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Ponto Dos Concursos- Português -Albert-Iglesia

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C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5
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CURSO ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O TCU 
TEORIA E EXERCÍCIOS – PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA 
Aula 1 
 
www.pontodosconcursos.com.br 1
Olá, prezado aluno do Ponto dos Concursos! 
Cá estamos nós para mais uma aula do nosso curso para o TCU. 
Desta vez será sobre ortografia, seleção vocabular, significação das 
palavras e acentuação gráfica. É possível que, a essa altura, alguém 
tenha se perguntado: “E o novo Acordo Ortográfico?”. Sim, ele já deu o que 
falar! Aliás, em outra ocasião o Cespe/UnB também se manifestou sobre o 
assunto. Em matéria publicada dia 28 de dezembro de 2008, o jornal Correio 
Braziliense noticiou que, nas provas do Cespe/UnB, “A nova ortografia vai 
aparecer a partir de janeiro de 2009 nos enunciados e provas objetivas 
[grifo nosso]. Nas discursivas, o candidato terá até 2012 para se adaptar”. 
Diante disso, quero alertá-lo sobre a possibilidade de o Cespe/UnB inserir na 
sua prova alguns itens sobre as novas regras ortográficas da Língua 
Portuguesa (ressalte-se que até a presente data isso não ocorreu). 
Como muito material sobre o tema já foi veiculado em jornais, 
revistas, internet, livros escolares etc., creio que as novas regras não sejam 
mais novidades para muitos concurseiros. Mesmo assim, é importante 
ressaltar alguns pontos do novo acordo. É o caso, por exemplo, do emprego 
do trema, do acento diferencial nas formas verbais TÊM e VÊM, do acento 
dos ditongos ÉU, ÉI e ÓI, do acento dos hiatos ÊE e ÔO entre outros. 
Apresentarei primeiro a teoria sobre o assunto e, em seguida, 
alguns exercícios de provas anteriores para fixação do conteúdo e 
familiarização com a abordagem da banca examinadora. Preciso confessar 
que as provas trazem poucas questões sobre esses tópicos. Aquelas que 
aparecem versam, quase sempre, sobre significação das palavras e 
acentuação das formas verbais TÊM e VÊM. Por isso tentarei ser o mais 
objetivo possível em minhas explicações. Aqui, a intenção é direcioná-lo ao 
que aparece em prova, sem negligenciar o conteúdo programático. Vamos, 
então, ao primeiro tópico desta aula. 
 
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TEORIA E EXERCÍCIOS – PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA 
Aula 1 
 
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ORTOGRAFIA 
 
No Brasil, quem dita as normas para a correta escrita das 
palavras é a Academia Brasileira de Letras (ABL). Em seu Vocabulário 
ortográfico da língua portuguesa (VOLP), a instituição mantém registrada a 
forma oficial de escrever as palavras. E, apesar da vigência do novo Acordo 
Ortográfico, as regras antiga e atual conviverão até 31 de dezembro 2012. 
Isso porque o presidente Lula, por meio do Decreto nº 6.583, de 26 de 
setembro de 2008, além de ter promulgado o Acordo Ortográfico da Língua 
Portuguesa – que foi assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990 – 
também estabeleceu um período de transição: “de 1º de janeiro de 2009 a 
31 de dezembro de 2012, durante o qual coexistirão a norma ortográfica 
atualmente em vigor e a nova norma estabelecida”. 
É verdade ainda que é humanamente impossível saber a grafia 
de todas as palavras da nossa Língua. Só para você ter uma ideia da 
dificuldade que é isso, saiba que a nova edição do VOLP, lançada 
oficialmente pela ABL em 19 de março de 2009, tem 976 páginas, 340 mil 
verbetes e outras coisas mais. Você se atreve a decorar tudo isso?! 
Entretanto, podemos sistematizar a grafia de certas palavras, em 
decorrência, por exemplo, da sua origem, do seu radical. É isso que veremos 
aqui. A experiência nos permite dizer que esse processo é muito útil no 
momento de resolver uma ou outra questão de concurso. Não estou dizendo 
que tudo se resumirá ao que será demonstrado nestas poucas linhas. O que 
você precisa entender é que a prática de leitura de livros, jornais, revistas e 
dicionários deverá ser somada à minha explicação. 
Comecemos pelo EMPREGO DE ALGUMAS LETRAS. Sempre 
que for preciso, trarei para nossa aula as mudanças das novas regras 
ortográficas 
 
• Usa-se, normalmente, a letra X: 
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1 – depois de ditongos: ameixa, frouxo, peixe; 
EXCEÇÃO: recauchutar. 
 
2 – depois da sílaba EN: enxame, enxergar; 
EXCEÇÕES: encher, encharcar, enchova, enchumaçar e derivados dessas 
palavras. 
 
3 – depois da sílaba ME, quando “fechada”: mexa (verbo), mexerico. 
CUIDADO: mecha (substantivo) = pronúncia “aberta”. 
 
• Usa-se, normalmente, a letra G: 
 
1 – nos sufixos AGEM, IGEM e UGEM: viagem (substantivo), vertigem, 
ferrugem; 
EXCEÇÕES: pajem, lajem, lambujem. 
 
2 – nos sufixos AGIO, EGIO, IGIO, OGIO e UGIO: pedágio, colégio, 
prestígio, relógio, refúgio; 
 
3 – nas palavras derivadas daquelas que possuem G no radical (vocês 
perceberão que esse princípio vale também para o emprego de outras 
letras): margem – margear, homenagem – homenagear. 
CUIDADO: monge – monja, eu dirijo (flexão do verbo dirigir). Imaginem se 
mantivéssemos a letra “g” nas palavras derivadas... 
 
• Usa-se, normalmente, a letra J: 
 
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1 – nas palavras de origem indígena, africana e árabe: pajé, jibóia, jeca, 
jenipapo, jirau, jiló, cafajeste, jerico, jequitibá; 
 
2 – nas flexões dos verbos que possuem J no radical: viajar – que eles 
viajem; bocejar – eu bocejei; 
 
3 – nas palavras derivadas daquelas que possuem J no radical: gorja – 
gorjeta; lisonja – lisonjeado; 
 
4 – nas palavras de origem latina: jeito, hoje, majestade, injetar, objeto, 
ultraje. 
 
• Usa-se, normalmente, a letra Ç: 
 
1 – nas palavras derivadas daquelas que possuem T no radical: exceto – 
exceção, setor – seção, cantar – canção; 
 
2 – nas palavras de origem indígena, árabe e africana: miçanga, paçoca, 
muriçoca, muçulmano, açougue, açoite; 
 
3 – nos sufixos AÇU e AÇO: babaçu, Paraguaçu, Nova Iguaçu, golaço, 
poetaço, atrevidaço; 
 
4 – depois de ditongo: compleição, feição, beiço. 
 
• Usa-se, normalmente, a letra S: 
 
1 – nos substantivos que designam origem, título honorífico e feminino: 
chinês, japonês, baronesa, duquesa, sacerdotisa, poetisa; 
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2 – nos sufixos ASE, ESE, ISI e OSE: fase, ascese, eletrólise, apoteose; 
 
3 – nos sufixos OSO e OSA: formoso, formosa, gostoso, gostosa; 
 
4 – nas palavras derivadas daquelas que possuem D, RT ou RG no seu 
radical: iludir – ilusão, defender – defesa; divertir – diversão, inverter – 
inversão; imergir – imersão, submergir – submersão; 
 
5 – no prefixo TRANS e nos seus derivados: transatlântico, trasladar (ou 
transladar); 
 
6 – após os ditongos: maisena,Sousa, coisa; 
 
7 – nas formas verbais derivadas dos verbos QUERER e PÔR: quis, quisera, 
pusera, compusera. 
 
• Usa-se, normalmente, SS: 
 
1 – nas palavras derivadas daquelas que possuem as expressões CED, 
GRED, PRIM, MIT, MET e CUT no radical: suceder – sucessão, regredir – 
regressão, comprimir – compressão, demitir – demissão, intrometer – 
intromissão, discutir – discussão; 
 
2 – prefixo terminado em vogal + palavra começada por S: pré + sentir = 
pressentir. 
 
• Usa-se, normalmente, a letra Z: 
 
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1 – nas terminações EZ e EZA, formando substantivos abstratos 
derivados de adjetivos: insensato – insensatez, nu – nudez; claro – clareza, 
belo – beleza; 
 
2 – nas terminações IZAR, formando infinitivos verbais: sintonia – 
sintonizar, real – realizar, visual – visualizar; 
CUIDADO: 1 – se a palavra possuir S em sua parte final, o infinitivo verbal 
também levará S: análise – analisar, paralisia – paralisar; 
2 – Hipnose – hipnotizar; Síntese – sintetizar; Batismo – 
batizar; Catequese – catequizar; Ênfase – enfatizar. (Lembre-se da sigla de 
um famoso banco, só que com E no final: HSBCE). 
 
