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Apostila_Arena_Engep_PARAGON

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Introdução à Simulação 
com ARENA 
 
® Copyright Paragon Tecnologia 
Arena é copyright da Rockwell Software/EUA. Windows, Office, Word, Excel e Powerpoint 
são copyrights da Microsoft/EUA. 
 
Rua Clodomiro Amazonas, 1435 5oandar - Itaim – São Paulo – SP – CEP 
04537-012 
Fone: (11) 3849-8757 – Fax: (11) 3845-4967 
E-mail: paragon@paragon.com.br Site : www.paragon.com.br 
 
2 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONHEÇA OS OUTROS CURSOS DE ARENA 
OFERECIDOS PELA PARAGON NA PÁGINA 203. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 3 
 
SUMÁRIO 
 
Introdução à Simulação ______________________________________ 6 
Simulação_______________________________________________________ 7 
O que é Simulação ? ______________________________________________ 7 
Como Simular___________________________________________________ 10 
Valores Médios versus Curvas de Comportamento______________________ 12 
Dados de Entrada________________________________________________ 15 
Distribuições Estatísticas __________________________________________ 21 
O Software ARENA® _____________________________________________ 26 
Barras de ferramenta do ARENA____________________________________ 29 
Modelagem através de fluxogramas _________________________________ 33 
Workshop ______________________________________________________ 35 
 
As Ferramentas Básicas _____________________________________ 37 
Os elementos de modelagem do ARENA _____________________________ 38 
Recursos e Entidades ____________________________________________ 39 
O Template Basic Process_________________________________________ 40 
Trabalhando com Múltiplas Entidades ________________________________ 44 
Os módulos de fluxograma RECORD e ASSIGN _______________________ 46 
Tempo de Simulação e Parâmetros__________________________________ 50 
Configuração da Coleta de Estatísticas _______________________________ 51 
Exemplo de Aplicação I ___________________________________________ 52 
Lógica do Exemplo I______________________________________________ 53 
Interpretando os Resultados _______________________________________ 60 
Exemplo de Aplicação II ___________________________________________ 63 
Lógica do Exemplo II _____________________________________________ 64 
Workshop ______________________________________________________ 75 
 
4 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA 
 
 
Animação de Modelos _______________________________________ 77 
A Importância da Animação ________________________________________ 78 
Animação de Parâmetros do Sistema ________________________________ 79 
Visualização do modelo – Menu de telas ______________________________ 81 
Desenhos Estáticos: Cenário e Documentação _________________________ 84 
Alteração de Cores _______________________________________________ 87 
Animação de Filas, Recursos e Entidades _____________________________ 88 
Exemplo de Aplicação ____________________________________________ 91 
 Workshop______________________________________________________ 95 
Workshop ______________________________________________________ 96 
 
Variáveis e Atributos ________________________________________ 97 
Variáveis e Atributos______________________________________________ 98 
Definição das variáveis e atributos ___________________________________ 99 
Manipulação das variáveis e atributos _______________________________ 100 
Exemplo de Aplicação ___________________________________________ 100 
Exemplo de Aplicação ___________________________________________ 101 
Lógica do Exemplo ______________________________________________ 102 
Workshop _____________________________________________________ 115 
 
Uso de Recursos: SEIZE,DELAY, RELEASE ____________________ 116 
Ocupação de Recursos __________________________________________ 116 
SEIZE – DELAY - RELEASE ______________________________________ 117 
Exemplo de Aplicação ___________________________________________ 122 
Lógica do Exemplo ______________________________________________ 123 
Workshop _____________________________________________________ 135 
 INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 5 
 
 
Movimentação: Rotas,______________________________________ 136 
 
Movimentação de Entidades ______________________________________ 136 
O Conceito de STATIONS ________________________________________ 137 
Rotas: O módulo ROUTE_________________________________________ 140 
Esteiras_______________________________________________________ 141 
Transportadores ________________________________________________ 147 
Workshop _____________________________________________________ 179 
 
Anexo I - Biblioteca de SMARTS _____________________________ 180 
Anexo II - Orientações para suporte técnico____________________ 184 
Anexo III – Optquest _______________________________________ 185 
Anexo IV – Treinamentos Paragon____________________________ 192 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 1 
Introdução à Simulação 
com ARENA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 7 
 
Simulação 
“Simulação é uma das mais poderosas ferramentas de análise 
disponíveis para os responsáveis por projeto e operação de processos 
complexos ou sistemas. Em um mundo de crescente competitividade, 
simulação se tornou uma ferramenta muito poderosa para 
planejamento, projeto e controle de sistemas. Não mais renegado ao 
posto de “último recurso”, hoje ela é vista como uma metodologia 
indispensável de solução de problemas para engenheiros, projetistas e 
gerentes.“ 
C. Dennis Pegden 
“Introduction to Simulation Using SIMAN” 
 
Definição 
“[simulas’äw] s.f. Ato ou efeito de Simular. Experiência 
ou ensaio realizado com o auxílio de modelos.” 
 
 
O que é Simulação ? 
Simulação é a técnica de estudar o comportamento e reações de um 
determinado sistema através de modelos, que imitam na totalidade ou 
em parte as propriedades e comportamentos deste sistema em uma 
escala menor, permitindo sua manipulação e estudo detalhado. 
Um bom exemplo de simulação é aquele usado na indústria 
aeronáutica, onde a aerodinâmica dos aviões em projeto é testada em 
túneis de vento através de pequenas maquetes que apresentam o 
mesmo formato do avião, ou seja, é o “modelo” do avião real. Esta 
técnica é aplicada, pois seria completamente inviável construir todo o 
avião e tentar fazê-lo voar com pilotos de prova. A perda de vidas e 
investimentos seriam enormes e certamente nossos aviões não 
seriam como hoje os conhecemos se não fosse usada a simulação. 
 
 
 
8 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA 
 
 
A evolução vertiginosa da informática 
nos últimos anos tornou o computador 
um importante aliado da simulação. A 
simulação por computador é usada 
nas mais diversas áreas, citando como 
exemplos as análises de previsão 
meteorológica, treinamento de 
estratégia para militares e pilotagem 
de veículos ou aviões. 
Até mesmo o estudo aerodinâmico, 
antes feito por maquetes, pode ser 
realizado agora pelo computador. 
Isso é possível pois o computador é alimentado com as propriedades e 
características do sistema real, criando um ambiente “virtual”, que é 
usado para testar as teorias desejadas. 
O computador efetua os cálculos necessários para a interação doambiente virtual com o objeto em estudo e apresenta os resultados do 
experimento no formato desejado pelo analista. 
Uma das áreas da simulação por computador é justamente 
a simulação de processos por computador, categoria na 
qual se enquadra o ARENA. 
Por “processos”, entende-se uma situação onde elementos 
estáticos, formando um ambiente bem definido com suas 
regras e propriedades, interage com elementos dinâmicos, 
que fluem dentro deste ambiente. 
Por exemplo: em uma linha de produção, constituída por máquinas e 
operadores (elementos estáticos) passam as peças ou matéria-prima 
(elementos dinâmicos). O resultado desta interação é o produto 
vendido pela empresa. Esta situação pode ser simulada dentro do 
ARENA, que irá fornecer como resultados, estatísticas detalhadas de 
qualquer aspecto sobre o sistema que for desejado pelo operador. 
 
Assim, a simulação de processos permite que se faça uma análise do 
sistema em questão sem a necessidade de interferir no mesmo. Todas 
as mudanças e conseqüências, por mais profundas que sejam, 
ocorrerão apenas com o modelo computacional e não com o sistema 
real. 
 
 INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 9 
 
Trata-se de um estudo de baixo custo, visto que todo o trabalho de 
implementação é testado no computador, permitindo ainda o teste de 
inúmeros cenários e alternativas de solução para o sistema em estudo. 
A técnica de simulação computacional de sistemas em seus 
primórdios era extremamente complicada, devido à necessidade do 
modelamento matemático dos sistemas e a implementação de 
algoritmos em linguagens de programação. 
Com o surgimento de linguagens orientadas à simulação na década de 
50, tornou-se mais fácil a modelagem de sistemas. Com o passar dos 
anos estas linguagens foram se desenvolvendo e outras ferramentas 
foram adicionadas às linguagens de simulação, de modo à torná-las 
uma das ferramentas mais poderosas para o projeto de sistemas. 
 O ARENA é o mais novo passo evolutivo da Simulação, um ambiente 
englobando lógica e animação com ferramentas poderosas de análise 
estatística, além de toda potencialidade do ambiente Windows 98 / NT 
/2000 / XP. 
10 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA 
 
 
Como Simular 
Em uma simulação, é construído um modelo lógico-matemático que 
representa a dinâmica do sistema em estudo. Este modelo 
normalmente incorpora valores para tempos, distâncias, recursos 
disponíveis, etc.. 
No ARENA, esta modelagem é 
feita visualmente com objetos 
orientados à simulação e com o 
auxílio do mouse, não 
necessitando serem digitados 
comandos na lógica 
(programação). 
Ao modelo são anexados dados 
sobre o sistema. Neste ponto a 
simulação se diferencia, pois não são utilizados valores médios para 
os parâmetros no modelo, e sim distribuições estatísticas geradas a 
partir de uma coleção de dados sobre o parâmetro a ser inserido. 
Somando-se os dados e o modelo lógico-matemático, teremos uma 
representação do sistema no computador. Com esse sistema 
podemos realizar vários testes e coletar dados de resultados que irão 
mostrar o comportamento do sistema bem próximos do real. 
De forma sucinta, estes são os passos de uma simulação, na maioria 
dos casos: 
1. É realizado um estudo sobre o comportamento do sistema a ser 
simulado, coletando-se as informações de tempo necessárias; 
2. O modelo é construído no ARENA e alimentado com os tempos 
coletados na etapa anterior; 
3. O ARENA é acionado para fazer funcionar o modelo e gerar 
resultados sobre o seu comportamento; 
4. Estes resultados são analisados e, baseado nas conclusões, novas 
mudanças são feitas no modelo para aperfeiçoar o processo. 
 
5. Neste ponto, retorna-se para a etapa 3, gerando novos resultados. 
Este ciclo se repete até que o modelo se comporte de forma 
 
 INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 11 
 
satisfatória. Como se trata de uma réplica fiel do sistema original, 
os resultados obtidos pelo modelo serão válidos também para o 
sistema. 
Existe uma máxima em simulação: “Quanto 
melhores os dados e a modelagem do sistema, 
melhores serão os resultados obtidos.” Lembre-
se, o inverso também é verdadeiro! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA 
 
 
Valores Médios versus Curvas de Comportamento 
Na abordagem tradicional, as análises de dimensionamento 
geralmente confiam em valores de tempos médios, obtidos através de 
várias cronometragens de uma determinada operação. Os valores 
obtidos são, então, divididos pelo número de tomadas de tempo, 
resultando no “tempo médio” daquela operação. Os avaliadores 
confiam neste valor como suficientemente representativo para a 
análise, que é feita da seguinte maneira: 
No entanto, esta é uma expectativa errônea, pois a situação real, na 
verdade, possui uma variação. Esta variação, mesmo pequena, pode 
induzir a erros graves na análise. A simulação de processos faz a 
análise considerando esta variação através de curvas estatísticas de 
comportamento, que são geradas pelos mesmos valores coletados da 
forma descrita anteriormente. 
Esta seria a interpretação dos valores realizada por um modelo de 
simulação: 
Como exemplo, faremos uma análise da seguinte situação: 
O departamento de engenharia de uma empresa fabricante de 
computadores precisa dimensionar um posto de trabalho, parte da 
linha de montagem de micros, onde o operador recebe o computador, 
e sua tarefa é conectar os fios da fonte de alimentação aos respectivos 
componentes internos. A operação toda foi cronometrada várias vezes, 
resultando um tempo médio de 1 minuto. Baseando-se nesta 
informação, o restante da linha também foi dimensionado de forma a 
chegar 1 computador por minuto neste posto de trabalho. Assim o 
 INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 13 
 
operador será capaz de cumprir sua tarefa normalmente sem que 
ocorra acúmulo de trabalho, já que o espaço para acúmulo também é 
limitado. 
O resultado deste estudo na forma tradicional (usaremos um modelo 
de simulação do ARENA como exemplo) seria o seguinte: 
Simulando 100 minutos com estes valores, constatamos que o 
operador foi capaz de conectar os cabos em 100 unidades de 
computadores e não houve formação de fila no seu posto de trabalho, 
ou seja, conclui-se que o posto está corretamente dimensionado. 
No entanto, realizando-se o mesmo estudo levando em conta a 
variação de cada processo, temos os seguintes dados: o intervalo 
entre chegadas de computadores no posto de trabalho varia segundo 
uma curva estatística exponencial de média 1, e o operador realiza 
seu trabalho segundo uma curva normal de média 1 e desvio padrão 
de 0,5. O modelo em ARENA desta nova situação é mostrado abaixo: 
 
A simulação deste modelo por 100 minutos mostra que o operador 
conectou os cabos de 88 computadores, e houve formação de fila em 
seu posto de trabalho em vários momentos, terminando com 3 
unidades à espera da operação. 
14 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA 
 
 
Se esta situação se repetir para todo o resto da fábrica, a empresa 
estará realizando prejuízo devido à produção inferior ao previsto, ao 
mesmo tempo que o capital de giro necessário para manter a 
produção será muito maior do que o calculado. Supondo-se que cada 
unidade de micro neste estágio da fabricação tenha um valor de US$ 
550,00 , as três unidades acumuladas neste posto de trabalho já 
totalizam US$ 1.650,00 em estoque intermediário, a se somar aos 
acúmulos de outros postos. 
Este exemplo demonstra o quão importante é o estudo davariação 
dos tempos no dimensionamento da produção. O ARENA considera a 
variação em suas simulações e possui uma ferramenta específica para 
auxiliar na determinação das curvas de comportamento. 
Esta ferramenta é o INPUT ANALYZER, explicado em detalhes na 
seção seguinte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 15 
 
Dados de Entrada 
Em um modelo de simulação, são inseridos dados para que ele 
represente com precisão o sistema em estudo. Alguns dados tem 
valores bem determinados, como por exemplo, distâncias, número de 
máquinas disponíveis e outras. 
Porém existem aqueles que são indeterminados, normalmente os que 
envolvem tempo, pois os processos não são exatos, podendo ter 
variações em torno de um valor médio. Este valor médio, 
normalmente, é utilizado em simulações 
estáticas e folhas de processo. Porém, em uma 
situação dinâmica temos a possibilidade de 
inserir esta variação no modelo, através de 
distribuições estatísticas. 
Estas distribuições são determinadas através da coleta de dados do 
evento de interesse, estes dados são agrupados por classes em um 
histograma, e então uma distribuição estatística é adequada a esse 
histograma. 
O ARENA possui a ferramenta Input Analyzer, que em segundos faz 
tudo automaticamente para você. 
O Input Analyzer tem várias opções para tratamento dos dados de 
entrada. Vamos descrever um procedimento para um tratamento 
simples dos dados e depois mostrar as principais distribuições 
estatísticas e características. 
16 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA 
 
 
Iniciando o Input Analyzer 
No botão Iniciar do Windows, inicie o 
Input Analyzer na sub-pasta ROCKWELL 
SOFTWARE. 
 
 
 
 
 
 
No Input Analyzer, escolha o menu File 
(Arquivo), New (Novo): 
Uma janela será aberta e agora devem ser 
inseridos os dados. Você pode gerar dados 
segundo alguma distribuição estatística, ou 
pode carregar dados reais tabelados em um 
arquivo qualquer. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 17 
 
Vamos abrir o arquivo “Dados Exemplo.DST”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA 
 
 
Automaticamente, o Input Analyzer lerá os dados e montará o 
histograma: 
 
Agora basta adequar uma distribuição a estes dados, você pode testar 
distribuição por distribuição, porém a opção do Fit All (Ajustar Todas) 
do Menu Fit (Ajustar) irá ajustar todas as distribuições, e mostrará a 
melhor: 
 INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 19 
 
 
 
Resultados do 
Teste Estatístico 
Melhor Curva 
Ajustada 
20 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA 
 
 
 
O Input Analyzer também gera a lista em ordem por melhor ajuste, 
através da opção de menu Window (Janela) - Fit All Sumary (Relatório 
de Ajustes): 
 
Você pode alterar parâmetros para estas distribuições e para o 
histograma. 
Quando você chegar a um valor adequado, você pode copiar a 
expressão obtida para seu modelo ARENA, através da opção do Menu 
Edit (Editar) - Copy EXPRESSION (Copiar Expressão) e colar no local 
desejado dentro do modelo ARENA. 
Melhor Curva 
Ajustada 
 INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 21 
 
Em simulação, são conhecidos alguns tipos de comportamentos que 
geralmente obedecem alguma distribuição, a seguir temos as 
principais distribuições e seus usos mais comuns. 
Distribuições Estatísticas 
Normal 
A distribuição Normal, tratada anteriormente em particular, descreve 
fenômenos regidos por variáveis aleatórias que possuem variação 
simétrica acima e abaixo da média. Muito utilizada em tempos de 
processo como tempos de máquina. 
Sua mais importante contribuição é o fato de que os possíveis valores 
de uma variável aleatória, que são resultantes da soma ou da média, 
de um grande número de outras variáveis aleatórias, resulta em uma 
curva cuja forma pode ser aproximada por uma Normal. 
 
