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1 ANATEL Prof.: João Coelho “TÍTULO VII DA ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA ATIVIDADE ECONÔMICA” “Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegu- rar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: I - soberania nacional; II - propriedade privada; III - função social da propriedade; IV - livre concorrência; V - defesa do consumidor; VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tra- tamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 42, de 19.12.2003) VII - redução das desigualdades regionais e sociais; VIII - busca do pleno emprego; IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 6, de 1995) Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.” “Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Cons- tituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperati- vos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei. §1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsi- diárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dis- pondo sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998)” (...) “§2º - As empresas públicas e as sociedades de eco- nomia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado. §3º - A lei regulamentará as relações da empresa pública com o Estado e a sociedade. §4º - A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrên- cia e ao aumento arbitrário dos lucros.” §5º - A lei, sem prejuízo da responsabilidade individual dos dirigentes da pessoa jurídica, estabelecerá a responsa- bilidade desta, sujeitando-a às punições compatíveis com sua natureza, nos atos praticados contra a ordem econô- mica e financeira e contra a economia popular. “Art. 174. Como agente normativo e regulador da ativi- dade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as fun- ções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.” “Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. Parágrafo único. A lei disporá sobre: I - o regime das empresas concessionárias e permis- sionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou per- missão; II - os direitos dos usuários; III - política tarifária; IV - a obrigação de manter serviço adequado.” CONCEITO LEGAL DE PODER DE POLÍCIA: CTN - Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público concer- nente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à dis- ciplina da produção e do mercado, ao exercício de ativida- des econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão compe- tente nos limites da lei aplicável, com observância do pro- cesso legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder. E X E R C Í C I O S I - MODELOS DE ESTADO: LIBERAL, BEM-ESTAR SOCIAL, REGULADOR 1. (CESPE / TRF / 2009) O estado de bem-estar social é aquele que prover diversos direitos sociais aos cida- dãos, de modo a mitigar os efeitos naturalmente exclu- dentes da economia capitalista. 2 2. (ESAF / EPPGG-MPOG / 2009) O Brasil se tornou um Estado de Bem-Estar ao inserir direitos sociais na Constituição de 1988. 3. (ESAF / APO-MPOG / 2001) O Estado de Bem-Estar surgiu como resposta ao processo de modernização, compatibilizando capitalismo e democracia. Indique o princípio fundamental que melhor define esse modelo de Estado. a. Independentemente de sua renda, todos os cida- dãos têm o direito de serem protegidos contra si- tuações de dependência de longa e de curta du- ração. b. Todos os cidadãos têm direito de serem protegidos contra situações de dependência de acordo com sua renda. c. O estudo deve prover os serviços básicos de saúde e educação, sendo os demais serviços prestados aos cidadãos pelo mercado. d. Aos mais pobres cabe o direito de serem atendidos pelos serviços públicos. e. Todos os direitos sociais devem ser prestados pelo mercado, cabendo ao Estado a garantia dos direi- tos civis e políticos. 4. (FCC / MPE-SE / 2009) O Estado do Bem-Estar Social, também denominado Welfare State, caracteriza-se a. pelo “enxugamento” da máquina administrativa, busca de estabilidade fiscal e transparência nos gastos públicos. b. pelo denominado “Estado mínimo”, com atuação apenas na preservação da propriedade e da segu- rança. c. pela função de fomento da iniciativa privada nas áreas de interesse social, em substituição à atua- ção direta do Estado. d. pela intervenção direta no domínio econômico, com vistas à produção de bens e serviços à população. e. pela intervenção direta apenas em setores essen- ciais, como saúde e educação, e fomento à inicia- tiva privada para atuação em atividades próprias de mercado. 5. (Aneel / Especialista em Regulação / 2010) Entre as características da concepção regulatória do Estado, destaca-se a inversão da relevância do instrumento interventivo, já que a intervenção estatal indireta é elevada à categoria de instrumento primordial de realização dos fins de interesse público no âmbito das atividades econômicas, enquanto a atuação estatal direta fica limitada a situações de grande excepcionalidade. 