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Aula Novo Consenso1

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NOVO CONSENSO EM MACROECONOMIA Maria Isabel Busato
mariaisabelbusato@yahoo.com.br
NOVO CONSENSO 
AUTORES: TAYLOR, B.BERNANKE, DAVID ROMER, BLINDER, GORDON, MANKIW, BLANCHARD, FISCHER, ENTRE OUTROS.
Nos anos 1990 a escola NK apresentou uma “nova síntese” que contemplava contribuições centrais 
dos economistas do mainstream (NK e RBC). 
- Agentes racionais e maximizadores!! Ampliação o uso de modelos microfundamentados que 
analisam como famílias e empresas tomam decisões no tempo (ferramenta aprimorada pelos 
N.Clássicos) em mercados oligopolizados, analisando a racionalidade da demora em ajustar 
preços diante de choques (contribuição dos NK); 
A experiência do Novo Consenso:
Início anos 80 - Mudança na condução da política monetária
Período 1984 a 2007, chamado por alguns autores de A Grande Moderação, caracterizado por 
baixa inflação e pouca volatilidade na tx de crescimento.
Da experiência da política monetária na Grande Moderação surgiu um conjunto de propostas associadas às 
práticas dos principais bancos centrais chamado de novo consenso.
Principais autores: Taylor, B.Bernanke, David Romer, Blinder, Gordon, Mankiw, Blanchard, Fischer, entre outros.
NOVO CONSENSO - PRINCÍPIOS
Com base em Licha (2014), os princípios estabelecidos pelo novo consenso no final 
da década de 1990 são: 
a) A prioridade da política monetária é a estabilidade de preços; 
b) O instrumento de política monetária deve ser a taxa de juros. Os agregados 
monetários são instáveis e difíceis de serem controlados e por esse motivo não 
podem ser utilizados como instrumentos de política monetária; 
c) A política fiscal é coadjuvante da política monetária para estabilizar a taxa de 
inflação e o nível de atividade; 
d) A credibilidade do banco central é importante para ter uma inflação baixa; 
e) É fundamental para a política monetária ter objetivos e procedimentos 
transparentes para a determinação da taxa de juros de política e, em especial, 
regras para enfrentar os choques diversos. REGRA FRIEDMAN X REGRAS
NOVO CONSENSO – PRINCÍPIOS (TAYLOR, 2000)
Com base em Taylor (2000, p.90) – um dos expoentes dessa corrente – pode-se traduzir as 
ideias centrais do “new consensus approach”, a partir de cinco pilares centrais, a saber: 
A) a trajetória do produto potencial (de longo prazo) independe das condições de demanda, 
sendo determinado, pelas condições de oferta. A dinâmica de crescimento da economia é 
explicada pelo modelo de crescimento de Solow estendido – uma tentativa de incorporar 
endogenamente a tecnologia – (modelo de crescimento endógeno); 
B) existe, no curto prazo, um trade-off entre inflação e desemprego, contudo, no longo prazo, 
as políticas de estimulo à demanda são neutras, o que resulta na verticalidade da curva de 
Phillips no longo prazo; 
C) a existência do trade-off entre inflação e desemprego é fruto, sobretudo, da rigidez 
temporária dos preços e salários, e implica significativamente nas flutuações do 
produto/emprego real em torno do produto potencial/natural; 
D) as expectativas inflacionárias são endógenas; 
E) as decisões de política monetária deveriam seguir regras claras, na qual a taxa de juros 
nominal, de curto prazo, é ajustada em reação aos eventos econômicos. 
NOVO CONSENSO – PRINCÍPIOS
Contudo, no longo prazo, após o ajustamento de preços e salários, prevaleceria: (a) a 
estabilidade clássica ou novo-clássica com uma taxa natural de desemprego; (b) o produto 
em seu nível potencial; e (c) a verticalidade da curva de Phillips. Isto posto, 
identificamos/justificamos os primeiros três pilares que traduzem as idéias propostas pelo 
novo consenso. 
Segundo Licha (2014), a Crise 2008: Desencadeou um intenso debate dentro da corrente 
teórica pós crise.
1º Ponto: NECESSIDADE DE INSTRUMENTOS MACROPRUDENCIAIS - Autores do NC 
consideravam que os mercados financeiros era eficientes e que não apresentavam 
imperfeições relevantes a ponto de gerar falências em grande escala, ou seja, não se 
esperava rupturas no sistema financeiro (nas estruturas patrimoniais). Esse ponto está sendo 
revisto e já se admite a necessidade de regulação financeira (limitando o nível de 
alavancagem); 
2º Ponto – INTERVENÇÃO NO MERCADO CAMBIAL – Autores NC passam a considerar a 
necessidade de controles de fluxos de capitais e intervenções cambiais para suavizar as 
flutuações do câmbio, reduzindo sua volatilidade. Esse instrumento, embora admito, deveria 
ser usado por curto períodos.
A RACIONALIZAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES DO NEW CONSENSUS PARA O CASO DO 
BRASIL: SISTEMA DE METAS PARA A INFLAÇÃO
O arsenal geral sugere:
i) O uso de uma curva IS que sumariza o efeito de curto prazo da política monetária 
sobre o produto e emprego da economia; 
ii) O uso de uma curva de Phillips que possibilite fazer a previsão da inflação e 
incorpora, entre outros, os efeitos do hiato do produto sobre a inflação. 
iii) Uma regra reativa de juros (por meio de uma regra do tipo Taylor, mas não 
necessariamente com metas para o produto). Na adoção prática, não anuncia qual 
seria esta regra reativa de juros. A manipulação dos juros é discricionária, mas se 
subordina aos objetivos da meta para a inflação. 
A RACIONALIZAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES DO NEW CONSENSUS PARA O CASO DO 
BRASIL: SISTEMA DE METAS PARA A INFLAÇÃO
O “grupo” de equações/modelos estruturais representativos da nova-síntese e usado 
para identificar os mecanismos de transmissão da política monetária pode ser tão 
complicado quanto se desejar, mas, em sua essência, pode ser resumido em três 
equações básicas: (i) uma função IS; (ii) uma curva de Phillips; e (iii) uma regra reativa 
de juros Tanto no artigo do Bogdanski et.al. (2000) como do BBC (2000) há uma 
quarta equação que estabelece uma condição de paridade descoberta de juros que 
estabelece o equilíbrio financeiro no mercado cambial. Nela a taxa de juros interna 
seria igual à taxa de juros externa somada da expectativa de desvalorização 
cambial e do prêmio de risco doméstico. 
A RACIONALIZAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES DO NEW CONSENSUS PARA O CASO DO 
BRASIL: SISTEMA DE METAS PARA A INFLAÇÃO
A Curva IS:
A proposta é especificar a IS de modo que expresse o gap do produto (h) em função 
das suas próprias defasagens (ht-1 e ht-2); da taxa real de juros (rt-1) e dos choques 
de demanda (et
h) (componente aleatório). 
 
