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Homem viciado e virtuoso de Aristóteles em A hora e vez de Augusto Matraga

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
 Curso de Graduação em Direito
 Campus/Serro
Ellon Gabriel Nascimento Braga 
Luanda Gonçalves Pereira 
Introdução ao Estudo do Direito (IED)
Livro: “A hora e a vez de Augusto Matraga”
Serro –MG
Maio/2013
Ellon Gabriel Nascimento Braga 
Luanda Gonçalves Pereira 
Introdução ao Estudo do Direito ( IED)
Livro: “A hora e a vez de Augusto Matraga ”
Este trabalho será apresentado para obtenção de créditos na disciplina Filosofia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. 
Professor: Matheus de Mendonça Gonçalves Leite.
Serro 
Maio/2013
SUMARIO
1-Introdução---------------------------------------------------------------------------------------2
2 - Sinopse-----------------------------------------------------------------------------------------2
2.1 - Personagens--------------------------------------------------------------------------------4
2.2 - Desenvolvimento--------------------------------------------------------------------------6
3 - Função das leis em Aristóteles-----------------------------------------------------------9
4 - Relação entre a lei natural e lei positiva-----------------------------------------------9
5 - Conclusão------------------------------------------------------------------------------------10
6 - Referências Bibliográficas----------------------------------------------------------------11
1
– Introdução
No decorrer desse trabalho será apresentado uma visão do conto “A hora e a vez de Augusto Matraga” de João Guimarães Rosa, lido sob a perspectiva de Aristóteles apresentada no livro “Ética a Nicômaco”, apresentando os conceitos de felicidade, vícios e virtudes morais e demais conceitos defendidos por Aristóteles.
– Sinopse do conto
	João Guimarães Rosa em sua obra relata a história de Augusto Esteves (também chamado de Augusto Matraga e Nhô Augusto), filho do Coronel Afonsão Esteves. Augusto Matraga é conhecido na região por ser um grande valentão que arruma briga com todo mundo (inclusive com sua família, sua filha Mimita e sua esposa Dona Dionóra), maltratando-os por pura maldade. 
	A narrativa se inicia em uma festa de santo onde é realizado um leilão. Por 50 mil réis ele vence o leilão arrebatando uma prostituta, o que desagrada um sertanejo que estava interessado por ela. Matraga nem chega a usufruir dela alegando que a moça seria muito feia. Ele então vai para casa. Algum tempo depois Nhô Augusto recebe por Quin recadeiro a informação de que sua esposa o havia deixado, fugindo com um homem chamado Ovíduo e que levara sua filha consigo e também que seus capangas o haviam deixado, pois ele havia perdido suas riquezas e estariam agora trabalhando para o Major Consilva. Matraga mesmo agora estando pobre, endividado e sem apoio político, em fúria decide que iria matar sua esposa e o amante dela, mas antes iria até a fazenda do Major para reaver seus empregados. Entretanto, ao chegar à fazenda de seu inimigo, ele é atacado pelos capangas do major (alguns deles eram ex-subordinados de Nhô Augusto). Augusto é espancado e marcado como um boi, nesse momento Matraga reúne todas as suas forças e se lança de um barranco para evitar ser morto. Nhô Augusto é dado como morto, mas ele consegue sobreviver à queda.
	Depois de cair do barranco, ele é achado por um casal de “pretos” velhos (mãe Quitéria e pai Serapião) que o levam para casa deles e tratam de 
2
suas feridas. A partir desse momento, o antigo Nhô Augusto (prepotente, valentão e maligno) morre e dá lugar a um novo homem. 
	Nhô Augusto começa a tomar consciência do tipo de vida que ele levava e de todos os seus pecados que havia cometido, isso provoca nele um sofrimento. Muito angustiado ele manda chamar o padre para curar a sua alma. O padre começa educar a alma dele e lhe da instruções para como ele deve agir e viver dali por diante. O padre lhe disse que ele deveria trabalhar, dormir e rezar. Esse seria o processo de esquecimento corporais. Ele então começa a descobri novos prazeres como o prazer de ajudar as pessoas sem ter nada em troca. Ele tinha como objetivo não a busca da felicidade, a intenção dele era ir para o céu.
Algum tempo depois, Matraga tem noticias de sua família pelo Tião de Tereza que chega e conta para ele que Dionara se casou e sua filha caiu na perdição virou prostituta. Ele sente saudade e sofre muito, mas conforma-se. 
