios impostos àquela 
e não se sobrepondo aos mesmos, especialmente ao da legalidade. 
d) autoriza a atuação da administração pública dissonante de 
previsão legal quando for possível comprovar que assim serão 
alcançados melhores resultados na prestação do serviço público. 
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e) traduz valor material absoluto, de modo que 
alcançou status jurídico supraconstitucional, autorizando a preterição 
dos demais princípios que norteiam a administração pública, a fim de 
alcançar os melhores resultados. 
 
37. (FCC/2014 – TRT 13ª REGIÃO (PB) – ANALISTA 
JUDICIÁRIO) Considere que a implementação de uma ação 
governamental foi concluída no prazo estabelecido, com 
custos reduzidos e de acordo com o escopo idealizado, porém 
não foi considerada pela sociedade como promotora dos 
benefícios esperados. Essa ação foi 
a) eficaz, porém não eficiente. 
b) efetiva, porém não eficaz. 
c) eficiente, porém não efetiva. 
d) efetiva, porém não eficiente. 
e) econômica, porém não eficiente. 
 
38. (AUXILIAR JUDICIÁRIO – TJ/PA – FCC/2009) Princípio 
da eficiência na Administração Pública é o dever 
(A) do administrador de indicar os fundamentos de fato e de direito 
de suas decisões. 
(B) que se impõe a todo agente público de realizar suas atribuições 
com presteza, perfeição e rendimento funcional. 
(C) a que se impõe a Administração de atuar segundo padrões éticos 
de probidade, decoro e boa-fé. 
(D) segundo o qual a Administração só pode agir segundo a lei, 
jamais contra ou além da lei. 
(E) pelo qual se exige do administrador atendimento a fins de 
interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou 
competências. 
 
39. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA – TRE/AM – 
FCC/2010) A respeito dos princípios básicos da Administração, 
é correto afirmar: 
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a) Em razão do princípio da moralidade o administrador público deve 
exercer as suas atividades administrativas com presteza, perfeição e 
rendimento funcional. 
b) Os princípios da segurança jurídica e da supremacia do interesse 
público não estão expressamente previstos na Constituição Federal. 
c) A publicidade é elemento formativo do ato e serve para convalidar 
ato praticado com irregularidade quanto à origem. 
d) Por força do princípio da publicidade todo e qualquer ato 
administrativo, sem exceção, deve ser publicado em jornal oficial. 
e) O princípio da segurança jurídica permite a aplicação retroativa de 
nova interpretação de norma administrativa. 
 
40. (FCC/2013 – TRT 1ª REGIÃO (RJ) – JUIZ SUBSTITUTO) 
Na atuação da Administração Pública Federal, a segurança 
jurídica é princípio que; 
a) justifica a mantença de atos administrativos inválidos, desde que 
ampliativos de direitos, independentemente da boa-fé dos 
beneficiários. 
b) não impede a anulação a qualquer tempo dos atos administrativos 
inválidos, visto que não há prazos prescricionais ou decadenciais para 
o exercício de autotutela em caso de ilegalidade. 
c) justifica o usucapião de imóveispúblicos urbanos de até duzentos 
e cinquenta metros quadrados, em favor daquele que, não sendo 
proprietário de outro imóvel urbano ou rural, exerça a posse sobre tal 
imóvel por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-
o para sua moradia ou de sua família. 
d) impede que haja aplicação retroativa de nova interpretação 
jurídica, em desfavor dos administrados. 
e) impede que a Administração anule ou revogue atos que geraram 
situações favoráveis para o particular, pois tal desfazimento afetaria 
direitos adquiridos. 
 
41. (ASSESSOR – MPE/RS – FCC/2008) Considerando os 
princípios fundamentais da administração pública, analise: 
I. Dever pelo qual o funcionário deve servir à Administração 
com honestidade, procedendo no exercício de suas funções 
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sempre no intuito de realizar os interesses públicos, sem 
aproveitar os poderes ou facilidades delas decorrentes em 
proveito pessoal ou de outrem a quem queira favorecer. 
II. É resultante dos princípios basilares da legalidade e 
moralidade, como também é o melhor cumprimento dos fins 
da administração. 
As afirmações acima dizem respeito, tecnicamente, ao princípio da 
(A) probidade administrativa, em ambos os casos. 
(B) impessoalidade e da eficiência, respectivamente. 
(C) legalidade e da finalidade, respectivamente. 
(D) eficiência e probidade administrativa, respectivamente. 
(E) finalidade, em ambos os casos. 
 