 
22 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA 
 
 
Beta 
Devido a sua capacidade de se adequar a várias formas (vide figura), 
esta distribuição é usada como uma aproximação, quando houver 
ausência de dados. 
 
 
Uniforme 
A distribuição Uniforme especifica que cada valor entre um mínimo e 
um máximo especificado, tenham igual probabilidade de acontecer. 
Costuma-se utilizar esta distribuição quando pouco ou quase nada se 
sabe a respeito do comportamento da variável aleatória que estamos 
tratando, a exceção de seus pontos extremos. 
 INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 23 
 
Triangular 
A distribuição triangular não é identificada com nenhum tipo de 
operação específica, mas é útil quando se deseja uma primeira 
aproximação na falta de dados mais específicos. Além dos valores 
mínimo e máximo característicos da distribuição uniforme, o 
conhecimento de um valor mais provável, valor modal, permite o uso 
desta distribuição, no lugar da uniforme. É muito utilizada quando não 
existem dados suficiente e é necessária uma estimativa. 
 
 
Exponencial 
A distribuição exponencial é uma das mais utilizadas em modelos de 
simulação. No entanto possui uma grande variabilidade. 
O principal uso é na modelagem de períodos de tempos entre dois 
acontecimentos (eventos) quaisquer, como por exemplo: tempos entre 
chegadas de entidades em um sistema, tempos entre falhas, tempo de 
atendimento à clientes, etc. 
 
24 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA 
 
 
Erlang 
Utilizada na simulação de alguns tipos de processos, muitas vezes em 
situações em que uma entidade entra em uma estação para ser 
servida, seqüencialmente, por uma série de postos. 
 
 
Gamma 
Esta função costuma ser aplicada para representar tempo de 
completar alguma tarefa (tempos de reparos, por exemplo). 
 
 
 INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 25 
 
Log Normal 
A distribuição Log-Normal é empregada em situações onde a 
quantidade é o produto de um número grande de quantidades 
aleatórias. É freqüentemente utilizada para representar tempos de 
atividades com distribuição não simétrica. 
 
Weibull 
É largamente utilizada em modelos que representam o tempo de vida 
de equipamentos. 
 
 
26 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA 
 
 
O Software ARENA® 
O ARENA® é ao mesmo tempo uma linguagem de simulação e um 
ambiente de trabalho e experimentação, que pode ser usado para 
testar o modelo e fazer a apresentação de seus resultados, através de 
avançados recursos de animação. 
Sua interface segue os padrões do MS Office® , com comandos e 
botões semelhantes e menus que agregam funções semelhantes às 
encontradas em outros softwares Windows®. Um usuário do MS 
Word®, por exemplo, ao abrir o ARENA® saberá de pronto como 
salvar ou abrir um arquivo de modelo, pois os botões para isso são 
iguais, e os comandos "Abrir” e “Salvar” encontram-se também no 
menu “Arquivo”. A barra de menus principal do Arena possui os 
menus: 
Menu para 
operações 
com arquivos 
Opções de 
edição 
Ferramentas 
de 
visualização 
Atalho para 
as 
ferramentas 
adicionais 
do Arena 
Operações com 
elementos gráficos 
do modelo 
Opções para a 
construção do 
modelo 
Opções e 
parâmetrospara a 
execução da 
simulação 
Opções 
para as 
janelas 
disponíveis 
Ajuda 
 INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 27 
 
Quando um arquivo de modelo é aberto (menu FILE, opção OPEN) ou 
um novo é criado (menu FILE, opção NEW), o seguinte ambiente de 
trabalho é apresentado: 
 
Barra de 
Menus 
Barras de ferramentas 
fixas às bordas 
Área de trabalho 
Barra de 
Templates 
Exemplo de barra 
de ferramentas 
“flutuante” 
Barra de 
status 
Área de 
planilha 
28 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA 
 
 
As barras de ferramenta do ARENA, são semelhantes a do MS Office, 
e podem ser “desconectadas” de suas bordas, permanecendo 
flutuantes. 
Também podem ser conectadas em outro local ou mesmo fechadas. 
Através do menu VIEW, opção TOOLBARS..., é possível selecionar 
quais barras de ferramenta permanecerão à vista do operador: 
 
As barras de ferramenta facilitam o trabalho do usuário, permitindo um 
acesso rápido às funções mais importantes, e a sua flexibilidade 
habilita o usuário a criar um ambiente mais confortável ao seu 
trabalho, mantendo sempre à vista as ferramentas preferidas por ele. 
Algumas barras de ferramentas contém essencialmente botões 
conhecidos pelos usuários do MS Office, e outras reúnem ferramentas 
específicas para simulação com o ARENA. 
Selecione aqui as 
barras desejadas 
Na aba “Customize”, é 
possível personalizar os 
botões, como no MS 
Office 
O botão Reset 
ativa as 
barras padrão 
 INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 29 
 
Barras de ferramenta do ARENA 
Standard (Padrão) 
É a barra que contém os comandos de manipulação de arquivos, 
impressão e edição. Reúne também as opções de navegação dentro 
da área de trabalho e comandos para controle da simulação: 
 
 
 
Novo arquivo 
Abrir arquivo 
Salvar arquivo 
Anexar 
Template 
Desanexar 
Template 
Imprimir 
Visualizar 
impressão 
Recortar 
Copiar 
Colar 
Desfazer 
Refazer 
Ativa ou 
desativa 
a área 
de 
trabalho 
Ver região 
da área de 
trabalho 
Controle 
de zoom 
Visualizar camadas 
Criar submodelo 
Conectar módulos 
Rodar 
simulação 
Avanço 
passo a 
passo 
Avanço 
rápido da 
simulação 
Pausa na 
simulação 
Reiniciar 
simulação 
Terminar simulação 
Ajuda no contexto 
30 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA 
 
 
 
Draw (Desenho) 
Esta barra de ferramentas contém também muitos comandos 
familiares aos usuários do MS Office. Ela reúne os comandos de 
desenho, texto e troca de cores tanto dos elementos gráficos como do 
fundo da área de trabalho. 
 
 
 
Animate (Animação) 
Esta barra contém elementos que podem ser agregados ao modelo de 
simulação, acrescentando uma representação visual do 
funcionamento do sistema e das estatísticas coletadas. Cada 
comando será detalhado no capítulo 5: 
Linha simples 
Linha multiponto 
Arco 
Curva de 
Bezier 
Caixa 
Polígono 
Elipse 
Texto 
Alterar cor da linha 
Alterar cor do preenchimento 
Alterar cor do texto 
Alterar cor de 
fundo da área 
de trabalho 
Alterar estilo 
da linha 
Alterar estilo do 
preenchimento 
 INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 31 
 
View (Visualizar) 
Esta barra apresenta funções úteis para navegação pela área de 
trabalho: 
 
Run Interaction (Interação com a Simulação) 
Esta barra permite que o operador interaja com o modelo em tempo de 
simulação, para depurar ou estudar seu comportamento: 
Apresenta o 
menu de telas 
para o modelo 
Aproxima zoom 
Afasta zoom 
Visualizar tudo 
Vista anterior 
Ativa ou 
desativa a 
grade 
Posicionar 
Posicionar 
na grade 
Checar 
modelo 
Linha de 
comando 
Configurar 
condição de 
parada 
Configurar 
monitoramento 
Configurar 
parada no 
módulo 
Animar 
conectores 
32 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA 
 
 
 
Project Bar (Barra de Projeto - Templates) 
A barra de projeto reúne os elementos que são usados para montar o 
modelo dentro da área de trabalho do ARENA. 
• Estes elementos são organizados na forma de “templates”. 
• Cada template é um conjunto de elementos, chamados “módulos”. 
 Ao anexar um template ao modelo, este aparece na barra de projeto 
como mais uma subjanela. Esta barra ainda possui duas subjanelas 
permanentes: Reports, que apresenta os relatórios disponíveis para o 
modelo, e Navigate, que apresenta as opções de navegação do 
modelo. 
 
