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Asma Bronquica

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26/03/2014 
1 
 
ASMA BRÔNQUICA 
Profa. Marion Vecina A. Vecina 
 
 
Asma 
• Doença inflamatória crônica das vias aéreas 
caracterizada por uma hiperresponsividade 
traqueobrônquica a estímulos diversos, 
resultando em estreitamento difuso das vias 
aéreas . 
• O grau de obstrução varia muito e costuma 
ser reversível, espontaneamente ou como 
resultado do tratamento, em curtos períodos 
de tempo. 
INTRODUÇÃO 
• De acordo com o Global Initiative for Asthma 
(GINA), em 2025 serão mais de 100 milhões 
de asmáticos. 
• Na América do Sul, o número de Asmáticos 
perfaz 9,9%. 
• No sistema de saúde pública do Brasil , ocupa 
0 4º lugar de causas de internação hospitalar 
pelo SUS ( IV Diretrizes Brasileiras, 2006) 
Introdução 
ASMA 
É uma doença multicausal 
 
 FATORES GENÉTICOS 
 EXPOSIÇÃO AMBIENTAL 
 BRONCOSCONSTRIÇÃO 
INFLAMAÇÃO CRÔNICA 
 
 
26/03/2014 
2 
ASMA 
FATORES AGRAVANTES E 
PRECIPITANTES 
Alérgicos: componentes 
químicos do corpo de certos 
animais, esporos de fungos, 
polens, fármacos, 
alimentos... 
Irritantes: cheiro de tintas, 
perfumes, fumaça de 
cigarro, poluição ar frio, 
tosse e riso .. 
 
Infecções: virais, sinusites 
Exercícios físicos (resfriamento 
da via aérea devido a perda 
do calor da mucosa 
brônquica) 
Fatores emocionais 
RGE, asma noturna, fatores 
endócrinos. 
 
Agentes desencadeantes da Asma 
 
Mecanismos de Lesão Celular 
• Em quase 80% dos casos de asma pode-se identificar um 
componente alérgico hereditário que predispõe à resposta 
inflamatória. 
 
• A exposição ao alérgeno leva a uma rápida resposta do 
brônquio com migração, degranulação e destruição dos 
mastócitos com imediata liberação de substâncias 
broncocontritoras, especialmente histamina e leucotrienos, 
iniciando intensa quimiotaxia de eosinófilos ( cél. que 
caracteriza processo inflamatório asmático ). 
 
• A contração da musculatura brônquica como resposta à 
exposição ao alérgeno é chamada de fase inicial ou imediata 
da asma. 
Etiopatogenia 
• Um dos aspectos mais característicos da asma é a 
hiperreatividade brônquica, que consiste numa 
resposta broncoconstritora exagerada a vários 
estímulos de natureza física, química e 
farmacológica. 
 
• Por muitas décadas pensou-se que a asma fosse basicamente 
provocada por broncoespasmos isolados e que no intervalo 
intercrítico os brônquios fossem perfeitamente normais. 
Estudos post-mortem de pulmões de pacientes falecidos em 
status asmaticus demonstraram severas alterações 
inflamatórias, afetando principalmente brônquios de todos os 
calibres. 
• Com isto, tornou-se claro que a asma é essencialmente uma 
doença crônica com exarcebações agudas intermitentes. 
Anatomia Patológica 
• A luz dos brônquios no asmático contém quantidades 
variáveis de muco espesso, viscoso e de alta tensão 
superficial. No estado de mal asmático formam-se rolhas ( 
plugs). As internações se destinam principalmente à remoção 
desses tampões. 
• Descamação do epitélio brônquico; processo degenerativo 
das células pseudo-estratificadas e ciliadas, caminhando para 
a necrose e esfoliação. 
• As mucosa acha-se infiltrada de eosinófilos, célula 
inflamatória básica da asma. 
• A camada muscular pode apresentar discretos graus de 
hipertrofia; pode ocorrer aumento definitivo da espesura da 
parede brônquica, criando um componente de obstrução fixa 
que não cede aos broncodilatadores. 
Mecânica Pulmonar 
• O estreitamento difuso da luz brônquica conduz à 
obstrução relativa ao fluxo aéreo, que se traduz por 
elevação da resistência das vias aéreas; quando a 
resistência das vias aéreas começa a se elevar, 
começa haver redução significativa do fluxo 
expiratório. 
• A dificuldade de saída do ar expirado conduz a 
retenção com hiperdistensão pulmonar, que pode 
ser constatada clínica e radiologicamente. 
26/03/2014 
3 
Trabalho Respiratório 
• O aumento da resistência das vias aéreas 
determina um incremento no trabalho 
respiratório. Nas crises prolongadas, o gasto 
de oxigênio necessário para alimentar este 
trabalho torna-se muito importante, 
contribuindo para esgotar o paciente. Da 
mesma forma o metabolismo muscular, 
fazendo-se em muitos casos em fase 
anaeróbia. 
Broncoespasmo - Hiperinsuflação 
 
