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resumo das aulas 9-15

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Aula 9. Análise por quocientes II – Índices de Estrutura de Capitais
A avaliação da situação financeira da empresa se dá através da análise de: BP (o grau de endividamento) e a capacidade de liquidez da empresa.
Os índices de endividamento fazem parte dos índices de estrutura, assim como imobilização do capital próprio e dos recursos permanentes.
Índices de estrutura de capitais
 -mostram a política financeira da empresa em termos de obtenção e aplicação de recursos.
Os principais índices são: endividamento total; participação de capitais de terceiros; garantia aos capitais de terceiros; composição do endividamento; imobilização do capital próprio; imobilização dos recursos permanentes.
Os quatro primeiros índices são chamados índices de endividamento.
O estudo dos IE possibilita verificar como a empresa capta recursos para financiar sua atividade. 
O processo de endividamento é limitado em função do risco que a empresa vai assumir.
Quanto maior o endividamento, maior será a probabilidade de que a empresa não consiga satisfazer as reivindicações de todos os seus credores, principalmente se ocorrerem situações adversas, como uma forte recessão. 
O nível de endividamento pode ser medido em termos de qualidade ou quantidade da dívida.
Em termos de quantidade da dívida, o endividamento pode ser apurado por meio dos seguintes índices: 
- endividamento total (ET)
- garantia aos capitais de terceiros
- participação de capitais de terceiros. 
(ET) – determina a proporção dos ativos totais financiados com recursos de terceiros
ET = (Passivo Exigível / Ativo Total) x 100
Passivo Exigível = Passivo Circulante + Passivo Não Circulante
São os recursos de terceiros aplicados na empresa.
Quanto menor o grau de endividamento, maior será a capacidade financeira da empresa a longo prazo. 
Quando houver intensidade de uso de capitais de terceiros, é importante analisar o índice de endividamento a curto prazo a fim de examinar até que ponto a estrutura de capitais da empresa está comprometida nos doze meses seguintes da data de elaboração do BP.
GCT – garantia aos capitais de terceiros – representa a margem de segurança dada aos capitais de terceiros, aplicados na empresa, em razão da existência de recursos próprios.
GCT = (Patrimônio Líquido / Passivo Exigível) x 100
Quanto maior a existência de recursos próprios, maior a garantia aos capitais alheios.
PCT – Participação de capitais de terceiros – o percentual de capitais de terceiros em relação ao PL.
PCT = (PE x 100) / PL
A empresa terá maior liberdade financeira quanto menor for o seu grau de dependência de capitais alheios.
O índice de participação de capitais de terceiros varia de acordo com o ramo de atividade da empresa. 
Índices de composição do endividamento
A qualidade da dívida pode ser medida através dos índices de composição do endividamento.
Endividamento a curto prazo – ECP – utilizado para financiar o Ativo Circulante (fornecedores, empréstimos para capital de giro).
- informa qual o percentual de obrigações de curto prazo em relação ao total das dívidas.
ECP = (Passivo Circulante / Passivo Exigível) x 100
Quanto menor este índice, melhor será a situação financeira da empresa.
O custo das dívidas de curto prazo é mais oneroso do que o de longo prazo.
Elevado volume de duplicadas descontadas e utilização de débitos de financiamento de curto prazo elevando o custo da dívida.
- débitos de financiamento – recursos provenientes de instituições financeiras. São mais onerosos e não são espontâneos. 
- a qualidade da dívida será melhor quando ocorrer:
Equilíbrio entre as fontes de recursos de curto e longo prazo.
Maior participação de débitos de funcionamento na composição das dívidas de curto prazo. 
débitos de funcionamento – recursos exigíveis não onerosos. Não há juros, são baratos e espontâneos.
Endividamento a longo prazo – ELP – utilizado para financiar o Ativo Não Circulante (empréstimos para modernização, expansão, localização).
- informa qual é o percentual de obrigações de longo prazo em relação ao total das dívidas.
 ELP = (PNC/ PE) x 100
Quanto maior este índice, melhor será a situação financeira da empresa, pois assim a empresa tem mais tempo para gerar recursos para quitar essas obrigações.