Template anexado 
“Basic Process” 
Módulos do template 
“Basic Process” 
Subjanelas “Reports” 
e “Navigate” 
 INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 33 
 
Modelagem através de fluxogramas 
O processo de modelagem (construção do modelo) nada mais é do 
que o ato de “explicar” ao ARENA como funciona o sistema. Essa 
“explicação” é feita através de uma linguagem de fácil entendimento, 
semelhante a um fluxograma. 
O fluxograma é uma das ferramentas mais amplamente usadas 
atualmente para se descrever o funcionamento de um sistema, seja o 
algoritmo de um programa de computador ou os procedimentos para 
aprovação de crédito em uma loja. 
O fluxograma é constituído de formas geométricas que representam 
procedimentos, decisões a serem tomadas, início e término de 
processos, etc. No ARENA, estas formas geométricas são substituídas 
pelos elementos dos templates. Os seguintes elementos podem ser 
encontrados em qualquer fluxograma, constituindo as funções mais 
básicas: 
 
Como exemplo, apresentamos o fluxograma abaixo, que descreve o 
procedimento adotado por um porteiro na bilheteria de um cinema: 
Inicio
Início de processo: Este elemento 
representa o início de um processo, sendo 
sempre colocado no início do fluxograma. 
Termino
Término de processo: Este elemento é a 
contraparte do “Início”, e representa o 
término de um processo, sendo sempre 
colocado no final do fluxograma. 
Operacao
Operação: Este elemento representa uma 
operação ou trabalho dentro do processo, 
por exemplo, um cálculo em um programa 
de computador ou o tempo dispendido por 
um operador. 
34 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Decisao
True
False
Decisão: Este elemento introduz ou não um 
desvio na sequência do fluxograma. Caso uma 
determinada condição seja satisfeita, o fluxo 
segue e é desviado para outra parte do 
processo, caso contrário, continua sua 
sequência normal. 
no cinema
Chegam pessoas
para casa
Pessoas voltam
identidade
Verificar
anos
Pessoa maior de 18 True
False
Impedir entrada
passagem
Permitir
no cinema
Pessoas entram
? 
sim 
não 
 INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 35 
 
Workshop 
Como parte de um projeto de simulação, é necessário analisar um 
posto de trabalho onde um operador executa uma determinada 
operação. 
O tempo que o operador leva para executar o trabalho foi 
cronometrado várias vezes em vários horários diferentes do dia, e em 
dias diferentes. O resultado destas cronometragens está no arquivo 
“workshop.txt” (fornecido junto com o diskette do treinamento). 
Use o INPUT ANALYZER para determinar qual é a curva de 
comportamento do processo realizado pelo operador, de modo a 
aproveitar a informação no modelo de simulação que será construído 
futuramente. 
 
 
 
 
36 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENACAPÍTULO 2 
As Ferramentas Básicas 
de Modelagem 
38 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 
 
Os elementos de modelagem do ARENA 
A construção do modelo dentro do ARENA é feita através dos 
elementos disponibilizados nos templates. Estes elementos são 
denominados “módulos”, e são de dois tipos distintos: 
• Módulos de Fluxograma: são usados para construir o fluxograma 
entro da área de trabalho. Cada módulo pode ser repetidamente 
colocado quantas vezes se fizerem necessárias para a construção 
do modelo. Possuem pontos de entrada e saída, usados para 
estabelecer interconexões e criar o fluxo do processo. Um duplo 
clique neste módulo abre uma janela que permite configurar as 
ações referentes a ele. Também é possível editar 
estes dados na janela de planilha, que fica logo 
abaixo da área de trabalho. A planilha apresentada 
irá mudar conforme forem selecionados diferentes 
módulos. Exemplo: módulo Process. 
• Módulos de Dados: apesar de aparecerem na janela do template, 
não são colocados na área de trabalho. Ao serem 
selecionados, apresentam sua lista de dados na área 
de planilha, onde podem ser editados, excluídos ou 
inseridas novas informações. Exemplo: módulo Entity 
Ao construir um fluxograma, é usado o ponto de vista da 
parte dinâmica do sistema, ou seja, aquilo que se movimenta ou 
“passa” dentro do sistema. Por exemplo, em um processo de uma 
linha de produção, este elemento é uma peça, se for um hospital, são 
os pacientes, se for uma agência bancária, são os clientes. Essa parte 
que percorre o fluxo é chamada de “entidade”, e o fluxograma 
representa a estrutura estática ou fixa do sistema, assim como os 
processos de decisão e desvio correspondentes. 
Process
 0
 2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 39 
 
 
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Recursos e Entidades 
O modelo de simulação em ARENA possui uma parte que representa 
a estrutura disponível (máquinas, pessoas, empilhadeiras, postos de 
trabalho, etc.) e as regras de trabalho (decisões, procedimentos, 
tempos de processo, etc) e outra parte “circulante” (peças que passam 
pelo sistema, pessoas, etc.) . 
Assim, um “modelo” de simulação é montado usando-se os elementos 
explicados na seção anterior, criando um fluxograma que contém as 
regras de funcionamento do sistema e os recursos que o constituem. 
Assim pode ser criada, por exemplo, uma linha de produção ou uma 
agência bancária. Iniciando a simulação, o ARENA introduz a parte 
circulante, representando as peças passando pela linha, ou pessoas 
passando pela agência bancária. Estas partes circulantes recebem o 
nome de “entidades”. Assim: 
• Recursos: representam a estrutura do sistema, como máquinas, 
postos de trabalho, meios de transporte, pessoas que participam 
do processo e etc.; 
• Entidades: são a parte circulante do modelo, que percorre a lógica 
estabelecida pelo fluxograma, interagindo com os recursos. 
 
Modelo: recursos, regras, decisões, etc. 
Entidades: 
circulam pelo 
modelo, 
interagindo com 
os recursos 
40 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 
 
O Template Basic Process 
O Template Basic Process reúne os elementos mais básicos para a 
construção dos modelos com o ARENA. Os principais elementos estão 
descritos a seguir: 
Create 
Este módulo de fluxograma serve para introduzir 
as entidades no modelo segundo intervalos de 
tempo definidos. Ao se clicar duas vezes sobre 
ele, é apresentada a seguinte janela de opções: 
 
 
 
Create
Descrição do 
módulo (sem 
acentuação) 
Definição do tipo 
de entidade a 
ser criada 
Definição do 
intervalo de 
tempo entre 
chegadas 
Quantas 
entidades 
deverão chegar 
a cada vez 
Quantidade máxima 
de entidades a 
serem inseridas por 
este módulo Create 
Momento 
da 
primeira 
criação 
 2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 41 
 
 
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Dispose 
Este módulo de fluxograma tem função inversa à 
do módulo Create. Ele tem a função de retirar as 
entidades do sistema. Um duplo clique sobre ele 
abre a seguinte janela de opções: 
 
 
Dispose
Ativa 
coleta de 
estatística
s sobre as 
entidades 
Descrição 
da função 
do módulo 
42 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 
 
Process 
O módulo de fluxograma Process tem a função de 
representar qualquer ação dentro do sistema que 
leve um tempo para ser cumprida. Também é 
capaz de representar a ocupação de uma máquina 
ou operador (recurso). A janela de opções do 
módulo Process está apresentada a seguir: 
 
Process
Descrição 
da função 
do módulo 
Escolha do 
tipo de 
Process 
Ação a ser tomada pelo Process 
(ocupação de recurso, espera 
simples, etc.) 
Tempo a ser 
dispendido no 
Processo 
Definição da situação de 
custo associado ao 
processo 
 2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 43 
 
 
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Decide 
O módulo de fluxograma Decide 
representa uma ramificação no fluxo do 
processo. Ele serve para alterar o rumo 
das entidades baseado em uma condição 
do sistema ou de um percentual 
probabilístico. Sua janela de opções é 
esta: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Decide
True
False
Descrição da 
função do módulo 
Tipo de decisão (por condição 
ou probabilidade) 
Condição (ou probabilidade) a 
ser satisfeita para que ocorra o 
desvio 
44 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 
 
Trabalhando com Múltiplas Entidades 
Em muitos processos existe a necessidade de se multiplicar as 
entidades (como uma caixa que chega fechada, é aberta e fornece 10 
peças que estavam em seu conteúdo), ou agregar entidades (como 
um pallet no final de uma linha produtiva, que ao reunir 10 peças, é 
levado para o estoque). O ARENA possui dois módulos para auxiliar 
neste tipo de situação: 
Batch 
Este módulo de fluxograma serve para criar 
agrupamentos de entidades. Quando colocado no 
fluxo do processo, ele acumula as entidades em 
uma fila até que chegue a quantidade 
especificada. 
Quando isso acontece, as entidades são retiradas da fila e agrupadas 
em uma única entidade representativa (um lote), que segue em frente 
no fluxo do processo. O lote formado pode ser temporário ou 
permanente. 
� Se for permanente, as entidades que o compõem serão 
definitivamente retiradas do modelo e apenas a entidade-lote 
continuará. 
� Se for temporário, o lote pode ser desfeito posteriormente através 
do módulo Separate, explicado a seguir. 
 
