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Saúde mental e transtorno mental Conceitos de saúde mental e transtorno mental Indivíduo “mentalmente saudável” é aquele que: Compreende que não é perfeito Entende que não pode ser tudo para todos Vivencia uma vasta gama de emoções Enfrenta desafios e mudanças da vida cotidiana Procura ajuda para lidar com traumas e transições importantes (não se considera onipotente) Transtorno mental: Desvio ou conflito social sozinho, sem comprometimento do funcionamento do indivíduo não deve ser incluído em transtorno mental Conceitos de saúde mental e transtorno mental Há comprometimento quando: Funções mentais superiores recebem interferência, dificultando ou afetando a atuação (por exemplo, o indivíduo não consegue se lembrar de compromissos) Atividades da vida diária, rotineiras, usualmente necessárias, sofrem comprometimento em algum grau Normalidade e anormalidade existem em um continuum; à primeira vista, pessoas com distúrbios psicológicos são geralmente indistintas daquelas que não os têm As fronteiras entre saúde e doença mental são, em boa medida, relativas, circunstanciais e mutantes Comportamento usual: personalidade Personalidade: Totalidade relativamente estável e previsível dos traços emocionais e comportamentais que caracterizam a pessoa na vida cotidiana, sob condições normais Ajustamentos únicos ao ambiente Só se manifesta quando a pessoa está se comportando em relação a um ou mais indivíduos, presentes ou não, reais ou ilusórios O comportamento interpessoal é tudo o que podemos observar da personalidade Os seres humanos atuam a partir de uma determinada história pessoal, bem como de um contexto composto por inúmeras variáveis Condição estável e duradoura do comportamento da pessoa, embora não permanente Características de personalidade Não há personalidade normal ou características normais: nenhuma é absolutamente boa ou má, todas possuem aspectos positivos e negativos Emoções do momento têm o poder de alterar a predominância de uma ou mais características e podem conduzir a comportamentos imprevisíveis, que não necessariamente indicam transtorno mental As características de personalidade não se apresentam isoladas, e sim sobrepostas, intercaladas e alternadas Características de personalidade Todas as pessoas possuem muitas características de personalidade, em diversos graus e proporções diferenciadas As características de personalidade dos indivíduos saudáveis se alteram com o tempo, com as etapas da vida, devido a inúmeros fatores orgânicos, psicológicos e sociais Alterações de características de personalidade Estresse prolongado e eventos traumáticos afetam as características de personalidade As alterações de características de personalidade têm o objetivo de neutralizar a situação estressante As modificações não são necessariamente suficientes para tirar a funcionalidade do indivíduo Quando a funcionalidade fica comprometida, pode-se desenvolver um quadro de transtorno de personalidade Transtornos de personalidade Padrões de comportamento profundamente arraigados e permanentes, manifestando-se como respostas inflexíveis a uma ampla série de situações pessoais e sociais Paranóide Desconfiança sistemática e excessiva Dependente Incapaz de tomar, sozinho, decisões de alguma importância Esquizóide Isola-se, busca atividades solitárias e introspectivas Não retribui cumprimentos e mínimas manifestações de afeto Transtornos de personalidade De evitação Isola-se, porém sofre por rejeitar o relacionamento afetivo Medo de críticas, rejeição ou desaprovação Emocionalmente instável Oscila entre “o melhor e o pior do mundo” Podem ocorrer falta de controle dos impulsos e acessos de violência Histriônica Uso da sedução, busca de atenção excessiva Procura satisfação imediata Tem acessos de raiva quando não é o centro das atenções Transtorno de personalidade anti-social Psicopatia, sociopatia, transtorno de caráter, transtorno sociopático, transtorno dissocial Não se adaptam à sociedade e sentem necessidade de ser diferentes Padrão invasivo de desrespeito e violação dos direitos dos outros, que se inicia na infância ou começo da adolescência e continua na idade