Na interpretação de indicadores de endividamento, o analista deve atentar para:
- quantidade da dívida (alta, razoável, baixa).
- qualidade da dívida (boa, razoável, ruim).
Para análise dos níveis de imobilização de recursos, os principais índices são: 
- imobilização do capital próprio (ICP)
- imobilização dos recursos permanentes (IRP).
ICP – mede quanto a empresa usa de seus recursos próprios para financiar os Ativos: Investimentos, Imobilizado e Intangível .
ICP = (Investimentos + Imobilizado + Intangível / Patrimônio Líquido) x 100
Quanto menor o ICP, melhor a capacidade financeira da empresa. 
PL – ANC= recursos não imobilizados
Participação de recursos não imobilizados em relação ao PL
Quanto mais recursos próprios a empresa aplicar no ANC (exceto ARLP), menos desses recursos sobrarão para investir no Ativo Circulante e no Ativo Realizável a Longo Prazo. 
Imobilização dos recursos permanentes (IRP)
- mede quanto a empresa usa de seus Recursos Permanentes para financiar todo seu ANC (exceto ARLP).
Recursos permanentes = recursos derivados de capital de terceiros a longo prazo mais os recursos próprios (PNC + PL).
IRP = (Investimento + Imobilizado + Intangível / PNC + PL) x 100
Quanto menor o índice de imobilização dos recursos permanentes, melhor a capacidade financeira da empresa.
Aula 10. Práticas sobre Índices de Estrutura de Capitais
Os índices de estrutura têm como finalidade:
- mostrar a política financeira da empresa em termos de obtenção e aplicação de recursos;
- demonstrar o nível de endividamento da empresa;
- revelar o nível de imobilização de recursos;
Os principais índices de endividamento são:
- endividamento total
- garantia aos capitais de terceiros
- composição do endividamento
Explique cada índice de estrutura: 
ET – determina a proporção dos ativos totais financiados com recursos de terceiros
GCT – representa a margem de segurança dada aos capitais alheios, aplicados na empresa, em razão da existência de capitais próprios.
PCT – revela o percentual de capitais de terceiros em relação ao capital próprio.
IRP – mede quanto a empresa utiliza de recursos permanentes para financiamento das imobilizações permanentes. ICP – mede quanto a empresa utiliza de capitais próprios para financiamento das imobilizações permanentes.
ECP – revela a qualidade da dívida: se vencem a curto ou a longo prazo.
O ET é calculado pela fórmula: Passivo Exigível / Ativo Total
Calcular o quociente de endividamento em relação ao patrimônio:
ET = PE/PL x 100
GCT = PL/PE
Se o PE for PL/4, o GCT será 4.
A empresa estará em estado de pré-insolvência quando o ET estiver próximo de 1,0.
Quanto maior o grau de endividamento, menor a participação do capital próprio.
Quanto menor o grau de endividamento, maior a participação do capital próprio.
Quanto maior o grau de endividamento, maior a participação dos capitais de terceiros.
Quanto menor o grau de endividamento, menor a participação dos capitais de terceiros.
Quando houver elevado volume de recursos próprios em relação aos recursos de terceiros aplicados no Ativo, o ET tende a ser inferior a 0,50, já que existe menor participação de capitais alheios e maior percentual de capitais próprios.
Se o endividamento total for igual a 1, o patrimônio Líquido deverá ser nulo. 
Para que a empresa tenha autonomia financeira, seu endividamento total deverá ser zero, o que significa que o PE = 0. 
O recomendável seria pouca participação de capitais alheios e maior participação de capitais próprios.
O índice de composição do endividamento que mostra o percentual de dívidas de curto prazo em relação às dívidas totais deverá ser quanto menor, melhor.
CE = PC/PE
Dependendo do valor do PC, o CE pode assumir os seguintes valores:
CE = 0 (aempresa não utiliza recursos de terceiros vencíveis a curto prazo)
CE = 0,5 (do total das dívidas, 50% vencem a curto prazo e 50% a longo prazo)
CE= 1 (100% dos capitais de terceiros vencem a curto prazo)
Quando o grau de endividamento de uma empresa é 1,4, ela está operando com passivo a descoberto, ou seja não tem recursos ativos para pagar suas obrigações. 