A caixa de diálogo do módulo Batch é a seguinte: 
Batch
Descrição 
do módulo Tipo de lote 
Quantidade 
a ser 
agrupada no 
lote 
 2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 45 
 
 
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Separate 
 Este módulo de fluxograma possui função 
inversa à do módulo Batch. O Separate serve 
para desfazer os lotes temporários formados por 
Batch, mas também pode criar duplicatas das 
entidades que passam por ele. As duplicatas 
mantém as mesmas características da entidade original. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Separate
Original
Duplicate
Descrição 
do módulo 
Tipo de 
Separate 
(duplicar ou 
desfazer 
Número de 
duplicatas 
46 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEMOs módulos de fluxograma RECORD e ASSIGN 
Para permitir uma maior flexibilidade na coleta de estatísticas e 
alteração de parâmetros do modelo, além de permitir a criação de 
estatísticas de custo personalizadas, o template Basic Process possui 
dois módulos muito úteis: 
 
Record 
O módulo RECORD serve para coletar estatísticas 
em pontos do modelo escolhidos pelo usuário. 
Entre as informações que podem ser colhidas 
estão: contagem de entidades, freqüência e 
intervalos de tempo. Expressões personalizadas 
podem ser incluídas também. A caixa de diálogo de RECORD é 
apresentada a seguir: 
 
Para usar o módulo RECORD, interrompa o fluxograma no ponto 
desejado, apagando a linha que une os módulos, e refaça as 
conexões com o RECORD inserido entre eles. 
Record
Nome / 
descrição 
do módulo 
Tipo de 
informação 
a ser 
coletada 
Informações sobre as 
estatísticas a serem 
coletadas (muda de 
acordo com o tipo) 
 2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 47 
 
 
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Assign 
O módulo ASSIGN serve para alterar ou associar 
valores à variáveis, atributos de entidades, alterar 
a figura das entidades e outros parâmetros ou 
variáveis do sistema. Sua janela de diálogo está 
mostrada abaixo: 
 
 
 
Assign
Nome / descrição 
do módulo 
O botão Add 
abre o diálogo 
“Assignments” 
Tipo de parâmetro 
a ser alterado 
Nome do 
parâmetro 
Novo valor ou 
expressão para cálculo 
48 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 
 
Entity 
O módulo de dados Entity reúne as definições e 
parâmetros referentes a todos os tipos de entidades 
usados pelo modelo. A entrada de dados é realizada 
através da área de planilha ou de uma caixa de diálogo. 
Para abrir a caixa de diálogo para um módulo de dados, 
clique com o botão direito sobre a planilha e escolha a 
opção “Edit via Dialog”. As opções de entrada para a caixa de diálogo 
de Entity estão explicadas abaixo: 
 
 
Nome do tipo de 
entidade 
Nome da 
figura usada 
para 
representar a 
entidade 
Valores de custo para 
este tipo de entidade em 
diferentes situações. 
 2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 49 
 
 
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Resource 
O módulo de dados Resource relaciona todos os recursos 
usados no modelo. Por recurso, entende-se uma 
estrutura que será usada pela entidade, a qual irá 
despender uma certa quantidade de tempo neste 
processo. Um recurso, então, poderia ser uma máquina 
onde a peça sofre um processo, um caixa bancário que atende a um 
cliente ou uma mesa de cirurgia por onde passa o paciente. Do 
mesmo modo que o módulo Entity, seus dados podem ser editados 
pela planilha ou pela caixa de diálogo. As opções de entrada para a 
caixa de diálogo de Resource estão explicadas abaixo: 
 
 
Nome do recurso 
Tipo de recurso 
(capacidade ou 
schedule) 
Capacidade ou 
schedule 
correspondente 
Informações 
sobre custo neste 
recurso 
Nome do conjunto de 
estados usado por 
este recurso 
Falhas programadas 
para este recurso 
50 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 
 
Tempo de Simulação e Parâmetros 
Os estudos de simulação geralmente são feitos em um período 
limitado de tempo ou um conjunto de períodos idênticos. No ARENA, 
isto pode ser configurado na janela “Replication Parameters, acessada 
através do menu RUN, opção SETUP, e clicando na aba 
correspondente: 
 
No ARENA, os intervalos de tempo simulados são chamados replicações. 
Por exemplo: uma simulação que objetiva coletar estatísticas diárias de um 
processo durante uma semana, deve ser configurado para rodar 7 
replicações de um dia cada uma. 
Número de 
intervalos de 
tempo a serem 
simulados 
Tempo de 
preparação do 
sistema 
Duração de 
cada intervalo 
de tempo 
Condição para 
término da 
simulação 
Opções de inicialização 
entre replicações 
(intervalos de tempo) 
 2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 51 
 
 
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Configuração da Coleta de Estatísticas 
Ao rodar a simulação, o Arena coleta estatísticas padrão sobre os 
vários elementos do modelo, como filas (tempo de espera na fila, 
quantidade na fila, etc.), recursos (utilização, disponibilidade, etc.) e 
outros. O usuário também tem a possibilidade de criar suas próprias 
coletas de dados. 
Os dados coletados constituem um relatório ao término da simulação. 
Na caixa de diálogo abaixo, também apresentada através do menu 
RUN, opção SETUP, mas na aba “Project Parameters”, podem ser 
escolhidas as estatísticas a serem coletadas: 
 
 
Título do 
Projeto 
Nome do 
Analista 
Estatísticas 
a serem 
coletadas 
52 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 
 
Exemplo de Aplicação I 
O gerente do depto. de RH pretende testar a estratégia para o 
processo de seleção de trainees deste ano através de um modelo de 
simulação. 
Os curricula, desta vez, serão recebidos apenas via E-mail. Estima-se 
que estes cheguem em intervalos de 4 minutos seguindo uma 
distribuição exponencial. 
Os E-mails são lidos inicialmente por uma secretária, seguindo uma 
distribuição normal de média 3 minutos e desvio padrão de 1. Ela 
separa todos os curricula que não possuem os requisitos essenciais 
(fluência em inglês e conhecimentos em Windows95/Office97) e os 
envia para o arquivo. 
Os curricula que atendem a estes requisitos são enviados para a área 
específica, também via E-mail, que os avalia detalhadamente em um 
tempo de média 10 minutos com desvio padrão de 2, segundo uma 
distribuição normal. Os curricula aprovados nesta fase são enviados 
ao próprio gerente de RH, e os recusados vão para o arquivo. 
Sabe-se que 20% dos curricula recebidos não possuem os requisitos 
básicos e que 80% dos curricula são recusados pela área. 
Diante da urgência para a contratação, o gerente de RH deseja saber 
se alguma etapa ficará sobrecarregada, gerando atraso no processo. 
A simulação de um dia de trabalho (8 horas) será considerada 
suficiente para esta análise. 
 
 2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 53 
 
 
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Lógica do Exemplo I 
Fluxograma 
54 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 
 
Chegada dos Curricula : Create 
 
curricula 
Chegam os 
0 
 2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 55 
 
 
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Trabalho da Secretária: Process 
curricula
Secretaria le os
0
56 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 
 
Separação dos Curricula : Decide 
True
False
basicos ?
Cumpre os requisitos 0 
 0
 2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 57 
 
 
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Término do Fluxograma, saída dos Curricula para o arquivo: 
Dispose 
Arquivo
0 
58 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 
 
Configurações de Setup: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 59CURSO ARENA - ENEGEP 2005 - PARAGON - Todos os Direitos Reservados - 
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Relatórios de Resultado 
Terminada a simulação, o ARENA monta automaticamente vários 
relatórios, cada um detalhando um aspecto do modelo, e também um 
relatório geral, que resume o conteúdo de todos os outros. A janela 
apresentada é a seguinte: 
 
O ARENA sempre gera um relatório chamado “Category overview”, 
que contém um resumo dos outros, mais detalhados. Os relatórios 
específicos de cada área são precedidos pela palavra “Detail”. O 
relatório detalhado dos recursos, por exemplo é “Detail on Resources”. 
Ferramentas para 
navegação entre as páginas 
do relatório e impressão. 
Comando de zoom 
Relatórios 
disponíveis 
Seções 
disponíveis 
para o 
relatório 
Apresentação do 
relatório na forma 
como será 
impresso. 
60 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 
 
Interpretando os Resultados 
Aproveitaremos os resultados do exemplo para mostrar como estes 
devem ser interpretados. Neste caso, desejava-se descobrir se alguma 
das etapas do processo ficaria sobrecarregada. O modelo foi então 
configurado para coletar estatísticas dos recursos (“secretária” e “área 
específica”, que são os elementos envolvidos no trabalho de seleção). 
Além disso, foram coletadas estatísticas de fila, também úteis para 
mostrar se alguma etapa está gerando acúmulo de entidades 
(curricula). Observando o relatório “Detail on Resources”, vemos as 
seguintes informações sobre a Secretária: 
 
Notamos que a secretária está relativamente ocupada, mas ainda 
Ocupação 
de 72% 
 2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 61 
 
 
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consegue atender à esta carga de trabalho. Analisamos agora os 
resultados da área específica: 
Estes resultados mostram claramente que a área específica está 
sendo muito solicitada e provavelmente não está sendo capaz de 
suportar esta carga de trabalho. 
Uma olhada no relatório de filas pode confirmar se realmente a área 
específica está em dificuldades e os curricula estão se acumulando: 
 
Quase 100% 
de utilização ! 
62 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 
 
 
 
É fácil notar pelos resultados que realmente a área específica está 
sendo incapaz de atender à esta quantidade de trabalho e medidas 
deverão ser tomadas para que o processo de seleção ocorra com 
sucesso. 
 