Certo dia aparece o Joãozinho Bem-Bem, jagunço de grande fama, acompanhado de seus capangas: Flosino Capeta, Tim Tatu-tá-te-vendo, Zeferino, Juruminho e Epifânio. Matraga hospeda-os com grande dedicação e admira as armas e o bando de Joãozinho Bem-Bem. Mas se recusa a acompanhar o bando, mesmo convidado pelo chefe e não aceita qualquer ajuda dos jagunços, mas começa uma grande amizade com o líder do bando.
Literalmente recuperado, Matraga despede-se dos velhinhos e parte, sem destino, num jumento. Chega ao Arraial do Rala-Coco, onde reencontra Joãozinho Bem-Bem e seu bando, prestes a executar uma cruel vingança contra a família de um assassino que fugiu. Augusto Matraga intervém para que Joãozinho Bem-Bem não cometa nenhuma injustiça, Joaozinho não aceita, pois ele presa em honrar a morte de um dos seus capagas.
Matraga e Joaozinho acabam entrando em luta e os dois morrem. 
3
- Personagens 
Augusto Matraga: Filho do fazendeiro e coronel Afonso Esteves, órfão de mãe, era conhecido por todos da região como Nhô-Augusto. Homem brigador, temido por todos, passava a vida bebendo e vadiando com outras mulheres. Deixava sua mulher e sua filha em casa, enquanto ele desfrutava a vida. Com suas atitudes sem ordem, ele ficou com muitas dividas e perdeu os capangas e a mulher para outro homem. Mais adiante, ele foi espancado e quase morreu. Após isso, foi necessário que ele se esconde-se dos seus inimigos em sitio com um casal de negros que o salvou. Nhô-Augusto foi convertido passou a ser um homem bom , desapegado, trabalhador e rezador. 
Terminou sua trajetória matando o famoso chefe de jagunços Joãozinho Bem-Bem para salvar uma família inocente, e morrendo.
Dona Dionóra: Mulher de Matraga, rejeitada por ele. Após sofrer tantas judiações ela foge com outro homem, mesmo sabendo que ele poderia matá-la. Nunca mais viu o marido e nem foi vista por ele. 
Mimita: Filha de Matraga. Foge com a mãe e acaba caindo no mundo com um sujeito desconhecido e vira prostituta. ·.
Ovídio Moura: Homem com quem D. Dionóra fugiu. 
Quim Recadeiro: Era empregado de Nhô-Augusto tendo cargo de levar recado. Amigo fiel de Matraga tentou evitar que Dionóra fugisse. Quando Matraga leva uma surra e é tido como morto, ele tenta vingá-lo e acaba sendo assassinado. 
Major Consilva: Dono de terra e rival de Matraga. Homem mau e rico, tem todo o poder após a morte de Nhô Augusto praticamente sendo o sucessor do coronel.
4
Casal de Negros: mãe Quitéria e pai Serapião. Cuidam de Matraga após ter sido pego em uma emboscada e é tido como morto. Esse casal lhe ensina a moral cristã.
Joãozinho Bem-Bem: Famoso chefe de jagunços. Homem temido no sertão. Faz justiça, defendendo seus aliados e eliminando seus inimigos.
Bando de Joãozinho Bem-Bem: Flosino Capeta, Cabeça-Chata, Tim Tatu-tá-te-vendo, Zeferino (gago), Epifâmio e Juruminho (foi assassinado no final e Joãozinho volta ao lugar para vingar sua morte e acaba reencontrando Matraga). 
 Tião da Thereza: conhecido de Matraga, o encontra e descobre que ele não estava morto. Passa, então a lhe contar todos os acontecimentos após a sua morte.
 Prostitutas: Angélica e Siriema: são leiloadas no início de uma festa popular e Matraga compra Siriema, desiste de ficar com ela por considera-la feia.
 Padre: É quem ensina Nhô Augusto a rezar e o aconselha a se tornar um homem virtuoso, ter bons hábitos e atitudes.
Velho: Pai do garoto que matou um dos capangas de Joãozinho- Bem-Bem. O velho era trabalhador que sela pela honra das sua filhas e a vida dos seus filhos.