adulta (DSM IV) Não se enquadra na categoria de portador de doença mental, porém se encontra à margem da normalidade psicoemocional e comportamental Transtorno de personalidade anti-social Insensíveis às necessidades dos outros: desde o sujeito ambicioso até o pior dos perversos cruéis Na área de saúde é definido como transtorno de conduta Principais características: Loquacidade, charme superficial Superestima Estilo de vida parasitário, necessidade de estimulação, tendência ao tédio Mentira patológica, vigarice, manipulação Transtorno de personalidade anti-social Ausência de remorso ou culpa Insensibilidade afetivo-emocional, indiferença, falta de empatia Impulsividade, descontroles comportamentais Ausência de metas realistas a longo prazo Irresponsabilidade, incapacidade para aceitar responsabilidade pelos próprios atos Promiscuidade sexual Muitas relações conjugais de curta duração Transtornos de conduta na infância Delinquência juvenil Revogação de liberdade condicional Versatilidade criminal Transtorno de personalidade anti-social Falhas na formação do superego (valores morais, éticos e sociais) Estatísticas apontam para influências biológicas, ambientais e familiares: conjugação de fatores Em geral a intervenção terapêutica não alcança os valores éticos e morais comprometidos Alguns autores acreditam que não são tratáveis; estudos indicam menor reincidência após os 40 anos; medicação busca minimizar excitabilidade Transtorno de personalidade anti-social Reduzida tolerância à frustração conduz à violência fácil e gratuita Mecanismos de defesa: racionalização e projeção Não aprende com a punição Nem todo psicopata é criminoso Incapacidade relativa e plena Código Civil: Art. 1º Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: I – Os menores de 16 anos II – Os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos III – Os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade Incapacidade relativa e plena Nos casos de processos de interdição, o juiz deverá interrogar o interditando O interrogatório servirá para produzir a certeza do juízo É importante dar a devida atenção à pessoa que está sendo interrogada, explicando-lhe o que faz ali e o que irá acontecer Nos casos relacionados à matéria civil, é comum a atuação do psicólogo jurídico como perito do juízo ou assistente técnico das partes em ações que envolvem guarda de menores, regulação de visitas, separação conjugal... O laudo psicológico será anexado ao processo Incapacidade relativa e plena Código Penal: Art. 26. É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento Parágrafo único. A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado, não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento A imputabilidade mental implica que a pessoa entenda a ação praticada como algo ilícito Incapacidade relativa e plena As leis são elaboradas tendo como padrão o “homem médio” Nas pessoas portadoras de algum tipo de sofrimento mental, deve-se avaliar a intensidade e a qualidade do transtorno, a fim de aferir a possibilidade ou não de responsabilizá-la Art. 149. Quando houver dúvida sobre a integridade mental do acusado, o juiz ordenará, ou ofício ou a requerimento do Ministério Público, do defensor, do curador, do ascendente, descendente, irmão ou cônjuge do acusado, seja este submetido a exame médico-legal Aos portadores de sofrimento psíquico que praticaram ilícitos penais caberá, havendo constatação de distúrbio psíquico impeditivo de discernimento sobre o ato praticado, em função deste entendimento, em lugar da pena, medida de segurança na modalidade internação ou tratamento Psicopatologias Ao profissional de Direito não cabe a função de diagnosticar, que é exclusiva dos profissionais de saúde Entretanto, é útil o conhecimento de sinais porque estes sugerem linhas de ação para aqueles que os observam Transtornos de ansiedade Alguns sinais e sintomas: Expectativa do pior ante qualquer notícia Sensação de tensão, irritação, impossibilidade de relaxar Dificuldade para conciliar o sono (insônia inicial) Dificuldade para se concentrar nas atividades Alterações de memória Podem ocorrer, simultaneamente, sintomas de depressão e de transtorno