Classificação da Asma 
• ASMA Leve; sintomas intermitentes, que ocorrem 
esporadicamente, com freqüência de uma semana a cada três 
meses. Estes não impedem os pacientes de realizar as atividades 
físicas habituais ( os sintomas são discretos, aliviados rapidamente 
por broncodilatadores, empregados apenas ocasionalmente). 
• ASMA Moderada; os sintomas aparecem mais que uma vez por 
semana mas não diariamente, podendo afetar as atividades 
habituais. O sono é interrompido pelos sintomas da asma ( Há 
necessidade de tratamento continuado, com o uso de drogas 
mesmo em fases intercríticas e de calmaria) 
• ASMA Grave; quando os sintomas são contínuos e diários, com 
exarcebações e sintomas freqüentes ( medicação constante e 
complexa, envolvendo drogas múltiplas e em doses elevadas). 
Quadro Clínico 
• Quando os sintomas se agravam, 
interrompendo o sono e as atividades, 
configura-se a crise asmática. 
• São sinais de gravidade a dispnéia intensa, o 
uso da musculatura acessória da respiração, o 
pulso paradoxal e a falta de resposta à 
terapêutica brocodilatadora. 
Diagnóstico clínico 
1. Sintomas 
 
 
 
 
2. Sintomas episódicos 
3. Melhora espontânea ou pelo uso de medicações 
específicas 
Dispnéia 
Tosse crônica 
Sibilância 
Aperto no peito ou desconforto 
torácico(noturnos ou manhã) 
Técnica para medir PICO DE FLUXO 
EXPIRATÓRIO 
 
26/03/2014 
4 
Avaliação na crise 
• Estado mental: nl – agitação, confusão sonolência 
• Inspeção: cianose, sudorese, exaustão, dispnéia, uso mm 
acessória, taquipnéia, taquicardia 
• Ausculta: MV+ com sibilos localizados ou difusos MV 
globalmente 
• Gasometria: 
1. Fase inicial – hiperventilação -> alcalose resp. 
2. Piora da obstrução – alt. V/Q - hipoxemia e 
 hipercapnia – acidose resp. (maior gravidade) 
Tratamento 
• Objetivos principais 
 - Manter o paciente sem sintomas com menor dose de 
medicação. 
 - Minimizar os efeitos da exposição crônica das vias 
aéreas ao processo inflamatório, impedindo a perda 
acelerada da função pulmonar. 
 - Reduzir crises e hospitalizações. 
 - Prevenir a morte ... 
 
Principais drogas utilizadas 
• Corticoesteróides; os antiinflamatórios interrompem o 
desenvolvimento da inflamação brônquica e tem ação 
profilática. 
 
• Beta-2 adrenérgicos; drogas que relaxam a musculatura das 
pequenas vias aéreas e inibem a liberação de mediadores dos 
mastócitos e melhoram o batimento mucociliar. 
 
• Metilxantinas; a teofilina é a principal xantina usada no 
tratamento da asma é broncodilatador com efeito também 
extrapulmonar 
 
• Antileucotrienos; ação antiinflamatória e broncodilatadora. 
• Os principais tratamentos para exarcebações 
incluem: administração repetida e breve de 
broncodilatador inalatório, introdução 
precoce de corticóides sistêmicos e 
suplementação de oxigênio.

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