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apostila 1000 questoes CONTROLE EXTERNO CESPE UnB 2001 2013

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Material distribuído gratuitamente. Cite sempre o autor. Proibida a comercialização para quaisquer fins. 
 
 
CONTROLE EXTERNO 
1000 Questões de Controle Externo CESPE/UnB (2001/2013) 
 
 
 
 
 
1000 Questões de Controle Externo CESPE/UnB (2001/2013) 
1ª Edição - Junho 2013 / Vitor Levi e Samuel Salgado 
 
 
Apostila gratuita contendo 1000 questões da matéria Controle Externo, todas retiradas de provas da 
banca Cespe/UnB, abrangendo o período 2001 a 2013. O Controle Externo é um híbrido entre Auditoria 
Governamental e os direitos Constitucional, Administrativo e Processual. Material de apoio para 
estudantes universitários e candidatos de diversos concursos públicos, como Agências Reguladoras, 
Tribunais Judiciais, Universidades, Procuradorias, Defensorias, Polícias, Administração, Planejamento, 
Gestão, Políticas Públicas, Magistratura, Ministério Público, Poder Legislativo, Consultorias, Auditorias, 
Controladorias e Fiscalização, Tribunais de Contas, etc. 
 
 
 
"O que temos que aprender a fazer, aprendemos fazendo." -- Aristóteles 
"Toda a vida é educação e todo mundo é sempre professor e aluno." -- Maslow 
"O treinamento transforma as boas intenções em bons resultados." -- Thomaz Berry 
"Tudo que está no plano da realidade já foi sonho um dia." -- Leonardo da Vinci 
"O essencial na aprendizagem é a vontade de aprender." -- F. W. Sanderson 
"A direção é mais importante do que a velocidade." -- Roberto Scaringella 
"Confie em si mesmo, quem acredita sempre alcança.” -- Renato Russo 
 
 
 
C O N T R O L E E X T E R N O B R A S I L 
 
contato@controleexternobrasil.com 
Apostila “1000 Questões de Controle Externo Cespe/UnB (2001/2013)” – Autores Vitor Levi e Samuel Salgado – www.controleexternobrasil.com 
 
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CONTROLE EXTERNO 
 
1 (ANCINE/CESPE/2006) Para a elaboração de 
documento de prestação de contas ao TCU será 
considerado recurso gerido, entre outros, o valor total do 
ativo, obtido no balanço patrimonial do final do exercício, 
para empresas públicas, sociedades de economia mista, 
demais empresas controladas direta ou indiretamente pela 
União, empresas encampadas ou sob intervenção federal e 
fundos de financiamento e investimento. 
 
2 (ANCINE/CESPE/2006) Com o intuito de informar ao 
TCU, o órgão central de controle interno, ou equivalente, 
submeterá ao TCU, até 31 de agosto de cada ano, proposta 
detalhada das contas a serem apresentadas de forma 
consolidada ou agregada no exercício seguinte. 
 
3 (ANCINE/CESPE/2006) Após constatar irregularidades 
na tomada de contas, caberá ao responsável administrativo 
do ente da Federação estabelecer as penalidades ao 
responsável. 
 
4 (ANCINE/CESPE/2006) O Tribunal de Contas da União 
recebe, periodicamente, uma parte da documentação 
contábil e outros demonstrativos relativos à atuação das 
unidades da administração pública federal sujeitas à sua 
jurisdição, que são apreciados, inicialmente, sob a forma 
de tomadas e prestações de contas especiais. 
 
5 (ANCINE/CESPE/2006) As sanções do TCU podem 
envolver desde a aplicação de multa e obrigação de 
devolução do débito apurado, até o afastamento provisório 
do cargo, o arresto dos bens de responsáveis julgados em 
débito e a inabilitação para o exercício de cargo em 
comissão ou função de confiança no âmbito da 
administração pública. 
 
6 (ANCINE/CESPE/2006) Qualquer cidadão, partido 
político, associação ou sindicato é parte legítima para, na 
forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades ao 
TCU. O exame preliminar para conhecimento ou rejeição 
de uma denúncia é divulgado publicamente por meio de 
jornais ou disponibilizado em sítio da Internet. 
 
7 (ANCINE/CESPE/2006) Cabe ao TCU fiscalizar 
a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União 
mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos 
congêneres a estado, ao Distrito Federal ou a município. 
Essa fiscalização é exercida de forma global, mediante 
exame das prestações de contas dos órgãos ou entidades 
transferidores dos recursos federais. Caso ocorra omissão 
na prestação de contas ou constatem-se irregularidades na 
aplicação dos recursos, compete ao controle interno 
setorial instaurar tomada de contas especial. 
 
8 (ANCINE/CESPE/2006) As contas nacionais das 
empresas supranacionais de cujo capital social a União 
participe, de forma direta ou indireta, nos termos do 
tratado constitutivo, estão dispensadas de prestações de 
contas ao TCU. 
 
9 (ANCINE/CESPE/2006) Os processos de tomada e 
prestação de contas são formalizados pelos representantes 
do TCU, em consonância com as orientações do sistema 
de controle interno. Dessa maneira, o TCU verifica a 
legalidade, regularidade e economicidade dos atos dos 
gestores ou responsáveis pela guarda e emprego dos 
recursos públicos. 
 
10 (ANCINE/CESPE/2006) Serão consideradas 
representações as exposições dirigidas aos colegiados ou 
aos relatores acerca de irregularidade, ilegalidade ou 
omissão verificada em assuntos de competência do TCU. 
As representações podem ser feitas pelas unidades técnicas 
do TCU ou equipes de auditoria. 
 
11 (DATABREV/CESPE/2006) O Tribunal de Contas da 
União (TCU) não tem competência para fiscalizar as 
empresas estatais exploradoras de atividade econômica. 
 
12 (DATABREV/CESPE/2006) O TCU é o tribunal 
responsável pelo contencioso administrativo adotado pelo 
Brasil. 
 
13 (DP-AC/CESPE/2006) É vedado ao Tribunal de Contas 
da União fiscalizar as empresas públicas e sociedades de 
economia mista, mesmo quando explorem atividade 
econômica. 
 
14 (DP-SE/CESPE/2005) A Ordem dos Advogados do 
Brasil, conforme entendimento do Superior Tribunal de 
Justiça (STJ), é uma autarquia especial que não se sujeita à 
fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU). 
 
15 (DP-SE/CESPE/2005) O TCU não tem competência, 
conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal 
(STF), para fiscalizar as empresas estatais que exercem 
atividade econômica, já que estas não possuem bens 
públicos, mas, sim, bens privados, nos termos da 
Constituição Federal. 
 
16 (DP-SE/CESPE/2005) Considere a seguinte situação 
hipotética. O advogado de uma empresa estatal emitiu 
parecer opinativo favorável a uma contratação com 
inexigibilidade de licitação. O contrato foi assinado. 
O TCU entendeu que não seria caso de inexigibilidade e 
que tal contrato trouxe prejuízos à administração. Nessa 
situação, o TCU pode responsabilizar o advogado público, 
ainda que não haja culpa ou erro grave do mesmo. 
 
17 (DETRAN-PA/CESPE/2006) De acordo com o artigo 
70 da Constituição da República, a fiscalização contábil, 
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da 
União e das entidades da administração direta e indireta, 
quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, 
aplicação das subvenções e renúncia de receitas, deverá ser 
exercida pelo 
 
A Ministério Público. 
B Tribunal de Contas da União. 
C Banco Central do Brasil. 
D Congresso Nacional. 
 
18 (IPAJM/CESPE/2006) No caso dos municípios, 
o parecer do tribunal (ou órgão) de contas sobre as contas 
municipais vale como decisão enquanto a câmara 
municipal não o substituir por seu julgamento qualificado, 
pelo quorum constitucional de dois terços. 
 
 
 
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19 (SGA-AC/CESPE/2006) Controle sucessivo é aquele 
realizado após a conclusão do ato controlado, visando a 
corrigi-lhe eventuais defeitos, declarar nulidade ou dar-lhe 
eficácia. 
 
20 (SGA-AC/CESPE/2006)Os poderes Legislativo, 
Executivo e Judiciário devem manter, de forma integrada, 
sistema de controle interno com a finalidade, entre outras, 
de avaliar o cumprimento das metas previstas no plano 
plurianual e a execução dos programas de governo. 
 
21 (DPU/CESPE/2001) O Tribunal de Contas da União, 
órgão que auxilia o Congresso Nacional em sua função 
fiscalizadora, pode sustar a execução, pelo Poder 
Executivo, de atos impugnados, se não for atendida a 
ordem de impugnação, independentemente de autorização 
do Poder Judiciário. 
 
22 (SGA-AC/CESPE/2006) O controle externo, a cargo do 
poder Judiciário, é exercido com o auxílio do Tribunal de 
Contas que possui entre outras atribuições a de julgar as 
contas dos administradores e demais responsáveis por 
dinheiros, bens e valores públicos da administração direta 
e indireta. 
 
23 (AGU/CESPE/2004) O TCU tem competência para 
fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais 
de que participe a União e pode, no exercício de suas 
atribuições, apreciar a constitucionalidade das leis e dos 
atos do poder público. 
 
24 (MEC/CESPE/2005) Constituem unidades 
jurisdicionadas ao Tribunal de Contas da União (TCU), 
para efeito de prestação de contas, as empresas privadas 
concessionárias e permissionárias de serviços públicos. 
 
25 (MEC/CESPE/2005) Nos processos de prestação de 
contas encaminhados ao TCU, relativos a entidades sob 
sua jurisdição que disponham de conselhos curadores, 
todos os integrantes desses conselhos serão arrolados 
como responsáveis. 
 
26 (SERPRO/CESPE/2005) As empresas públicas e 
sociedades de economia mista estão sujeitas ao regime 
jurídico das demais empresas privadas, não se sujeitando, 
portanto, ao controle externo a cargo do Tribunal de 
Contas da União (TCU). 
 