obsessivo-compulsivo, dificultando o diagnóstico Transtorno obsessivo-compulsivo Obsessão é a persistência patológica de um pensamento (pensamento ruminativo) ou sentimento irresistível, sempre associado à ansiedade, que não pode ser eliminado da consciência pelo esforço da lógica Compulsão é o comportamento ritualístico de repetir procedimento estereotipado, com o objetivo de prevenir um evento improvável Contaminação, ordem e simetria (organização excessiva), dúvida constituem ideias obsessivas comuns que precedem as compulsões Transtorno do estresse pós-traumático Várias de suas consequências nem sempre são atribuídas ao trauma porque muitas vezes as pessoas o ocultam e, também, porque surgem como uma resposta tardia ao evento: Súbita paralisação das atividades, com períodos de afastamento mais ou menos longos, em decorrência do estado físico ou emocional Alterações comportamentais que afetam o relacionamento com as pessoas que convivem com a vítima Comprometimento financeiro Permanência de sinais físicos Dificuldade de reiniciar a prática de suas tarefas Incapacidade de realizar determinadas tarefas Transtorno do estresse pós-traumático O trauma ocasiona: Perda ou redução do sentimento de auto-eficácia Modificação da auto-percepção (sentimentos de mutilação, de ódio do próprio corpo, de contaminação) Transformação da percepção do mundo, com redução drástica das perspectivas e necessidades básicas Adoção de comportamentos de fuga, de evitação, de agressividade Alteração profunda de características de personalidade, em geral reduzindo a interação social Desenvolvimento de diversos transtornos mentais, como a ansiedade e a depressão Transtornos dissociativos Perda total ou completa da integração normal entre memórias do passado, consciência de identidade e sensações imediatas e controle dos movimentos corporais Acredita-se que sua origem deva-se a eventos traumáticos, problemas insolúveis e intoleráveis ou a relacionamento perturbados O início e o término do estado dissociativo são relatados como súbitos Transtornos dissociativos O transtorno dissociativo inclui: Amnésia dissociativa, extensa demais para ser justificada pela fadiga ou esquecimento normal Fuga dissociativa, em que o indivíduo parte para longe de casa ou do local de trabalho e apresenta ainda os aspectos da amnésia dissociativa Transtornos de transe ou possessão, em que o indivíduo age como se espírito ou divindade o possuísse e atua dirigido por ele. Devem ser percebidos como involuntários e indesejados Transtorno de personalidade múltipla: duas ou mais personalidades distintas Cuidado no diagnóstico devido à possibilidade de simulação Psicose puerperal ou pós-parto Assemelha-se à psicose de curta duração, estado mental em que o indivíduo perde o contato com a realidade Síndrome clínica caracterizada por delírios e depressão graves, pensamentos sobre a vontade de ferir o bebê Possibilidade de ocorrerem alucinações auditivas, com vozes ordenando à paciente que mate o bebê Aumento do percentual de suicídio e de infanticídio Episódios e transtornos depressivos (depressão) Comprometimento profundo da antecipação Encara os acontecimentos como ruins, percebe ou antecipa o fracasso, de tal forma que os pensamentos negativos influenciam os eventos bioquímicos, que num círculo vicioso ampliam os pensamentos depressivos Profunda desesperança, incapacidade de começar qualquer tarefa, até pensar é difícil; o desespero é enorme Necessidade de suporte medicamentoso Episódios e transtornos depressivos (depressão) Sinais e sintomas: A pessoa não sente prazer pelas atividades A visão de mundo é distorcida: o mundo é péssimo, horrível A pessoa aparenta, sem motivo perceptível, contínua tristeza e infelicidade Queixa-se de acordar cedo demais (insônia terminal) Inicia o dia com humor péssimo, que melhora gradativamente Os movimentos tornam-se lentos O discurso torna-se limitado Episódios e transtornos depressivos (depressão) A medicação é essencial quando há suspeita de possível tentativa de suicídio, que ocorre em cerca de 15% das depressões graves Ciclotimia: instabilidade persistente do humor (períodos de depressão e elação leves alternados) Distimia: depressão