6. (CESPE / TRF / 2009) O Estado intervém na economia pela forma de indução quando atua paralelamente aos particulares, empreendendo atividades econômicas. 7. (CESPE / ANAC / Especialista / 2012) O livre exercício de qualquer atividade econômica, direito a todos as- segurado, independe de autorização da administração pública, ressalvados os casos previstos em lei. 8. (CESPE / ANAC / Especialista / 2012) A função social da propriedade e a defesa do consumidor são princí- pios constitucionais da ordem econômica. 9. (CESPE / ANAC / Especialista / 2012) A regulação é utilizada para aumentar a eficiência econômica do mercado. 10. (CESPE / ANAC / Especialista / 2012) Entre as atua- ções do Estado na atividade econômica, está a tutela da liberdade de concorrência, que objetiva a liberdade de ajustes dos mercados. 11. (CESPE / TRF-5ª / Juiz / 2011) A atividade normativa e reguladora do Estado exercida por meio da interven- ção na atividade econômica compreende as funções de fiscalização, participação e incentivo. 12. (CESPE / TRF-5ª / Juiz / 2011) Sempre que entender cabível, e independentemente de previsão na CF, o Estado pode intervir na economia, utilizando-se do mo- nopólio de exploração direta da atividade econômica. II - DESCENTRALIZAÇÃO E DESCONCENTRAÇÃO 13. (CESPE / TJAC / 2012) A administração indireta écomposta pelas autarquias, fundações públicas, em- presas públicas e sociedades de economia mista. 14. (CESPE / TCE-ES / 2012) Para que ocorra a descen- tralização administrativa, é necessária, pelo menos, a existência de duas pessoas 15. (CESPE / TJRR / 2012) Quando o Estado cria enti- dades dotadas de patrimônio e personalidade jurídica para propiciar melhorias em sua organização, ocorre o que se denomina desconcentração. 16. (ESAF / AFRF / 2005) Pode ser considerada correta a seguinte definição de órgão público: Centro de compe- tências, com patrimônio, responsabilidades e agentes próprios, criado para uma determinada atividade. 17. (CESPE / PCAL / Delegado / 2012) A desconcentra- ção administrativa consiste na distribuição interna de competências, no âmbito de uma mesma pessoa ju- rídica; a descentralização administrativa pressupõe a distribuição de competência para outra pessoa, física ou jurídica. 18. (CESPE / PCAL / Delegado / 2012) Ocorre o fenôme- no da desconcentração quando o Estado desempenha algumas de suas funções por meio de outras pessoas jurídicas. 19. (CESPE / TJRR / 2012) A administração indireta abrange o conjunto de pessoas administrativas que, vinculadas à administração direta, têm o objetivo de desempenhar, de forma descentralizada, as atividades administrativas. 3 III. AUTARQUIAS 20. (CESPE / ANATEL / AA / 2012) As autarquias com- põem a estrutura da administração direta do Estado. 21. (ESAF / Oficial de Chancelaria / MRE) A pessoa jurí- dica de direito público, de capacidade exclusivamente administrativa, caracterizada como sendo um serviço público personalizado, é o que na organização admi- nistrativa brasileira chama-se de autarquia. 22. (CESPE / TJAC / AJAJ / 2012) As autarquias, pesso- as jurídicas de direito público integrantes da adminis- tração indireta, poderão, em caráter excepcional, ser criadas por lei infraconstitucional. 23. (CESPE / CD / Analista / 2012) O início da personali- dade jurídica de uma autarquia coincide com o registro de seu estatuto no cartório competente. 24. (CESPE / ANCINE / 2012) A lei de criação de uma au- tarquia federal deve ser de iniciativa privativa do presi- dente da República. 25. (CESPE / TCU / TFCE / 2012) Autarquias federais po- dem ser extintas mediante decreto do presidente da República. 26. (CESPE / PRF/ Agente / 2012) São exemplos de prer- rogativas estatais estendidas às autarquias a imunida- de tributária recíproca e os privilégios processuais da Fazenda Pública. 27. (CESPE / ANATEL / 2012) Não há relação de subor- dinação hierárquica entre determinada autarquia e o órgão ou entidade estatal ao qual ela se vincula. 28. (CESPE / IBAMA / 2012) Em virtude da vinculação do IBAMA ao Ministério do Meio Ambiente (MMA), as apli- cações de recursos financeiros feitas pela autarquia federal sujeitam-se à aprovação prévia pelo MMA. 29. (CESPE / TRT-10 / Analista / 2013) O fato de uma au- tarquia federal criar, em alguns estados da Federação, representações regionais para aproximar o poder pú- blico do cidadão caracteriza o fenômeno da descentra- lização administrativa. 30. (CESPE / PRF / Agente / 2012) As autarquias não po- dem ampliar sua autonomia gerencial, orçamentária e financeira, pois isso acarretaria prejuízo do controle finalístico realizado pela administração pública. IV - AUTARQUIAS EM REGIME ESPECIAL 31. (CESPE / ANATEL / 2012) As agências reguladoras in- dependentes, criadas no Brasil no final dos anos 90 do século passado, seguem modelos já estabelecidos em diversos países, como os Estados Unidos da América e países europeus. 