3 – como consoante de ligação: pé + udo = pezudo; guri + ada = gurizada. 
 
• Usa-se, normalmente, a letra H: 
 
1 – nas palavras ligadas por hífen em que o segundo elemento começa com 
H: anti-higiênico, pré-histórico, super-homem; 
CUIDADO: desarmonia, lobisomem. 
 
2 – na palavra Bahia. 
CUIDADO: as palavras derivadas não possuem H: baiano. 
 
• Verbos terminados em EAR e IAR: 
 
1 – são irregulares os verbos terminados em EAR; recebem a letra I nas 
formas rizotônicas (eu, tu, ele, eles: a sílaba tônica integra o radical): 
passeio, passeias, passeia, passeamos, passeais, passeiam; 
 
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2 – são regulares os verbos terminados em IAR: premio, premias, premia, 
premiamos, premiais, premiam. 
CUIDADO: Mediar, Ansiar, Remediar, Incendiar, Odiar (MARIO): apesar de 
terminarem em IAR, são irregulares e recebem a letra E nas formas 
rizotônicas (eu, tu, ele, eles): odeio, odeias, odeia, odiamos, odiais, odeiam. 
 
• As letras K, W e Y (conforme o novo Acordo Ortográfico) 
 
O alfabeto passa a ter 26 letras. As letras k, w e y foram 
reintroduzidas nele. O alfabeto completo passa a ser: A B C D E F G H I J K L 
M N O P Q R S T U V W X Y Z. As letras K, W e Y, que na verdade não 
tinham desaparecido da maioria dos dicionários da nossa língua, são usadas 
em várias situações. Por exemplo: 
 
1 – na escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg 
(quilograma), W (watt); 
 
2 – na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus derivados): show, 
playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka, 
kafkiano. 
 
Passemos agora ao EMPREGO DE ALGUMAS EXPRESSÕES 
que, certamente, já deixaram muita gente com dúvida na hora de optar por 
uma ou outra forma. Selecionei para esta aula apenas alguns vocábulos que, 
volta e meia, surgem em diversos textos. Vejamos quais são. 
 
• MAL x MAU 
 
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a) Ela se houve mal na prova. (advérbio de modo, contrário de bem, 
refere-se a um verbo) 
 
b) Mal entrou, os portões foram fechados. (conjunção subordinativa 
adverbial, equivale-se a quando, indica circunstância de tempo) 
 
c) Apesar do mau tempo, foi à praia. (adjetivo, refere-se a um 
substantivo, contrário de bom) 
 
ATENÇÃO! Quero que você perceba que o vocábulo MAL não possui a 
mesma classificação gramatical nas alternativas “a)” e “b)”. Isso é 
importante porque a banca examinadora pode sugerir o contrário. O 
Cespe/UnB, por exemplo, pode selecionar duas frases de um texto em que 
esses vocábulos aparecem, destacá-los e formular a seguinte assertiva: 
“Nas linhas X e Y, os vocábulos em destaque possuem a mesma classificação 
gramatical”. Muito cuidado antes de responder. Como vimos anteriormente, 
isso nem sempre será verdade. Quero que note ainda as diferentes 
classificações dos vocábulos que surgirão nos próximos exemplos. 
 
• POR QUE x POR QUÊ 
 
a) Por que você não veio? (preposição + pronome interrogativo, usado 
no início da oração, equivale-se a por qual motivo, o “que” é átono) 
 
b) Quero saber por que você não veio. (a única diferença é que a frase 
interrogativa é indireta) 
 
c) Você não veio por quê? (agora a expressão aparece no final da frase, 
e o “que” é tônico) 
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d) Quero saber o motivo por que você não veio. (preposição + pronome 
relativo, usado no início da oração, equivale-se a pelo qual) 
 
• PORQUE x PORQUÊ 
 
a) Não vim porque estava cansado. (conjunção subordinativa adverbial, 
indica circunstância de causa) 
 
b) Fique quieto porque você está incomodando. (conjunção coordenativa 
explicativa) 
 
c) Quero saber o porquê da sua falta. (vem precedido de artigo, é 
substantivo, equivale-se a motivo, razão, causa) 
 
Atenção! Sempre que estiver diante de uma pergunta (direta ou indireta), 
use a expressão separada. 
 
• SENÃO x SE NÃO 
 
a) Estudem, senão ficarão reprovados. (pode ser substituído por ou, 
indica alternância de ideias que se excluem mutuamente) 
 
b) Não fazia coisa alguma, senão criticar. (equivale-se a mas sim, 
porém,) 
 
c) Essa pessoa só tem um senão. (significa defeito, mácula, mancha; 
é substantivo) 
 
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d) Se não houver dedicação, ficarão reprovados. (“Se” = conjunção 
subordinativa adverbial condicional; “não” = advérbio de negação) 
 
ATENÇÃO! É muito útil perceber que a expressão será separada apenas 
quando introduzir uma oração subordinada adverbial condicional. 
 
• ACERCA DE x A CERCA DE x HÁ CERCA DE 
 
a) Hoje falaremos acerca dos pronomes. (locução prepositiva – “dos” = 
de + os –, equivale-se a sobre) 
 
b) Os primeiros colonizadores surgiram há cerca de quinhentos anos. 
(refere-se a acontecimento passado) 
 
c) Estamos a cerca de quatro meses da prova. (refere-se a 
acontecimento futuro) 
 
• AFIM x A FIM DE 
 
a) Temos idéias afins. (adjetivo, refere-se a um substantivo, varia em 
número para com ele concordar) 
 
b) Estudou muito, a fim de tirar o primeiro lugar. (locução prepositiva, 
denota finalidade, objetivo, intenção) 
 
• DEMAIS x DE MAIS 
a) Estudeidemais. (advérbio de intensidade, liga-se a um verbo, 
equivale-se a muito, demasiadamente, em excesso) 
 
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b) Eu estudo muito; os demais, pouco. (pronome indefinido substantivo, 
equivale-se a outros, vem precedido de artigo) 
 
c) Surgiram candidatos de mais. (locução que se contrapõe a de 
menos) 
 
• ONDE x DONDE x AONDE 
 
a) Onde você está? (usa-se onde com verbo estático que pede a 
preposição em, na língua portuguesa não existe a contração nonde, 
indicada por em + onde) 
 
b) Donde você vem? (usa-se com verbo de movimento que peça, em 
razão sua regência, a preposição de, caso do verbo “vem”: “Donde” = de + 
onde) 
 
c) Aonde você vai? (usa-se com verbo de movimento que exige, 
também por causa de sua regência, a preposição a, caso da forma verbal 
“vai”: “Aonde” = a + onde) 
 
• MAS x MAIS 
 
a) Ela estudou muito, mas não foi aprovada. (conjunção coordenativa 
adversativa, conecta orações que guardam entre si ideias opostas) 
 
b) Ela era a aluna mais simpática da turma. (advérbio de intensidade, 
refere-se a adjetivo, outro advérbio ou verbo) 
 
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c) Menos ódio e mais amor. (pronome indefinido adjetivo, refere-se a 
substantivo) 
 
• HÁ x A 
 
a) Ele chegou da Europa há dois anos. (refere-se a acontecimento 
passado) 
 
b) Ela voltará daqui a um ano. (refere-se a acontecimento futuro) 
 
• DE ENCONTRO A x AO ENCONTRO DE 
 
a) O ônibus foi de encontro ao carro, causando a morte de duas 
pessoas. (indica posição contrária, colisão, confronto) 
 
A proposta da diretoria foi de encontro aos anseios dos funcionários. 
 
b) O filho foi ao encontro do pai, abraçando-o. (sugere posição 
favorável, concordância) 
 
• À-TOA x À TOA (o novo Acordo retirou o hífen) 
 
a) Ele era uma pessoa à-toa. (locução adjetiva invariável; refere-se a um 
substantivo; significa desprezível, sem valor, insignificante) 
 
b) Ele andava à toa na rua. (locução adverbial; indica maneira, modo, 
sem rumo certo, a esmo, sem fazer nada) 
 
• DIA-A-DIA x DIA A DIA (o novo Acordo aboliu o hífen) 
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a) O dia-a-dia do operário brasileiro é desgastante. (substantivo, 
precedido por artigo, equivale-se a cotidiano) 
 
b) Os preços das mercadorias aumentam dia a dia. (locução adverbial de 
tempo, equivale-se a diariamente) 
 
• TAMPOUCO x TÃO POUCO 
 
a) Não realizou a tarefa, tampouco apresentou qualquer justificativa. 
(advérbio de negação, equivale-se a também não) 
 
b) Tenho tão pouco entusiasmo pelo trabalho. (tão = advérbio de 
intensidade; pouco = pronome indefinido adjetivo, alude a um substantivo) 
 
c) Estudamos tão pouco. (tão = advérbio de intensidade, refere-se a 
outro advérbio: pouco = advérbio de intensidade, refere-se ao verbo) 
 
A respeito do EMPREGO DO HÍFEN, várias mudanças foram 
introduzidas pelo novo Acordo Ortográfico. Apresentarei as regras antigas e 
as novas, que conviverão até 31 de dezembro de 2012. Resumirei aqui os 
principais casos, isto é, o emprego do hífen na prefixação, tendo em vista o 
objetivo deste curso. 
 