crônica do humor, que não compromete o funcionamento do indivíduo Drogadição OMS: uma pessoa é dependente de uma droga quando seu uso torna-se mais importante do que qualquer outro comportamento considerado prioritário Álcool: Álcool e tabaco constituem-se as drogas mais consumidas Principal responsável pelos acidentes de trânsito Associa-se a diversas formas de violência De acordo com o Código Penal, a embriaguez completa proveniente de caso fortuito ou força maior isenta o agente de ilícito de sanção penal O álcool influencia todas as funções, orgânicas e mentais Drogadição Alterações cognitivas: Focalização da atenção na situação imediata Deterioração do processamento de experiências recentes Redução da autopercepção Comprometimento da concentração, distúrbios do pensamento e/ou da percepção Transtornos psiquiátricos consequentes ao alcoolismo: Distúrbios na conduta Depressão Transtornos ansiosos e alimentares Hábitos patológicos de jogar Personalidade anti-social e outros Drogadição Alguns sinais de alcoolismo: A pessoa exala odor de álcool pela manhã ou após o almoço O indivíduo bebe sem seletividade (bebe qualquer coisa) Há persistente necessidade de beber Surge a “saliência do comportamento de busca do álcool”; a pessoa modifica o comportamento para beber A pessoa mente para sair em busca da bebida Aumento da tolerância ao álcool: são necessárias mais doses para obter o mesmo efeito; mais tarde, surge efeito inverso Drogadição Outras substâncias psicoativas Alteram o estado de consciência e modificam o comportamento Necessidade de cuidado, porque: Aumento da variedade de opções Mídia e formadores de opinião Pensamento imediatista Medicalização (médico e paciente) Comercialização por criminosos Drogadição Indícios de uso de drogas: Mudanças bruscas de comportamento Troca de amigos e/ou de companhias Queda repentina nos estudos ou trabalho; ausências incomuns Falta ou excesso de apetite Desorganização dos horários e do sono Desordem Alteração dos hábitos de higiene Aparecimento de utensílios estranhos Olhos vermelhos, miúdos ou ejetados sem justificativa Drogadição A retirada da substância deve ser feita com cuidado, devido à síndrome de abstinência (mal estar físico e mental, tremores, sudorese, náusea e vômito...) Reflexos sobre a personalidade do dependente: Aumento da agressividade e redução da tolerância à frustração Autoestima diminuída gera aumento da dependência em relação a terceiros Dificuldade para assumir responsabilidades Regressão e imaturidade; imediatismo, indisciplina e desorganização Sedução, dissimulação, mentira, compulsividade Tendência à fantasia e superestimação fantasiosa de si Insensibilidade e ausência de sentimentos, humor oscilante, negação e pessimismo Transtornos de pensamento e de percepção Esquizofrenia: ocorrem delírios, porém o indivíduo possui a consciência clara e a capacidade intelectual encontra-se preservada Delírios: pensamentos inapropriados, incorretos, impossíveis, juízos falsos que tomam conta do pensamento do indivíduo e o dominam; não se corrigem racionalmente Alucinações: falsas impressões de qualquer um dos sentidos (visuais, táteis, auditivas, gustativas, olfativas); ocorrem sem a presença do objeto que possa originá-las Transtorno factício Comportamento de inventar sintomas, repetida e consistentemente Objetivo aparente é assumir o papel de doente Sinais ou sintomas podem ser físicos, psicológicos ou ambos Resulta de um processo evolutivo que tem início na infância ou na adolescência, em uma simulação leve, porém consciente, para obter pequenos ganhos; o indivíduo aprende com o sucesso e aperfeiçoa o procedimento Mentira patológica: feita conscientemente, tem o objetivo claro de obter benefícios Transtornos de preferência sexual (parafilias) Fantasias, anseios sexuais ou comportamentos recorrentes, intensos e sexualmente excitantes envolvendo objetos não humanos ou situações incomuns Em geral, constituem regressões aos estágios primitivos do desenvolvimento psicológico O que caracteriza a patologia ou comportamento doentio é a exclusividade, a dependência de determinadas práticas Transtornos de preferência sexual (parafilias) Incesto Ocorrência de