Quando o grau de endividamento for menor que 1, o PL é positivo.
Quando 0 <o grau de endividamento< 0,5, a empresa opera com preponderância de capitais próprios.
Quando 0,5 < grau de endividamento < 1, a empresa opera com preponderância de capitais de terceiros, mais ainda existem capitais próprios. Quando o grau de endividamento = 0,5, os capitais próprios são iguais aos capitais de terceiros. O grau de endividamento de uma empresa diminui, em geral, com aumento da participação relativa do PL no Ativo Total.
Aula 11. Análise por Quocientes – Índices de atividade
Índices de atividade – usados para medir a rapidez com que certos elementos patrimoniais se renovam (giram) durante determinado período de tempo. 
			- mostram os prazos em que a empresa realiza seus ativos e os prazos em que deve saldar suas dívidas.
			- permitem que seja analisado o desempenho operacional da empresa, bem como suas necessidades de investimento em giro.
Quociente de atividade: prazo médio; giro.
Índice de prazo médio – indica quantos dias, em média, a empresa leva para receber suas vendas, pagar a seus fornecedores e renovar seus estoques. 
A situação financeira da empresa será tanto melhor quanto maior for a velocidade de recebimento de vendas, de renovação de estoques e quanto mais lento for o prazo médio de pagamento das compras, desde que isso não corresponda a atrasos.
Os principais índices de prazos médios:
Prazo médio de renovação de estoques (PMRE).
Prazo médio de recebimento de vendas (PMRV).
Prazo médio de pagamento de compras (PMPC).
Índices de rotação ou giro 
-o inverso de cada prazo operacional é definido por giro, e indica o número de vezes que ocorreu determinada fase operacional.
Principais índices de giro
Giro de Estoques (GE)
Giro de Duplicata a Receber (GDR)
Giro de Fornecedores (GF)
Os EI e EF são extraídos dos BP sucessivos. O CMV é extraído da DRE.
Veja as fórmulas dos índices PMRE, PMRV, PMPC; GE, GDR, GF em folha separada.
PMRE – quanto maior for o prazo de renovação de estoques, pior para a empresa.
Custo de Produção do Período = custos de Matérias-Primas + Mão-de-obra Direta + Custos Indiretos de Fabricação ocorridos no período.
GE = giro de estoques - o número de vezes que os estoques são renovados, em média, ao longo do período.
Em princípio, quanto maior for o giro de estoques, mais eficientemente a empresa estará gerenciando seus estoques.
Considerações acerca de Estoques, PMRE e GE: 
O volume de estoques mantidos por uma empresa decorre basicamente de seu nível de vendas e de sua política de estocagem.
Estoques elevados exigem maior comprometimento de recursos da empresa (além do custo de aquisição ou fabricação, transportes, armazenamento, seguros etc.). 
Não se devem manter estoques elevados à custa de endividamento bancário.
Prazos médios altos não serão necessariamente piores para a empresa, desde que ela consiga recuperar a lucratividade através da margem de lucro. 
Por outro lado, a empresa pode optar por margens menores, se tiver condições de renovar seus estoques mais rapidamente. 
Do ponto de vista de análise de risco, o PMRE é do tipo quanto maior, pior. 
Do ponto de vista de análise gerencial, o GE é do tipo quanto maior, melhor.
 PMRV – Prazo médio de recebimento de vendas
-ÚTIL NA AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS DE CRÉDITO.
Este índice exprime, em média, quanto tempo a empresa leva desde o momento das vendas totais de seus produtos ou mercadorias e o efetivo recebimento do total de suas Duplicatas a Receber.
Quanto menor for o prazo de recebimento de vendas, melhor para a empresa. 
As políticas de crédito influenciam os custos e as receitas da empresa e, consequentemente, a rentabilidade.
Os prazos de concessão de crédito aos clientes são definidos em função de:
- política adotada pelos concorrentes
- características e risco inerentes ao mercado consumidor
- natureza do produto vendido
- desempenho da conjuntura econômica
- giro do ativo, prazo médio de pagamento de compras, prazo médio de renovação de estoques.