• Regras Antigas 
 
1 – Com os prefixos AUTO, CONTRA, EXTRA, INFRA, INTRA, ULTRA, NEO, 
PROTO, PSEUDO, SEMI, SUPRA: antes de VOGAL, H, R e S. 
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Exemplos: auto-educação, contra-almirante, semi-selvagem, ultra-rápido, 
supra-sumo. 
EXCEÇÃO: extraordinário. 
 
2 – Com os prefixos ANTE, ANTI, ARQUI e SOBRE: antes de H, R ou S. 
Exemplos: anti-higiênico, arqui-rabino, ante-sala, sobre-saia. 
EXCEÇÔES: sobressair, sobressalente, sobressaltar, sobressalto. 
 
3 – Com o prefixo SUPER: antes de H ou R. 
Exemplos: super-homem, super-rápido. 
 
4 – Com os prefixos AD, AB, OB, SOB, SUB: antes de R. 
Exemplos: ab-rogar, sob-roda, sub-reino. 
CUIDADO: SUB antes de B: sub-bibliotecário. 
 
5 – Com os prefixos MAL e PAN: antes de VOGAL e H. 
Exemplos: pan-americano, mal-humorado. 
 
6 – Com os prefixos PÓS, PRÉ e PRÓ: quando tônicos, serão separados por 
hífen. 
Exemplos: pós-graduação, pré-vestibular, pró-paz. 
 
• Regras Novas 
 
Prefixos Usa hífen Não usa hífen 
Agro, ante, anti, arqui, auto, 
contra, extra, infra, intra, 
macro, mega, micro, maxi, 
mini, semi, sobre, supra, 
Quando a palavra 
seguinte começa com h 
ou com vogal igual à 
última do prefixo: auto-
Em todos os demais 
casos: autorretrato, 
autossustentável, 
autoanálise, 
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tele, ultra... hipnose, auto-
observação, anti-herói, 
anti-imperalista, micro-
ondas, mini-hotel 
autocontrole, 
antirracista, antissocial, 
antivírus, minidicionário, 
minissaia, minirreforma, 
ultrassom... (percebam 
que as letras R e S são 
duplicadas) 
Hiper, inter, super Quando a palavra 
seguinte começa com h 
ou com r: super-homem, 
inter-regional 
Em todos os demais 
casos: hiperinflação, 
supersônico 
Sub Quando a palavra 
seguinte começa com b, 
h ou r: sub-base, sub-
reino, sub-humano 
Em todos os demais 
casos: subsecretário, 
subeditor 
Vice Sempre: vice-rei, vice-
presidente 
 
Pan, circum Quando a palavra 
seguinte começa com h, 
m, n ou vogais: pan-
americano, circum-
hospitalar 
Em todos os demais 
casos: pansexual, 
circuncisão 
 
Quero ressaltar as seguintes mudanças: 
 
1 – Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h. 
Exemplos: anti-higiênico, anti-histórico, co-herdeiro, macro-história, 
mini-hotel, proto-história, sobre-humano, super-homem, ultra-humano. 
 
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2 – Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal 
com que se inicia o segundo elemento. 
Exemplos: aeroespacial, agroindustrial, anteontem, antiaéreo, antieducativo, 
autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, coautor, 
coedição, extraescolar, infraestrutura, plurianual, semiaberto, 
semianalfabeto, semiesférico, semiopaco. 
 
3 – Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundoelemento começar pela mesma consoante. 
Exemplos: hiper-requintado, inter-racial, inter-regional, sub-bibliotecário, 
super-racista, super-reacionário, super-resistente, super-romântico. 
 
4 – Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o 
segundo elemento começar por vogal. 
Exemplos: hiperacidez, hiperativo, interescolar, interestadual, interestelar, 
interestudantil, superamigo, superaquecimento, supereconômico, 
superexigente, superinteressante, superotimismo. 
 
ATENÇÃO! Torno a dizer que, em virtude do período de transição, todos nós 
podemos usar as duas regras ortográficas até 31 de dezembro de 2012. 
Sendo assim, fique atento porque as bancas examinadoras tentarão 
confundi-lo. Possivelmente, elaborarão questões em que se substitui uma 
forma pela outra. Em seguida, perguntarão se “quanto à correção gramatical 
e à coerência textual, a alteração feita traz prejuízo ao texto”. Quando se 
tratar de mera adequação às novas regras, a alteração é facultativa por 
enquanto. 
 
SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS 
 
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Para melhor compreendermos a mensagem transmitida por meio 
de um texto, às vezes não é suficiente conhecermos o significado isolado das 
palavras nele utilizadas. Há momentos em que a interpretação só é possível 
se levarmos considerarmos o contexto em que as palavras estão inseridas. 
Tenho percebido que as bancas examinadoras também exploram esse fato 
em provas de concursos públicos. Portanto é importante estudarmos um 
pouco de semântica nesta preparação par o TCU. 
Semântica é a parte da linguística que estuda a significação das 
palavras, que pode variar de acordo com o contexto. A palavra GATO, por 
exemplo, apresenta diversos significados em um dicionário (considerada 
isoladamente): animal mamífero da família dos felídeos; indivíduo esperto; 
erro, engano; etc. 
 
Ex.: O cão correu atrás do gato. 
O ladrão foi muito ligeiro, e a polícia não conseguiu pegar o gatuno. 
A fiscalização flagrou um gato na instalação telefônica do prédio. 
 
Trarei à sua memória alguns conceitos sobre semântica que, 
acredite, serão muito úteis na hora de resolvermos questões de prova, 
principalmente quando elas tratarem de interpretação de texto. 
 
• Antônimos 
 
São palavras de sentido contrário. Assim como é difícil encontrar 
um par perfeito de sinônimos, o mesmo ocorre com os antônimos. Em 
alguns casos, é mais adequado falar em graus de antonímia. 
Ex.: velho – novo / bom – mau 
Um objeto velho, em princípio pode ser o oposto de um objeto 
novo. Porém, dizer que um objeto é menos velho, em certos casos, pode ser 
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equivalente a dizer que ele é mais novo. O que torna relativa a antonímia 
entre novo e velho. O mesmo ocorre com o par bom/mau. 
O par emigrante – imigrante, aparentemente são antônimos 
perfeitos, já que a primeira palavra se refere àqueles que saem de 
determinado lugar (cidade, estado, país); e a segunda, àqueles que entram. 
Contudo, o emigrante, no momento em que chega a outro lugar, não passa 
a ser também, obrigatoriamente, um imigrante? 
 
• Sinônimos 
 
São palavras de sentidos idênticos ou aproximados, que podem 
ser substituídas uma pela outra em diferentes contextos. Embora se fale em 
palavras sinônimas, também existem frases sinônimas. 
 
Ex.: Você já vacinou seu cão? / Você já vacinou seu cachorro. 
Joana é a mulher de Marcelo. / Marcelo é o marido de Joana. 
 
“O uso de palavras sinonímias pode ser de grande utilidade nos 
processos de retomada de elementos que inter-relacionam as partes dos 
textos.” (Cipro & Neto, 1999:565) 
Ex.: Alguns segundos depois, apareceu um menino. Era um garoto magro, 
de pernas compridas e finas. Um típico moleque. 
 
• Polissemia 
 
É a propriedade de uma palavra apresentar vários sentidos. 
Compare este par de enunciados: 
 
a) Não consigo prender o fio de lã na agulha de tricô. 
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b) Enrosquei minha pipa no fio daquele poste. 
 
Observe que, nas duas ocorrências da palavra “fio”, ela 
apresenta sentidos diferentes: “fibra”, no primeiro enunciado, e “cabo de 
metal” no segundo. Apesar disso, há um sentido comum entre elas: 
sequência, fiada, eixo, alinhamento, encadeamento. 
 
• Campo semântico, hiponímia e hiperonímia 
 
Leia o enunciado abaixo: 
 
Comprou um computador, um monitor, um teclado e uma 
impressora para o escritório, pois, sem esse equipamento, não conseguiria 
dar conta do trabalho. 
 
Palavras como “computador”, “monitor”, “impressora” e 
“teclado” apresentam certa familiaridade de sentido pelo fato de 
pertencerem ao mesmo campo semântico, ou seja, ao universo da 
informática. Já a palavra “equipamento” possui um sentido mais amplo, que 
engloba todas as outras. Nesse caso, dizemos que “computador”, “monitor”, 
“impressora” e “teclado” são hipônimos de “equipamento”. Por sua vez, 
“equipamento” é um hiperônimo das outras palavras. 
 
