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Identificação de Cocaína

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IDENTIFICAÇÃO DE COCAÍNA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Finalidade 
Analisar amostras que foram apreendidas pela polícia com intuito 
Forense, ou seja, verificar se as amostras são e/ou contém cocaína. Utilizando 
um teste de cor para triagem rápida e solubilidade em HCl e cromatografia em 
camada delgada para confirmar o resultado. 
 
 
2. Fundamentos dos Métodos 
A cocaína (nome IUPAC: methyl(1S,4R,5R)-3-benzoyloxy-8-methyl-8-
azabicyclo[3.2.1]octane-4-carboxylate) é o principal alcalóide extraído das 
folhas de plantas do gênero Erythroxylum coca, comuns em regiões andinas da 
América do Sul. Possui acentuadas propriedades anestésicas locais e 
estimulantes do sistema nervoso central e, do ponto de vista social, constitui-se 
em fator gerador de enormes custos. Sua toxicidade e elevado potencial para 
abuso constituem grave problema de saúde pública e, além disso, o tráfico, o 
comércio ilícito e o consumo desta substância contribuem significativamente 
para as altas taxas de criminalidade verificadas nos locais de circulação da 
droga. Segundo dados da Organização das Nações Unidas, é a segunda droga 
de abuso mais consumida no mundo. 
 
N
O
O
O
O
H
H
 
Figura 1 - Estrutura da molécula de Cocaína. 
 
Figura 2 - Estrutura da cocaína em 3D e com energia minimizada por 
simulação de Gaussiana. 
 
O teste de cor feito na triagem é somente um teste de orientação, onde 
devem ser utilizadas substâncias químicas de qualidade reagente e é baseado 
no fato de que muitas substâncias, quando em contato com alguns reagentes 
químicos, fornecem cores características. Dos quais se destacam os testes de 
Duquenois, de Basil travinikfoff, de Mandelin, de Zwikker dentre outros. 
Também se pode fazer teste de solubilidade para triagem, que também é 
inconclusivo. 
Para confirmar o resultado da triagem utiliza-se a Cromatografia em 
camada fina ou TLC (CCD) - Na fase estacionária é um sólido (sílica ou 
alumina) depositado em camada fina e uniforme sobre um suporte sólido inerte. 
A fase móvel, um líquido de baixa viscosidade, evolui através da fase 
estacionária, de baixo para cima, por capilaridade. A separação depende da 
diferença entre o comportamento dos analitos entre a fase móvel e a fase 
estacionária. A interação dos componentes da mistura com estas duas fases é 
influenciada por diferentes forças intermoleculares, incluindo iônica, bipolar, 
apolar, e específicos efeitos de afinidade e solubilidade. O resultado qualitativo 
da cromatografia pode ser analisado com a comparação entre uma amostra de 
padrão e a amostra desconhecida através do Rf (fator de retenção), que é o 
resultado da distância percorrida por cada composto em uma amostra, dividida 
pela frente do solvente. Figura 3. 
 
Figura 3 - Representação de uma placa cromatográfica 
 
 
3. Fluxograma dos Métodos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teste 1: Triagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teste 2: Verificação 
 
 
 
 
 
 
4. Resultados e Discussão 
Para o teste do Tiocianato de Cobalto, temos os seguintes resultados: 
Amostras Coloração resultante 
N° 81 Azul 
N° 02 Branco 
 
Para o teste de solubilidade em HCl, ambas as amostras não 
solubilizaram. 
Na cromatografia em camada delgada, utilizamos a amostra N° 77 que 
tinha coloração vermelha, e obtivemos os seguintes valores: 
Distância percorrida pelo solvente: 9,5 cm 
Distância percorrida pelo padrão de Cocaína: 7,0 cm 
Distância percorrida pelo padrão de Lidocaína: 6,3 cm 
Distância percorrida pala amostra: 7,2 cm 
Em uma placa escavada 
colocada amostras 81 e 2 
Adicionado 2 gotas de 
Tiocianato de cobalto em 
cada amostra 
Amostra 81 – coloração azul (Pode 
ser cocaína) 
Amostra 2 - coloração branca 
(Pode não ser cocaína) 
Após esse teste foi adicionado as amostras 
3gotas de Hcl 
Amostra 81 - não solubilizou 
Amostra 3 – não solubilizou 
Adicionado a um tubo de ensaio 
amostra 77 + 1 mL de etanol 
Colhido 1 cm da 
mistura em um capilar 
e adicionado em placa 
de sílica 
CV 
Secagem e revelação da 
placa (Demonstrando a 
presença de cocaína em 
comparação com o 
padrão) 
CV 
15 min. depois 
Calculando o fator de retenção temos: 
Amostras Rf 
Padrão Cocaína 0,74 
Padrão Lidocaína 0,66 
Amostra 77 0,76 
 
 
5. Laudo frente ao resultado 
Para os testes de triagem encontramos para a amostra N° 81 resultado 
positivo para teste com Tiocianato de Cobalto e para a amostra N° 02 o 
resultado negativo; no teste de solubilidade em HCl, ambas deram resultado 
negativo. Entretanto esses são apenas testes rápidos para triagem, 
interferentes podem resultar em falso positivo ou falso negativo. Para a 
amostra N° 77 obtivemos, pela técnica de CCD, Rf = 0,76 e o padrão Rf = 0,74; 
portanto podemos afirmar que amostra N° 77, de coloração vermelha, continha 
cocaína em sua composição. 
 
 
6. Referências Bibliográficas 
LANARO, R.; COSTA, J. L.; ZANOLLI, L. A. F.; CAZENAVE, S. O. S. 
Identificação química da clorofenilpiperazina (CPP) em comprimidos 
apreendidos. Química Nova, v. 33 (3), p. 725-729, 2010. 
 
Revista: Perícia Federal. Ensaio de odor para identificação de cocaína. Ano VI, 
n. 20, 2005.

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