 
	
5
– Desenvolvimento
No conto, Nhô Augusto representa com precisãoo papel do homem viciado e do homem virtuoso de Aristóteles. Um homem injusto, temerário e intemperante, essas eram as qualidades de Augusto Matraga no início do conto, um homem que em sua vida vive exclusivamente em busca dos prazeres corporais. No conto, Dona Dionora, esposa do coronel, chega a relatar como era seu esposo:
E ela conhecia e temia os repentes de Nhô Augusto. Duro, doido e sem detença, como um bicho grande do mato. E, em casa, sempre fechado em si. Nem com a menina se importava. Dela, Dionóra, gostava às vezes; da sua boca, das suas carnes. Só. No mais sempre com os capangas, com mulheres perdidas, com o que houvesse de pior. Na fazenda – no Saco-da-Embira, nas Pindaíbas, ou no retiro do Morro Azul- ele tinha outros prazeres, outras mulheres, o jogo do truque e as caçadas. E sem efeito eram sempre as orações e promessas, com que ela o pretendera trazer, pelo menos, ate a meio caminho direito. Fora assim desde menino, uma meninice a louca e a larga de filho único de pai pancrácio. E ela, Dionora, tivera culpa por haver contrariado e desafiado a família toda, para se casar. Agora, com a morte do coronel Afonsão, tudo piorara, ainda mais. Nem pensar. Mais estúrdio, estouvado e sem regra estava ficando nhô Augusto. (ROSA, João Guimarães. Sagarama. 55ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. Páginas 368-369)
	Pela descrição de Dona Dionora, percebe-se que Nhô Augusto era um homem vil com uma vida totalmente deturpada e sem regras. Esse tipo de vida, confundindo felicidade com prazeres corporais leva Augusto Matraga a sérias consequências citadas no conto: “E com dividas enormes, política do lado que perde, falta de credito, as terras no demando, as fazendas escritas por paga, e tudo de fazer ânsia por diante, sem portas, como parede branca”(ROSA, 2001, p. 369). 
	
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Augusto Esteves na primeira parte do conto era um homem que confundia o sumo bem que é a felicidade com os prazeres corporais e as riquezas. A felicidade é o único bem que os seres humanos desejam acima de tudo. Ninguém deseja a felicidade tendo em vista que se conquista-la poderá alcançar algo a mais ou para usá-la para adquirir algo. A felicidade é o único bem desejável por si mesma (que tem valor em si mesmo). Segundo Aristóteles, a felicidade só pode ser adquirida vivendo virtuosamente. Isso implica viver e agir buscando o bem, isto é, ter a vida regrada pelas leis e agir com prudência. A riqueza também é um bem, entretanto ela não é um bem desejável por se mesma, pois quem a busca, busca com a meta de emprega-la para adquirir algo que venha dar prazer ao indivíduo, porém ela não pode ser usada para conseguir a felicidade. A riqueza é taxada como um bem intermediário, isto é, um bem que será empregado para conseguir alcançar outro. Por isso no conto, a riqueza era de extrema importância para Nhô Augusto. Com ela, o coronel poderia satisfazer impor sua vontade sobre a vontade dos outros, esbofeteando ou fazendo algo pior a quem que fosse que ousasse se opor a sua vontade. 
	Esse tipo de vida, confundindo felicidade com prazeres corporais leva Augusto Matraga a sérias consequências que estão citadas no conto: “E com dividas enormes, política do lado que perde, falta de credito, as terras no demando, as fazendas escritas por paga, e tudo de fazer ânsia por diante, sem portas, como parede branca”(ROSA, 2001, p. 369). Nhô Augusto perde seu dinheiro e com ele também perde sua mulher e seus capangas. Ele, ao saber disto, decidi ir sozinho à fazenda do major para reaver o que havia perdido, mas é emboscado por seus próprios empregados, espancado, marcado a ferro e cai num barranco. Essa caída significa a morte do coronel Augusto Matraga, o homem sem lei, e o nascimento do novo homem, um homem virtuoso.
	Depois que Nhô Augusto ser quebrado por dentro, ele começa a se reconstruir, para fazê-lo seus novos pais (os pretos que o acharam no barranco) e o padre utilizam de dois meios que estão contidos nas obras de Aristóteles: educação adequada e prática de ações justas e boas. Com a educação, ele desenvolve a prudência, sendo ensinado a desejar aquilo é seria 
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digno de ser desejado e tendo sua vida sob regras. A prática de boas ações seria educar o caráter através do hábito, pois ele só aprenderia a como fazer boas ações e a se agradar delas fazendo-as repetidamente. Augusto chega até a convidar os pistoleiros do bando de Joãozinho Bem-Bem, pessoas que ele nem ao menos conhecia e que eram tidas como pessoas a se evitar e potencialmente perigosas para comer em sua casa. 