32. (ESAF/ Administrador / ENAP) São entidades políticas, com personalidade jurídica de direito público interno, integrantes da República Federativa do Brasil as au- tarquias em regime especial da União e dos Estados. 33. (CESPE / ANAC / 2012) As agências reguladoras têm o poder de orientar e de conciliar, mas não de sancio- nar, competência exclusiva do Poder Judiciário. 34. (CESPE / ANAC / 2012) As agências reguladoras são órgãos da administração indireta que exercem unica- mente o típico poder de polícia, impondo limitações ad- ministrativas de fiscalização e de repressão previstas em lei. 35. (CESPE / ANAC / 2012) As agências reguladoras têm autonomia financeira e orçamentária, assim como re- ceita própria. 36. (CESPE / ANATEL / 2012) Todas as agências regula- doras federais são autarquias e cada uma está vincu- lada a um ministério específico, de acordo com a sua área de atuação. 37. (CESPE / ANATEL / 2012) Além das agências regula- doras federais, podem existir, no Brasil, agências regu- ladoras estaduais e municipais. 38. (CESPE / ANAC / 2012) Considere que uma empresa aérea apresente recurso administrativo questionando uma portaria da ANAC. Nesse caso, a própria agência reguladora será a última instância decisória na esfera administrativa. 39. (CESPE / ANATEL / 2012) A ANATEL, por ser agência reguladora integrante da administração indireta, exer- ce o poder regulamentar com maior vigor, podendo inovar na ordem jurídica com a edição de atos norma- tivos primários e regulamentos autônomos. 40. (CESPE / ANATEL / 2012) Toda agência reguladora está vinculada a algum ministério, de que dependente financeiramente: por exemplo, a ANATEL é subordina- da financeiramente ao Ministério das Comunicações. 41. (CESPE / ANATEL / 2012) A ANATEL, criada como agência reguladora das telecomunicações, é subor- dinada hierarquicamente ao presidente da República. 41.1 (CESPE / ANATEL /2012) Por meio do Conselho Consultivo, a sociedade participa das decisões da ANATEL. 42. (CESPE / ANATEL / 2012) Toda agência reguladora está vinculada a algum ministério, de que dependente financeiramente: por exemplo, a ANATEL é subordina- da financeiramente ao Ministério das Comunicações. 43. (CESPE / ANATEL / 2012) Os conselheiros das agên- cias reguladoras somente podem ser destituídos de seus cargos, antes do fim de seus mandatos, por falta grave, devidamente apurada por processo administra- tivo e judicial, com direito a ampla defesa. Dessa for- ma, assegura-se a independência política dos órgãos reguladores. 4 44. (CESPE / ANATEL / 2012) Apesar de serem autar- quias, as agências reguladoras devem obedecer aos mesmos ditames legais dos entes públicos federais, com a obrigação de realizar concurso público e licita- ções. Contudo, as regras dessas operações podem ser definidas internamente, sem a necessidade de se- guir os procedimentos licitatórios definidos por lei para a administração federal. 45. (CESPE / ANA / 2006) Segundo a doutrina majoritária do direito administrativo brasileiro, as agências regu- ladoras são empresas concessionárias de serviço pú- blico. 46. (CESPE / ANATEL / 2004) A ANATEL e a Agência Na- cional do Petróleo são as únicas agências reguladoras que têm fundamento na própria Constituição Federal. Essas agências são autarquias de regime especial e gozam de independência em relação aos poderes da República, tanto que seus dirigentes têm mandato por prazo determinado, não podendo ser exonerados, e, além do mais, não estão sujeitas ao controle interno do Poder Executivo. 47. (CESPE / ANA / 2006) Ao contrário do que ocorre nos demais órgãos administrativos, as decisões das agên- cias reguladoras não estão sujeitas ao controle do Po- der Judiciário, em razão da sua origem e competência. 48. (CESPE / ANA /2006) Ato discricionário praticado por diretor de agência reguladora deve observar, obrigato- riamente, o princípio da moralidade pública previsto na Constituição da República. 49. (CESPE/ ANA / 2006) Servidores públicos de agência reguladora que estejam em estágio probatório devem observar, em suas atividades, os princípios da eficiên- cia e moralidade 50. (CESPE / ANA / 2006) Conselheiros e diretoresde cada agência reguladora só perderão o mandato em caso de renúncia ou condenação judicial transitada em julgado, sendo vedada a criação de outras hipóteses de perda de mandato 51. (CESPE / ANA / 2006) Regulamentos ou resoluções do Poder Executivo Federal não poderão ser invalidados pelo Poder Judiciário por via da ação direta de incons- titucionalidade quando contrariarem a Constituição Federal, uma vez que esse instrumento só é aplicável quando uma lei violar a Constituição. 