• Homônimos 
 
São palavras diferentes no sentido, tendo a mesma escrita ou a 
mesma pronúncia. 
 
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Ex.: são (verbo ser – eles são) / são (saudável) / são (santo); como 
(advérbio interrogativo) / como (verbo) Æ homônimos perfeitos; 
caçar (apanhar) / cassar (anular); concerto (harmonia) / conserto 
(remendo) Æ homônimos homófonos 
ele (pronome pessoal) / ele (substantivo, nome da letra L); almoço 
(verbo) / almoço (substantivo); sede (vontade de beber) / sede (residência) 
Æ homônimos homógrafos 
 
• Parônimos 
 
São palavras diferentes no sentido que se assemelham tanto na 
escrita quanto na pronúncia, ou em apenas uma delas. 
 
Ex.: flagrante (evidente) / fragrante (perfumado) 
arrear (por arreios) / arriar (abaixar) 
mandado (ordem judicial) / mandato (procuração) 
inflação (alta dos preços) / infração (violação) 
eminente (elevado) / iminente (prestes a ocorrer) 
comprimento (extensão) / cumprimento (saudação) 
 
• Denotação 
 
Em semântica, a denotação de um termo é o objeto ao qual o 
mesmo se refere. A palavra tem valor referencial ou denotativo quando é 
tomada no seu sentido usual ou literal, isto é, naquele que lhe atribuem os 
dicionários; seu sentido é objetivo, explícito, constante. Ela designa ou 
denota determinado objeto, referindo-se à realidade palpável. 
 
Ex.: O papel foi rabiscado por todos. (papel: sentido próprio, literal) 
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A linguagem denotativa é basicamente informativa, ou seja, não 
produz emoção ao leitor. É informação bruta com o único objetivo de 
informar. É a forma de linguagem que lemos em jornais, bulas de remédios, 
em um manual de instruções etc. 
 
• Conotação 
 
Além do sentido referencial, literal, cada palavra remete a 
inúmeros outros sentidos, virtuais, conotativos, que são apenas sugeridos, 
evocando outras idéias associadas, de ordem abstrata, subjetiva. 
Conotação é, pois, o emprego de uma palavra tomada em um 
sentido incomum, figurado, circunstancial, que depende sempre de contexto. 
A linguagem conotativa não é exclusiva da literatura, ela é empregada em 
letras de música, anúncios publicitários, conversas do dia-a-dia, etc. 
 
Ex.: “Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim 
jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede”. (João 6:35) 
 
ACENTUAÇÃO GRÁFICA 
 
A partir de agora, vamos mudar o foco da aula para falarmos 
sobre acentuação gráfica, que também é mais um tópico do programa. 
Novamente, apresentarei as regras antigas e as novas. Tudo da forma mais 
clara e objetiva possível. Comecemos assim: 
 
• Regras Gerais de Acentuação Gráfica 
 
O propósito delas é sistematizar a leitura das palavras de nossa 
língua; assim sendo, baseiam-se na posição da sílaba tônica, no timbre da 
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vogal, nos padrões prosódicos menos comuns da língua. Em relação aos 
vocábulos: 
 
1 – MONOSSÍLABOS TÔNICOS Æ o acento é empregado naqueles 
terminados por A(S), E(S) ou O(S) 
Ex.: Elas são más. / Pisaram o meu pé. / Ninguém ficará só. 
 
CUIDADO! Quando os prefixos PRÉ e PRÓ vierem separados por hífen, eles 
serão acentuados: pré-técnico, pró-labore. 
Quando não estiverem, não serão acentuados: pressentir, 
prosseguir. 
Nas formas verbais terminadas em R, S ou Z e seguidas por 
pronomes oblíquos átonos A(s) ou O(S), essas consoantes são suprimidas, 
as vogais A, E ou O da terminação verbal recebem acento gráfico e os 
pronomes oblíquos átonos A(S) ou O(S) recebem a letra “L”: dar + o = dá-
lo; pôs + os = pô-los; fez + a = fê-la. 
 
2 – OXÍTONOS (a sílaba tônica da palavra é a última) Æ usa-se o acento 
quando terminarem em A(S), E(S), O(S), EM, ENS: 
Ex.: cajá, cafés, cipó, armazém, armazéns 
 
CUIDADO! Os vocábulos oxítonos terminados por I ou U não serão 
acentuados, salvo se estiverem em hiato. 
Ex.: Bangu – Grajaú // dividi-lo – construí-lo 
 
3 – PAROXÍTONOS (a sílaba tônica é a penúltima) Æ são acentuados 
aqueles que terminam em I(S), U(S), Ã(S), ÃO(S), UM, UNS, L, N, R, X, PS, 
DITONGO ORAL. 
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Ex.: júri, íris, vírus, ímã, órfãs, órgão, sótãos, médium, álbuns, amável, 
abdômen, mártir, látex, bíceps, íon, ions, vôlei, jóquei, história, gênio. 
 
CUIDADO! Não serão acentuados os vocábulos paroxítonos terminados por 
EM ou ENS: item, itens, hifens (mas: hífen ou hífenes), polens (mas: pólen 
ou pólenes) 
Os prefixos paroxítonos terminados por I ou R não serão 
acentuados: semi-histórico, super-homem. 
 
4 – PROPAROXÍTONOS (a sílaba tônica é a antepenúltima) Æ todos são 
acentuados. 
Ex.: histórico, cântico, lâmpada, hífenes, pólenes. 
 
• Regras Especiais de Acentuação Gráfica (note as mudanças 
introduzidas pelas novas regras) 
 
1 – HIATOS 
a) Acentua-se a primeira vogal dos hiatos ÔO, ÊE. 
Ex.: vôo, enjôos, crêem, dêem, lêem, vêem. (3ª pessoa do plural dos verbos 
crer, dar, ler e ver) 
 
ATENÇÃO! De acordo com as novas regras, esses acentos deixam de 
existir: voo, enjoo, creem, deem, leem, veem. Mas até 31/12/2012 é 
possível usá-los ou não. 
 
b) As vogais I(S) e U(S), quando formarem a sílaba tônica e ocuparem a 
segunda posição do hiato, sozinhas ou acompanhadas de S. 
Ex.: saída, saúde, país, baús, incluí-lo. 
 
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Compare com mia, via, lua, nua. Nessas palavras, as vogais I e U não 
ocupam a segunda posição do hiato, ainda que constituam a sílaba tônica. 
 
CUIDADO! Se as vogais I ou U formarem sílabas com L, M, N, R, Z ou 
vierem seguidas de NH, não haverá acento gráfico: pa-ul, ru-im, a-in-da, sa-
ir, ju-iz, ra-i-nha. 
Se as vogais I ou U formarem hiato com uma vogal idêntica, 
não se usará acento gráfico: xi-i-ta, va-di-i-ce, su-cu-u-ba (nome de uma 
planta). O acento só surgirá se a palavra for uma proparoxítona: fri-ís-si-
mo. 
 
ATENÇÃO! Conforme as novas regras, se essas vogais surgirem após 
ditongos e a palavra for paroxítona, não levarão acento: baiuca, feiura. 
Ressalto que até 31/12/2012 você decidirá se quer ou não usar o acento: 
baiúca, feiúra. 
Interessante é o que acontece, por exemplo, com o vocábulo 
Piauí. Observe que, agora, a vogal tônica I ocupa a última posição, ou seja, 
a palavra é oxítona. Casos como esse não foram atingidos pelas mudanças 
ortográficas. 
 
2 – DITONGOS 
a) ÉU, ÉI, ÓI: quando tônicos e abertos. 
Ex.: chapéu, assembléia, jibóia, céu, papéis. 
 
CUIDADO! Os ditongos abertos EU, EI e OI, quando não constituírem a 
sílaba tônica (formarem a sílaba subtônica), não serão acentuados: 
ceuzinho, pasteizinhos, anzoizinhos. 
 
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ATENÇÃO! O novo Acordo Ortográfico estabeleceu que esses ditongos não 
serão mais acentuados quando ocuparem a penúltima posição da sílaba, ou 
seja, quando o vocábulo for paroxítono: assembleia, jiboia, ideia, europeia, 
heroico. Ressalto que até 31/12/2012 é facultativo recorrer ao novo Acordo 
Ortográfico. 
 
3 – GUE e QUI 
a) Diante de E ou I, a letra U que compõe os grupos GUE e QUI receberá 
trema quando for pronunciada fracamente; sendo, pois, semivogal. 
Ex.: eloqüente, agüentar, pingüim, lingüiça. 
 
b) Diante de E ou I, a letra U que compõe os grupos GUE e QUI receberá 
acento agudo quando for pronunciada fortemente; sendo, pois, vogal. 
Ex.: averigúe, obliqúes, apazigúe. 
 
CUIDADO! Quando a letra U não for pronunciada, não receberá nenhum 
acento: quilo, quente. O que temos aqui é simplesmente um dígrafo 
representado pelas letras “qu”. 
 