27 (SERPRO/CESPE/2005) O controle externo a cargo do 
TCU pode alcançar, além das pessoas jurídicas, as pessoas 
físicas. 
 
28 (TCU/CESPE/2005) Compete ao TCU realizar 
inspeções e auditorias requeridas pela Câmara dos 
Deputados, pelo Senado Federal ou por determinadas 
comissões do Legislativo federal. Todavia não há 
imposição expressa para que apresente pronunciamento 
conclusivo de matéria cuja apreciação lhe foi solicitada 
por um desses órgãos. 
 
29 (TCU/CESPE/2005) De acordo com a Constituição 
Federal de 1988, a fiscalização contábil, orçamentária, 
financeira, operacional e patrimonial do município será 
exercida pelo Legislativo municipal, mediante controle 
externo, e pelos sistemas de controle interno dos poderes 
Executivo e Legislativo municipais, na forma da lei. 
Assim, o parecer prévio, emitido pelo órgão competente 
sobre as contas que o prefeito deve anualmente prestar, só 
deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos 
membros da Câmara Municipal. 
 
30 (TCU/CESPE/2005) Nos termos da Constituição 
Federal de 1988, o TCU pode apreciar contas de governo 
de autarquia territorial e emitir parecer prévio. 
 
31 (TCU/CESPE/2005) Considere que, instaurada tomada 
de contas especial em razão de irregularidades verificadas 
em obra pública federal, na qual se detectou a existência 
de dano ao erário, o TCU constatou que toda a 
documentação comprobatória da despesa fora destruída 
por violenta e inevitável inundação provocada por eventos 
naturais. Diante disso, o Tribunal pode, em decisão 
terminativa, ordenar o trancamento das contas, 
considerando-as iliquidáveis. Pode, também, julgar o 
mérito das contas, alguns anos depois, caso estejam 
presentes os requisitos legais aplicáveis. 
 
32 (TCU/CESPE/2005) Nos termos da Lei n.º 8.443/1992 
(Lei Orgânica do TCU), o TCU tem jurisdição própria e 
privativa, em todo o território nacional, sobre as pessoas e 
matérias sujeitas à sua competência e, somente por decisão 
do TCU, as pessoas abrangidas pela jurisdição do Tribunal 
podem ser liberadas da responsabilidade de prestar-lhe 
contas. 
 
33 (TCU/CESPE/2005) De acordo com as normas 
infraconstitucionais, o TCU tem competência para julgar 
as contas dos gestores da administração federal direta e 
indireta. Mas, em relação às contas de governo da 
República, o Tribunal deve apenas apreciá-las e emitir 
parecer prévio, pois cabe ao Congresso Nacional julgá-las 
com base nos pareceres emitidos pela Comissão Mista de 
Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do Congresso 
Nacional de que trata o art. 166 da Constituição Federal. 
 
34 (TCU/CESPE/2005) Comprovada fraude a licitação, o 
TCU deve declarar a inidoneidade do licitante fraudador, 
que ficará impossibilitado de participar de licitação por até 
5 anos. Essa sanção, cuja imposição cabe ao plenário do 
Tribunal, abrange apenas licitações da administração 
pública federal. 
 
35 (TCU/CESPE/2005) Considere a seguinte situação 
hipotética. Em 2004, foram repassados R$ 500 mil em 
recursos federais a determinado município mediante 
convênio destinado à reforma de escolas públicas. 
Na prestação de contas do ajuste, o órgão concedente 
verificou que houve desvio de valores públicos, mas não 
instaurou a tomada de contas especial (TCE). Pouco tempo 
depois, em processo de auditoria realizada pela unidade 
técnica competente, o TCU determinou que o órgão 
concedente adotasse as medidas necessárias à reparação do 
dano ao erário, sem prejuízo de instauração da devida 
TCE. Nessa situação, a deliberação do TCU foi acertada, 
pois, nos termos da Lei n.º 8.443/1992, o TCU não tem 
competência para instaurar a TCE, mas apenas para 
determinar a instauração desse procedimento, que deve ser 
direcionado à apuração dos fatos, à identificação dos 
responsáveis e à quantificação do dano. 
 
 
Apostila “1000 Questões de Controle Externo Cespe/UnB (2001/2013)” – Autores Vitor Levi e Samuel Salgado – www.controleexternobrasil.com 
 
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36 (TCU/CESPE/2005) Considere a seguinte situação 
hipotética. Assegurada a ampla defesa, o TCU julgou 
irregulares as contas de Bento, imputou-lhe débito no valor 
de R$ 100 mil e aplicou-lhe multa proporcional ao débito 
no valor de R$ 10 mil. Pouco tempo depois, Bento, único 
responsável, faleceu. Nessa situação, os valores 
correspondentes à multa não mais deverão ser cobrados, 
embora a quantia relativa ao débito ainda possa ser 
cobrada, de modo a se promover o ressarcimento integral 
do dano. 
 
37 (TCU/CESPE/2005) Nos termos da lei, caso 
determinado responsável não acate decisão do TCU que 
lhe imputou débito, é possível que o Tribunal promova o 
ressarcimento do erário por outro meio legítimo, além da 
cobrança judicial da dívida promovida com o auxílio 
inicial do Ministério Público junto ao Tribunal. 
 
(TCU/CESPE/2005) O controle externo, a cargo do 
Congresso Nacional, é exercido com o auxílio do Tribunal 
de Contas da União, ao qual compete 
 
38 julgar as contas prestadas anualmente pelo presidente 
da República, em 60 dias a contar de seu recebimento. 
 
39 apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de 
admissão de pessoal, a qualquer título, na administração 
direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e 
mantidas pelo poder público, excetuadas as nomeações 
para cargo de provimento em comissão, bem como a das 
concessões de aposentadorias, reformas e pensões, 
ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o 
fundamento legal do ato concessório. 
 
40 prestar as informações solicitadas pelo Congresso 
Nacional, por qualquer de suas casas, ou por quaisquer de 
seus membros, sobre a fiscalização contábil, financeira, 
orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados 
de auditorias e inspeções realizadas. 
 
41 (TCU/CESPE/2005) A Câmara dos Deputados não 
detém competência privativa própria no exercício do 
controle externo. 
 
42 (TCU/CESPE/2005) Compete ao TCU apreciar,para 
fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de 
pessoal, a qualquer título, na administração direta e 
indireta, mas essa atribuição não se estende às nomeações 
para cargo de provimento em comissão. 
 
43 (TCU/CESPE/2005) Nos termos legais, empresa 
pública federal e entidade sindical de âmbito municipal 
têm legitimidade para denunciar irregularidades ou 
ilegalidades perante o Tribunal. 
 
44 (DPU/CESPE/2001) A aplicação das sanções previstas 
na lei de improbidade administrativa independe de 
eventual aprovação ou rejeição das respectivas contas pelo 
órgão de controle interno ou externo ou da efetiva 
ocorrência de dano ao patrimônio público. 
 
45 (TRE-MT/CESPE/2005) Nas decisões em processo de 
tomada ou prestação de contas, vários são os tipos de 
julgamento proferidos pelo Tribunal de Contas da União. 
Nesse sentido, assinale a opção correta. 
 
A Quando as contas forem consideradas iliquidáveis, o 
tribunal determinará o seu trancamento, que será 
definitivo. 
B A prática de ato antieconômico acarreta o julgamento 
das contas como regulares, porém com ressalvas, objeto de 
advertência. 
C A reincidência de impropriedades nas contas, com 
o descumprimento das determinações para sanar as falhas, 
enseja o julgamento dessas contas como irregulares. 
D Decorridos cinco anos da decisão terminativa do 
tribunal sem nova decisão, as contas serão consideradas 
encerradas, sem baixa da responsabilidade do 
administrador. 
E Verificando-se desvio de dinheiro público, o tribunal 
julgará as contas regulares desde que o infrator reponha a 
importância desviada até a conclusão do julgamento. 
 
46 (TRE-TO/CESPE/2005) O Tribunal de Contas da 
União é um dos tribunais superiores que fazem parte do 
Poder Judiciário brasileiro. 
 
47 (TRT16/CESPE/2005) Segundo o TCU, para efeitos 
das tomadas e prestações de contas dos administradores e 
demais responsáveis, o exame da conformidade se 
relaciona à análise da eficácia, eficiência e efetividade da 
gestão em relação a padrões administrativos e gerenciais, 
expressos em metas e resultados negociados com a 
administração superior ou definidos nas leis orçamentárias, 
e da capacidade dos controles internos de minimizar riscos 
e evitar falhas e irregularidades. 
 
48 (TRT16/CESPE/2005) De acordo com as normas do 
TCU sobre tomadas e prestações de contas, estão fora de 
sua jurisdição os responsáveis pelos conselhos regionais de 
fiscalização do exercício profissional e as pessoas físicas 
beneficiárias de transferências de recursos federais por 
meio de convênios. 
 
(ABIN/CESPE/2004) A Lei de Responsabilidade Fiscal, 
no que se refere ao controle e à avaliação da execução 
orçamentária, alterou substancialmente a atuação dos 
tribunais de contas, que passaram a ter o(a) 
 
49 dever de alertarem os poderes ou órgãos quando 
constatarem que o montante da despesa total com pessoal 
ultrapassou o limite prudencial. 
 
50 obrigação de dar parecer prévio, separadamente, às 
contas prestadas pelos chefes do Poder Executivo, pelos 
Presidentes dos órgãos dos Poderes Legislativo e 
Judiciário e pelo chefe do Ministério Público. 
 
51 dever de emitir parecer prévio conclusivo sobre as 
contas prestadas pelo chefe do Poder Executivo no prazo 
de sessenta dias do recebimento. 
 
52 dever de não entrarem em recesso enquanto existirem 
contas de poder ou órgão pendentes de parecer prévio. 
 
53 competência para verificar os cálculos dos limites da 
despesa total com pessoal de cada poder e órgão. 
 