42. (DEFENSOR PÚBLICO – DPE/SP – FCC/2008) Marque a 
afirmativa correta: 
a) O princípio da moralidade só pode ser aferido pelos critérios 
pessoais do administrador. 
b) São princípios explícitos da Administração Pública, entre outros, os 
da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. 
c) O princípio da razoabilidade ou proporcionalidade não é princípio 
consagrado sequer implicitamente. 
d) O princípio da publicidade obriga a presença do nome do 
administrador nos atos, obras, serviços e campanhas do Poder 
Público. 
e) O princípio da motivação não exige a indicação dos pressupostos 
de fato e de direito que determinarem a decisão administrativa. 
 
43. (FCC/2014 – TRT 1ª REGIÃO (RJ) – ANALISTA 
JUDICIÁRIO) A Administração pública está sujeita a 
observância de normas e princípios, alguns expressos, outros 
implícitos. A instauração, instrução e decisão dos processos 
administrativos está sujeita a incidência de princípios, tendo a 
Lei nº 9784/99 elencado, de forma expressa, mais princípios 
do que a Constituição Federal, no que concerne à atividade 
administrativa. Sobre a aplicação dos princípios mencionados 
nesses Diplomas, tem-se que 
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a) o princípio da motivação não se aplica aos processos 
administrativos quando tratarem de atos de improbidade. 
b) os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade podem incidir 
no exercício, pela Administração pública, de competência 
discricionária. 
c) os princípios do contraditório e da ampla defesa aplicam-se 
somente aos processos administrativos que tratem de apuração de 
infrações disciplinares, vez que punidas com sanções mais severas. 
d) o princípio da segurança jurídica impede o exercício da 
competência discricionária pela Administração pública. 
e) os princípios do interesse público e da eficiência admitem a 
derrogação de leis, quando houver meio jurídico mais ágil ao 
atendimento da finalidade pública. 
 
44. (ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE – TRE/AL – 
FCC/2010) Sobre os princípios básicos da Administração 
Pública, considere: 
I. O administrador público está, em toda a sua atividade funcional, 
sujeito aos mandamentos da lei e às exigências do bem comum. 
II. Exigência de que a atividade administrativa seja exercida com 
presteza, perfeição e rendimento funcional. 
III. Dever de expor expressamente os motivos que determinam o ato 
administrativo. 
As afirmações acima dizem respeito, respectivamente, aos princípios 
da 
a) motivação, razoabilidade e legalidade. 
b) eficiência, impessoalidade e finalidade. 
c) legalidade, eficiência e motivação. 
d) proporcionalidade, finalidade e eficiência. 
e) legalidade, proporcionalidade e fundamentação. 
 
45. (DEFENSOR PÚBLICO – DPE/PR – FCC/2012) Sobre os 
princípios orientadores da administração pública é 
INCORRETO afirmar: 
a) A administração pública não pode criar obrigações ou reconhecer 
direitos que não estejam determinados ou autorizados em lei. 
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b) A conduta administrativa com motivação estranha ao interesse 
público caracteriza desvio de finalidade ou desvio de poder. 
c) A oportunidade e a conveniência são delimitadas por razoabilidade 
e proporcionalidade tanto na discricionariedade quanto na atividade 
vinculada da administração pública. 
d) Além de requisito de eficácia dos atos administrativos, a 
publicidade propicia o controle da administração pública pelos 
administrados. 
e) O princípio da eficiência tem sede constitucional e se reporta ao 
desempenho da administração pública. 
 