 
Praticamente 
não há 
ocorrência de 
filas na 
secretária 
Em média, 
aproximadamente 
17 curricula 
aguardam para 
serem avaliados 
na área específica 
 2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 63 
 
 
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Exemplo de Aplicação II 
No departamento de suporte técnico da empresa está sendo estudada 
uma nova forma de atender os chamados dos clientes. A gerência 
deseja fazer uma análise de custos do novo processo. 
O atendimento aos clientes é feito da seguinte maneira: as chamadas 
são atendidas pela mesma pessoa, que conversa com o cliente e 
identifica qual é o problema. Feita essa triagem, a chamada é 
transferida para um dos três responsáveis pelo suporte, dependendo 
do tipo de problema. 
Sabe-se que o intervalo de tempo entre chamadas segue uma 
distribuição exponencial de média 5, sendo que 30% das chamadas 
seguem para o primeiro técnico de suporte, 20% seguem para o 
segundo e as 50% restantes seguem para o terceiro técnico, por ser a 
área mais problemática. 
Os tempos de atendimento obtidos através de cronometragens, 
seguem as seguintes distribuições: normal de média 5 minutos e 
desvio padrão de 0,5 para o primeiro técnico, normal de média 5 
minutos e desvio padrão de 1 para o segundo e finalmente uma 
normal de média 4 minutos e desvio padrão de 0,6 para o terceiro 
técnico. 
A pessoa que atende aos clientes consegue fazer a triagem em um 
tempo que segue a distribuição normal de média 3 minutos e desvio 
padrão de 0,5. 
O atendimento e triagem inicial é uma operação que não agrega valor, 
enquanto o suporte é uma atividade que agrega valor. O custo por 
hora do atendente inicial, tanto ocioso como ocupado, é de R$ 5,00 
por hora. 
Os técnicos de suporte 1 e 2 tem custo ocioso e ocupado de R$ 10,00 
por hora, e o terceiro técnico tem custo R$ 15,00 por hora, tanto 
ocioso quanto ocupado. 
Simule durante um período de 8 horas e verifique os recursos de maior 
custo neste processo. Inclua também um contador para registrar 
quantas chamadas foram atendidas no total durante este período. 
 
64 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 
 
Lógica do Exemplo II 
 
Fluxograma 
 
 2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 65 
 
 
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Módulo Create 
chamadas
Chegam as
0 
66 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 
 
Módulo Process do atendimento inicial 
triagem
inicial faz a
Atendente
 0
 2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 67 
 
 
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Módulo Decide que direciona para os técnicos 
Else
30
20
correspondente
tecnico
Direciona para o
68 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 
 
Módulo Process do primeiro técnico 
tecnico
do primeiro
Atendimento
 0
 2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 69 
 
 
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Módulo Entity, definindo a entidade “chamada” 
70 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 
 
Módulo Resource, definindo os técnicos e atendentes como 
recursos e associando os custos correspondentes a cada um 
deles: 
 2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 71 
 
 
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Módulo Record, faz a contagem das chamadas atendidas 
 
 
 
 
atendidas
chamadas
Contagem de
72 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 
 
Módulo Dispose 
 
 
 
 
 
Fim da chamada
0 
 2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 73 
 
 
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Configurações de setup : 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
74 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 
 
 
Relatórios 
Resource Detail Summary 
 
 Usage 
 Number Busy Number Scheduled Utilization 
 ATENDENTE 0.51 1.00 0.51 
 TECNICO1 0.28 1.00 0.28 
 TECNICO2 0.15 1.00 0.15 
 TECNICO3 0.32 1.00 0.32 
 Cost 
 Busy Cost Idle Cost Usage Cost 
 ATENDENTE 20.30 19.70 0.00 
 TECNICO1 22.52 57.48 0.00 
 TECNICO2 11.69 68.31 0.00 
 TECNICO3 38.21 81.79 0.00 
 Total 92.71 227.29 0.00 
 
 
 2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 75 
 
 
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 Workshop 
A diretoria da empresa deseja implementar um sistema de 
e-commerce para vender seus produtos pela Internet. O setor de 
vendas solicitou um estudo sobre o impacto que este sistema teriasobre a sua área. 
O processo de venda será feito da seguinte maneira: os pedidos 
chegam ao setor em formato de e-mail. O funcionário responsável 
analisa o pedido e verifica se todos os itens existem no estoque da 
empresa. 
Caso falte algum item, o pedido é enviado para o departamento de 
produção, fora da abrangência deste estudo. Caso todos os itens 
estejam disponíveis, ele envia o pedido para outro funcionário. 
O segundo funcionário entra em contato com a administradora do 
cartão de crédito (os pedidos online só são aceitos mediante 
pagamento com cartão). Caso haja algum problema com o cartão, o 
pedido é recusado e desconsiderado. Se a administradora aceitar a 
cobrança, o pedido é encaminhado para o almoxarifado. 
As previsões são de que os pedidos chegarão em intervalos de tempo 
de média 10 minutos, segundo uma distribuição exponencial. O 
processo de verificação do estoque leva um tempo que segue a 
distribuição normal de média 8 minutos, com desvio padrão de 0,75. 
O processo de verificação de crédito junto à administradora do cartão 
segue uma distribuição triangular de mínimo 4, moda 6 e máximo 9 
76 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 
 
minutos. Por experiência com outros canais de vendas, sabe-se que 
20% dos pedidos contém itens em falta, e que 7% das transações com 
cartão são recusados pela administradora. 
Inclua informações sobre custo no processo de venda, de modo a 
obter uma análise mais abrangente. 
O primeiro funcionário possui um custo de R$ 10,00 por hora, tanto 
ocioso quanto ocupado, e para o segundo funcionário, esse custo é de 
R$ 12,00 
O gerente do setor de vendas quer saber se algum dos funcionários 
ficará sobrecarregado. 
Uma simulação do período de um dia (turno de 8 horas) será 
considerado suficiente para o estudo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 3 
Animação de Modelos 
 
 
 
 
 
 
 
78 3- ANIMAÇÃO DE MODELOS 
 
 
A Importância da Animação 
Um dos recursos mais valiosos da simulação nos tempos atuais é a 
capacidade de representar graficamente de forma dinâmica o 
processo que está sendo simulado. Isto só foi possível graças aos 
grandes avanços em termos de interface gráfica ocorridos nos últimos 
tempos. 
Para ressaltar o valor da animação, nada melhor do que a famosa 
frase: “uma imagem vale mais do que mil palavras”. 
O ARENA possui vários elementos de animação, permitindo que o 
processo seja representado fielmente, com todas as suas 
movimentações e características. Apesar do formato de fluxograma 
ser de fácil entendimento, a animação do modelo é uma ferramenta 
muito mais poderosa para apresentar uma idéia ou um resultado. 
Além disso, a animação é um precioso recurso para o analista, que 
pode verificar através dela se o comportamento do modelo está 
correto, e mesmo descobrir o que está errado. É muito mais fácil e 
rápido perceber pela animação que um operador está levando a peça 
para o lugar errado, do que detectar este erro em relatórios de 
resultado ou depuração da lógica. 
Sendo assim, o tempo investido na criação de uma boa animação é 
largamente compensado pelos resultados que ela proporciona. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARAGO 3 – ANIMAÇÃO DE MODELOS 79 
 
 
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Animação de Parâmetros do Sistema 
Os parâmetros tais como variáveis, ocupação de recursos ou outras 
expressões podem ser mostrados de várias formas, porém 
normalmente costuma-se usar os objetos de status de animação 
comumente. Estes objetos estão disponíveis na barra de ferramentas 
ANIMATE. 
 
Todo tipo de animação descrita a seguir pode ter suas 
cores editadas, assim como sua forma de apresentação 
e um título opcional. 
 
 
Variáveis (Variable) 
O mostrador Variáveis/Variable apresenta o valor instantâneo, 
isto é o valor naquele momento da simulação, de uma variável 
ou expressão. O número de dígitos pode ser 
alterado para o formato desejado, incluindo as 
casas decimais. 
 
Relógio (Clock) 
Este mostrador apresenta o tempo de 
simulação do sistema, podendo ser 
mostrado a partir de uma hora definida. O 
relógio pode ser digital ou analógico. 
 