54 (MDIC/CESPE/2001) Se o presidente da República, 
como chefe do Poder Executivo federal, constatar, com 
base em auditorias operacionais do Tribunal de Contas da 
União (TCU), que determinada autarquia vem 
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sistematicamente descumprindo, ao longo de anos, as 
finalidades para as quais foi criada e que irregularidades 
variadas e graves vêm sendo detectadas em seus quadros e 
se, em face dessa situação, aquela autoridade decidir 
extinguir a autarquia, bastar-lhe-á, como órgão máximo da 
administração federal, baixar decreto estabelecendo essa 
extinção e disciplinando a destinação do patrimônio, do 
funcionalismo e dos serviços da autarquia. 
 
55 (MCT/CESPE/2004) Cabe ao Poder Legislativo, por 
meio das comissões parlamentares temáticas, exercer 
interlocução e controle programático sobre a 
administração pública. 
 
56 (MCT/CESPE/2004) Cabe ao Tribunal de Contas da 
União, assim como aos demais órgãos do Poder Judiciário, 
exercer o controle da legalidade dos atos do Poder 
Executivo. 
 
57 (MCT/CESPE/2004) O controle externo do orçamento 
público, em nível federal, é desempenhado pelo Tribunal 
de Contas da União (TCU). 
 
58 (MCT/CESPE/2004) Cabe ao TCU aplicar aos 
responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou 
irregularidade de contas, as sanções previstas em lei. 
 
59 (MCT/CESPE/2004) Como principal executante do 
orçamento, somente o Poder Executivo é 
constitucionalmente obrigado a manter um sistema de 
controle interno. 
 
60 (MCT/CESPE/2004) Ao sistema de controle foi 
atribuída a função de avaliação de resultados das gestões 
orçamentária, financeira e patrimonial, segundo os 
conceitos de eficiência e eficácia, pela Constituição da 
República de 1988. 
 
61 (MCT/CESPE/2004) Tanto pelo preceito constitucional 
como pelo sistema legal, o controle do orçamento público 
se divide, hoje, no Brasil, basicamente em controle 
interno, controle interno integrado e controle externo, 
conforme Machado Júnior e Reis. 
 
62 (MPE-TO/CESPE/2004) Os tribunais de contas têm 
competência para responsabilizar, solidariamente com o 
administrador, advogados de empresas públicas, por 
pareceres por eles exarados no regular exercício de sua 
atividade. 
 
63 (PGE-AM/CESPE/2004) Não obstante a autonomia dos 
estados-membros, prevalece na doutrina e na 
jurisprudência o entendimento de que eles devem observar 
o modelo da Constituição da República na organização e 
na composição de seus tribunais de contas, inclusive no 
que tange à proporcionalidade na escolha dos membros. 
 
64 (PRODEPA/CESPE/2004) As decisões do Tribunal de 
Contas da União, relativas à aplicação de normas gerais de 
licitação, sobre as quais cabe privativamente à União 
legislar, não precisam ser acatadas pelos administradores 
dos poderes dos estados, do Distrito Federal e dos 
municípios, que estão jurisdicionados, nesse caso, apenas 
ao tribunal de contas a cuja jurisdição pertençam. 
 
65 (SAD-MT/CESPE/2004) O Tribunal de Contas de 
Mato Grosso será o órgão do Poder Judiciário competente 
para processar e julgar Marcos por crime de improbidade 
administrativa que ele venha a cometer. 
 
66 (SESPA-PA/CESPE/2004) A Constituição Federal 
determina que os controles externo e interno da União e de 
seus órgãos da administração direta e indireta sejam 
efetuados estritamente quanto aos aspectos de legalidade, 
moralidade, eficiência, aplicação de subvenções e renúncia 
de receitas. 
 
67 (SESPA-PA/CESPE/2004) De acordo com a Lei Maior, 
compete ao Tribunal de Contas da União exercer, 
mediante controle externo, a fiscalização contábil, 
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da 
União e das entidades da administração direta e indireta. 
 
68 (SETPS/CESPE/2004) De acordo com a Constituição 
da República, o controle externo da administração pública 
é exercido pelo Poder Legislativo, com o auxílio dos 
tribunais de contas. Na esfera municipal, esse controle 
cabe à câmara municipal, mediante auxílio dos tribunais de 
contas municipais. Caso não exista tribunal de contas, o 
município poderáoptar por criá-lo ou constituir conselho 
ou órgão de contas municipais para exercer a função em 
comento. 
 
69 (SGA-DF/CESPE/2004) O controle externo da 
administração pública é feito pelo Congresso Nacional 
com auxílio do Tribunal de Contas da União (TCU), que 
poderá, inclusive, sustar a execução do ato impugnado e 
aplicar multas que terão eficácia de título executivo 
extrajudicial. 
 
70 (SGA-DF/CESPE/2004) O TCU é órgão independente, 
não-subordinado ao Poder Legislativo. 
 
71 (SGA-DF/CESPE/2004) As decisões dos tribunais de 
contas carecem de autoexecutoriedade, dependendo de 
posterior homologação do Poder Judiciário. 
 
72 (TCE-PE/CESPE/2004) De acordo com a Constituição 
Federal, é correto afirmar que o julgamento das contas 
pelo Poder Judiciário é a última fase do ciclo 
orçamentário, qual seja: elaboração de proposta 
orçamentária pelo Poder Executivo; discussão e aprovação 
da referida proposta pelo Poder Legislativo; execução do 
orçamento; controle da execução do orçamento e parecer 
final, prévio ao julgamento das contas, pelo tribunal de 
contas; e julgamento das contas pelo Poder Judiciário. 
 
73 (TCE-PE/CESPE/2004) O Poder Legislativo, além do 
exercício da atividade legislativa, exerce o controle 
financeiro sobre si e sobre os outros poderes, na medida 
em que fixa receita e estima a despesa, por meio do plano 
plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e do 
orçamento anual, assim também quando impõe limites 
financeiros. 
 
74 (TCE-PE/CESPE/2004) O prazo para o presidente da 
República prestar contas ao Congresso Nacional, 
anualmente, é de sessenta dias após a abertura da sessão 
legislativa. Essa é uma competência privativa do 
presidente da República, cuja omissão pode acarretar 
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crime de responsabilidade e a obrigação da Câmara dos 
Deputados de instaurar a tomada de contas. 
 
75 (TCE-PE/CESPE/2004) Somente o Tribunal de Contas 
da União (TCU) pode afastar a aplicação de uma lei 
federal por inconstitucionalidade. Aos tribunais de contas 
dos estados e dos municípios é vedada essa prerrogativa. 
 
76 (TCE-PE/CESPE/2004) O TCU, por falta de amparo 
legal, está impossibilitado de atender a solicitações ou 
requerimentos que visem à liberação de seus servidores 
para, em função do exercício do cargo, prestar 
depoimentos destinados a auxiliar a instrução de inquérito 
policial. 
 
77 (TCE-PE/CESPE/2004) O tempo de serviço público 
estadual ou municipal computado com acréscimo somente 
poderá ser de igual modo considerado na esfera federal, se 
nela houver norma correspondente admitindo a contagem. 
 
78 (TCE-PE/CESPE/2004) O recolhimento parcial do 
débito por um dos devedores solidários não o exonera da 
responsabilidade pela quantia restante, uma vez que a 
solidariedade imputada impede que seja dada quitação, 
enquanto o débito não for recolhido em sua totalidade. 
 
79 (TCE-PE/CESPE/2004) Compete ao TCU apreciar as 
contas prestadas anualmente pelo presidente da República 
e daí emitir um relatório conclusivo, que deverá ser 
elaborado em sessenta dias a contar do recebimento das 
contas. 
 
80 (TCE-PE/CESPE/2004) Se determinada pessoa, ainda 
que não seja servidora pública, encontra-se na 
administração de bens da União, compete ao TCU julgar 
atos por ela praticados de que resulte prejuízo ao erário 
público. 
 
81 (TCE-PE/CESPE/2004) Torna-se indispensável o 
controle, pelo TCU, da participação de entidades que lhe 
sejam jurisdicionadas no custeio de associação ou 
fundação de complementação previdenciária, mediante o 
processamento e o exame englobado das contas das 
mencionadas entidades e dos balanços e demonstrações de 
resultados das instituições de previdência suplementar. 
 
82 (TCE-PE/CESPE/2004) Um regimento de tribunal de 
contas pode ser considerado lei material sujeita ao 
contraste de inconstitucionalidade perante o controle 
concentrado. 
 
83 (TCE-PE/CESPE/2004) O TCU pode declarar a 
constitucionalidade de uma lei, bem como negar sua 
aplicação. 
 
84 (TCE-PE/CESPE/2004) Aplicam-se aos membros do 
Ministério Público que atuam junto aos tribunais de contas 
as regras constitucionais relativas a direitos e vedações dos 
membros do Ministério Público comum. 
 
85 (TCE-PE/CESPE/2004) Considerando que a 
contratação de pessoas, por parte do IBGE, para a 
realização de determinado censo, é ato por tempo 
determinado para atender a necessidade temporária de 
excepcional interesse público, tal ato não deve ter a 
legalidade apreciada, para fins de registro, pelo tribunal de 
contas. 
 
86 (TCE-PE/CESPE/2004) Segundo pacífico 
entendimento jurisprudencial, os tribunais de contas detêm 
competências expressamente fixadas pela Constituição 
Federal e, por conseguinte, não podem sofrer limitações 
constitucionais implícitas nem exercer competência que 
decorra tão-somente de norma infraconstitucional. 
 
87 (TCE-PE/CESPE/2004) A doutrina e a jurisprudência 
consolidaram-se no sentido de defender que os tribunais de 
contas podem adentrar-se no exame de mérito do ato 
administrativo, valendo-se de sua competência de realizar 
fiscalização operacional da administração direta e indireta. 
 
88 (TCE-PE/CESPE/2004) A decisão do Tribunal de 
Contas da União que afasta a aplicação de uma lei a um 
caso concreto, por entendê-la inconstitucional, não é 
suscetível de ulterior apreciação pelo Poder Judiciário. 
 
