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3 mecânica geral exercícios das aulas 5-6 ExErcício 1 Uma haste metálica delgada de comprimento d e massa M pode girar livremente em torno de um eixo horizontal, que a atravessa perpendicularmente, à distância d/4 de uma extremidade. A haste é solta a partir do repouso, na posição horizontal. 3d/4 d/4 0 θ a. Calcule o momento de inércia I da haste com res- peito ao eixo em torno do qual ela gira. b. Calcule a velocidade angular ω adquirida pela haste após ter caído de um ângulo θ (vide figura), bem como a aceleração angular α. c. Determine o período de pequenas oscilações. ExErcício 2 Libera-se uma caixa que está presa a uma corda enrola- da em uma peça denominada nora, de forma cilíndrica e Mecânica Geral / Aulas 5–6 Exercícios 2 uniforme (vide figura abaixo). A massa da caixa é MC = 35 KG, a massa e o raio da nora são, respectivamente, Mn = 94 kg e Rn = 83 mm. a. Determine a aceleração com que a caixa desce. b. Determine a força de tração na corda. Nora eixo z Corda Caixa ExErcício 3 Um corpo esférico sólido de raio igual a 10 cm e massa de 12 kg, parte do repouso e rola uma distância de 6,0 m, descendo o telhado de uma casa, cuja inclinação é igual a 30o. 6,0 m 5,0 m R = 10-1 m M = 12Kg I = 2 5 MR2 = 2 5 12. (10-1)2 = 0,048Kg . m2/s Equações em movimento N - P cos θ = 0 P sen θ - A = Ma AR = Iα Mecânica Geral / Aulas 5–6 Exercícios 3 Condições de não deslizamento α = α/R AR = I α R ⇒ A = I R2 a P sen θ – I R2 a = Ma ⇒ a = M + I R2 Mg senθ a. Qual a aceleração linear do corpo durante o rolamento? b. Qual é a força de atrito fe? c. Qual é a velocidade do corpo quando ele sai do telhado? ExErcício 4 Dois blocos idênticos, de massa M cada um, estão ligados por uma corda de massa desprezível, que passa por uma polia de raio R e de momento de inércia I (fig. a seguir). A corda não desliza sobre a polia; desconhece- -se existir ou não atrito entre o bloco e a mesa; não há atrito no eixo da polia. Quando esse sistema é liberado, a polia gira de um ângulo θ, num tempo t, e aceleração dos blocos é constante. Todas as respostas devem ser expressas em função de M, I, R, θ, g e t. T2 T1 R.I. N2 – P2 = 0 T2 - A = Ma (T1 - T2)R = Iα P1 - T1 = Ma a. Qual a aceleração angular da polia? b. Qual a aceleração dos dois blocos? c. Quais as tensões na parte superior e inferior da corda? Mecânica Geral / Aulas 5–6 Exercícios 4 ExErcício 5 Uma roda de bicicleta de massa M e raio R1(massa dos raios da roda des- prezível) pode girar livremente em torno de um eixo horizontal. Um fio de massa desprezível é enrolado em torno de seu diâmetro, e ligado a um bloco de massa m1 = M/5 , passando por uma polia que é um disco de massa m2 = 4M/5 e raio R2 , como visto na figura: T2 T2 T1 T1 R1 R2m2M m1 P a. Faça um diagrama mostrando as forças aplicadas pelo fio em cada um dos três corpos e determine os torques relevantes. b. Determine a aceleração comum a todos os corpos c. Deternine todas as forças de tração. ExErcício 6 Um cilindro de massa m e raio R, é solto (a partir do repouso) do topo de um plano inclinado que faz um ângulo α com a horizontal (vide figura). a. Determine o torque de cada uma das forças em relação ao ponto de contato e, no outro caso, em relação ao centro de massa. b. Sabendo-se que o cilindro desce o plano inclinado rolando sem des- lizar, encontre sua aceleração. Ou seja, a aceleração do centro de massa do cilindro. Fat P α N α y x 5Mecânica Geral / Aulas 5–6 Exercícios gabarito ExErcício 1 a. ICM = 1 12 md2 Io = IM + m d 4 2 = 1 12 md2 + 1 16 md2 = 7 48 md2 b(θ) = d 4 cos θ τ = b(θ)F = d 4 cos θ mg = Iα ⇒ ⇒ 1 4 mgd cos θ = 7 48 md2 α ⇒ α = 12 7 . g d cos θ b. ∆k = ∫ θ θ 1 2 τ (θ)dθ = 1 4 mgd ∫ θ 0 cos θdθ = 1 4 mgd sen θ Em θ = 0, k = 0 pois a barra está parada. Em θ > 0, k = 1 2 Iω2 1 