Giro de Duplicatas a Receber (GDR) 
- mede a liquidez das Duplicatas de Receber da empresa.
Quanto maior for a rotação de Duplicatas a Receber, melhor para a empresa.
Baixa rotatividade (maior prazo médio de recebimento de vendas) pode ter como causas:
 -demasiada liberalidade na concessão de crédito
- deficiências do departamento de cobrança.
O volume de Duplicatas a Receber é determinado em função do montante de Vendas e do prazo concedido aos clientes.
Prazo médio para pagamento de compras (PMPC)
- mostra os prazos médios que os fornecedores concedem à empresa para pagamento de suas compras. 
Para a empresa, o ideal é que o PMPC seja o maior possível.
Se todas as compras da empresa forem efetuadas à vista, o PMPC é nulo.
Giro de Fornecedores (GF)
Quanto menor for a rotação de Fornecedores, melhor para a empresa.
A fórmula de cálculo de giro é o inverso da fórmula de prazos médios. 
O inverso de cada prazo operacional é definido por giro e indica o número de vezes que ocorreu determinada fase operacional.
O analista deve se preocupar com as tendências dos índices calculados e compará-los com os das empresas do setor.
O Quociente de Posicionamento Relativo (QPR)
Aula 12. Práticas sobre índices de atividade
Os índices de atividade têm como objetivo: conhecer a política de compra e venda adotada pela empresa; constatar a eficiência com que os recursos em Estoques, Duplicatas a Receber e Fornecedores estão sendo administrados; identificar as necessidades de investimento em giro.
Quociente de atividade corresponde a: rotação e prazo médio.
PMRV- indica em média quantos dias a empresa espera para receber sdas uas vendas.
GDR – indica o número de vezes em que são renovados as dívidas com fornecedores.
PMPC – indica em média quantos dias a empresa demora para pagar suas compras.
GE – indica o número de vezes em que os estoques são renovados.
PMRE – indica em média quantos dias a empresa leva para vender seus estoques.
GF – indica o número de vezes em que são renovadas as dívidas com os fornecedores.
O PMRE é apurado por meio das seguintes fórmulas:
PMRE = Estoques/ Custo das Vendas x 360, quando os valores dos estoques são uniformes durante o exercício.
PMRE= Estoques Médios / Custo das Vendas x 360, quando os valores dos estoques não são uniformes durante o exercício.
A utilização dos saldos finais dos balanços para o cálculo dos índices de atividades só deverá ser feita em empresas que tenham compras e vendas uniformes no período e atuem em uma economia de baixa inflação. 
Quando os valores finais de estoques de mês a mês sofrerem variações, deve-se apurar o valor médio dos estoques pela média dos 12 meses de exercício. 
Numa economia inflacionária, os índices de atividades só têm valor quando apurados com os demonstrativos financeiros ajustados para uma mesma base (inflacionado ou deflacionado).
Com relação ao Giro de Duplicatas a Receber, quanto maior for este indicador, mais rapidamente a empresa recebe suas Duplicatas a Receber.
Quanto menor o PMRV, maior será o Giro de Duplicatas a Receber.
GDR= 360/PMRV
GDR= 360/30; 	GDR=-360/45
GDR= 12 vezes;	 GDR= 8 vezes.
Aula 13. Análise por Quocientes. Índices de rentabilidade
- medir o rendimento econômico obtido pela empresa em certo período, isto é, mensurar a rentabilidade dos capitais investidos.
Indicadores de rentabilidade
- Margem de lucratividade das vendas (quando o rendimento é relacionado com o volume das vendas denomina-se lucratividade). 
Margem bruta, operacional e líquida.
- Taxa de retorno sobre os recursos investidos (quando o rendimento é relacionado com os capitaisinvestidos na empresa denomina-se retorno).
Retorno sobre o Ativo Operacional, sobre o Investimento Total e sobre o Capital Próprio.
Os índices de rentabilidade geralmente são expressos em percentuais.
Margem de lucratividade das vendas 
A Margem Bruta indica qual é o percentual de Lucro Bruto obtido pela empresa em relação às suas Vendas Líquidas. 