Ainda que seja pronunciada, não receberá nenhum acento 
gráfico se estiver diante de A ou de O: água, quota (ou cota). 
 
ATENÇÃO! O trema foi abolido pelas novas regras. Também o foi o acento 
agudo no U tônico dos grupos GUE, GUI, QUE, QUI de verbos como 
averiguar, apaziguar, arguir, redarguir, enxaguar. Repito: até 31/12/2012 
estaremos no período de transição, sendo aceitas as duas formas. 
 
4 – ACENTO DIFERENCIAL (com a vigência das novas regras, foi 
abolido, salvo algumasexceções, que estão destacadas abaixo; 
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todavia o período de transição – que vai até 31/12/2012 – dá-nos a 
faculdade quanto ao uso) 
 
O acento diferencial (agudo ou circunflexo) é utilizado para 
distinguir uma palavra de outra que se grafa de igual maneira. A seguir, 
apresento uma pequena relação. 
 
Ele tem – eles têm (verbo TER na 3ª pessoa do plural do presente do 
indicativo) 
Ele vem – eles vêm (verbo VIR na 3ª pessoa do plural do presente do 
indicativo) 
 
ATENÇÃO! Repare que as formas TEM e VEM constituem monossílabos 
tônico terminado por EM. Lembre-se de que apenas as terminações A(S), 
E(S) e O(S) recebem acento. É muito comum as bancas examinadoras 
explorarem questões envolvendo esses verbos. Elas relacionam, por 
exemplo, um sujeito no singular à forma verbal TÊM (com acento circunflexo 
mesmo) e perguntam se a concordância está correta. Obviamente, se a 
forma verbal empregada é TÊM, o sujeito deve ser representado por um 
nome plural. Fiquem atentos para esse detalhe. 
Atente ainda para o fato de o acento circunflexo (diferencial) 
não ter sido abolido desses verbos nem de seus derivados. Portanto, 
continue a usá-lo. 
 
Ele detém – eles detêm (verbo DETER na 3ª pessoa do plural do presente do 
indicativo) 
Ele provém – eles provêm (verbo PROVIR na 3ª pessoa do plural do 
presente do indicativo) 
 
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ATENÇÃO! Agora, a “pegadinha” é outra. As bancas gostam de explorar o 
motivo do acento nos pares detém/detêm, mantém/mantêm, 
provém/provêm, todos derivados dos verbos TER e VIR. Repare que a forma 
correspondente à terceira pessoa do singular recebe acento AGUDO em 
virtude de ser uma oxítona terminada por EM. Já a forma correspondente à 
terceira pessoa do plural recebe acento CIRCUNFLEXO para diferenciar-se do 
singular. 
 
Côa – côas (forma do verbo COAR) 
Coa – coas (contração entre a preposição com e o artigo a(s)) 
 
Pára (flexão do verbo PARAR) 
Para (preposição) 
 
Péla (flexão do verbo PELAR) 
Pela (contração da preposição e artigo) 
 
Pêra (substantivo = fruta – no plural não leva acento: peras) 
Péra (substantivo = pedra) 
Pera (preposição arcaica) 
 
Pôde (3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo) 
Pode (3ª pessoa do singular do presente do indicativo) 
 
ATENÇÃO! O novo acordo não aboliu o acento diferencial de PÔDE. Vocês 
devem usá-lo. 
 
Póla (substantivo = pancadaria) 
Pôla (substantivo = broto de árvore) 
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Polo(a) (contração arcaica de preposição e artigo) 
Pólo (substantivo = cada uma das extremidades do eixo da Terra) 
Pôlo (substantivo = filhote de gavião) 
 
Pôr (verbo) 
Por (preposição) 
 
ATENÇÃO! O novo acordo também não aboliu o acento diferencial de PÔR. 
Vocês devem usá-lo. 
 
Fôrma (substantivo = molde) 
Forma (substantivo = disposição exterior de algo) 
 
ATENÇÃO! É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as 
palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais 
clara: Qual é a forma da fôrma do bolo? 
 
Pois bem, prezado aluno, que tal praticarmos um pouco tudo isso 
resolvendo algumas questões de provas anteriores? Antes de irmos a elas, 
quero enfatizar a importância deste tópico do programa. Não se esqueça de 
que o novo Acordo Ortográfico está em vigor e que a Academia Brasileira de 
Letras já lançou oficialmente o novo VOLP. Portanto nada impede de as 
bancas examinadoras exigirem de você conhecimentos a respeito dele. 
 
Breve histórico 
 A idéia de criação de um Tribunal de Contas surgiu, pela primeira 
 vez no Brasil, em 23 de junho de 1826, com a iniciativa de Felisberto 
 Caldeira Brandt, Visconde de Barbacena, e de José Inácio Borges, que 
 apresentaram projeto de lei nesse sentido ao Senado do Império. As 
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5 discussões em torno da criação de um Tribunal de Contas durariam 
 quase um século, polarizadas entre aqueles que defendiam a sua 
 necessidade — para quem as contas públicas deviam ser examinadas 
 por órgão independente — e aqueles que a combatiam, por 
 entenderem que as contas públicas podiam continuar sendo 
10 controladas por aqueles mesmos que as realizavam. 
 Originariamente o Tribunal teve competência para exame, 
 revisão e julgamento de todas as operações relacionadas com a receita 
 e a despesa da União. A fiscalização fazia-se pelo sistema de registro 
 prévio. A Constituição de 1891 institucionalizou o Tribunal e conferiu- 
15 lhe competências para liquidar as contas da receita e da despesa e 
 verificar a sua legalidade, antes de serem prestadas ao Congresso 
 Nacional. 
 Pela Constituição de 1934, o Tribunal recebeu, entre outras, as 
 seguintes atribuições: proceder ao acompanhamento da execução 
20 orçamentária, registrar previamente as despesas e os contratos, julgar 
 as contas dos responsáveis por bens e dinheiro públicos, assim como 
 apresentar parecer prévio sobre as contas do Presidente da República, 
 para posterior encaminhamento à Câmara dos Deputados. Com 
 exceção do parecer prévio sobre as contas presidenciais, todas as 
25 demais atribuições do Tribunal foram mantidas pela Carta de 1937. A 
 Constituição de 1946 acresceu um novo encargo às competências da 
 Corte de Contas: julgar a legalidade das concessões de 
 aposentadorias, reformas e pensões. 
 A Constituição de 1967, ratificada pela Emenda Constitucional 
30 nº 1, de 1969, retirou do Tribunal o exame e o julgamento prévio dos 
 atos e dos contratos geradores de despesas, sem prejuízo da 
 competência para apontar falhas e irregularidades que, se não 
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 sanadas, seriam, então, objeto de representação ao Congresso 
 Nacional. 
35 Eliminou-se, também, o julgamento da legalidade de concessões 
 de aposentadorias, reformas e pensões, ficando a cargo do Tribunal, 
 tão-somente, a apreciação da legalidade para fins de registro. O 
 processo de fiscalização financeira e orçamentária passou por 
 completa reforma nessa etapa. Como inovação, deu-se incumbência à 
40 Corte de Contas para o exercício de auditoria financeira e orçamentária 
 sobre as contas das unidades dos três poderes da União, instituindo-
 se, desde então, os sistemas de controle externo, a cargo do 
 Congresso Nacional,com auxilio da Corte de Contas, e de controle 
 interno, este exercido pelo Poder Executivo e destinado a criar 
45 condições para um controle externo eficaz. 
 Finalmente, com a Constituição de 1988, o Tribunal de Contas da 
 União (TCU) teve a sua jurisdição e a sua competência 
 substancialmente ampliadas. Recebeu poderes para, no auxílio ao 
 Congresso Nacional, exercer a fiscalização contábil, financeira, 
50 orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da 
 administração direta e indireta, quanto à legalidade, à legitimidade e à 
 economicidade, e a fiscalização da aplicação das subvenções e da 
 renúncia de receitas. Qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou 
55 privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre 
 dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou 
 que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária tem o 
 dever de prestar contas ao TCU. 
Conheça o TCU. Internet:<http://www.tcu.gov.br>. 
Acesso em 10/4/2005 (com adaptações). 
1. (Cespe/TCU/ACE/2005) É correta a forma variante de grafia do 
vocábulo “projeto de lei” (l. 4) com hífen. 
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Comentário – Ligam-se por hífen os elementos das palavras compostas em 
que se mantém a noção da composição, isto é, os elementos das palavras 
compostas que mantêm a sua independência fonética, conservando cada um 
a sua própria acentuação, porém formando o conjunto perfeita unidade de 
sentido. Não é o que se verifica no vocábulo analisado. A expressão “de lei” 
é locução adjetiva que caracteriza o substantivo “projeto”. 
Resposta – Item errado. 
 