2 Iω2 = 1 4 mgd sen θ ⇒ 7 48 md2ω2 = 1 2 mgd sen θ ⇒ ⇒ ω2 = 24 7 . g d . sen θ 6Mecânica Geral / Aulas 5–6 Exercícios c. τ = Mg d 4 cos θ dL dt = τ I α = Mg d 4 cos θ onde I = 7 48 Md2 Fazendo θ = π 2 - φ - I d 2 dt2 (φ) = Mg d 4 senφ Portanto: d2 dt2 (φ) + Mgd 4I sen φ = 0 Para pequenas oscilações sen φ ~ φ E a frequência de pequenas oscilações será dada por: 12g 17d 1/2 7Mecânica Geral / Aulas 5–6 Exercícios ExErcício 2 a. A aceleração linear da caixa é dada por: mca = P - T Enquanto que o movimento de rotação da nora é regido pela lei: τ = Iα = TRn Tendo em vista que: α = a RE que: I = 1 2 mnR 2 n (momento de inércia de um cilindro) Obtemos: mca = mc g - 1 2 mnR 2 n α Rn 1 Rn Daí obtendo a seguinte relação: α mc + 1 2 mn = mc g Ou seja: a = mc + 1 2 mn mc g Assim, de acordo com os dados, obtemos: R : a = 4,2 m/s2 b. A tensão T da corda A nora pode ser tratada como um cilindro uniforme de raio Rn. Ade- mais desprezaremos o torque devido ao atrito nos mancais da cor- da. O resultado é que: T = Iα Rn = Iα R2n = 1 2 mna R : T = 197,4N 8Mecânica Geral / Aulas 5–6 Exercícios ExErcício 3 a. α = 12 + 0,048 0,12 12 . 9,8 . 1 2 = 3,5 m/s2 b. A = 0,048 0,12 . 3,5 = 16,8 N c. V 2 = V 20 + 2ad ⇒ v 2 . 3,5 . 6 ⇒ v = 6,48 m/s 2 9Mecânica Geral / Aulas 5–6 Exercícios ExErcício 4 a. Se a aceleração é constante: θ = θ0 + ω0t - 1 2 αt2 ⇒ α = 2θ t2 b. Como não há deslizamento, α = α / R: Portanto: a = 2θR t2 c. T1 = P1 - Ma = Mg - Ma = M(g - a) = M g - 2θR t2 T2 = T1R - Iα R = M(g - a)R - I 2θR t2 R = = Mg - M 2θR t2 - 2Iθ Rt2 10Mecânica Geral / Aulas 5–6 Exercícios ExErcício 5 As equações dos dois movimentos de rotação pura (sem translação), o movimento da roda de bicicleta e da polia, são respectivamente: τ1 = I1α1 = R1T2 τ2 = I2α2 = R2(T1 - T2) O movimento de translação pura, o movimento do bloco, é regido pela equação: m1a = m1g - T1 Tendo em vista que a aceleração escalar é a mesma para os três corpos, as equações acima são escritas como: I1 a R21 = T2 I2 a R22 = (T1 - T2) m1a = m1g - T1 Somando as três equações acima, obtemos a seguinte expressão: m1a + I1 R 21 a + I2a R22 = m1g Ou seja: a m1 + I1 R 21 + I2 R 22 = m1g Levando-se em conta que o aro da bicicleta pode ser tratado aproximada- mente como um anel, temos, dentro de boa aproximação: I1 = MR 2 1 Enquanto que o disco será tratado como um disco fino, ou um pequeno cilindro. Em qualquer caso, escrevemos: I2 = m2R 2 2 2 11Mecânica Geral / Aulas 5–6 Exercícios Assim, a aceleração escalar pode ser escrita em termos das 3 massas de acordo com a expressão: a = m1g m1 + M + M2 2 Para as relações estipuladas no problema, obtemos: a = (1/5) Mg M 1 5 + 1 + 2 5 = g 8 a. As forças de tração A força de tração T2 é a mais fácil de ser determinada, pois ela é dada pela expressão: T2 = I2a R21 = Ma = (M) g 8 = Mg 8 Portanto: T2 = Mg 8 Para T1 , temos a seguinte relação: T1 = T2 + I2a R2 2 Donde inferimos que: T1 = Mg 8 + m 2 a 2 Logo: T1 = Mg 8 + 2 5 M g 8 = Mg 8 1 + 2 5= 7 40 Mg 12Mecânica Geral / Aulas 5–6 Exercícios ExErcício 6 a. τcontato = mgR senα τCM = AR Os torques apontam para dentro na normal ao plano da figura. b. Considerando-se um referencial no centro de massa, o movimento de rotação é descrito pela equação RFa = Iα = I X .. R O fato de não haver deslizamento nos leva ao resultado: α = X .. R E, portanto: RFa = Iα = I X .. R Onde I é o momento de inércia associado a rotações quando elas se dão ao longo de um eixo passando pelo centro de massa (o eixo de simetria do cilindro). I = mR 2 2 Para o movimento de translação escrevemos: mgsenα - Fa = mx .. Levando-se em conta a expressão para a força de atrito, a equação acima se escreve: mx .. 1 + I R2 = mgsenα Donde concluímos que: a = gsenα 1 + mR 2 2R2 -1 a = 2 3 gsenα R = a = 2 3 gsenα
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