89 (TCE-PE/CESPE/2004) Embora se reconheça aos 
tribunais de contas o poder de apreciar a 
constitucionalidade das normas que hajam de aplicar em 
seus julgamentos, a doutrina majoritária entende que isso 
não impede o reexame dessa questão por parte do Poder 
Judiciário. 
 
90 (TCU/CESPE/2004) O contrato considerado ilegal só 
poderá ser sustado pelo TCU se houver permissão 
expressa do Congresso Nacional ou do Poder Executivo no 
prazo de noventa dias, contados da comunicação do fato. 
 
91 (TCU/CESPE/2004) Nenhum documento ou 
informação poderá ser negado ao analista de controle 
externo em suas atribuições precípuas sob a justificativa de 
resguardo à segurança nacional ou de ter sido a aplicação 
de recursos públicos feita por entidades privadas 
beneficiárias de transferências governamentais. 
 
92 (TCU/CESPE/2004) Estão sujeitas à fiscalização do 
TCU as entidades de fiscalização do exercício profissional, 
que são autarquias e que cobram e dispõem sobre 
contribuições parafiscais. 
 
93 (TCU/CESPE/2004) Tendo em conta o momento no 
qual a atividade de controle se realiza, o controle externo, 
analogamente ao que ocorre com o controle de 
constitucionalidade, pode ser classificado em prévio (a 
priori) ou posterior (a posteriori). 
 
94 (TCU/CESPE/2004) Os sistemas internacionais de 
controle externo têm em comum a circunstância de que 
o órgão de controle é invariavelmente colegiado e ligado 
ao Poder Legislativo. 
 
95 (TCU/CESPE/2004) No âmbito do direito brasileiro, 
embora o controle de constitucionalidade seja realizado 
eminentemente por parte do Poder Judiciário, o TCU pode, 
no exercício de suas competências, reconhecer 
a incompatibilidade de uma norma jurídica com a 
Constituição. 
 
96 (TCU/CESPE/2004) Considerando controle externo 
como aquele realizado por órgão não-pertencente à 
estrutura do produtor do ato a ser controlado, é correto 
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afirmar que, n o Brasil, o TCU não é oúnico componente 
do poder público encarregado daquela modalidade de 
controle. 
 
97 (TCU/CESPE/2004) Nos termos da Constituição da 
República, pode o TCU, em certos casos, apreciar 
elementos de discricionariedade envolvidos nos atos da 
administração pública e aspectos ligados à gestão das 
respectivas entidades e ao desempenho das funções destas; 
não precisa sempre ater-se unicamente à conformidade 
desses atos com as normas jurídicas aplicáveis, sob o 
prisma da legalidade. 
 
98 (TCU/CESPE/2004) Pode o TCU constituir título 
executivo contra empresa privada. 
 
99 (TCU/CESPE/2004) Juridicamente, é possível ao TCU 
tomar contas de sociedade comercial estrangeira, em certas 
situações. 
 
100 (TCU/CESPE/2004) No sistema brasileiro de controle 
externo, em face das competências atribuídas pela 
Constituição da República ao TCU, a doutrina e a 
jurisprudência são majoritárias no sentido de que as 
decisões daquele órgão têm natureza jurisdicional e, por 
isso mesmo, não podem ser reexaminadas pelo Poder 
Judiciário. 
 
101 (TCU/CESPE/2004) Um dos efeitos possíveis das 
decisões dos tribunais de contas é a inelegibilidade do 
gestor público que tiver suas contas rejeitadas por i r 
regularidade insanável e por decisão irrecorrível do órgão 
competente. Para a eficácia desse julgamento, no que 
tange à inelegibilidade, a decisão da corte de contas não 
precisa ser homologada pela justiça eleitoral. 
 
102 (TCU/CESPE/2004) De acordo com a doutrina, a 
condenação de gestor público por parte do TCU constitui 
título executivo de natureza judicial, por força da 
competência conferida pelo art. 71 da Constituição àquele 
órgão, para julgar contas de pessoas responsáveis por 
dinheiro público. 
 
103 (TCU/CESPE/2004) O presidente do TCU é nomeado 
p elo presidente da República, escolhido de uma lista 
tríplice constituída pelo tribunal, composta de ministros d 
e s eu quadro, após aprovação pelo Senado Federal. 
 
104 (TCU/CESPE/2004) Se um ministro do TCU desejar 
que a área técnica realize alguma auditoria, deverá enviar 
sua solicitação ao presidente do tribunal, ao qual, então, 
caberá determinar a realização do trabalho. 
 
105 (TCU/CESPE/2004) Em face da autonomia 
administrativa conferida pela Constituição, o TCU tem 
competência para fixar, por meio de resolução de seu 
Plenário, os vencimentos dos ministros, auditores e 
membros do Ministério Público junto ao Tribunal. 
 
106 (TCU/CESPE/2004) Nas prestações de contas que os 
gestores públicos devem remeter periodicamente ao TCU, 
não há necessidade de inserção de demonstrativos 
referentes a recursos extra-orçamentários, pois, nesses 
casos, inexiste potencial de lesão ao erário. 
 
107 (TCU/CESPE/2004) Considere a seguinte situação 
hipotética. Na direção de ente da administração pública 
indireta, uma autoridade administrativa constatou que um 
agente público de seu quadro alcançou recursos públicos 
dolosamente e causou lesão ao patrimônio daquela pessoa 
jurídica. A referida autoridade determinou então a 
instauração de procedimento administrativo disciplinar e a 
comunicação dos fatos ao Ministério Público Federal. 
Nessa situação, a autoridade administrativa agiu 
corretamente, no que diz respeito à proteção do patrimônio 
público, de modo que não seria necessária a adoção de 
mais nenhuma providência por parte dela. 
 
108 (TCU/CESPE/2004) Se um determinado prédio 
público for atingido por inundação e, em conseqüência, 
não se mostrar mais possível o julgamento de mérito de 
um processo de tomada de contas especial, as contas 
devem ser julgadas iliquidáveis e o TCU deverá 
determinar o trancamento das contas; essa espécie de 
decisão é classificada pela Lei Orgânica do TCU como 
terminativa. 
 
109 (TCU/CESPE/2004) Nem todas as decisões dos 
relatores de procedimentos administrativos do TCU 
precisam ser, necessariamente, publicadas na imprensa 
oficial. 
 
110 (TCU/CESPE/2004) Considere a seguinte situação 
hipotética. Em um processo a ser julgado pelo TCU, 
quatro administradores públicos tinham seus atos apurados 
ante a possibilidade de terem causado dano ao erário, na 
gestão de ente público. A defesa de cada um deles, porém, 
atribuía aos demais a responsabilidade pelos atos lesivos. 
Aproximando-se a data prevista para o julgamento do 
processo, todos os gestores manifestaram, por meio do 
respectivo advogado, a intenção de realizar sustentação 
oral. Nessa situação, seria admissível a sustentação oral, 
cujo prazo seria o previsto no RITCU, multiplicado por 
dois e, em seguida, dividido igualmente por todos os 
interessados. 
 
111 (TCU/CESPE/2004) Há casos previstos no RITCU em 
que o relator de um processo pode, em decisão 
monocrática, isto é, unipessoal, determinar o arquivamento 
do feito. 
 
112 (TCU/CESPE/2004) O Ministério Público junto ao 
TCU somente precisa manifestar-se nos processos de 
tomada ou prestação de contas, nos concernentes aos atos 
de admissão de pessoal e de concessão de aposentadoria, 
reforma e pensão, nos incidentes de uniformização de 
jurisprudência e nos recursos. 
 
113 (TCU/CESPE/2004) Cabe ao TCU, no exercício de 
sua competência para apreciar a legalidade dos atos da 
administração direta de concessão de aposentadoria, 
promover, de ofício, correções meramente formais no 
título jurídico de aposentação sob exame para fins de 
registro. 
 
114 (TCU/CESPE/2004) Enquanto os membros dos 
tribunais de contas dos estados são julgados, nos crimes 
comuns, pelo respectivo tribunal de justiça, os ministros 
do Tribunal de Contas da União (TCU) são processados, 
em igual circunstância, pelo STF. 
 
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115 (TCU/CESPE/2004) Inexiste conflito de competência 
a atrair a jurisdição do STF, quando o suscitante é um 
tribunal superior e o suscitado, o TCU, porquanto tal 
conflito só pode existir entre autoridades ou órgãos 
judiciários, e o TCU não tem essa natureza. 
 
116 (TCU/CESPE/2004) A intervenção em estado pela 
União pode ser proposta ao presidente da República pelo 
TCU, quando deixar o governador de prestar contas de 
verbas recebidas do ente federal. 
 
117 (TCU/CESPE/2004) Incumbe ao TCU efetuar o 
cálculo das quotas dos tributos federais a serem repassadas 
ao fundo de participação dos municípios e ao fundo de 
participação dos estados e do Distrito Federal. 
 
118 (TCU/CESPE/2004) O julgamento, pelo TCU, de 
ilegalidade de concessão de aposentadoria não implica, por 
si só, a obrigatoriedade da reposição das importâncias 
recebidas de boa-fé. 
 
119 (TCU/CESPE/2004) Se o TCU julgar irregulares as 
contas de um gestor de recursos públicos em razão de 
alcance por ele perpetrado e imputar-lhe o débito 
correspondente, condenando-o ao ressarcimento do erário, 
a Advocacia-Geral da União (AGU) poderá executar essa 
decisão, que será dotada de eficácia de título executivo 
independentemente de inscrição em dívida ativa da União 
por parte da AGU. 
 
120 (TCU/CESPE/2004) Sempre que se julgar lesado por 
decisão tomada pelo TCU, o cidadão poderá recorrer ao 
Poder Judiciário, mas o remédio juridicamente adequado 
não será a impetração de mandado de segurança contra o 
ato do tribunal, seja porque as decisões deste somente 
podem ser desconstituídas mediante dilação probatória, 
seja porque o tribunal não poderá figurar no pólo passivo 
da ação mandamental. 
 
