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FEBRES HEMORRÁGICAS VIRAIS Aspectos Gerais Vírus de RNA Flaviviridae Arenavidae Bunyaviridae Filoviridae Distúrbios hemorrágicos, síndrome de extravasamento de fluidos, com ou sem dano capilar Fígado, rins e SNC Aspectos Gerais Vírus de RNA Febres Hemorrágicas no Brasil Dengue grave/ Síndrome do choque da Dengue (DSS) Febre Amarela (FA) Febre hemorrágica por Arenavírus (Sabiá) Síndrome pulmonar e cardiovascular por Hantavírus (SPCVH) Febres Hemorrágicas no Brasil Secretaria de Saúde de MG: Adaptado de; Cota et al, 2007. Revista Brasileira de Medicina, Set 2008, v65, n9. Arenavírus Arenaviridae RNAss negativo (ambissenso) Tacaribe (Lassa, Junin, Guanarito, Machupo, Sabiá) Parasitas de roedores/zoonose África e América do Sul Transmissão por aerossóis, alimentos, fômites http://pathmicro.med.sc.edu Arenavírus: Patogênese Infectam macrófagos – mediadores químicos – lesão celular e vascular Células T – exacerbam a destruição tecidual Hemorragias Lesão pulmão, miocárdio, tecido hepático - choque Achados Laboratoriais Leucopenia Trombocitopenia Aumento hematócrito e transaminases Proteinúria Pulso fraco Arenavírus: Manifestações Clínicas Incubação 5-19d Febre Cefaléia Mialgia Mal-estar Dor epigástrica Dor retro-orbital Fotofobia Tontura Contispação Conjuntiva hiperêmica Rubor facial Petéquias Hemorragia TGI Diarreia Vômito Faringite Arenavírus: Diagnóstico Anamnese RT-PCR Sorologia Isolamento viral – muito perigoso para isolamento NB4 Arenavírus: Tratamento e Prevenção Ribavirina – febre de Lassa Suporte: administração plasma convalescência Isolamento Síndrome Pulmonar e Cardiovascular por Hantavírus Bunyaviridae RNA negativo 5 gêneros- Hantavírus Transmissão por aerossóis CDC http://www.cve.saude.sp.gov.br/hanta Hantavírus: Patogênese Dano capilar – disfunção do endotélio vascular Destruição parênquima pulmonar (citocinas) e hemorragias Infiltrado células T [CD8+] e PMN Evolução desde desaturação leve e edema pulmonar exuberante com insuficiência respiratória em horas Hantavírus: Manifestações Clínicas Incubação 2 semanas Febre Mialgia Cefaléia Distúrbios TGI calafrios Sintomas respiratórios [SARA] Taquicardia -Fase Tóxica Cefaléia Dor lombar e abdominal Tontura Visão turva Conjuntiva hiperêmica Petéquia Face eritematosa Dispnéia Acidose metabólica hipotensão taquicardia Hantavírus: Achados Laboratorais Trombocitopenia Leucocitose Linfócitos atípicos Mielócitos imaturos Aumento hematócrito Leve aumento AST Infiltrado pulmonar bilateral Diagnóstico RT-PCR ELISA Nt Sorologia SESA/PR Hantavírus: Tratamento e Prevenção Suporte Interrupção do contato com roedores caso3 Homem de 32 anos, operador de máquina beneficiadora de café, natural e procedente de Espírito Santo do Pinhal, SP, queixava-se de febre alta, indisposição, mialgias, dor abdominal difusa, mais intensa em epigástrio, náuseas, vômitos e tosse seca. Foi internado e após 4 dias, observou-se desaparecimento da febre, porém, concomitante, surgiram dispnéia, hemoptise, taquicardia, confusão mental, hematúria, palidez, tremores, sudorese, hipotermia, bem como edema facial e cervical. Faleceu no 7º dia de internação mostrando grave hepatite com necrose lobular à necropsia. Esta história, muito pobre, permite apenas supor que as hemorragias múltiplas apresentadas pelo paciente poderiam associar-se à insuficiência respiratória e edemas à síndrome de extravasamento capilar, inclusive no interstício pulmonar e o quadro neurológico à encefalite ou edema cerebral. A hepatite não foi vista clinicamente pois não há referência a icterícia, hepatomegalia ou outros achados relacionados. DIAGNÓSTICO Finalmente, diagnosticou-se neste caso, pela terceira vez no país, uma febre hemorrágica por ----------, confirmada pelo isolamento do vírus -------, por inoculação do sangue do paciente em camundongos recém-nascidos. CASO4 Adolescente do sexo feminino,com 14 anos, estudante, moradora em periferia de Cajurú, SP, apresentava febre há 3 dias. Há 24 horas tinha dispnéia de agravamento progressivo e que, no momento, ocorria com a paciente em repouso. Encontrava-se dispnéica e febril (38,5°C). Fc de 130 bpm e PA de 60 x 30cm Hg. A Saturação do O2 de 80%, creatinina sérica de 2,5mg/100ml e hematócrito de 56%. Tinha leucocitose de 20.000/mm3, neutrofilia, desvio à esquerda e linfócitos atípicos. A radiografia do tórax exibia velamento misto bilateral tomando quase completamente os campos pulmonares. Ficou internada em UTI por 7 dias onde recebeu assistência respiratória com ventilação mecânica e teve alta hospitalar em 15 dias. A paciente apresentava síndrome de extravasamento capilar evidenciada por hematócrito aumentado e infiltrado pulmonar extenso que evoluiu para grave insuficiência respiratória. Apresentava hipotensão que evoluiu para o choque e tinha plaquetopenia sem fenômenos hemorrágicos. Ainda, desenvolveu insuficiência renal, provavelmente associada a baixo fluxo sanguíneo pelo choque. DIAGNÓSTICO Esta paciente teve diagnóstico de infecção por ---- pela detecção de IgM específico no soro por Mac-ELISA utilizando antígenos do virus Sin Nombre e por RT-PCR do sangue que mostrou genoma do --------------. Ebola e Marburg Filoviridae RNSss negativo GP supressoras África Ebola-Zaire Alta mortalidade Ebola: Patogênese Patrópicos Fígado e baço = aumentados SNC CID Achados laboratoriais Exagerada elevação transaminases Leucopenia Trombocitopenia Queda hematócrito Ebola: Sintomatologia Incubação 3-21 dias Cefaleia Febre alta Dor abdominal Extrema prostração Olhos avermelhados Exantema mialgia Vômito - hematemese Diarreia sanguinolenta ‘zumbi’-olhos fundos, face inexpressiva, letargia Morte por choque ao 10º dia Ebola: Epidemiologia Transporte de símios Ebola: linhagem Reston não afeta homem transmissão aérea Ebola: Diagnóstico ECP no fígado – corpúsculos citoplasmático semelhante ao Negri ELISA: Ag e IgM RT-PCR NB4 Ebola: Tratamento Soro imune e IFN Quarentena Dúvidas? morganabiologia@gmail.com Literatura Recomendada Jawets et al. Microbiologia Médica. 25ed. Lange, 2012. Murray et al. Microbiologia Médica. 5ed. Elsevier, 2006.
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