2. (Cespe/TCU/ACE/2005) O vocábulo de que se derivaram formas como 
polar, polarizar, “polarizadas” (l. 6) tem acento diferencial. 
Comentário – Dá origem a essas palavras o vocábulo pólo (extremidade de 
algo), escrito com acento agudo diferencial de intensidade, que estabelece 
distinção entre o substantivo que nomeia e a preposição polo (contração 
entre a preposição por e o artigo o). 
Resposta – Item certo. 
 
3. (Cespe/TCU/ACE/2005) Em “ratificada pela Emenda” (l. 29), o verbo 
significa validada. 
Comentário – A forma verbal “ratificada” (particípio) tem por sinônimo as 
palavras confirmada, validada. É importante que vocês não confundam 
essa palavra com seu parônimo retificada, que significa corrigida, 
consertada. 
Resposta – Item certo. 
 
4. (Cespe/TCU/ACE/2005) Os vocábulos “prejuízo” (l. 31) e atraí 
acentuam-se atendendo à mesma regra. 
Comentário – Apesar de a primeira ser uma paroxítona e a segunda uma 
oxítona, ambas recebem acento pela mesma razão. A vogal I, que forma 
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hiato com as vogais U e A, constitui a sílaba tônica das palavras em 
destaque. Notem que ela está sozinha na sílaba. Caso viesse acompanhada 
de qualquer letra diferente de S (ju-iz), ou seguida de NH (ra-i-nha), não 
receberia acento. 
Resposta – Item certo. 
 
5. (Cespe/TCU/ACE/2005) O vocábulo “eficaz” (l. 45) tem nuanças 
significativas que o diferenciam do vocábulo efetivo. 
Comentário – Ressalte-se que essas palavrinhas não são sinônimas. A 
primeira significa o atributo de algo “que tem a virtude ou o poder de 
produzir, em condições normais e sem carecer de outro auxílio, determinado 
efeito”. A segunda, também adjetivo, diz-se daquilo que é “capaz de 
produzir um efeito real”, permanente. 
Resposta – Item certo. 
 
Quem são esses senhores 
 (...) 
 Antes de Pitágoras, era necessário que duas vacas e dois 
 bois se apresentassem diante do comerciante para que ele pudesse 
7 concluir que duas vacas mais dois bois perfaziam um total de 
 quatro animais. Se vacas e bois, cansados de ser contados, 
 resolvessem pastar no campo, as aritméticas dos comerciantes 
10 desmaiariam. 
(...) 
 Nós queremos a Paz, não a Guerra! Queremos Paz, sim, 
 mas nunca a Passividade! Queremos conter a metástase da 
40 globalização. 
Augusto Boal. Revista Caros Amigos, nº 47, fev./2001, p.10 (com adaptacões). 
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6. (Cespe/TCU/ACE/2005) No texto, são exemplos de expressões de 
sentido conotativo, as quais seriam inadequadas para compor um texto 
técnico: “as aritméticas dos comerciantes desmaiariam” (l. 9-10); 
“Queremos conter a metástase da globalização” (l. 39-40). 
Comentário – A linguagem conotativa tem significado subjetivo, figurado, 
abstrato e depende do contexto. Pode muito bem ser utilizada em letras de 
música, anúncios publicitários, conversa do dia a dia e até em textos cujo 
autor tem a intenção de se aproximar da linguagem informal etc. Mas nunca 
deve ser empregada na elaboração de uma redação técnica. Nesses casos, a 
linguagem deverá ser a denotativa. 
Resposta – Item certo. 
 
A montanha mágica 
1 No início de 2005, muito ouvimos falar de Davos – 
 um lugar na Suíça onde se reuniram os luminares de todo o 
 mundo para discutir as ansiedades que nos paralisam e as 
4 perplexidades que nos mobilizam. 
 Por coincidência, Davos é também o cenário onde se 
 monta a ação de um famoso romance escrito por Thomas 
7 Mann, A Montanha Mágica. O romance é de 1924 e 
 descreve a vida de um grupo de personagens doentes que, no 
 princípio do século, se instalaram no Sanatório Berghof, 
10 procurando recuperar a saúde. 
 Um mundo enfermo foi de novo a Davos procurando 
 diagnosticar seus males e ali, em sucessivos e variados 
13 seminários, se indagou onde estaria a cura dos males de nossa 
 civilização. Lá estavam Tony Blair, Lula e os presidentes de 
 dezenas de países desimportantes. Lá estavam Bill Gates e os 
16 gerentes de agências financiadoras de todo o mundo. Lá 
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 estava até Sharon Stone recolhendo US$1 milhão para as 
 desgraças na Tanzânia. Enfim, lá estava uma amostra da 
19 sociedade atual, ou melhor, lá estavam os pajés das diversas 
 tribos de nossa sociedade eletrônica tentando exorcizar as 
 doenças da comunidade. 
22 A Montanha Mágica é um romance muito antigo. 
 Mas, sendo antigo, de repente, é atual, por causa da metáfora 
 viva que contém e que os sábios do Fórum Econômico 
25 Mundial ressuscitaram. Que mágica se pode fazer na 
 montanha de dinheiro acumulado pelo hipercapitalismo para 
 sanar os males que corroem as vísceras de nossa comunidade? 
28 Penso se o mundo não foi sempre um sanatório em Davos. 
Affonso Romano de Sant’anna, Correio Braziliense, 6/2/2005 (com adaptações). 
7. (Cespe/TCU/ACE/2005) No texto, o vocábulo “pajés” (l. 19), empregado 
em sentido denotativo, significa presidentes de países. 
Comentário – Preliminarmente, precisamosconhecer o significado da 
palavra “pajé”: indivíduo que faz as vezes de benzedeiro ou curandeiro nas 
sociedades indígenas. Observe que tal palavra surge no mesmo período em 
que se emprega o vocábulo “exorcizar” (ação realizada por meio de oração 
ou cerimônia religiosa para esconjurar espíritos malignos). Note ainda que a 
linha argumentativa do parágrafo em que surgem esses vocábulos fala de 
um “mundo enfermo” tentando “diagnosticar” seus “males” e obter a “cura” 
deles. Atribuir a “pajé” o significado de presidentes de países é extrapolar 
o seu campo semântico. Caso fosse essa a intenção do autor do texto, a 
palavra apropriada seria cacique (chefe, líder de comunidade indígena). 
Resposta – Item errado. 
 
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8. (Cespe/TCU/ACE/2005) De acordo com a linha argumentativa do texto 
III, o vocábulo “sanatório” (l. 28) poderia corretamente ser substituído 
pelo sinônimo hospício. 
Comentário – O vocábulo “sanatório” significa estabelecimento destinado 
ao internamento de doentes submetidos a regime curativo de repouso e está 
em perfeita relação semântica com o segundo parágrafo do texto. O 
emprego da palavra hospício denotaria asilo de loucos; hospital de 
alienados; manicômio. 
Resposta – Item errado. 
 
Desenvolvimento, ambiente e saúde 
1 No documento Nosso Futuro Comum, preparado, 
 em 1987, pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e 
 Desenvolvimento das Nações Unidas, ficou estabelecido, 
4 pela primeira vez, novo enfoque global da problemática 
 ecológica, isto é, o das inter-relações entre as dimensões 
 físicas, econômicas, políticas e socioculturais. Desde então, 
7 vêm se impondo, entre especialistas ou não, a compreensão 
 sistêmica do ecossistema hipercomplexo em que vivemos e 
 a necessidade de uma mudança nos comportamentos 
10 predatórios e irresponsáveis, individuais e coletivos, a fim de 
 permitir um desenvolvimento sustentável, capaz de atender 
 às necessidades do presente, sem comprometer a vida futura 
13 sobre a Terra. 
 (...) 
Paulo Marchiori Buss. Ética e ambiente. In: Desafios éticos, p. 70-1 (com adaptações). 
9. (Cespe/TCU/ACE/2007) A retirada do acento circunflexo na forma 
verbal “vêm” (l. 7) provoca incorreção gramatical no texto porque o 
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sujeito a que essa forma verbal se refere tem dois núcleos: 
“compreensão” (l. 7) e “necessidade” (l. 9). 
Comentário – Rigidamente, a forma verbal “vêm” (terceira pessoa do plural 
do presente do indicativo) deve receber acento circunflexo diferencial de 
número. Seu sujeito é composto (“a compreensão sistêmica do ecossistema 
hipercomplexo em que vivemos” e “a necessidade de uma mudança nos 
comportamentos predatórios e irresponsáveis”). Os núcleos desse tipo de 
sujeito estão corretamente indicados no item em análise. Acontece, porém, 
que o verbo pode concordar atrativamente com o núcleo mais próximo 
(“compreensão”: terceira pessoa do singular) quando vier anteposto ao 
sujeito. Assim sendo, a forma verbal vem não prejudicaria a correção 
gramatical do texto, por se tratar de um caso de concordância atrativa. 
Resposta – Item errado. 
 