121 (TCU/CESPE/2004) Atos administrativos cuja 
nulidade venha a ser constatada pelo TCU devem ser por 
este sustados, caso recomendação nesse sentido não seja 
acatada pela autoridade administrativa competente. 
 
122 (TCU/CESPE/2004) Considere a seguinte situaçãohipotética. Ao realizar a tomada de contas especial (TCE) 
relativa a uma sociedade civil, pessoa jurídica privada, 
beneficiária de recursos públicos, o TCU verificou que 
Pedro, presidente dessa sociedade civil, opunha obstáculos 
indevidos ao desenvolvimento dos trabalhos. O MP/TCU 
então requereu ao tribunal o afastamento de Pedro, o que 
foi deferido. Nessa situação, a medida de afastamento de 
Pedro não está juridicamente amparada pela Lei Orgânica 
do TCU. 
 
123 (TCU/CESPE/2004) O julgamento de consulta por 
parte do TCU constitui prejulgamento de tese jurídica que 
o tribunal tenha apreciado, mas não serve como decisão de 
caso concreto; este deve ser objeto de processo específico. 
 
124 (TCU/CESPE/2004) Os liquidantes de empresas sob 
intervenção do poder público federal são nomeados pela 
autoridade competente para decretar a intervenção; nesses 
casos, a pessoa do liquidante não está sujeita à jurisdição 
do TCU, mas, sim, à da autoridade que o nomeou, pois 
será dela a responsabilidade pelos atos daquele. 
125 (TCU/CESPE/2004) No TCU, o Código de Processo 
Civil pode aplicar-se em caráter subsidiário do Regimento 
Interno do órgão. 
 
126 (TCU/CESPE/2004) De acordo com o Regimento 
Interno do TCU, o MP no tribunal deverá ter um 
representante funcionando perante cada câmara do órgão; 
a lista tríplice de membros do MP/TCU para o cargo de 
ministro deverá ser composta pelo Plenário do tribunal; o 
membro do MP poderá propor à câmara que afete ao 
Plenário o julgamento de certas matérias, quando a 
relevância delas o recomendar; o membro do MP deverá 
manifestar-se quanto ao mérito das questões que analisar, 
ainda quando suscite preliminar. 
 
127 (TCU/CESPE/2004) Em determinados casos, um 
cidadão que não seja agente público pode estar sujeito à 
jurisdição administrativa do TCU e ao processo de tomada 
de contas especial. 
 
128 (TCU/CESPE/2004) Tomada de contas especial 
arquivada pode, em certos casos, ser objeto de 
desarquivamento. 
 
129 (TCU/CESPE/2004) Sabendo que o processamento da 
tomada de contas especial é procedimento administrativo 
sujeito a ataque na via judicial e constitui mecanismo de 
autotutela da administração pública, é indispensável a 
abertura de vista ao interessado para oferecer defesa. 
 
130 (TCU/CESPE/2004) O gestor de recursos públicos 
que haja deixado o cargo não mais poderá sofrer sanção 
aplicável pelo TCU, embora possa ser responsabilizado 
nas esferas civil e penal, se for o caso. 
 
131 (TCU/CESPE/2004) Caso o presidente da República 
não apresente ao Congresso Nacional suas contas anuais 
no prazo fixado na Constituição, caberá ao presidente do 
Senado Federal instaurar processo de tomada de contas 
especial para essa finalidade, no início da sessão 
legislativa seguinte àquela em que as contas deveriam ter 
sido prestadas. 
 
132 (TCU/CESPE/2004) Considere a seguinte situação 
hipotética. Flávio era servidor público federal e, por força 
de decisão transitada em julgado, obteve o reconhecimento 
de determinada verba remuneratória, inclusive para fins de 
aposentadoria. Implementadas as condições 
constitucionais, o servidor foi aposentado. O TCU, ao 
apreciar o ato de aposentação, para fins de registro, 
entendeu juridicamente indevida a citada verba 
remuneratória e, por conseqüência, negou registro ao ato. 
 
Nessa situação, agiu corretamente o TCU, por haver 
exercido sua competência constitucional. 
 
133 (TCU/CESPE/2004) Se o TCU receber ato de 
aposentadoria, para fins de registro, e constatar que é ilegal 
uma das verbas componentes dos proventos do servidor, 
entre as apontadas pela administração, deverá, ex officio, 
retificar o ato de aposentação, registrá-lo e comunicar o 
fato ao órgão no qual o agente público haja obtido 
aposentadoria. 
 
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134 (TCU/CESPE/2004) Não compete ao TCU realizar 
controle externo das contas dos administradores do Poder 
Judiciário. 
 
135 (TCU/CESPE/2004) Pelo fato de as sociedades de 
economia mista serem pessoas jurídicas de direito privado, 
as contas dos seus administradores não estão submetidas à 
fiscalização do TCU. 
 
136 (TCU/CESPE/2004) Considere a seguinte situação 
hipotética. Uma autarquia federal contratou Humberto, por 
tempo determinado, para atender a necessidade temporária 
de excepcional interesse público. Nessa situação, o 
contrato mediante o qual Humberto foi admitido não está 
sujeito a registro no TCU, pois somente os atos de 
admissão relativos a cargo público de provimento efetivo 
são sujeitos a registro nesse tribunal. 
 
137 (TCU/CESPE/2004) Apenas um dos ministros do 
TCU pode ser livremente escolhido pelo presidente da 
República entre os cidadãos brasileiros que preencham os 
requisitos constitucionalmente estabelecidos para o 
exercício desse cargo. 
 
138 (TCU/CESPE/2004) Considere a seguinte situação 
hipotética. Um ministro do TCU que ingressou em vaga 
reservada a membro do Ministério Público junto ao TCU 
deverá afastar-se por dois meses de suas atividades, em 
virtude de licença médica. Nessa situação, durante o 
período de afastamento, o referido ministro deverá ser 
substituído pelo mais antigo dos membros do Ministério 
Público junto ao TCU. 
 
139 (TCU/CESPE/2004) Se o Plenário decidir alterar 
a competência das câmaras, essa deliberação deverá ter a 
forma de uma resolução. 
 
140 (TCU/CESPE/2004) O projeto de enunciado de uma 
súmula deve ser aprovado por maioria qualificada de dois 
terços dos membros integrantes do órgão competente para 
deliberar acerca da matéria sumulada. 
 
141 (TCU/CESPE/2004) Se um órgão do TCU tomar 
decisão incompatível com uma súmula anteriormente 
enunciada, essa súmula será considerada tacitamente 
revogada. 
 
142 (TCU/CESPE/2004) O recesso que ocorre no período 
de 17 de dezembro a 16 de janeiro não causa a interrupção 
dos prazos para a interposição de recurso contra decisões 
em processos de tomada de contas. 
 
143 (TCU/CESPE/2004) É vedado ao plenário do TCU 
realizar sessões ordinárias de caráter reservado. 
 
144 (TCU/CESPE/2004) Um ministro do TCU alegou 
impedimento em relação a um determinado processo. 
Nessa situação, quando da deliberação acerca do processo, 
embora seja vedado ao ministro participar da fase de 
votação, será permitido que ele se manifeste durante a fase 
de discussão. 
 
145 (TCU/CESPE/2004) Adalberto, na condição de 
ministro do TCU, foi o segundo a proferir seu voto em 
uma determinada proposta de enunciado. Porém, ao refletir 
a respeito dos argumentos que estavam sendo apresentados 
pelo último ministro a votar, ele concluiu que o voto que 
havia proferido não era o mais adequado. Nessa situação, o 
ministro Adalberto poderia modificar seu voto, desde que 
o fizesse antes da proclamação do resultado da votação. 
 
146 (TCU/CESPE/2004) Foi publicado um acórdão do 
TCU que decidiu definitivamente o mérito de um processo 
em que, apesar de ser regimentalmente exigida, não houve 
manifestação do Ministério Público junto ao TCU. Nessa 
situação, o processo será nulo a partir do momento em que 
o Ministério Público se manifestar, e não poderá ser 
convalidado, ainda que o Ministério Público junto ao TCU 
posteriormente manifeste sua anuência aos atos praticados 
no curso do processo. 
 
147 (TCU/CESPE/2004) Durante a etapa de instrução de 
um processo no TCU, uma das partes solicitou a oitiva de 
duas testemunhas, argumentando que esses depoimentos 
seriam de fundamental importância para o deslinde do 
processo. Nessa situação, o pedido de oitiva das 
testemunhas deve ser indeferido. 
 
148 (TCU/CESPE/2004) Emuma das câmaras do TCU, 
encerrada a votação de um processo, o presidente 
proclamou o resultado, declarando que a decisão fora 
tomada por voto médio. Nessa situação, a declaração do 
presidente significa que a decisão foi tomada pela maioria 
dos ministros presentes na sessão, mas que a tese 
vencedora não obteve votos correspondentes à maioria 
absoluta dos componentes do órgão. 
 
149 (ANATEL/CESPE/2006) De acordo com as normas 
do Tribunal de Contas da União (TCU), nos casos de 
recursos concedidos mediante convênios e instrumentos 
afins, são considerados responsáveis tanto os que definem 
os critérios de distribuição, como os que aprovam os 
planos de trabalho e as próprias prestações de contas. 
 
150 (ANATEL/CESPE/2006) As agências reguladoras, 
criadas como autarquias, mas sujeitas a contratos de 
concessão, estão submetidas ao controle do TCU, mas não 
são obrigadas à prestação de contas convencional aos 
órgãos de controle interno. 
 
151 (ANATEL/CESPE/2006) A avaliação do 
cumprimento das metas previstas no plano plurianual 
inclui-se entre as finalidades do sistema de controle 
interno do Poder Executivo federal. 
 
152 (ANATEL/CESPE/2006) Na atividade de controle 
interno, a avaliação da execução de orçamentos visa a 
comprovar a legalidade e a legitimidade dos atos e a 
examinar os resultados quanto a economicidade, eficiência 
e eficácia da gestão orçamentária, financeira, patrimonial, 
de pessoal e demais sistemas administrativos e 
operacionais. 
 