MB = Lucro Bruto / Vendas Líquidas x 100
Quanto maior a MB, melhor a situação econômica da empresa.
MB=40% significa que o resultado bruto correspondeu a 40% do faturamento líquido (ROL).
Um aumento na margem bruto significa: ou um crescimento das vendas em maior proporção do que o ocorrido no custo das vendas ou decréscimo do custo das vendas.
Somente se compara a margem bruta de uma empresa com as do mesmo ramo de atividade.
A variação é nominal quando utiliza os valores originais das demonstrações. A variação real é aquela em que os valores originais são deflacionados ou inflacionados.
A Margem Operacional = MO indica qual percentual de LUCRO OPERACIONAL a empresa obteve em relação às suas Vendas Líquidas.
MO = Lucro Operacional / Venda Líquidas x 100
- a capacidade da empresa de gerar resultado com suas vendas.
-a percentagem de cada real de vendas que sobrará após a dedução dos custos das vendas e das despesas operacionais (com vendas, administrativas, financeiras líquidas e outras despesas / receitas operacionais). 
Quanto maior a margem operacional, melhor a situação econômica da empresa.
Margem líquida (ML)
- indica a percentagem de Lucro Líquido que a empresa obteve em decorrência de suas vendas.
- mostra o ganho final do lucro da empresa que deverá estar à disposição dos donos de capital investido (proprietários, acionistas, cotistas).
ML = lucro líquido /vendas líquidas x 100
Taxas de retorno sobre os recursos investidos
- medem o poder de ganho da empresa e/ou dos proprietários (acionistas ou cotistas) em relação aos recursos aplicados na empresa. 
Taxa de Retorno sobre o Ativo Operacional (TRAO) ou Retorno sobre o Investimento (ROI - eng )
- mede a rentabilidade das operações básicas da empresa em face dos recursos aplicados no ativo operacional.
TRAO = Lucro Operacional / Ativo Operacional x 100 
Ativo Operacional = AO = Ativo Total – ANO
ANO : aplicações financeiras; investimentos ( exceção inv em coligadas e controladas); imobilizado ( em andamento).
Quanto maior o retorno sobre o ativo operacional melhor.
A Taxa de retorno sobre investimentos (TRI) – evidencia o potencial de geração de lucros por parte da empresa, isto é, quanto a empresa obteve de lucro líquido para cada real investido no Ativo Total.
TRI = Lucro líquido / Ativo Total x 100
Este índice mede também a rentabilidade de todos os recursos à disposição da empresa (capital próprio e capital de terceiros). 
A interpretação desse quociente também deve ser direcionada para verificar o tempo necessário para que haja retorno dos capitais totais investidos na empresa, conhecido como PAY BACK.
Pay back = 100%/ TRI
Taxa de retorno sobre o Patrimônio Líquido (TRPL) (o ponto de vista dos proprietários) 
- mede a remuneração dos capitais próprios investidos na empresa, ou seja, quanto a empresa ganhou de Lucro Líquido para cada real de capital próprio investido. 
TRPL = Lucro Líquido / Patrimônio Líquido x 100 
Quanto maiores forem o TRI e o TRPL, maior será a lucratividade obtida pela empresa em relação aos investimentos totais e ao capital próprio investido.
Giro do Ativo (GA) ou Rotação do Ativo (RA)
- permite o entendimento e a apuração da rentabilidade do investimento.
- demonstra quantas vezes o Ativo Total foi renovado pelas vendas de seus produtos e mercadorias.
GA = (Vendas brutas – Devoluções e abatimentos sobre vendas) / Ativo Total
O resultado é número de vezes.
Sempre que houver dados de 2 BP consecutivos, você deverá utilizar a média do Ativo Total para comprar com as Vendas :
AT médio = A. Inicial (saldo do ano anterior) + A. Final (saldo do ano atual) / 2 
GA calculado em termos de prazos:
GA = (A. Total / Vendas brutas – Devoluções e abatimentos sobre vendas) x 360
O resultado é número de dias e informam quantos dias a empresa deverá levar para renovar ou girar seu Ativo em decorrências das Vendas.
O volume de vendas deverá ter relação direta com o montante dos investimentos.