1 Num país territorialmente gigante, em que a censura 
 restringe o acesso à rede para milhões de usuários, a Internet 
 tende a se tornar a ferramenta de maior integração nacional ao 
4 aproximar moradores urbanos e rurais, que falam dialetos 
 variados, mas que têm apenas um tipo de escrita. A China ganha 
 100 novos internautas por minuto. É o segundo país com mais 
7 usuários on-line no mundo — cerca de 162 milhões —, atrás 
 apenas dos Estados Unidos da América (EUA), onde há quase 
 200 milhões. 
Jornal do Brasil, 22/7/2007, p. A25 (com adaptações). 
10. (Cespe/TCU/TCE/2007) A palavra “têm” (l. 5) é acentuada porque está 
no plural para concordar com “moradores” (l. 4). 
Comentário – Você irá perceber o quanto é frequente questões envolvendo 
a acentuação das formas verbais TÊM e VÊM. Neste item, o verbo em foco é 
escrito com acento circunflexo diferencial de número para concordar com o 
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substantivo plural “moradores”, que foi substituído pelo pronome relativo 
“que”, seu representante semântico. Lembre-se de que o mesmo verbo 
deveria ser escrito sem acento diferencial caso o substantivo “moradores” 
estivesse no singular: morador. 
Resposta – Item certo. 
 
O avanço da publicidade na Internet 
1 Desde 2003, os gastos em publicidade na Internet quase 
 triplicaram no Brasil. A expansão se deve à elevação do número de 
3 usuários, das conexões em banda larga e do tempo de conexão. Por 
 mês, os brasileiros passam, em média, 22 horas e 43 minutos na rede. 
5 Apesar do crescimento, a Internet só detém 2% do mercado 
 publicitário do país. 
Veja, 4/7/2007 (com adaptações). 
11. (Cespe/TCU/TCE/2007) Preservam-se a coerência textual e a correção 
gramatical da oração ao se substituir “elevação” (l. 2) por aumento. 
Comentário – Coerência textual diz respeito ao significado do texto, que é 
obtido por meio da relação existente entre as palavras, as frases, os 
períodos e os parágrafos do texto. Em relação a esse aspecto, a substituição 
proposta não gera prejuízo, pois os vocábulos “elevação” e aumento são 
sinônimos. O problema surge em relação à correção gramatical, isto é, em 
relação à articulação sintática entre os elementos que compõem o texto. 
Façamos a substituição proposta pela banca examinadora: A expansão se 
deve à aumento do número... O emprego do substantivo aumento deve vir 
acompanhado do artigo definido o, que deve se combinar com a preposição 
a exigida pela regência do verbo que a antecede, fazendo surgir ao. 
Resposta – Item errado. 
 
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12. (Cespe/TCU/TCE/2007) Respeita as regras gramaticais e a coerência 
das informações entre o gráfico I1 e o texto verbal a seguinte 
afirmação: Os 43% dos usuários de banda larga detém os maiores 
gastos publicitários no período de 2003 à 2007. 
Comentário – Observe a grafia da forma verbal “detém”, oxítona terminada 
por EM. O emprego do acento agudo indica que o sujeito desse verbo deve 
ser representado pela terceira pessoa do singular (ele ou ela). Mas será que 
é isso mesmo que acontece? Não!!! Analise atentamente o período e note 
que o sujeito é a expressão “Os 43% dos usuários de banda larga”, que 
corresponde à terceira pessoa do plural (eles). 
Ainda há outro problema gramatical no período. Agora, 
envolvendo o acento indicativo de crase na expressão “no período de 2003 à 
2007”. Para não fugirmos do foco desta aula, não comentarei esse fato aqui. 
Mas sim na aula específica sobreo assunto. 
Resposta – Item errado. 
 
1 Falei de esquisitices. Aqui está uma, que prova ao 
 mesmo tempo a capacidade política deste povo e a grande 
 observação dos seus legisladores. Refiro-me ao processo 
4 eleitoral. Assisti a uma eleição que aqui se fez em fins de 
 novembro. Como em toda a parte, este povo andou em busca 
 da verdade eleitoral. Reformou muito e sempre; esbarrava-se, 
7 porém, diante de vícios e paixões, que as leis não podem 
 eliminar. Vários processos foram experimentados, todos 
 deixados ao cabo de alguns anos. É curioso que alguns deles 
10 coincidissem com os nossos de um e de outro mundo. Os 
 males não eram gerais, mas eram grandes. Havia eleições 
 boas e pacíficas, mas a violência, a corrupção e a fraude 
 
1 Desconsidere o gráfico I, pois ele não é necessário para a resolução deste item. 
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13 inutilizavam em algumas partes as leis e os esforços leais dos 
 governos. Votos vendidos, votos inventados, votos destruídos, 
 era difícil alcançar que todas as eleições fossem puras e 
16 seguras. Para a violência havia aqui uma classe de homens, 
 felizmente extinta, a que chamam pela língua do país, 
 kapangas ou kapengas. Eram esbirros particulares, 
19 assalariados para amedrontar os eleitores e, quando fosse 
 preciso, quebrar as urnas e as cabeças. Às vezes quebravam 
 só as cabeças e metiam nas urnas maços de cédulas. Estas 
22 cédulas eram depois apuradas com as outras, pela razão 
 especiosa de que mais valia atribuir a um candidato algum 
 pequeno saldo de votos que tirar-lhe os que deveras lhe foram 
25 dados pela vontade soberana do país. A corrupção era menor 
 que a fraude; mas a fraude tinha todas as formas. Enfim, 
 muitos eleitores, tomados de susto ou de descrença, não 
28 acudiam às urnas. 
Machado de Assis. A semana. Obra completa, v. III. 
Rio de Janeiro: Aguilar, 1973, p. 757. 
13. (Cespe/TSE/Analista Judiciário/Administrador/2007) De acordo com o 
texto, os vocábulos “corrupção” e “fraude” (l. 12, 25 e 26) estão sendo 
empregados como sinônimos. 
Comentário – Observe que o autor estabelece um comparação entre os 
dois vocábulos na seguinte passagem: “A corrupção era menor que a 
fraude; mas a fraude tinha todas as formas”. Esse fato já é suficiente para 
que entendamos que as palavras estão sendo usadas com valores 
semânticos diferentes. Se não fosse assim, a comparação seria incoerente. 
Resposta – Item errado. 
 
 (...) 
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 A lei chegou. Assisti às suas estréias, e ainda me 
 lembro que na minha seção ouviam-se voar as moscas. Um 
19 dos eleitores veio a mim e por sinais me fez compreender que 
 estava entusiasmado com a diferença entre aquele sossego e 
 os tumultos do outro método. Eu, também por sinais, achei 
22 que tinha razão, e contei-lhe algumas eleições antigas. Nisto 
 o secretário começou a suspirar flebilmente os nomes dos 
 eleitores. Presentes, posto que censitários, poucos. Os 
25 chamados iam na ponta dos pés até à urna, onde depositavam 
 uma cédula, depois de examinada pelo presidente da mesa; 
 em seguida assinavam silenciosamente os nomes na relação 
28 dos eleitores, saíam com as cautelas usadas em quarto de 
 moribundo. A convicção é que se tinha achado a panacéia 
 universal. 
Machado de Assis. Op. Cit., p. 706. 
14. (Cespe/TSE/Analista Judiciário/Administrador/2007) A palavra 
“panacéia” (l. 29) significa estratégia, método. 
Comentário – O substantivo “panacéia” (ou panaceia, conforme o novo 
Acordo Ortográfico) significa “remédio para todos os males”. 
Resposta – Item errado. 
 
1 Uma antiga preocupação dos legisladores do 
 passado era a de assegurar o direito dos povos de manter 
 “os costumes da terra”. Assim fizeram os romanos com os 
4 municípios e as províncias, que se autogovernavam em 
 troca dos tributos em dinheiro ou soldados para expansão 
 de seu poder. Era de tal forma o respeito a essa autonomia 
7 relativa que, em certo momento do regime cruel de 
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 Tibério, as eleições chegaram a ser suspensas em Roma, 
 mas se mantiveram nas províncias. 
10 Muitos defendem o federalismo, quando se 
 encontram na oposição, mas dele se esquecem quando 
 chegam ao governo. Os municípios, manietados pela falta 
13 de recursos próprios, reclamam pela ajuda dos governos 
 dos estados e da União, quando deveriam articular-se em 
 busca de seus direitos de tributação direta e de autonomia 
16 política. 
Mauro Santayana, Jornal do Brasil, 24/11/2006. 
15. (Cespe/TSE/Analista Judiciário/Administrador/2007) A palavra 
“manietados” (l. 12) está sendo empregada com o sentido de 
mobilizados. 
Comentário – O adjetivo “manietados” significa: de mãos amarradas, 
tolhido de fazer algo, imobilizado. Possui, pois, significado contrário 
(antônimo) ao do adjetivo mobilizados: pôr-se em ação para uma tarefa, 
movimentar-se. 
Resposta – Item errado. 
 