153 (ANATEL/CESPE/2006) Cabe ao órgão central do 
sistema de controle interno do Poder Executivo apreciar as 
contas prestadas anualmente pelo presidente da República, 
mediante parecer prévio a ser elaborado em noventa dias a 
contar de seu recebimento. 
 
154 (ANATEL/CESPE/2006) Em caso de repasse de 
recursos da União, mediante convênio, para os estados ou 
para o Distrito Federal, a jurisdição do Tribunal de Contas 
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da União (TCU) fica automaticamente transferida para o 
respectivo tribunal de contas estadual ou do Distrito 
Federal, a quem cabe realizar a devida tomada de contas. 
 
155 (ANATEL/CESPE/2006) O TCU deve julgar como 
regulares as tomadas ou prestações de contas, quando 
expressarem, de forma clara e objetiva, a exatidão dos 
demonstrativos contábeis, a legalidade, a legitimidade e a 
economicidade dos atos de gestão do responsável. 
 
156 (ANATEL/CESPE/2006) As empresas públicas e as 
sociedades de economia mista que exploram atividade 
econômica não se submetem ao controle externo do 
Tribunal de Contas, visto que os seus bens não são 
públicos, mas, sim, privados. 
 
157 (TRF-5ª/CESPE/2006) O tribunal de contas, conforme 
entendimento do STF, não é órgão subordinado ao 
parlamento, nem suas contas podem ser analisadas 
diretamente por esta casa legislativa. 
 
158 (TRT5/CESPE/2006) Júlia, servidora pública, 
julgando ter completado as condições exigidas por lei, 
solicitou sua aposentadoria ao órgão da administração 
pública ao qual estava vinculada e obteve o benefício em 
1991. Em 2003, Júlia foi surpreendida quando o Tribunal 
de Contas da União (TCU) negou registro da sua 
aposentadoria e determinou a suspensão do benefício, por 
entender que a servidora não detinha o tempo necessário à 
aposentadoria. A propósito dessa situação hipotética, 
assinale a opção correta. 
 
A O TCU não poderia agir do modo descrito, pois o direito 
da administração pública de anular seus próprios atos 
decai em 5 anos. 
B Na situação descrita, o preenchimento ou não do 
requisito tempo de serviço é uma questão de mérito, e não 
de legalidade. 
C Na situação em apreço, o TCU exerceu o controle 
interno dos atos da administração pública. 
D O ato de aposentadoria é ato composto. 
E Constatada a ocorrência de vício no ato concessivo de 
aposentadoria, torna-se lícito ao TCU recomendar ao 
órgão ou entidade competente que adote as medidas 
necessárias ao exato cumprimento da lei. 
 
159 (MTE-TO/CESPE/2006) Com base no princípio da 
economicidade, o Tribunal de Contas da União pode rever 
o mérito do ato ou contrato administrativo, anulando-o ou 
revogando-o, desde que o faça fundamentadamente. 
 
160 (TCE-AC/CESPE/2006) É exemplo de controle 
externo acompanhar a execução do orçamento e de 
controle interno, dar ciência ao tribunal sobre atos ilegais. 
A diferença básica entre ambos é que o controle interno é 
exercido por órgãos integrantes do mesmo poder e possui 
controle político de legalidade contábil e financeira; no 
controle externo, há a fiscalização de um poder sobre os 
atos administrativos de outro poder. 
 
161 (TCE-AC/CESPE/2006) O constituinte de 1988 
concedeu eficácia de título executivo extrajudicial às 
decisões do Tribunal de Contas da União (TCU) que 
resultavam em débito ou multa. Dessa forma, esse tribunal, 
ao julgar as contas de determinado senador, condenou-o ao 
pagamento de multa. Caso o responsável pelo pagamento 
dessa multa não o faça no prazo determinado, o TCU pode 
postular o pagamento dessa multa diretamente no Poder 
Judiciário. 
 
162 (TCE-AC/CESPE/2006) Caso o governador do Acre 
tenha recebido valores públicos federais para construção 
de determinada obra no estado, o julgamento das contas 
relativas à administração desses recursos fica a cargo do 
TCU e não do Tribunal de Contas do Estado do Acre 
(TCA). 
 
163 (TCE-AC/CESPE/2006) Considerando-se que o TCU 
exerce a função de controle externo da administração 
pública federal, conforme o texto constitucional, uma das 
funções desse tribunal é apreciar as contas prestadas 
anualmente pelo presidente da República, mediante 
parecer prévio. 
 
164 (TCE-AC/CESPE/2006) Aos tribunais de contas 
estaduais compete apreciar e julgar as contas anuais da 
gestão financeira, orçamentária e patrimonial dos estados 
quanto à sua regularidade. 
 
165 (TCE-AC/CESPE/2006) De acordo com a 
Constituição Federal e o Supremo Tribunal Federal (STF), 
os Ministérios Públicos dos tribunais de contas dos estados 
não integram os Ministérios Públicos estaduais. Assim 
sendo, o Ministério Público do TCA não tem competência 
para propor ação pública estadual, podendo, porém, o 
procurador-chefe do Ministério Público Especial do 
aludido Tribunal de Contas interpor os recursos permitidos 
por lei. 
 
166 (AGU/CESPE/2002) Compete ao Congresso Nacional 
a tomada de contas do presidente da República, quando 
estas não forem apresentadas dentro de sessenta dias após 
a abertura da sessão legislativa. 
 
167 (DEPAN-AM/CESPE/2003) O Tribunal de Contas da 
União (TCU) é o órgão do Poder Judiciário competente 
para julgar as impugnações que o Ministério Público 
dirigir contra a execução orçamentária da administração 
pública federal. 
 
168 (PETROBRAS/CESPE/2003) Atos administrativos 
praticados por ocupantes de cargos públicos de empresa 
pública e sociedade de economia mista não estão 
vinculados ao controle do Tribunal de Contas da União. 
 
169 (PGE-CE/CESPE/2003) O Tribunal de Contas da 
União, órgão auxiliar do Congresso Nacional com a 
função de controle externo, é composto por membros 
escolhidos exclusivamente pelo Presidente da República. 
 
170 (PGE-CE/CESPE/2003) Tanto o Tribunal de Contas 
da União quanto o Tribunal de Contas dos Estados têm 
competência para sustar os contratos lesivos ao patrimônio 
público que lhes sejam afetos. 
 
171 (TCDF/CESPE/2002) A Constituição da República 
assegura aos membros do Ministério Público junto a 
tribunal de contas os mesmos direitos e vedações dos 
membros do Ministério Público em geral. 
 
 
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172 (TCDF/CESPE/2002) É inegável que o Ministério 
Público ostenta, a partir da Constituição da República de 
1988, especial posição na estrutura do poder estatal, sendo 
instituição que se baseia na unidade; dessa forma, é 
possível a integração, nos quadros do Ministério Público 
junto ao TCDF, de promotor de justiça do DF e territórios, 
desde que obedecido o requisito do concurso público 
obrigatório. 
 
173 (TCDF/CESPE/2002) O procurador-geral do 
Ministério Público junto a tribunal de contas possui 
legitimidade para requerer, perante os órgãos judiciários 
competentes, a suspensão de decisão liminar que 
determine o seu afastamento do exercício da função. 
 
174 (TCE-RN/CESPE/2002) Nos casos em que for 
comprovada irregularidade nas contas, mas reconhecida a 
boa-fé do responsável, a liquidação tempestiva do débito, 
com os encargos legais pertinentes, implica o 
encerramento do processo, desde que não tenha sido 
observada outra falta passível de sanção legal. 
 
175 (TCE-RN/CESPE/2002) É de natureza preliminar a 
decisão que ordena o trancamento das contas por 
considerá-las iliquidáveis, situação que se evidencia 
quando caso fortuito ou de força maior, para cujos efeitos 
não haja concorrido o responsável por ação ou omissão, 
tornar materialmente impossível o julgamento de mérito. 
 
176 (TCE-RN/CESPE/2002) Comprovado alcance ou 
desvio de dinheiro, bens ou valores públicos, a decisão que 
julgar as contas irregulares fixará a responsabilidade do 
agente que praticou o ato em solidariedade com terceiro 
que, como contratante ou parte interessada no seu 
resultado, haja concorrido para o dano apurado. 
 
177 (TCE-RN/CESPE/2002) Reconhece-se a ilegitimidade 
ativa de tribunal de contas estadual para o ajuizamento de 
ação de execução contra ex-prefeito municipal, fundada 
em título executivo extrajudicial oriundo de decisão que 
implique imputação de débito ou multa. 
 
178 (TCE-RN/CESPE/2002) Em relação ao auxílio dos 
tribunais de contas dos estados ao Poder Legislativo 
respectivo, destaca-se o parecer prévio sobre as contas do 
governo, peça técnica meramente opinativa que não 
vincula a instituição parlamentar quanto ao desempenho de 
sua competência decisória. 
 
179 (TCE-RN/CESPE/2002) Na hipótese de haver 
obstrução ao livre exercício das auditorias determinadas 
pelos tribunais de contas, configura bis in idem a 
imposição de multa e de afastamento temporário do 
responsável do respectivo cargo ou função, uma vez que as 
duas medidas têm natureza de sanção. 
 
180 (TCE-RN/CESPE/2002) Nas consultas formuladas ao 
tribunal de contas por autoridades competentes, ante as 
dúvidas suscitadas na aplicação de dispositivos legais e 
regulamentares que abranjam pessoas ou entidades e 
matérias sob a sua jurisdição e competência, as decisões 
têm caráter normativo e constituem prejulgamento da tese, 
mas não do fato ou caso concreto, razão por que não 
podem ser impugnadas pela via do mandado de segurança. 
 