Quanto maior for o giro do Ativo pelas Vendas, maior será a taxa de lucro.
Análise “Margem versus Giro”
Modelo de análise Du Pont: decomposição do TRAO e TRI no produto de dois índices: margem das vendas e giro do ativo.
Aula 14. Práticas sobre índices de rentabilidade
- Margens de lucro e taxas de retorno
A1.
Margem líquida (ML) – mostra o ganho final do lucro da empresa à disposição dos donos do capital investido.
Taxa de retorno sobre investimentos (TRI) – reflete o quanto a empresa está obtendo de resultado em relação a seus investimentos totais.
Pay back – representa o tempo médio de retorno dos investimentos.
Taxa de retorno sobre o Patrimônio Líquido ( TRPL) – mede a remuneração dos capitais próprios investidos na empresa.
Giro do Ativo (GA) – mostra a eficiência com que a empresa utiliza seus ativos, com o objetivo de gerar reais de vendas.
GA = Ativo total médio/ ROL x 360 
ROL = ROB – Deduções de vendas
A2
Giro do Ativo = ativo total médio / Vendas líquidas x 360 
Margem líquida = Lucro Líquido/Vendas Líquidas
TRI = 	Lucro líquido / Ativo total médio
Margem bruta = lucro bruto/ vendas líquidas
Margem operacional = lucro operacional / vendas líquidas
TRPL = Lucro líquido / Patrimônio líquido médio
A3
A TRI mostra o poder de ganho da empresa.
A TRPL mostra o poder de ganho dos proprietários.
A4 
A porcentagem do Lucro Líquido obtido sobre as Vendas Líquidas corresponde a um indicador de Margem Líquida.
A5
O Giro do Ativo indica o prazo necessário para a renovação do Ativo. Para diminuir este prazo, é necessário aumentar as vendas em maior proporção.
GA = AT/ROL x 360, quanto maior o denominador, menor o GA.
A6
Mantendo-se constante o volume das Vendas Líquidas e aumentando-se o Ativo, o Giro de Ativo terá seu prazo aumentado.
A8.
O índice considerado o mais importante para avaliar o desempenho final de uma empresa é a Taxa de Retorno sobre Investimentos (TRI), pois mostra o poder de ganho da empresa (PGE).
A10
Os quocientes que evidenciam a lucratividade obtida pelo capital investido na empresa são os Quocientes de Rentabilidade.
A15
A Taxa de Retorno do Patrimônio Líquido mostra a rentabilidade dos capitais próprios.
A16
De modo geral, a rentabilidade dos investimentos pode ser conceituada como a relação entre o lucro obtido e os capitais aplicados na sua obtenção. Portanto, o TRI reflete o quanto a empresa obtém de resultado em relação a seus investimentos totais.
A17
Importante! Método Du Pont: TRI = MO x GA→ LL/AT = LL/ROL x ROL/AT
A18
O índice de rentabilidade do Patrimônio Líquido mostra quanto uma empresa ganhou para cada unidade do capital próprio investido. Portanto, a TRPL representa o poder de ganho dos proprietários (acionistas ou cotistas) em relação aos recursos aplicados na empresa.
A19
TRI = Margem x giro (a rotatividade do ativo é calculada pela Análise de Margem versus giro) 
Aula 15. Praticando a análise
A análise dos balanços é fundamentalmente comparativa.
Esta comparação apresenta-se de três formas:
-pelo significado intrínseco (seu significado, o que ele representa)
-temporal (envolve resultados de períodos anteriores - geralmente os últimos 3 exercícios)
-interempresarial (relaciona o desempenho da empresa com o índice padrão do mercado)
A análise dos índices de uma empresa só adquire consistência e objetividade quando são comprados com o índice padrão. 
A conceituação dos resultados obtidos na empresa só pode ser efetuada quando compara esses valores com os de outras empresas, de porte semelhante e do mesmo ramo de atividade. Só assim será possível verificar se os problemas ou sucessos são específicos da empresa analisada ou do setor.
São levados emconsideração o ramo de atividade, o tamanho e a região onde se situam as empresas.
O ramo de atividade determina maior ou menor investimento em ativos circulantes.

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