46. (ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA – TRT 9ª REGIÃO 
– FCC/2010) Analise as seguintes assertivas acerca dos 
princípios básicos da Administração Pública: 
I. O princípio da eficiência, introduzido pela Emenda Constitucional nº 
19/1998, é o mais moderno princípio da função administrativa e 
exige resultados positivos para o serviço público e satisfatório 
atendimento das necessidades da comunidade e de seus membros. 
II. Todo ato administrativo deve ser publicado, só se admitindo sigilo 
nos casos de segurança nacional, investigações policiais, ou interesse 
superior da Administração a ser preservado em processo previamente 
declarado sigiloso. 
III. Quanto ao princípio da motivação, não se admite a chamada 
motivação aliunde, consistente em declaração de concordância com 
fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou 
propostas. 
IV. A publicidade é elemento formativo do ato administrativo, ou 
seja, sua divulgação oficial para conhecimento público é requisito 
imprescindível à própria formação do ato e consequente produção de 
efeitos jurídicos. 
Está correto o que consta APENAS em 
a) I, II e IV. 
b) I e II. 
c) I e IV. 
d) II e III. 
e) II, III e IV. 
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47. (FCC/2014 – TJ/AP – JUIZ) Dentre os princípios que 
norteiam a produção de atos administrativos, está o princípio 
da motivação. NÃO configura violação desse princípio a edição 
de ato administrativo imotivado que 
a) cesse a designação de servidor para exercício de função 
temporária. 
b) indefira requerimento de licença para exercício de atividade 
considerada ilegal pela Administração. 
c) indefira o gozo de férias pelo servidor público. 
d) anule ato administrativo flagrantemente inválido. 
e) exonere servidor durante o estágio probatório. 
 
48. (FCC/2014 – TCE/PI – JORNALISTA) Uma determinada 
empresa pública ao rescindir unilateralmenteo contrato de 
trabalho com um de seus empregados públicos assim o fez 
sem indicar qualquer fundamento de fato e de direito para sua 
decisão. O ato em questão evidencia violação ao princípio 
administrativo 
a) do controle. 
b) da eficiência. 
c) da publicidade. 
d) da presunção de legitimidade. 
e) da motivação. 
 
49. (FCC/2014 – PREF. CUIABÁ/MT – PROCURADOR 
MUNICIPAL) Motivação aliunde é 
a) motivação baseada em afirmações falsas. 
b) sinônimo de motivação obiter dictum. 
c) motivação omissa, capaz de gerar a nulidade do ato 
administrativo. 
d) sinônimo de ratio decidendi, nos processos administrativos. 
e) fundamentação por remissão àquela constante em ato precedente. 
 
50. (FCC/2014 – TRT 19ª REGIÃO (AL) – ANALISTA 
JUDICIÁRIO – OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR) Determinada 
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empresa do ramo farmacêutico, responsável pela importação 
de importante fármaco necessário ao tratamento de grave 
doença, formulou pedido de retificação de sua declaração de 
importação, não obtendo resposta da Administração pública. 
Em razão disso, ingressou com ação na Justiça, obtendo ganho 
de causa. Em síntese, considerou o Judiciário que a 
Administração pública não pode se esquivar de dar um pronto 
retorno ao particular, sob pena inclusive de danos 
irreversíveis à própria população. O caso narrado evidencia 
violação ao princípio da: 
a) publicidade. 
b) eficiência. 
c) impessoalidade. 
d) motivação. 
e) proporcionalidade. 
 
51. (FCC/2014 – TRT 18ª REGIÃO (GO) – JUIZ DO 
TRABALHO) Acerca dos princípios da Administração pública, é 
correto afirmar: 
a) O princípio da boa-fé não vigora no Direito Administrativo, eis que 
é atinente ao relacionamento entre sujeitos movidos pela autonomia 
da vontade e a ele se contrapõe o princípio da impessoalidade, que 
impera nas relações jurídico-administrativas. 
b) Os princípios do Direito Administrativo são mandamentos de 
otimização; portanto, sua aplicação só é possível quando deles 
decorrerem consequências favoráveis ao administrado. 
c) No tocante ao princípio da motivação, admite-se, 
excepcionalmente, a convalidação do ato imotivado, por meio da 
explicação a posteriori dos motivos que levaram à sua prática, desde 
que tal vício não acarrete lesão ao interesse público nem prejuízo a 
terceiros. 
d) Por força do princípio da legalidade, atos praticados de forma 
inválida devem ser anulados, independentemente das consequências 
decorrentes da anulação. 
e) Sendo a lei um mandamento moral e visto que, no âmbito da 
Administração pública, só é permitido aos agentes públicos atuarem 
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nos estritos limites da lei, para atender à moralidade administrativa 
basta que o agente observe fielmente os mandamentos legais. 
 