relações sexuais entre parentes sanguíneos próximos A relação sexual genital não é exclusiva Pedofilia Preferência sexual por crianças, usualmente de idade pré-puberal ou no início da puberdade A maioria dos abusadores são familiares ou pessoas conhecidas A natureza do abuso não é necessariamente a penetração vaginal Várias hipóteses em relação aos abusadores Transtornos de preferência sexual (parafilias) Pedofilia e incesto são tipos penais, conforme a conduta praticada, previstos nos arts. 213 e 214 do Código Penal, com presunção de violência quando a vítima é menor de 14 anos Exibicionismo Tendência recorrente ou persistente a expor a genitália a estranhos (usualmente do sexo oposto) ou a pessoas em lugares públicos, sem convite ou pretensão de contato mais íntimo Configura crime, descrito no art. 233 do Código Penal – Ato Obsceno Procuram quase sempre os mesmos lugares, em horas certas Diversas possibilidades de origem O início é mais comum antes de 18 anos Estresse e crises emocionais contribuem para acentuá-lo Transtornos de preferência sexual (parafilias) No voyeurismo, o indivíduo manifesta satisfação ao observar comportamentos sexuais ou íntimos (tais como despir-se); isso o excita e o leva à masturbação, sem que o observado tome conhecimento No frotteurismo, o agente, vestido, esfrega seus órgãos genitais contra o corpo da vítima, obtendo prazer Sadomasoquismo O indivíduo procura atividades sexuais que envolvem servidão, ou provocam dor ou humilhação No masoquismo, ele é o objetivo da estimulação No sadismo, ele executa O objetivo é causar sofrimento físico ou emocional Transtornos mentais orgânicos Demência Decorre de doença cerebral, usualmente crônica ou progressiva, destacando-se suas consequências para as funções mentais superiores São significativos os efeitos sobre o funcionamento intelectual e a interferência nas atividades do cotidiano Alucinose e transtorno delirante orgânico Esquizofrenia e transtornos delirantes Esquizofrenia Distorção fundamental e característica do pensamento e da percepção, acompanhada de afeto inadequado ou embotado São comuns: Delírios de controle, influência ou passividade e de outros tipos, não adequados culturalmente; e Alucinações auditivas e de outras modalidades Esquizofrenia paranoide é a mais comum Transtornos delirantes Presença de delírios persistentes que podem estar associados a ciúme, por exemplo Exame do Estado Mental Integra a avaliação clínica e contém todas as observações do examinador e suas impressões sobre o indivíduo examinado no momento da entrevista O estado mental pode se alterar rapidamente, portanto o resultado somente se aplica a um momento específico e está sujeito a diversos fatores, como: Habilidade do entrevistador de estabelecer diálogo e exploração das informações trazidas pelo entrevistado Conhecimento do entrevistador em relação aos assuntos tratados na entrevista Autoconhecimento do entrevistador Comportamentos e atitudes do entrevistado em relação ao entrevistador Sintonia emocional entre entrevistador e entrevistado Exame do Estado Mental Algumas psicopatologias são relevantes para o Exame, tais como: Psicopatologias da percepção Psicopatologias da memória Psicopatologias do pensamento Psicopatologias da motricidade Psicopatologias da orientação O Exame deve proporcionar uma compreensão geral do comportamento do entrevistado e incluir descrições por meio das quais fique demonstrada a influência que ele recebe dos transtornos psíquicos Exame do Estado Mental Fornece a base para importantes decisões sobre o réu, tais como: Existência de dependência de substância psicoativa, deficiência mental ou desenvolvimento mental incompleto que prive o indivíduo do discernimento necessário para a prática de atos da vida civil, tais como contrair matrimônio e administrar bens Sua capacidade de entender o caráter ilícito de comportamento emitido ou omitido por ele (imputabilidade penal) Sua integridade mental Pode representar a diferença entre ser encaminhado para a prisão comum ou um manicômio judiciário; entre permanecer no cumprimento de uma pena ou ter a reintegração à sociedade autorizada
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