181 (TCE-RN/CESPE/2002) A recomendação do tribunal 
de contas no sentido de que o órgão observe determinado 
critério na contagem de tempo de serviço de servidor pode 
ser atacada pela via do mandado de segurança, já que o ato 
impugnado possui carga decisória que justifica a 
competência do Poder Judiciário para apreciá-lo. 
 
182 (TJ-AP/CESPE/2004) O presidente da República 
compete nomear privativamente os ministros do Tribunal 
de Contas da União, os magistrados, constitucionalmente 
previstos, o advogado geral da união e os membros do 
Conselho da República. 
 
183 (TST/CESPE/2003) Os órgãos legislativos exercem 
controle sobre determinados atos do Poder Executivo, 
conforme determinação constitucional, caracterizando-se 
uma expressão eminentemente política, todavia a 
fiscalização financeira e orçamentária é conferida em 
termos amplos aos parlamentares, auxiliados, nessa área, 
pelos tribunais de contas, que, no exercício de suas 
atribuições, podem apreciar a constitucionalidade das leis 
e dos atos do poder público. 
 
(TST/CESPE/2003) O sindicato dos servidores públicos de 
determinada localidade, legalmente constituído e em 
funcionamento havia seis meses, apresentou, no início de 
2003, denúncia ao Tribunal de Contas da União (TCU) 
acerca das seguintes supostas irregularidades que teriam 
ocorrido no âmbito do tribunal regional do trabalho (TRT) 
daquela região: 
 
– celebração de contrato de reforma de gabinete de juiz 
sem prévia dotação orçamentária específica, com 
utilização, sem autorização legislativa, de recursos 
previamente destinados à aquisição de computadores; 
– aquisição, sem o devido processo licitatório, de veículos 
luxuosos de representação; 
– nomeação de parentes de juízes do TRT sem vínculo 
com o serviço público (não-ocupantes de cargo efetivo) 
para funções de confiança. 
 
A respeito da situação hipotética acima, julgue os itens 
subseqüentes. 
 
184 O TCU não deverá tomar nenhuma atitude, uma vez 
que a Constituição da República estabelece que, para deter 
legitimidade para denunciar irregularidades ou ilegalidades 
perante o TCU, o sindicato deve ter sido legalmente 
constituído e estar em funcionamento há pelo menos um 
ano. 
 
185 A celebração do contrato de reforma do gabinete, da 
forma como foi denunciada, fere dispositivos 
constitucionais que proíbem expressamente o início de 
programas ou projetos não-incluídos na lei orçamentária 
anual e a transposição, o remanejamento ou a transferência 
de recursos de uma categoria de programação para outra. 
 
186 O texto constitucional não proíbe expressamente a 
aquisição de veículos luxuosos de representação pelos 
tribunais; todavia, estabelece que, ressalvados os casos 
especificados na legislação, obras, serviços, compras e 
alienações deverão ser contratados mediante processo de 
licitação pública. 
 
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187 Os atos de nomeação aludidos são inconstitucionais, 
pois, apesar de a Constituição da República não vedar 
expressamente a contratação de parentes de juízes para 
exercer funções e cargos de confiança nos tribunais, ela 
estabelece que as funções de confiança devem ser 
exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de 
cargo efetivo. 
 
188 O TCU tem competência para, mediante denúncia 
legalmente formulada, sustar, por ato próprio e de 
imediato, a execução do contrato de reforma referido, 
devendo, logo após, comunicar a deliberação à Câmara 
dos Deputados e ao Senado Federal, a quem compete 
decidir, em última instância, pela manutenção ou não do 
ato de sustação. 
 
(CD/CESPE/2002) O presidente do Tribunal de Contas da 
União, Humberto Souto, vai fazer um levantamento dos 
órgãos públicos que deixaram de publicar o relatório de 
gestão fiscal do ano passado até o dia 30 de janeiro. 
O relatório é exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal. 
A pena para o administrador público que não publica o 
relatório, inclusive pela Internet, é uma multa equivalente 
a 30% de seu salário anual. O governo federal publicou o 
seu relatório no dia 31 e o Superior Tribunal de Justiça, 
ontem. Souto informou, por meio de sua assessoria, que 
tomará as providências previstas na legislação. A maior 
parte dos tribunais superiores publicou seus relatórios 
entre os dias 29 e 30 de janeiro. O Tribunal Superior 
Eleitoral publicou o seu no dia 31. Ontem, além do STJ, o 
DOU publicou os relatórios dos tribunais regionais 
eleitoraisdo Ceará e do Acre. A Câmara disponibilizou o 
seu relatório na Internet, mas o Senado não informou se 
cumpriu a determinação da lei. De acordo com a LRF, 
todos os tribunais regionais federais, além dos tribunais 
eleitorais, do trabalho, militares e tribunais estaduais, têm 
de publicar relatórios de gestão fiscal. A determinação 
também vale para os Poderes Executivo e Legislativo 
estaduais e municipais. Nesses casos, porém, a fiscalização 
é dos tribunais de contas regionais. Folha de S. Paulo, 
3/2/2001. Acerca da situação acima descrita e das normas 
pertinentes, julgue os itens seguintes. 
 
189 Constitui crime de responsabilidade deixar de divulgar 
ou de enviar ao Poder Legislativo e ao Tribunal de Contas 
o relatório de gestão fiscal. 
 
190 Conforme as leis de finanças públicas, é admissível 
que, em algumas hipóteses, determinados órgãos públicos 
possam deixar de enviar ao Tribunal de Contas o relatório 
de gestão fiscal. 
 
191 Na situação descrita no texto, se o Senado Federal 
tivesse confirmado o não-cumprimento da determinação 
legal, estaria caracterizada infração ao princípio da 
publicidade, cabendo punição com multa de 30% dos 
vencimentos anuais do agente que lhe der causa, sendo o 
pagamento da multa de sua responsabilidade pessoal. 
 
192 O presidente do TCU, órgão auxiliar ao Poder 
Legislativo, não tem competência ou atribuição para exigir 
o relatório do administrador público, dependendo de 
autorização específica de lei. 
 
193 Na situação tratada no texto, incumbiria a Humberto 
Souto exigir relatório dos poderes Executivo e Legislativo 
estaduais e municipais. 
 
194 (CD/CESPE/2002) A fiscalização contábil, financeira, 
orçamentária, operacional e patrimonial da União e das 
entidades da administração direta e indireta deve ser 
realizada sob os seguintes aspectos: legalidade, 
legitimidade e economicidade, entre outros. 
 
195 (CD/CESPE/2002) Entre as competências 
constitucionais do TCU, destaca-se a de julgar, no prazo 
de sessenta dias a contar de seu recebimento, as contas 
prestadas anualmente pelo presidente da República. 
 
196 (CD/CESPE/2002) Compete ao TCU aplicar aos 
responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou 
irregularidade de contas, as sanções previstas em lei e 
estabelecer, entre outras cominações, multa proporcional 
ao dano causado ao erário. 
 
197 (CD/CESPE/2002) As competências privativas dos 
tribunais previstas na Constituição da República não 
podem ser atribuídas ao TCU, uma vez que este não é 
considerado um órgão judicante. 
 
198 (CD/CESPE/2002) Sob o prisma da tempestividade, a 
verificação dos atos de execução orçamentária realiza-se 
em três momentos: prévio, concomitante e subseqüente. A 
unidade de controle interno possui atribuições apenas nos 
dois primeiros. Quanto ao último, cujo principal 
instrumento é a tomada ou prestação de contas anual, 
identifica-se, unicamente, com os órgãos de controle 
externo. 
 
199 (CD/CESPE/2002) A abertura de tomada ou prestação 
de contas especial ocorre unicamente quando se verificar a 
ocorrência, no âmbito da administração pública — direta e 
indireta —, de desfalque, desvio de bens, ou outra 
irregularidade que resulte em prejuízo para a fazenda 
pública. 
 
200 (CD/CESPE/2002) A prestação de contas 
extraordinária deve ser formalizada quando ocorrer 
extinção, cisão, fusão, incorporação, transformação, 
liquidação ou privatização de entidades da administração 
indireta, inclusive das fundações instituídas e(ou) mantidas 
pelo poder público. 
 
201 (CD/CESPE/2002) A tomada de contas, processo 
formalizado pela contabilidade analítica, contém dados e 
informações pertinentes aos atos de gestão orçamentária, 
financeira, patrimonial e operacional e à guarda de bens e 
valores públicos. 
 
202 (CD/CESPE/2002) A prestação de contas é o processo 
formalizado pelo titular da entidade da administração 
indireta, que compreende as autarquias, as fundações 
instituídas e mantidas pela União, empresas públicas, 
sociedades de economia mista e demais empresas 
controladas — direta ou indiretamente — pela União, bem 
como as empresas encampadas ou sob intervenção federal, 
os órgãos e entidades que arrecadam ou gerenciam 
contribuições parafiscais, de investimentos e de outros 
fundos, e os órgãos ou entidades administrados sob 
contrato de gestão. 
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203 (CD/CESPE/2002) As contas dos órgãos da 
administração direta e indireta devem ser encaminhadas ao 
TCU acompanhadas, entre outras peças básicas, de 
relatório e certificado de auditoria emitido pelo controle 
interno, bem como por parecer de auditoria emitido por 
auditores independentes. 
 
204 (CD/CESPE/2002) A competência para fiscalizar e 
controlar os atos do Poder Executivo federal é exclusiva 
do Congresso Nacional, que só pode fazê-lo diretamente e 
em regime unicameral. 
 
205 (CD/CESPE/2002) As CPIs (comissões parlamentares 
de inquérito) são órgãos colegiados da Câmara, do Senado 
e (ou) das duas casas; podem ser permanentes ou 
temporárias e destinam-se à apuração de fato 
indeterminado que necessite de maiores investigações, 
desde que tal fato seja de relevante interesse para a vida 
pública e para a ordem constitucional, legal, econômica e 
social do país. Para tanto, possuem poderes de 
investigação próprios das autoridades judiciais. 
 