	No início da nova vida, Nhô Augusto é forçado a fazer as boas ações pois se não as fizesse ele não poderia ir para o céu (o que era sua maior meta), mas com o passar do tempo ele vai se agradando do tipo de vida que vivia.
“Ate que pouco a pouco devagarzinho imperceptível alguma coisa pegou a querer voltar para ele a crescer do fundo para fora, sorrateira como a chegada do tempo das águas (...) Nhô Augusto agora tinha muita fome e muito sono. O trabalho entusiasmava e era leve. Não tinha precisão de exortar as tristezats (...) Então, tudo estava mesmo mudado, e Nhô Augusto, de repente, pensou com a ideia muito fácil, e o corpo muito bom. Quis se assustar mas riu: - Deus está tirando os sacos das minhas costas mãe Quitéria” (ROSA, João Guimarães. Sagarama. 55ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. Páginas 387-388)
	Quando Nhô Augusto decide deixar os pretos ele agora é um homem que adquiriu as virtudes morais e intelectuais e passa a ter uma vida virtuosa, uma vida feliz. No seu caminho ele encontra Joãozinho Bem-Bem novamente. O pistoleiro está prestes a cometer uma injustiça: assassinar uns dos filhos de um velho e entregar as filhas deste para serem estupradas pelos membros do bando. Nhô Augusto poderia não se envolver neste problema evitando entrar em conflito com alguém perigos, mas Nhô Augusto agora era um homem virtuoso e não poderia ficar quieto diante de tamanha perversidade. Augusto Matraga resolve entrar na briga e enfrentar o pistoleiro, entretanto ele não entra nessa luta como entrava antigamente, por poder ou por ingresses mesquinhos, mas entra nessa briga para evitar que um mal seja cometido. Nhô Augusto morre nesse combate, mas morre feliz, pois sua morte representa que uma injustiça foi impedida e provara que ele era um bom homem.
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– função das leis para aristóteles
 
	Para Aristóteles o papel das leis é governar a vida das pessoas, regulando a convivência entre as pessoas, regrando como elas devem viver e como devem agir, levando os indivíduos a viverem bem e alcançarem a felicidade. Como nem todas as pessoas são educadas de maneira correta formando assim homens virtuosos que terão prazer em seguir as leis, a lei, de forma coercitiva, impõe uma série de punições a quem as transgredir, fazendo assim que pelo menos pelo medo aqueles indivíduos que tem seu caráter viciado venham a siga-las.
– relação entre lei natural e lei positiva em Aristóteles
	Lei natural para Aristóteles é aquela que independe da vontade humana, mas diferente de Platão, as leis naturais não são universais e também não são imutáveis. Elas seriam definidas como normas imanentes a cada cidade e certamente que em um mundo contingente, seria obrigatório tais leis terem um caráter variável. A lei natural serviria como um complemento para a lei positiva. A lei positiva é aquela que é legislada pelos homens sendo assim particular em cada polis e tem seu caráter mutável.
Introdução
No decorrer desse trabalho será apresentado uma visão do conto “A hora e a vez de Augusto Matraga” de João Guimarães Rosa, lido sob a perspectiva de Aristóteles apresentada no livro “Ética a Nicômaco”, apresentando os conceitos de felicidade, vícios e virtudes morais e demais conceitos defendidos por Aristóteles.
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– Conclusão
Conclui-se que o conto tem como tema principal o dualismo entre o bem e o mal. No decorrer da história o personagem principal transita entre os dois polos. Pode-se perceber que o que o autor quis dizer é que ninguém nasce mal ou bom, as pessoas no decorrer de suas vidassão educadas a agir de maneira boa ou má. Concordando com Aristóteles, João Guimarães Rosa deixa em seu livro uma sutil mensagem de que todo ser humano, mesmo o mais devasso, pode ser educado a fim de se tornar um homem virtuoso. 
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– REFERENCIA BIBLIOGRAFICAS 
.
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS. Pró-Reitoria de Graduação. Sistema de Bibliotecas. Padrão PUC Minas de normalização: normas da ABNT para apresentação de teses, dissertações, monografias e trabalhos acadêmicos.
Livros
ROSA, João Guimarães. Sagarama. 55ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. Agora e a vez de Augusto Matraga 
ARISTÓTELES. Ética a Nicômacos. (Trad. do grego: Mário da Gama Kury). Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1985.
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