1 Nós, chefes de Estado e de Governo dos 21 
 países ibero-americanos, reunidos na XIII Conferência 
 Ibero-Americana, na cidade de Santa Cruz de la Sierra, 
4 Bolívia, reiteramos o nosso propósito de continuar a 
 fortalecer a Comunidade Ibero-Americana de Nações 
 como fórum de diálogo, cooperação e concertamento 
7 político, aprofundando os vínculos históricos e culturais 
 que nos unem, e admitindo, ao mesmo tempo, as 
 características próprias de cada uma das nossas múltiplas 
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10 identidades, que permitem reconhecer-nos como uma 
 unidade na diversidade. 
 (...) 
Na trilha de Salvador: a inclusão social pela via do trabalho decente. 
Brasília: MTE, Assessoria Internacional, 2004, p. 27, 30 e 35 (com adaptações). 
 
16. (Cespe/MTE/Agente Administrativo/2008) De acordo com as regras de 
acentuação gráfica da língua portuguesa, a palavra “ibero-americanos” 
(l. 2) também poderia ser corretamente escrita da seguinte forma: 
íbero-americanos. 
Comentário – A palavra “ibero” é paroxítona terminada em “o”; por isso 
não recebe acento. Ela não possui dupla prosódia, ou seja, não há variação 
da sílaba tônica – como em “acrobata” (paroxítona) ou “acróbata” 
(proparoxítona) – para justificar sua pronúncia como uma proparoxítona. 
Resposta – Item errado. 
 
1 O poder político é produto de uma convenção, não 
 da natureza, como postulava Aristóteles, e nasce juntamente 
 com a sociedade, quando os homens decidem abrir mão de 
4 toda a sua liberdade natural, a fim de protegerem os seus 
 direitos naturais, consubstanciados na propriedade, na vida, 
 na liberdade e em outros bens.Mesmo antes do estado de 
7 sociedade, o homem não é um ente isolado, avesso ao 
 contato com outras pessoas. De um lado, a sociedade 
 conjugal tem o escopo de possibilitar a perpetuação da 
10 espécie. De outro lado, a sociedade política visa à 
 preservação da propriedade. 
 (...) 
Daniela Romanelli da Silva. Poder, constituição e voto. In: Filosofia, 
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ciência&vida. Ano III, n.º 27, p. 40-1 (com adaptações). 
17. (Cespe/Anatel/Nível Superior/2009) A organização do texto permite a 
substituição da expressão “ao contato” (l.7-8) por à convivência, sem 
prejuízo para a coerência entre os argumentos e para a correção 
gramatical. 
Comentário – A palavra “contato” foi empregada figuradamente para 
indicar relação de proximidade, relacionamento contínuo, coexistência, 
mesmo significado que “convivência”. 
Resposta – Item certo. 
 
18. (Cespe/Anatel/Nível Superior/2009) Na linha 3, a argumentação do 
texto mostra que “a sociedade” e “os homens” podem ser considerados, 
em significação conotativa, como sinônimos textuais; por isso, a troca 
de posição entre esses dois termos preservaria a coerência e a correção 
gramatical do texto. 
Comentário – Não se deixe levar pelo “canto da sereia”. Esse jogo de 
palavras tem a finalidade de distraí-lo. Vá ao texto e troque os dois termos 
de posição: “...e nasce juntamente com os homens, quando a sociedade 
decidem...”. Apesar de os dois termos serem sinônimos textuais e de 
estarem empregado em sentido conotativo (a “sociedade” não nasce 
literalmente e “homens” não representa apenas seres do sexo masculino), a 
troca causa prejuízo à correção gramatical do texto, pois desfaz-se a 
concordância entre o verbo “decidem” e o sujeito correspondente. 
Resposta – Item errado. 
 
1 Com um alto grau de urbanização, o Brasil já 
 apresenta cerca de 80% da população nas cidades, mas, 
 como advertem estudiosos do assunto, o país ainda tem 
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4 muito a aprender sobre crescimento e planejamento urbanos. 
 (...) 
 o alerta: onde morar em metrópoles? É melhor optar por uma 
28 casa ou um apartamento o mais distante possível — a dois 
 quarteirões, no mínimo — das ruas e avenidas mais 
 movimentadas. (...) 
Gazeta do Povo (PR), 8/1/2009 (com adaptações). 
19. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009) A substituição de “cerca de” (l.2) por 
acerca de manteria a correção gramatical do período. 
Comentário – Cerca de e acerca de são locuções prepositivas, mas elas 
não devem ser confundidas. A primeira é usada para indicar quantidade 
aproximada; a segunda equivale-se à preposição sobre. 
Resposta – Item errado. 
 
20. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009) Manteria a correção gramatical e o 
sentido do texto a inserção de há dois quarteirões no lugar de “a dois 
quarteirões” (l.28-29). 
Comentário – A forma verbal “há”, nesse contexto, causaria incoerência, 
visto que indicaria a existência de dois quarteirões. Não é isso o que se 
pretende dizer no texto. O autor pretende indicar a distância mínima da 
localização do imóvel. Nesse sentido, o vocábulo adequado é “a”. 
Resposta – Item errado. 
 
 (...) Tendo como principal propósito a 
13 interligação das distantes e isoladas províncias com vistas à 
 constituição de uma nação-Estado verdadeiramente 
 unificada, esses pioneiros da promoção dos transportes no 
16 país explicitavam firmemente a sua crença de que o 
 crescimento era enormemente inibido pela ausência de um 
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 sistema nacional de comunicações e de que o 
19 desenvolvimento dos transportes constituía um fator crucial 
 para o alargamento da base econômica do país. (...) 
Olímpio J. de Arroxelas Galvão. In: Internet: <www.ipea.gov.br> (com adaptações). 
21. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009) A palavra “crucial” (l.19) está sendo 
empregada com o sentido de árduo, difícil. 
Comentário – Cuidado com as aparências. Em se tratando de significação 
contextual de palavras e expressões, a melhor coisa que você deve fazer é ir 
ao texto. O adjetivo crucial pode realmente ser utilizado para caracterizar 
algo árduo, difícil, espinhoso: Deixar a casa paterna foi uma decisão crucial. 
Mas, no texto em que surge, ele expressa a importância para que algo 
aconteça, ocorra, ou exista; é o mesmo que capita,; essência,; fundamental. 
Resposta – Item errado. 
 
1 No mundo moderno em que vivemos, é certamente 
difícil reconstituir as sensações, as impressões que tiveram os 
primeiros homens em contato com a natureza. (...) 
José Leite Lopes. Tempo = espaço = matéria. In: Adauto Novaes (Org.). Tempo e 
História. São Paulo: Companhia das Letras, 1996, p. 167 (com adaptações). 
22. (Cespe/Antaq/Especialista – Economia/2009) No desenvolvimento da 
textualidade, a substituição do trecho “em que vivemos” (l.1) por no 
qual vivemos ou por onde vivemos não acarreta prejuízo para a 
coerência nem para a correção gramatical do texto. 
Comentário – A ênfase aqui será dada ao emprego de onde, que é usado 
com verbo estático (“vivem”) que pede a preposição em; na língua 
portuguesa não existe a contração nonde, supostamente indicada por em 
+ onde. 
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O pronome relativo que pode ser substituído por o/a qual. 
Logo, a forma em que pode ser trocado pela forma no/na qual, conforme 
o caso. 
Resposta – Item certo. 
 
1 Nossos projetos de vida dependem muito do futuro 
 do país no qual vivemos. E o futuro de um país não é 
 obra do acaso ou da fatalidade. Uma nação se constrói. 
4 E constrói-se no meio de embates muito intensos — e, às 
 vezes, até violentos — entre grupos com visões de futuro, 
 concepções de desenvolvimento e interesses distintos e 
7 conflitantes. 
 (...) 
Plínio Arruda Sampaio. O Brasil em construção. In: Márcia Kupstas (Org.). Identidade 
nacional em debate. São Paulo: Moderna, 1997, p. 27-9 (com adaptações). 
23. (Cespe/MJ-DPF/Agente/2009) Na linha 2, mantendo-se a correção 
gramatical do texto, pode-se empregar em que ou onde em lugar de 
“no qual”. 
Comentário – Esta foi só para confirmar o que eu disse anteriormente e 
como o Cespe, volta e meia, explora o emprego dessas expressões. Quando 
tratarmos de pronomes, falaremos mais sobre o uso dos relativos. 
Resposta – Item certo. 
 
24. (Cespe/MRE–IRBr/Bolsas-Prêmio/2009) As palavras “líderes”, 
“empréstimo”, “Econômico” e “públicas” recebem acento gráfico com 
base na mesma justificativa gramatical. 
Comentário – Sim, todas são proparoxítonas. 
Resposta – Item certo. 
 
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