206 (CD/CESPE/2002) Se o presidente da República não 
apresentar suas contas ao Congresso Nacional em um 
prazo de sessenta dias após a abertura da sessão 
legislativa, caberá à Câmara dos Deputados, 
privativamente, proceder à referida tomada de contas. 
 
207 (CD/CESPE/2002) Os ministros de Estado podem ser 
convocados por qualquer uma das duas casas do 
Congresso Nacional, ou por qualquer uma de suas 
comissões, para prestarem, pessoalmente, informações 
acerca de assunto previamente determinado, importando 
em crime de responsabilidade a ausência sem justificação 
adequada. 
 
208 (CD/CESPE/2002) O TCU pode, por motivos de 
conveniência e oportunidade, recusar-se a prestar 
informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por suas 
casas, ou por qualquer uma das respectivas comissões, 
acerca da fiscalização contábil, financeira, orçamentária, 
operacional e patrimonial, bem como sobre resultados de 
auditorias e inspeções realizadas. 
 
(SENADO/CESPE/2002) De acordo com a Constituição 
de 1988, o Tribunal de Contas da União (TCU) teve a sua 
jurisdição e a sua competência substancialmente 
ampliadas. Recebeu poderes para, no auxílio ao Congresso 
Nacional, exercer a fiscalização contábil, financeira, 
orçamentária, operacional e patrimonial da União e das 
entidades da administração direta e indireta, quanto à 
legalidade, legitimidade e economicidade e a fiscalização 
da aplicação das subvenções e renúncia de receitas. Assim, 
ao TCU compete, nos termos da Constituição da República 
e na forma estabelecida na legislação vigente, 
 
209 proceder por iniciativa própria ou por solicitação do 
Congresso Nacional, de suas casas ou de partido político 
com representação nas duas casas, à fiscalização contábil, 
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial das 
unidades dos poderes da União e de outras entidades da 
administração direta. 
 
210 apreciar para fins de registro, na forma estabelecida no 
Regimento Interno do TCU, a legalidade de todos os atos 
de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração 
direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e 
mantidas pelo poder público federal, bem como a das 
concessões de aposentadorias, reformas e pensões, 
incluídas as melhorias posteriores quealterem o 
fundamento legal do ato concessório. 
 
211 emitir parecer prévio sobre as contas do governo de 
território federal, no prazo de 60 dias, a contar de seu 
recebimento, na forma estabelecida no regimento interno. 
 
212 decidir sobre denúncia que lhe seja encaminhada por 
qualquer cidadão, partido político, ou pessoa jurídica 
regularmente constituída. 
 
213 regulamentar, no âmbito de sua competência e 
jurisdição, mediante a expedição de atos e instruções 
normativas sobre matéria de suas atribuições e sobre a 
organização dos processos que lhe devam ser submetidos, 
obrigando ao seu cumprimento, sob pena de 
responsabilidade. 
 
(SENADO/CESPE/2002) Ao promulgar a Lei de 
Responsabilidade Fiscal, o Brasil dá mostras de 
maturidade política e administrativa. Maturidade política, 
porque se empenhou determinadamente na edição de uma 
lei com tamanhas implicações no cotidiano da 
administração pública, mesmo ciente de que contrariava 
práticas antigas, por muitos adotadas no trato das finanças 
públicas. Maturidade administrativa, porque quase doze 
anos depois da Constituição da República ser aprovada, 
regulamentam-se importantes disposições suas e, com isso, 
vêem-se finalmente estabelecidas as bases imprescindíveis 
para a implantação definitiva no país de um projeto há 
muito idealizado, mas nunca concretizado a contento. 
Refiro-me ao orçamento-programa, cujo conceito vai 
muito além da mera previsão de receitas e fixação de 
despesas, com o único fim de atender à formalidade da lei. 
Isso, no entanto, por si só, é insuficiente para transformar 
as finanças públicas no Brasil e, assim, realizar o fim 
último da Lei de Responsabilidade Fiscal. Resta, agora, a 
nós outros, pô-la em prática, conferir-lhe eficácia, tarefa 
sem dúvida árdua, porquanto a nova lei introduz novos 
conceitos, que demandam esforço para ser incorporado, e 
destrói convicções tradicionais, já arraigadas na cultura 
político-administrativa brasileira. Robson Marinho. 
Presidente do TCSP, Manual Básico da LRF (com 
adaptações). 
 
De acordo com o texto acima, a Lei de Responsabilidade 
Fiscal introduziu novos conceitos no campo das finanças 
públicas. No que se refere ao controle e à avaliação da 
execução orçamentária, essa lei alterou substancialmente a 
atuação dos tribunais de contas, atribuindo-lhes 
 
214 a competência de verificarem os cálculos dos limites 
da despesa total com pessoal de cada Poder e órgão. 
 
215 o dever de não entrarem em recesso enquanto 
existirem contas de Poder, ou órgão pendentes de parecer 
prévio. 
 
216 o dever de sempre emitirem parecer prévio conclusivo 
acerca das contas prestadas pelo chefe do Poder Executivo 
no prazo de sessenta dias do recebimento. 
 
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217 o dever de emitirem parecer prévio, separadamente, 
acerca das contas prestadas pelos chefes do Poder 
Executivo, a dos presidentes dos órgãos dos Poderes 
Legislativo e Judiciário e do chefe do Ministério Público. 
 
218 o dever de alertarem os poderes ou órgãos quando 
constatarem que o montante da despesa total com pessoal 
ultrapassou o limite prudencial. 
 
(TJ-AC/CESPE/2002) De acordo com as normas federais 
de controle externo, um servidor público credenciado para 
realizar auditoria conta, para realização dessa atividade, 
com a prerrogativa de 
 
219 livre ingresso apenas em órgãos públicos, porém não 
em entidades sujeitas à jurisdição do tribunal de contas. 
 
220 livre ingresso em qualquer órgão ou entidade públicos, 
independentemente de pertencerem à esfera federal, 
estadual ou municipal. 
 
221 direito de acesso a todos os documentos e informações 
necessários à realização de seu trabalho, inclusive a contas 
bancárias do órgão ou entidade. 
 
222 direito de acesso aos sistemas eletrônicos de 
processamento de dados, independentemente do conteúdo. 
 
223 direito de requerer aos responsáveis pelos órgãos e 
entidades os documentos e informações entendidos como 
necessários à sua atividade, não necessitando, portanto, 
solicitar que o tribunal promova tal requerimento. 
 
De acordo com Instrução Normativa do Tribunal de 
Contas da União (TCU), em auditoria no âmbito do 
controle externo, é procedimento de fiscalização utilizado 
por esse Tribunal 
 
224 subsidiar a instrução de processo de tomada e 
prestação de contas dos responsáveis pela aplicação de 
recursos públicos. 
 
225 subsidiar o julgamento de processo de tomada e 
prestação de contas dos responsáveis pela aplicação de 
recursos públicos. 
 
226 atender a pedidos do Poder Legislativo, mas não de 
suas comissões. 
 
227 atender a pedidos formulados pelo Sistema de 
Controle Interno do Poder Judiciário. 
 
228 atender a pedidos efetuados pelo chefe do Poder 
Executivo. 
 
As unidades técnicas de um tribunal de contas realizam, 
periodicamente, levantamentos em órgãos e entidades da 
administração com objetivo de 
 
229 conhecer a organização, os sistemas, as operações, as 
atividades e as peculiaridades dos órgãos e entidades 
jurisdicionadas ao tribunal, desconsiderando os respectivos 
controles internos. 
 
230 determinar, se for o caso, as áreas específicas e os 
aspectos que deverão ser abordados em futuras auditorias. 
231 elaborar os programas de trabalho de futuras 
auditorias. 
 
232 subsidiar o planejamento das auditorias pelas unidades 
técnicas do tribunal e a formação do cadastro dos órgãos e 
entidades jurisdicionados. 
 
233 verificar o cumprimento das determinações já 
efetuadas anteriormente pelo tribunal. 
 
No exercício de suas atividades, um servidor da área-fim 
de um tribunal de contas deve 
 
234 manter atitude de dependência administrativa para 
com as autoridades auditadas. 
 
235 manter serenidade no exercício de seus trabalhos. 
 
236 ser parcial, procurando sempre priorizar as normas do 
tribunal nas suas decisões. 
 
237 manter a publicidade ampla de todos os dados e 
documentos que obtém. 
 
238 utilizar as cópias dos documentos que obtiver 
exclusivamente para a elaboração de pareceres e relatórios 
destinados à chefia imediata. 
 
239 (MPE-TO/CESPE/2004) É vedada a criação de 
tribunal de contas municipal para o exercício do controle 
externo. 
 
240 (ANATEL/CESPE/2004) A ANATEL, por ser uma 
agência reguladora e gozar de independência 
administrativa, não se submete ao controle do Tribunal de 
Contas da União, especialmente no que se refere 
a procedimentos licitatórios no setor de telecomunicações. 
 
241 (TST/CESPE/2007) Segundo as normas do TCU, é 
bastante abrangente o conceito de “responsáveis” nos 
processos de tomada e prestação de contas. Exclui-se nesse 
enquadramento o 
 
A responsável pela aprovação das prestações de contas de 
recursos concedidos mediante convênios e instrumentos 
afins. 
B membro de órgão colegiado que, por definição 
regimental, não seja responsável por atos de gestão. 
C membro de conselho fiscal. 
D encarregado de arrecadação de receitas. 
 
242 (AGU/CESPE/2006) O TCU, mediante seu poder 
normativo, pode fixar normativamente, para toda a 
administração pública federal, o valor a partir do qual a 
tomada de contas especial deve ser imediatamente 
remetida ao tribunal. 
 
243 (AGU/CESPE/2006) Ao TCU é permitida a 
realização, por iniciativa própria, de auditoria operacional, 
e não apenas contábil, em programas instituídos pelo poder 
público federal. 
 
244 (AGU/CESPE/2006) Entre as competências do TCU 
está a sua função sancionadora, mediante a qual referida 
corte promove a aplicação de penalidades aos 
responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa

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