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RELAÇÕES INTERDENTÁRIAS Há dois tipos de relação de contato entre os dentes: Relação interproximal Relação oclusal Relação interproximal: contato estabelecido entre as faces proximais de dentes adjacentes de mesmo arco. Relação oclusal: relação de contato entre dentes antagônicos, ou seja, de arcos opostos. 2 Relações Interproximais Cada dente faz contato proximal com dois outros dentes a face mesial toca a face distal de seu dente vizinho. Exceção: Incisivos centrais fazem contato entre si por mesial Terceiros molares, que só contatam por mesial. Relações Interproximais Para melhor compreendermos, é necessário o conhecimento da anatomia e detalhes envolvidos, ou seja, das faces proximais e estruturas adjacentes. Dimensões Mesial maior que distal, tanto no sentido vestíbulo-lingual quanto no sentido cérvico- oclusal c o o Convexidade (sentido vestíbulo-lingual) Face distal mais convexa que a mesial (que é mais plana). Face mesial quando se aproxima da porção cervical (C-O), adquire um formato mais aconcavado quando comparada à distal. c c o o Terço cervical Terço médio Terço oclusal T E R Ç O M E S I A L T E R Ç O M É D I O T E R Ç O D I S T A L Divisão em Terços T E R Ç O V E S T I B U L T E R Ç O M É D I O T E R Ç O L I N G U A L Área de maior convexidade No sentido cérvico-oclusal a região mais proeminente localiza-se no terço oclusal; No sentido vestíbulo-lingual, localiza-se no terço vestibular, coincidindo com a área de contato proximal. Logo: vestibular maior q/ a lingual v L Formato das faces (vista proximal) Dentes anteriores: aspectos triangular Dentes posteriores: aspectos trapézoidal (superiores) paralelogramo (inferiores) Direção das faces No sentido vertical (vista vestibular e/ou lingual). Convergência para cervical, sendo inclinação mais acentuada na face distal No sentido horizontal (vista oclusal) Convergência para o lado lingual; V > L (sempre) Exceção do 1º molar superior, onde a convergência é para vestibular, porque esta face é menor que a lingual. Direção das faces Concluindo Arco superior (Vista Vestibular) a)O contato entre os dentes, se dá na região correspondente às bossas proximais (terço oclusal). Levar em conta o posicionamento dos dentes no arco. b)Entre 1º e 2º molares superiores, pela própria implantação dos dentes na maxila, este contato será estabelecido entre terço médio e terço oclusal. Concluindo Arco Superior (Vista oclusal) a) Os contatos interproximais se apresentam no terço vestibular (sentido vestíbulo-lingual) b)Entre 1º e 2º MS, o contato é no 1/3 vestibular e terço médio face palatina do 1º MS é maior que a face vestibular, e tb pelo fechamento do arco superior Concluindo Arco Inferior Contatos Interproximais Vista vestibular Mais oclusal Vista Oclusal Terço vestibular O Contato Proximal Determina Áreas ou Espaços Distintos Vista vestibular, teremos dois espaços: 1 - Sulco interdental (ou interproximal): 2 - Espaço interdental (ou interproximal): Bases dos triângulos são virtuais (base cervical e base oclusal) Podem ser observados em uma vista vestibular e lingual 1 - O Sulco interdental (ou interproximal) Posteriores se estende da área de contato até a aresta das cristas marginais transversais. Anteriores se estende do contato interproximal até o ângulo inciso-proximal. 1 2 -Espaço interdental (ou interproximal) Direção para porção cervical da coroa. Normalmente preenchido pela papila gengival interdentária. 2 Vista Oclusal, Teremos a Formação de Duas Áreas: 3 - Ameia vestibular: espaço parte da área de contato em direção vestibular. 4 - Ameia lingual: espaço parte da área de contato em direção lingual. Base desses triângulos são virtuais (V e L) Ameias linguais são maiores que as vestibulares: Pela posição da área de contato (terço vestibular); Faces linguais de todos os dentes são menores que as faces vestibulares, com exceção do 1º molar superior. Relação de detalhes anatômicos dos dentes do mesmo arco Através da anatomia dos arcos dentários; Existem detalhes anatômicos que se repetem e se relacionam entre si, apresentando relativa semelhança. Observar: Posição das bossas vestibulares; Altura da linha do colo; Paralelismo entre arestas transversais internas; Altura de cúspides. Características Comuns das Faces dos Dentes: Face vestibular Face lingual Face oclusal Face vestibular Constância na convexidade (região retentiva e região expulsiva); Localização dos detalhes anatômicos – posição de bossa no terço cervical; Relativo paralelismo dessa face em todos os dentes. Face lingual Características atômicas comuns nos dentes anteriores e posteriores entre si Incisivos têm uma concavidade Canino diminui a concavidade e aumento de volume na região do cíngulo, passando a esboçar uma cúspide. Face lingual Os pré-molares apresenta m um aumento significante de volume, caracterizando a cúspide lingual. Nos molares, aumento de volume é mais acentuado. Face lingual Nos anteriores, observamos as cristas marginais e o cíngulo, mais evidentes nos superiores do que nos inferiores; Anteriores: A bossa lingual localiza-se no terço cervical. Posteriores: A bossa lingual encontra-se no terço médio; Relativo alinhamento na altura das cúspides. Face oclusal Pontas de