 
 
 
 
Data (Date) 
 
 
80 3- ANIMAÇÃO DE MODELOS 
 
 
Assim como o relógio, este mostrador apresenta o 
tempo do sistema em dias, a partir de uma data 
escolhida. Pode ser apresentado de três formas: 
texto, numérico e calendário. 
 
Nível (Level) 
O mostrador de nível apresenta, 
assim como o mostrador de 
variável, o valor de uma 
expressão ou variável. O gráfico de nível 
facilita a visualização em termos de 
quantidades em relação a valores mínimo e 
máximo. O mostrador de nível pode ser em 
forma de retângulo, círculo, em forma de mostrador de relógio 
e na forma de uma tubulação. 
 
Histograma (Histogram) 
Este gráfico apresenta as informações agrupadas 
de acordo com ocorrências e sua variação. Você 
determina os intervalos de ocorrência os quais você 
quer que o histograma deve representar e o gráfico 
mostrará as ocorrências distribuídas nestes histogramas. 
 
 
Gráfico (Plot) 
O gráfico mostra a evolução 
de uma variável ou 
expressão durante a execução da 
simulação. 
 
 
 
 
 
 
PARAGO 3 – ANIMAÇÃO DE MODELOS 81 
 
 
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Todos os elementos citados, com exceção do relógio e calendário, 
podem mostrar diversas estatísticas e informações sobre o status do 
modelo. 
Um assistente de configuração está embutido em cada elemento, e 
pode ser acionado clicando-se sobre o campo “Expression” com o 
botão direito do mouse. 
No menu que foi ativado, escolher a opção “Build Expression…”. 
Clicando-se nesta opção, é aberto o assistente, que possui o seguinte 
aspecto: 
 
Visualização do modelo – Menu de telas 
Para facilitar a visualização da área de trabalho, que normalmente não 
pode ser apresentada totalmente na tela de modo satisfatório, o 
Opções 
disponíveis 
Parâmetros 
da opção 
escolhida 
Botões de 
operadores 
matemáticos 
e booleanos 
Expressão 
sendo 
construída 
82 3- ANIMAÇÃO DE MODELOS 
 
 
ARENA possui um recurso que possibilita a navegação através de 
“vistas” previamente configuradas. 
Através destas vistas, pode-se focar uma parte ou toda a animação, 
ou mesmo dar destaque a uma parte da lógica, uma vez que qualquer 
ponto da área de trabalho, em qualquer escala de Zoom pode ser 
apresentada. 
Para criar uma “vista”, siga os passos abaixo: 
1. Posicione na tela a parte da área de trabalho que se deseja 
apresentar; 
2. Abra o menu “View” e acione a opção “Named views”, que irá 
apresentar a janela abaixo: 
3. Escolha uma tecla de atalho (Hot Key), que irá acessar a vista 
selecionada, e crie um nome para ela. Em seguida, clique em OK. 
Lista das 
vistas 
criadas 
Tecla de 
atalho 
Nome da 
vista 
PARAGO 3 – ANIMAÇÃO DE MODELOS 83 
 
 
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Quando for necessário alterar alguma vista, basta abrir novamente 
esta janela , selecionar a vista na lista à esquerda e clicar no botão 
“Edit”. 
Para acessar uma vista, basta apertar a tecla (hot key) 
correspondente. 
Na barra de ferramentas de Projeto, localizada à esquerda na janela 
doARENA (a mesma que contém os templates), há uma seção 
entitulada “Navigate”. Esta seção reúne em um menu todas as vistas 
criadas pelo processo anteriormente descrito. Para navegar entre elas, 
basta clicar em seu nome: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vistas 
criadas 
84 3- ANIMAÇÃO DE MODELOS 
 
 
Desenhos Estáticos: Cenário e Documentação 
Além dos recursos disponíveis para mostrar a dinâmica do modelo, o 
ARENA possui recursos para aprimorar o visual, auxiliando no objetivo 
de representar com fidelidade o sistema que está sendo simulado. 
As ferramentas de desenho disponíveis na barra de ferramentas de 
desenho (Draw), explicadas no capítulo 1, podem ser usadas para 
desenhar um cenário sobre o qual irão se situar as animações. 
Como um aplicativo Office97 Compatible, o ARENA é capaz de total 
comunicação com outros softwares desenvolvidos para Windows, de 
forma que é possível inserir dentro do modelo, elementos gráficos ou 
multimídia de outras aplicações. 
Para isso, basta usar as ferramentas de Copiar/Colar (Copy/Paste) 
disponíveis em todos os aplicativos Windows. Por exemplo, para 
inserir no modelo um texto do MS-Word ou planilha do MS-Excel, 
selecione o texto/planilha desejado, acione o menu Editar (ou Edit) e 
escolha Copiar (Copy). Em seguida, mude para o ARENA e acione o 
comando Edit/Paste. 
A partir do ARENA , uma nova biblioteca de símbolos foram criadas 
permitindo incrementar as animações e apresentações, através da 
ferramenta Copiar/Colar (Copy/Paste). Maiores informações sobre 
esta opção estão descritas no Anexo VI. 
Outra maneira é inserir o objeto através do menu Edit, opção “Insert 
new object”, que abre a lista abaixo, relacionando todos os tipos de 
objeto disponíveis. Esta lista varia de acordo com os softwares 
instalados no Windows: 
PARAGO 3 – ANIMAÇÃO DE MODELOS 85 
 
 
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A figura a seguir mostra uma área de trabalho do ARENA onde foram 
inseridos uma figura de Clip Art do MS-Office, um objeto de som e 
uma tabela do MS-Excel. 
 
De forma inversa, o conteúdo da área de trabalho do ARENA pode ser 
copiada para outros aplicativos Windows. Um exemplo disso é esta 
apostila, onde todos os desenhos dos módulos e fluxogramas foram 
copiados diretamente do ARENA para o MS-Word. 
Graças à área de trabalho do ARENA, que reúne em um mesmo 
ambiente a animação do modelo e a lógica do fluxograma, é possível 
usar os mesmos recursos de desenho para documentar o fluxograma, 
fornecendo explicações para o usuário do modelo ou outro analista de 
simulação. 
86 3- ANIMAÇÃO DE MODELOS 
 
 
Na figura a seguir está apresentado um exemplo de lógica de 
fluxograma documentada. O modelo da figura está sendo fornecido 
juntamente com o diskette do treinamento. 
 
 
 
 
 
customers
Create the Entry door
tel ler
Route to the
Tel ler Teller attendance Go to ex i t
Ex i t Back to home
of the customer
Mark arrival time
customers
Count the
in the system
Collect the time
Process Logic
plot statistics at Microsoft Excel.
At the end of simulation, an exit menu are presented, providing options to
the same menu are available during the simulation, by pressing the "p" key.
An initial menu are presented to change the parameters at model startup, and
values.
or without random variation. If no variation was choosen, it runs with medium
This model presents a way to verify the difference from a process running with
0 
 0
0 
PARAGO 3 – ANIMAÇÃO DE MODELOS 87 
 
 
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Alteração de Cores 
Por padrão, o ARENA apresenta 16 cores básicas nas ferramentas de 
mudança de cor. No entanto, uma variedade muito maior de cores 
pode ser usada. 
 
Para usar uma cor diferente das 16 disponíveis, acione a ferramenta 
de mudança de cor e clique sobre qualquer das cores com o botão 
direito do mouse. 
 
 
 
Escolha a cor Opções 
Abrir ou fechar a 
janela de opções 
Escolha manual 
dos parâmetros 
88 3- ANIMAÇÃO DE MODELOS 
 
 
Animação de Filas, Recursos e Entidades 
O ARENA também possui recursos para animar filas, recursos e 
entidades. 
A maioria dos módulos que fazem uso de fila já vem com uma 
animação da mesma (exemplos: Process e Batch), mas esta pode ser 
incluída separadamente. As entidades já vem com uma considerável 
biblioteca de opções, mas outras podem ser acrescidas pelo usuário. 
As ferramentas para animação de filas, recursos e entidades estão 
explicadas a seguir: 
 
Filas (Queue) 
Ao selecionar esta ferramenta, uma caixa de diálogo irá 
perguntar o nome da fila e seus parâmetros, em seguida, o 
usuário posiciona a fila dentro da área de trabalho. 
 