0 1 1 2 2 3 1
h
t t t t th h h r e         
A RACIONALIZAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES DO NEW CONSENSUS PARA O CASO DO 
BRASIL: SISTEMA DE METAS
A Curva de Phillips:
Onde  é log da inflação; h o log do hiato do produto; Et() o operador de expectativas 
condicionada à informação disponível em t; 4 mede o impacto de alterações no hiato do 
produto sobre a inflação. Note que a inflação passada e a esperada, cujos impactos são 
captados por α1 a α3, são argumentos utilizados para explicar a inflação corrente; εt
h
representa os choques estocásticos
Os coeficientes associados à inflação esperada (HEA e HER) somam 1. Logo, impõe-se inércia 
completa à especificação. A imposição de full inertia tem uma especial implicação em termos 
de política econômica, pois implica que a curva de Phillips e vertical no Longo prazo.
Atenção: essa é uma aproximação de uma das especificações apresentadas pelo banco central no relatório (2000). Naquela 
versão se inclui câmbio. Implementing Inflation Targeting in Brazil.
 
1 1 2 1 3 2 4 1( )
h
t t t t t tE h               
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Busato,M. & Cavalcanti, A. Ramalheti, R. A dinâmica inflacionária no New
Consensus Economics: uma análise crítica. Revista Análise Econômica, 2009.
Bogdanski (e outros). 2000) Implementing Inflation Targeting in Brazil. BBC,
2000.
Licha, A. Teoria da política Monetária – Uma abordagem a nível intermediário. (Mimeo, Rio
de Janeiro, 2014). http://www.vitorwilher.com/wp-
content/uploads/2013/08/teoria_da_politica_monetaria-licha.pdfLicha, A. Novo Consenso. In: Jornal do Corecon, 2015.

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