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Caso H. M.

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Avaliação – Unidade l
Disciplina : Memória, pensamento e linguagem
Docente : Iara Nancy A. Rios
Discente : Luiz Paulo Sapucaia Pereira
Respostas referente ao caso de H.M.
A incapacidade de formar novas memórias fica caracterizado como, memória anterógrada, este tipo de memória tem como maior sintoma a diminuição da capacidade ou dependendo da lesão a incapacidade total de consolidar novos conhecimentos, apesar de ser capaz de se lembrar de fatos ocorridos num passado anterior ao da lesão ou trauma.
No caso em estudo, ocorrido com H.M. , foi removido dois terços de seu hipocampo e outras partes de seu encéfalo.
Um portador de amnesia anterógrada ainda será capaz de absorver conhecimentos através de processos repetitivos e mecânicos ( processo este que envolvem a memória implícita , isso se a mesma estiver preservada.)
	
	
A Função da Estrutura, cuja anatomia lembra um cavalo-marinho (em grego, hippos kampos), o hipocampo, tem participação fundamental na formação de lembranças.
Processo dentro dos padrões esperados, por pacientes com comprometimento da memória retrógrada, o que apreenderam antes, ou vivências ocorridas ficam armazenadas na memória de longo prazo, e esta tem capacidade ilimitada de armazenamento e, as informações ficam nela armazenadas por tempo ilimitado. (...) A amnésia retrógrada de pacientes com síndrome amnésica causada por lesões no lobo temporal medial é caracterizada por uma cronologia análoga à descrita por Ribot (1881), ( em detrimento das lembranças recentes). Sua extensão dependerá da localização e da gravidade da lesão. Segundo a teoria da consolidação proposta por Larry Squire e Plabo Alvarez, pesquisadores do departamento de Psiquiatria e Neurociência da Universidade da Califórnia, o hipocampo participa tanto da codificação das informações declarativas como de sua recuperação durante um período de vários anos.
Sim claro que a memória de curto prazo encontrava-se comprometida, isso não resta dúvidas, Conseguiria adquirir novas capacidades de acordo com a memoria que essas capacidades exigissem, aparentemente a memória implícita ou declarativa de H.M. encontrava-se intacta, pois conseguia aprender a fazer algumas coisas mesmo que ainda não lembra-se de ter aprendido, mecanicamente.
Com isso poderemos afirmar que de alguma forma Luria estava correto quando afirma que a memória funciona como um concerto, e qualquer instrumento desafine causará um descompasso neste, mas isso não quer dizer que o concerto pare de funcionar, continuará funcionado mesmo que fora de ritmo. 
 
Completando a resposta anterior para tentarmos definir esta ultima resposta, podemos dizer que, como afirmado na questão anterior algumas memórias em H.M. continuavam funcionando mesmo que isoladas do todo, o que nos faz afirmar que o conceito de Luria nos parece correto quando usa uma analogia para falar sobre as memórias do ser humano, que funcionam como um concerto, qualquer instrumento que não esteja dentro do compasso da sinfonia causará algum desarranjo, não quer dizer que os outros instrumentos não funcionem mais, mas prejudicará o obra no todo.
Referências :
LURIA-A-R-Fundamentos-de-Neuropsicologia-pdf
http://www.methodus.com.br/artigo/698/lembrar-e-viver.html
 http://www2.uol.com.br/vivermente/reportagens/henry_gustav_molaison_-_o_homem_sem_lembrancas_imprimir.html
 http://www.revistas.usp.br/psicousp/article/viewFile/34474/37212
 http://www.nnce.org/coluna2010.html
 http://slideplayer.com.br/slide/388755/
http://books.google.com.br/books?id=Q9mJ_uGTYpIC&pg=PA29&lpg=PA29&dq=caso+HM+scoville+e+milner+1957&source=bl&ots=DsdozYyd6J&sig=m2FNkuZ5K4iOv-aaq7IRpgKsz50&hl=pt- BR&sa=X&ei=EgIeVObbGKHlsASCi4K4Bw&ved=0CCwQ6AEwAg#v=onepage&q=caso%20HM%20scoville%20e%20milner%201957&f=false
Nota- Pesquisas outras constataram que toda e qualquer trauma no bilateral do hipocampo apresentará a síndrome amnésica.
Síndrome amnésica semelhante pode ser observada em pacientes pós-encefálicos, nos quais há lesões extensas do lobo temporal, incluindo hipocampo, amigdala e uncus ( Damasio, Eslinger, Damasio, Van Hoesen & Cornell, 1985)
Com isso podemos afirmar que Luria quando critica a divisão feita no encéfalo estava ou esta correto, pois de alguma forma uma parte depende da outra para funcionar em sua plenitude. Pesquisa muito complexa esta ! , pois na “ciência” existem várias teorias e muito divergentes em si, baseados nas nossas referências podemos trazer desta forma as respostas, esperamos que possa trazer algo do que foi entendido por nós. 
Alagoinhas 2014

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