cúspide vestibulares , linguais e sulcos M-D possuem um alinhamento; (vista oclusal), arestas longitudinais das cúspides apresentam-se alinhadas; (vista vestibular) mesma inclinação das arestas mesiais e distais entre si. As arestas transversais possuem um perfil igual para todos os dentes posteriores; Arestas transversais denominadas homólogas (num mesmo hemiarco e pertencentes a um mesmo grupo de dentes). Arco superior: posição mais centralizada; Arco Inferior: posição mais lingualizada. Sulcos Principais M-D (Alinhados) Relação oclusal Noções de Oclusão Abrange tanto a intercuspidação entre os arcos dentais e as diversas posições e movimentos mandibulares; Sistema Estomatognático: Articulação Têmporo-Mandibular (ATM), músculos, ligamentos e quaisquer outras estruturas envolvidas nos movimentos funcionais da articulação; Relação oclusal Noções de Oclusão Escultura Dental (oclusão dental) O posicionamento e as relações dentais. Posições mandibulares forma estática, mandíbula parada Movimentos mandibulares forma dinâmica, mandíbula em execusão. Relação oclusal Contatos Oclusais Devemos primeiramente conhecer as principais estruturas anatômicas que efetivamente participam destes contatos. Cúspides de Suporte ou Trabaho Cúspides de Corte ou Balanceio. Cúspides de Suporte ou de Trabalho Contatam efetivamente as faces oclusais dos dentes antagonistas de maneira a promover suporte efetivo à oclusão. Cúspides vestibulares dos dentes inferiores e as palatinas dos dentes superiores (VIPS) São: Cúspides de Corte ou Balanceio São aquelas que não fazem contato direto com as estruturas anatômicas das faces oclusais destes mesmo dentes antagonistas (LIVS) POSIÇÕES MANDIBULARES OCLUSÃO CENTRAL (OC) RELAÇÃO CENTRAL (RC) RELAÇÃO DE OCLUSÃO CENTRAL DIMENSÃO VERTICAL DE RESPOUSO DIMENSÃO VERTICAL DE OCLUSÃO ESPAÇO FUNCIONAL LIVRE Oclusão Central (OC) Posicionamento da mandíbula em relação à maxila de maneira que consigamos o máximo número de contatos oclusais entre os dentes dos arcos superior e inferior; Oclusão ideal contatos se dariam de forma bilateral e simultânea - mais intensa entre os posteriores e menos intensa nos anteriores; Também denominada de Posição de Máxima Intercuspidação (PMI), ou Maxima Intercuspidação (MIC), ou ainda Oclusao Habitual (OH). Esquematicamente engrenamento intenso entre os arcos dentais. Vista Lateral evidenciando a Oclusão Central (OC) Oclusão Central (OC) Anteriores Inferiores Bordas incisais e 1/3 incisal das faces vestibulares dos incisivos e caninos inferiores . Oclusão Central (OC) Pontos de Contatos Oclusais Anteriores Superiores 1/3 médio e incisal das faces palatinas, concentrando-se principalmente nas cristas marginais. DENTES DENTES Posteriores Oclusão Central (OC) Pontos de Contatos Oclusais Os contatos oclusais em máxima intercuspidação ocorrem entre: cúspides de suporte de maneira geral: Cristas Marginais; Fóssulas; Pontes De Esmalte. Relação Central (RC) Posição postural da cabeça da mandíbula dentro da cavidade articular; Pode ser para indivíduos edêntulos; A cabeças da mandíbula assume uma posição de equilíbrio em relação às cavidades articulares (não há tensões ou esforços exagerado nos músculos); Mais coerente posição ântero-superior da cabeça da mandíbula na cavidade articular. Relação de Oclusão Central Em uma pequena parcela da população a Relação Central (RC) coincide com a Posição de Máxima Intercuspidação (PMI). Temos neste caso a Relação de Oclusão Central (RC=OC). Dimensão Vertical de Repouso (DVR) Quando o sistema estomatognático está em repouso não está exercendo função mastigatória, de deglutição, ou de fonação; Há o estabelecimento de um equilíbrio dos músculos elevadores e abaixadores da mandíbula de maneira que esta assume uma posição em relação à maxila Dimensão Vertical de Repouso(DVR) Não há contatos oclusais entre os dentes dos arcos superior e inferior. Distância entre dois pontos antropológicos carnais: násio e gnátio. Dimensão Vertical de Oclusão (DVO) Sistema estomatognático em Posição de Máxima Intercuspidação (PMI); Medição entre os mesmos dois pontos antropológicos carnais . Espaço Funcional Livre (EFL) A diferença entre os valores da DVR e da DVO . Representado pela distância entre a borda incisal do incisivo central inferior e a porção da face palatina do incisivo central superior . Curvas de oclusão ou (Compensação) Curvas virtuais formadas a partir das posições características dos elementos dentais em seus respectivos arcos dentais. São elas: - Curva de Balkwill-Spee - Curva de Wilson Curva de Spee ou Curva Sagital de Oclusão Formada da união virtual da ponta de cúspide do canino com as pontas de cúspides vestibulares dos dentes posteriores num hemiarco superior e inferior; Curva ântero-posterior em direção distal quando de uma vista sagital do hemiarco . Curva de Wilson ou Curva Transversal de Oclusão Pode ser definida como uma curva látero-lateral; Passa sobre a cúspide vestibular e lingual de dentes correspondentes de hemiarcos diferentes Concavidade é voltada para o arco superior; Pode ser reproduzida na arcada inferior; A formação deve-se à direção de implantação dos dentes nos alvéolos dentais com suas inclinações características.
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