52. (ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA – TRE/AP – 
FCC/2011) A conduta do agente público que se vale da 
publicidade oficial para realizar promoção pessoal atenta 
contra os seguintes princípios da Administração Pública: 
a) razoabilidade e legalidade. 
b) eficiência e publicidade. 
c) publicidade e proporcionalidade. 
d) motivação e eficiência. 
e) impessoalidade e moralidade. 
 
53. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TRT 1ª REGIÃO – FCC/2011) 
Analise as seguintes proposições, extraídas dos ensinamentos 
dos respectivos Juristas José dos Santos Carvalho Filho e 
Celso Antônio Bandeira de Mello: 
I. O núcleo desse princípio é a procura de produtividade e 
economicidade e, o que é mais importante, a exigência de reduzir os 
desperdícios de dinheiro público, o que impõe a execução dos 
serviços públicos com presteza, perfeição e rendimento funcional. 
II. No texto constitucional há algumas referências a aplicações 
concretas deste princípio, como por exemplo, no art. 37, II, ao exigir 
que o ingresso no cargo, função ou emprego público depende de 
concurso, exatamente para que todos possam disputar-lhes o acesso 
em plena igualdade. 
As assertivas I e II tratam, respectivamente, dos seguintes princípios 
da Administração Pública: 
a) moralidade e legalidade. 
b) eficiência e impessoalidade. 
c) legalidade e publicidade. 
d) eficiência e legalidade. 
e) legalidade e moralidade. 
 
54. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA – TRE/RN – 
FCC/2011) O princípio segundo o qual a Administração Pública 
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Direta fiscaliza as atividades dos entes da Administração 
Indireta denomina-se 
a) finalidade. 
b) controle. 
c) autotutela. 
d) supremacia do interesse público. 
e) legalidade. 
 
55. (FCC/2014 – TCE/PI – ASSESSOR JURÍDICO) A 
Administração pública se sujeita a princípios na execução de 
suas funções, expressamente consagrados na Constituição 
Federal ou implícitos no ordenamento jurídico. Dessa 
realidade se pode depreender que 
a) a violação aos princípios que regem a atuação da Administração 
pública dá lugar a tutela judicial dos interesses em questão, desde 
que também tenha havido infração à legislação vigente. 
b) os princípios expressos na Constituição Federal são 
hierarquicamente superiores aos demais princípios gerais de direito, 
ainda que previstos na legislação setorial, posto que estes possuem 
natureza apenas opinativa para a atuação da Administração pública. 
c) a violação a algum dos princípios constitucionais permite a tutela 
judicial para que sejam conformados ou anulados os atos da 
Administração pública. 
d) somente os princípios expressos na Constituição Federal possuem 
coercibilidade para conformar a Administração pública ao 
atendimento de seu conteúdo. 
e) os princípios previstos na legislação infraconstitucional são regras 
desprovidas de sanção pelo seu descumprimento, de modo que sua 
violação não se consubstancia em ilegalidade. 
 
56. (FCC/2013 – TRT 1ª REGIÃO (RJ) – ANALISTA 
JUDICIÁRIO – EXECUÇÃO DE MANDADOS) A propósito dos 
princípios que informam a atuação da Administração pública 
tem-se que o princípio da 
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42 
a) eficiência e o princípio da legalidade podem ser excludentes, razão 
pela qual cabe ao administrador a opção de escolha dentre eles, de 
acordo com o caso concreto. 
b) tutela permite que a administração pública exerça, em algum grau 
e medida, controle sobre as autarquias que instituir, para garantia da 
observância de suas finalidades institucionais. 
c) autotutela permite o controle dos atos praticados pelos entes que 
integram a administração indireta, inclusive consórcios públicos. 
d) supremacia do interesse público e o princípio da legalidade podem 
ser excludentes, devendo, em eventual conflito, prevalecer o 
primeiro, por sobrepor-se a todos os demais. 
e) publicidade está implícito na atuação da administração, uma vez 
que não consta da constituição federal, mas deve ser respeitado nas 
mesmas condições que os demais. 
 
57. (TÉNICO JUDICIÁRIO – TRT 20 – FCC/2011) O serviço 
público não é passível de interrupção ou suspensão afetando

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