52. (ESAF/ ANA / 2009) Dado o seu caráter regulador, é correto afirmar que os seguintes aspectos inerentes à atividade da Agência Nacional de Águas estarão sujei- tos à atuação do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, exceto: a. o conteúdo das decisões regulatórias emitidas. b. os atos referentes a pessoal e sua remuneração. c. os dispêndios, licitações e contratações produzidos. d. os processos em que houver dispensa ou inexigibi- lidade de licitação. e. os sistemas administrativos e operacionais de con- trole interno administrativo utilizados na gestão or- çamentária, financeira, patrimonial, operacional e de pessoal. 53. (CESPE / ANAC / TA /2012) A ANAC, uma agência re- guladora, recebe essa qualificação por força de contra- to de gestão celebrado com órgão da administração a que se subordina, para melhoria da eficiência e redu- ção de custos. 54. (CESPE / AGU / 2012) As relações de trabalho nas agências reguladoras são regidas pela CLT e pela le- gislação trabalhista correlata, em regime de emprego público. 55. (CESPE / TRF-5 / Juiz / 2009) O poder normativo das agências reguladoras encontra-se fundado em normas jurídicas lineares, as quais não revelam muito espaço interpretativo para a administração pública. 56. (CESPE / Procurador-ES / 2007)A transferência às agências reguladoras da função de executar objetivos e planos estatais demonstra a centralização que a cria- ção dessas estruturas gera na administração pública. 57. (CESPE / ANTAQ / Especialista / 2009) Os diretores das agências reguladoras serão escolhidos pelo presi- dente da República, mas essa escolha deve ser apro- vada, por meio de voto secreto, após arguição pública, pelo Senado Federal. 58. (CESPE / ANATEL / 2009) As agências reguladoras têm caráter nacional, sendo vedado aos estados e ao Distrito Federal criar suas próprias agências estaduais quando se tratar de serviço público, por ausência de previsão constitucional. 59. (CESPE / MPU / 2010) Considere que Pedro, imedia- tamente após o término de seu mandato como dirigen- te de agência reguladora, tenha sido convidado a as- sumir cargo gerencial em empresa do setor regulado pela agência onde cumprira o mandato. Nessa situa- ção, Pedro não poderá assumir imediatamente o novo cargo, devendo cumprir quarentena. 60. (CESPE / ANATEL/ 2009) Durante o período de im- pedimento para o exercício de atividades no setor regulado, o ex-dirigente de agência reguladora ficará vinculado à agência, fazendo jus a remuneração com- pensatória equivalente à do cargo de direção que exer- ceu e aos benefícios a ele inerentes. 61. (CESPE / ANATEL / 2006) O modelo batizado de san- ção premial, que a ANATEL pretende adotar no pro- cesso de licitação dos serviços de telecomunicações de terceira geração, tem como ponto central a possi- bilidade de as operadoras resgatarem, na medida em que forem cumpridas as metas acordadas de cobertu- ra geográfica e de novos serviços, os recursos finan- ceiros depositados como uma espécie de caução. 5 V - PODER DE POLÍCIA 62. O poder de polícia é a atividade do Estado que con- siste em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público, e cujo exercício se con- diciona a prévia autorização judicial. 63. (CESPE / ABIN / 2010) A licença é um ato adminis- trativo que revela o caráter preventivo da atuação da administração no exercício do poder de polícia. 64. (CESPE / DETRAN-DF / 2010) O ato administrativo previsto no CTB, que controla a condução de veículo em via pública, é um exemplo do exercício do poder de polícia do Estado. 65. (CESPE/ MMA / 2009) Uma das características do po- der de polícia é a discricionariedade, que é a possibili- dade que tem a administração de pôr em execução as suas decisões, sem precisar recorrer previamente ao Poder Judiciário. 66. (CESPE / MPU / 2010) O poder de polícia, vinculado a prática de ato ilícito de um particular, tem natureza sancionatória, devendo ser exercido apenas de manei- ra repressiva. 67. (CESPE / MS / 2010) A sanção administrativa é con- sectário do poder de polícia regulado por normas ad- ministrativas. 68. (CESPE / TRT-17ª) A administração exerce o poder de polícia por meio de atos e operações materiais de aplicação da lei ao caso concreto, compreendendo medidas preventivas e repressivas. A edição, pelo Es- tado, de atos normativos de alcance geral não pode ser considerada meio adequado para o exercício do poder de polícia. G A B A R I T O 1. C 2. E 3. a 4. d 5. C 6. E 7. C 8. C 9. C 10. E 11. E 12. E 13. C 14. C 15. E 16. E 17. C 18. E 19. C 20. E 21. C 22. E 23. E 24. C 25. E 26. C 27. C 28. E 29. E 30. E 31. C 32. E 33. E 34. E 35. C 36. C 37. C 38. C 39. E 40. E 41. E 41.1 C 42. E 43. C 44. E 45. E 46. E 47. E 48. C 49. C 50. E 51. E 52. E 53. E 54. E 55. E 56. E 57. C 58. E 59. C 60. C 61. C 62. E 63. C 64. C 65. E 66. E 67. C 68. E
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