Recursos (Resource) 
A animação de recursos serve para representar o seu estado 
atual dentro do processo. Por padrão, os recursos vem com um 
conjunto de estados pré-definido, que pode ser alterado pelo 
usuário. Os estados padrão são: 
• Idle (Ocioso): Indica que o recurso está desocupado (nenhuma 
entidade o está ocupando); 
• Busy (Ocupado): Indica que o recurso está ocupado ou trabalhando 
(uma entidade o está ocupando); 
• Inactive (Inoperante): Indica que o recurso está indisponível no 
momento, devido a uma parada programada (por exemplo, o 
horário de almoço de um operador). 
• Failed (em falha ou quebrado): Indica que o recurso sofre uma 
falha está incapacitado no momento. 
PARAGO 3 – ANIMAÇÃO DE MODELOS 89 
 
 
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Cada um destes estados pode receber uma figura representativa, de 
modo que a animação apresente imediatamente quando um evento 
ocorre com o recurso. Ao acionar-se a ferramenta de animação do 
recurso, a seguinte janela é apresentada: 
 
 
 
 
 
Identificador 
(nome) do 
recurso 
Estado associado à figura 
selecionada 
Figuras 
associadas à 
cada estado 
Biblioteca 
de 
Figuras 
aberta Comandos 
para adição 
ou exclusão 
de figuras 
Botões para 
intercêmbio de 
figuras entre a 
biblioteca e o 
recurso 
Botões para 
manipulação de 
arquivos de biblioteca 
90 3- ANIMAÇÃO DE MODELOS 
 
 
 
Entidades (Entities) 
A animação das entidades é feita associando a elas um desenho, que 
pode ser usado para diferenciar entidades de tipos e funções 
diferentes. 
Para acessar o diálogo da animação de entidades, acione o menu 
EDIT, opção ENTITY PICTURES. Esta caixa de diálogo é bastante 
semelhante à de Resource. A diferença é que não há um estado 
associado à figura, mas sim um nome (Value): 
 
A associação entre o desenho e a entidade é feita através do módulo 
de dados “Entity”, que possui um campo denominado “Initial Picture”. 
A figura da entidade pode mudar durante a simulação, mas todas as 
figuras precisam estar definidas em “Edit”, “Entity Pictures”. 
PARAGO 3 – ANIMAÇÃO DE MODELOS 91 
 
 
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Exemplo de Aplicação 
Baseado no exemplo II anterior (capítulo 2), acrescente elementos de 
animação, de modo a tornar a simulação mais fácil de ser entendida. 
A gerência da área deseja que a análise esteja com uma boa 
apresentação para ser mostradaà diretoria. 
Coloque animação para os recursos, apresente a ocupação média de 
cada um através de um gráfico de “plot”, e inclua também o resultado 
da contagem de e-mail, através de um mostrador numérico e de um 
mostrador de nível. 
Animação 
A presentação do atendimento com animação
C apítulo 5 - Exemplo
Atendente
Técnico 1
Técnico 2
Técnico 3
Chamadas atendidas
 0
92 3- ANIMAÇÃO DE MODELOS 
 
 
 Animação da Atendente 
PARAGO 3 – ANIMAÇÃO DE MODELOS 93 
 
 
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Animação do gráfico dos técnicos 
94 3- ANIMAÇÃO DE MODELOS 
 
 
Animação do contador numérico de chamadas 
 
 0
PARAGO 3 – ANIMAÇÃO DE MODELOS 95 
 
 
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 Animação do contador em nível de chamadas 
 
96 3- ANIMAÇÃO DE MODELOS 
 
 
Workshop 
Acrescente animação ao modelo do workshop anterior (capítulo 2). É 
necessário apresentar os resultados à gerência de uma forma fácil de 
ser entendida. 
Coloque animação a todos os recursos, com a ocupação média 
mostrada através de gráfico “plot”, e um mostrador numérico que 
apresente quantos pedidos foram processados até o momento. 
Acrescente ainda um gráfico de nível para o mostrador numérico 
acima, para que o número de pedidos processados seja mais visível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 4 
Variáveis e Atributos 
 
 
98 4- VARIAVEIS E ATRIBUTOS 
 
 
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Variáveis e Atributos 
Como toda linguagem de programação, o ARENA possui elementos 
que permitem uma maior flexibilidade na criação da lógica. O uso de 
variáveis e atributos permitem uma maior personalização do modelo, 
tanto em termos de estatística como de lógica. 
Variáveis e atributos são ambos meios de armazenamento de valores, 
com apenas uma diferença fundamental: variáveis guardam valores 
que ficam disponíveis para todo o modelo, e atributos guardam valores 
individuais para cada entidade. 
O diagrama abaixo representa graficamente a área de abrangência : 
 
Portanto, cada entidade tem os seus próprios valores de atributo, 
enquanto que o valor das variáveis é o mesmo para todo o modelo e 
para todas as entidades. 
 
 
 
Modelo de simulação 
 
Variáveis: 
Contagem = 3 
Sinal = 64 
Desvio = 0 
Entidade 1 
Atributos: 
Cor = 1 
Peso = 4 
Entidade 2 
Atributos: 
Cor = 4 
Peso = 3 
Entidade 3 
Atributos: 
Cor = 2 
Peso = 1 
PARAGO 4 – VARIAVEIS E ATRIBUTOS 99 
 
 
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Definição das variáveis e atributos 
O ARENA possui um módulo de dados dedicado à definição das 
variáveis, é o módulo VARIABLE. Caso uma variável não seja definida 
em Variable, mas seja citada dentro do modelo, seu valor por padrão 
será considerado 0 (zero). 
Também é possível definir variáveis matrizes unidimensionais 
(vetores) e bidimensionais. 
O Módulo de Dados VARIABLE 
 
Para fazer a definição dos atributos, não há um módulo específico, 
uma vez que cada entidade terá os seus valores individuais. Quando 
Quantidade de 
linhas no caso 
de matriz 
Nome da 
variável 
Relação 
de 
valores 
iniciais 
Quantidade de 
colunas no 
caso de matriz 
bidimensional 
100 4- VARIAVEIS E ATRIBUTOS 
 
 
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houver necessidade de definir um valor para um atributo, deve ser 
usado o módulo de fluxograma ASSIGN, da forma explicada a seguir. 
Manipulação das variáveis e atributos 
O módulo de fluxograma do ARENA que permite alterar os valores das 
variáveis e atributos é o ASSIGN. Quando uma entidade passa pelo 
módulo ASSIGN dentro do fluxograma, ela aciona os comandos 
colocados dentro dele, alterando valores de variáveis ou de atributos. 
No caso dos atributos, serão alterados apenas os atributos da própria 
entidade que está passando por ASSIGN. Este módulo já foi 
apresentado no capítulo 2. Apresentamos abaixo as opções 
disponíveis para manipulação de valores: 
 
 
Assign
PARAGO 4 – VARIAVEIS E ATRIBUTOS 101 
 
 
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Exemplo de Aplicação 
A empresa deseja estudar a logística de abastecimento de matéria 
prima nas linhas de produção. Parte deste estudo prevê a simulação 
dos comboios que passam por dois postos de trabalho abastecendo 
uma peça que é necessária para ambos. 
Os comboios chegam do almoxarifado com uma carga de 30 peças, 
a intervalos de tempo que seguem uma distribuição exponencial de 
média 6 minutos. Cada posto de trabalho é abastecido com a 
quantidade de peças consumida (se possível), a qual varia de acordo 
com uma distribuição uniforme de mínimo 5 e máximo 30. O tempo 
de abastecimento é o mesmo em todos os postos, seguindo uma 
distribuição normal de média 2 minutos e desvio padrão de 1,75. 
Todos os deslocamentos duram um tempo de distribuição normal 
com média 2 minutos e desvio padrão de 0,5. 
Simule durante 8 horas, contando quantas vezes o comboio foi 
incapaz de abastecer na quantidade necessária, quantas vezes isso 
foi conseguido e qual o tempo médio de todo o ciclo. 
Conte também quantos comboios estão circulando na linha 
simultaneamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
102 4- VARIAVEIS E ATRIBUTOS 
 
 
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Lógica do Exemplo 
Fluxograma 
 
 
 
comboios
Chegada dos
1
Deslocamento
posto 1
Abastece
posto 1
pecas do
carga as
Subtrai da
pecas
carga de 30
estabelece
Marca tempo e
True
False
negativo
esta com valor
Verifica se carga
2
Deslocamento
posto 2
Abastece
posto 2
pecas do
carga as
Subtrai da
abastecer
conseguiu
vezes
Conta quantas
tempo do ciclo
Registra
valor negativo
retornos com
Conta
almoxarifado
Volta para o
comboio
saida de um
Informa a
Informa a entrada de um comboio
na linha
simultaneamente
Número de comboios
0 
 0 0
0 
 0
 0 0
0 
 0
 0
 0
PARAGO 4 – VARIAVEIS E ATRIBUTOS 103 
 
 
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Módulo Create: chegada dos comboios 
comboios
Chegada dos
0 
104 4- VARIAVEIS E ATRIBUTOS 
 
 
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Módulo Assign: Configura a carga inicial e marca o tempo de 
entrada no sistema através da variável interna TNOW 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
pecas
carga de 30
estabelece
Marca tempo e
PARAGO 4 – VARIAVEIS E ATRIBUTOS 105 
 
 
CURSO

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