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DIREITO PENAL III Resumo

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DIREITO PENAL III 
 
Art. 14 – Diz-se o crime... 
Art. 121 – Homicídio Simples.... Até Art. 128 – Não se pune aborto praticado pelo 
médico. 
Início da Vida Morte 
 
 Aborto Infanticídio Homicídio 
 
 
Vida Intra-Uterina Vida Extra-Uterina 
 
 Estado Puerperal 
Vida Intra-Uterina 
 Fecundação – Esperma entra no óvulo (Rogério Greco; Demanto). 
 Nidação – Fixação do óvulo no útero, e ocorre de 7 a 14 dias após a 
fecundação (Bittencourt; Damásio de Jesus; Hungria). 
 
Infanticídio – Mãe mata o próprio filho, após o parto, sob estado puerperal. 
*Se houver falta de qualquer um dos 3 elementos haverá um homicídio e não um 
infanticídio. 
 
Art. 121 CAPUT – Homicídio Simples – Pena de 6 a 20 anos. 
*O Homicídio simples pode ser considerado crime hediondo, desde que praticado por 
grupo de extermínio, mesmo que por uma só pessoa. (Lei 8072/90). 
 
§ 1º - Homicídio Privilegiado (Relevante valor social ou moral – Ex: Eutanásia {Matar 
uma pessoa que esta sofrendo e pede pra morrer}) - Pena reduzida 1/6 a 1/3. 
“Animus Necandi” (Vontade de matar) – Para haver homicídio, é necessário haver 
vontade de matar. 
 
§ 2º - Homicídio Qualificado (Consequência Jurídica maior; Crimes mais Graves, 
Hediondos – Lei 8072/90). Pena 12 a 30 anos. 
*O Crime pode ser Privilegiado + Qualificado, mas NÃO será hediondo (Art. 75 CP). 
*O Máximo da pena por crime no Brasil é 30 anos. 
 
§ 3º - Homicídio Culposo – Sem intenção de matar. 
≠ do Art. 302 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro), que é uma Legislação Especial. 
 
§ 4º - Aumento da Pena 
 
§ 5º - Perdão Judicial – Há denúncia, o réu é condenado, somente não cumprirá a 
pena. 
 
 Eutanásia Ativa – Praticar um ato lesivo, dentro de certas circunstâncias e 
condições, que conduz à morte desejada pelo próprio paciente terminal (Ex: 
Injeção Letal); Eutanásia significa “Morte sem grandes sofrimentos”. 
 Ortotanásia (ou Eutanásia Passiva) – Caracteriza-se pela limitação ou 
suspensão do esforço terapêutico, ou seja, do tratamento ou dos 
procedimentos que estão prolongando a vida de doentes terminais, sem 
chance de cura (Ex: desligamento de aparelhos hospitalares); Ortotanásia 
significa “Morte no tempo certo”. 
 
Infrações Penais (Atividades Ilícitas) 
 
o Contravenções Penais – Penas de prisão simples (Lei de contravenções 
Penais). 
o Crimes – Detenção e Reclusão. 
 Detenção - Corresponde a regimes de semi-liberdade onde os crimes 
são mais brandos e o preso aguarda uma possibilidade de saída breve 
(Prisão temporária, preventiva e etc). 
 Reclusão 
 Crimes Hediondos – Mais Graves (Lei 8072/90); 
 Crimes “Normais” 
 Crimes de Menor Potencial Ofensivo – Menos Graves (Lei 9099). 
 
 Art. 121, § 2º, III do CP – Homicídio Qualificado (Tortura é um meio para 
matar, há vontade de matar); 
 Lei 9455/97 – Lei de tortura (Apenas torturar, não há vontade de matar, a 
Tortura é um fim). 
 
Art. 122 – Induzimento, Instigação ou Auxílio ao Suicídio. 
o Induzimento – Criar a idéia na cabeça da vítima, onde não havia nenhuma 
vontade de se matar; 
o Instigação – A vítima já tem a idéia, o terceiro somente encoraja, apóia a 
vítima; 
o Auxílio – O terceiro ajuda a vítima com meios materiais, com recursos. 
*Não se pune a auto-lesão, exceto se foi provocada para fraudar seguro, pois ai passa 
a ser estelionato. 
*Quando um terceiro participa diretamente no suicídio, ele comete um homicídio (Ex: 
chuta o banco de alguém que esta prestes a ser enforcar) 
 
Art. 123 – Infanticídio 
Se a mãe, após o parto, sob estado puerperal, matar uma criança no berçário, ciente 
de que esta matando seu próprio filho, ela comete um infanticídio; E se houver ajuda 
de um terceiro (Ex: Enfermeira), este terceiro também comete Infanticídio. 
Art. 30 – Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, 
salvo quando Elementares do Crime. 
*1. Que é da natureza do elemento ou que serve de elemento: Molécula elementar. 2. Relativo ou 
pertencente às primeiras noções de uma arte ou de uma ciência; rudimentar, simples: Gramática 
elementar. 3. Principal, fundamental. 
 
Art. 124 (Auto-Aborto) – Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento. 
Exceção da Teoria Monista – Um terceiro que provoca um aborto sem (Art. 125) ou 
com (Art. 126) o consentimento da gestante, responde por um crime diferente do crime 
praticado pela gestante (Art. 124). 
Art. 125 e 126 – Aborto provocado por terceiro. 
Art. 127 – Aumento de pena. 
Art. 128 – Não se pune (≠ não é crime) o aborto praticado pelo médico. 
I – Se não há outro meio de salvar a vida da gestante (Aborto Sentimental); 
II – Se a gravidez resulta de estupro, e o aborto é procedido de consentimento da 
gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal. 
 Aborto Eugênico – Provocar aborto em fetos que irão nascer com algum 
problema, para purificação da raça (Raça Ariana). 
 
Art. 129 – Lesões Corporais (Simples ou Leve) – Não há “Animus Mecandi”. 
Art. 129, § 1º - Lesão Corporal de Natureza Grave. 
III – Debilidade permanente dos: 
Membros: Cabeça, Tronco, Pernas... 
Sentidos: Olfato, Tato, Paladar, Audição e Visão. 
Funções: Respiratória, Sanguínea... 
IV – Aceleração do Parto – Antecipar. 
 
Art. 129, § 2º - Lesão Corporal de Natureza Gravíssima. 
II – Enfermidade Incurável – Exceto a AIDS. 
III – Perda ou Inutilização dos: 
Membros: Cabeça, Tronco, Pernas... 
Sentidos: Olfato, Tato, Paladar, Audição e Visão. 
Funções: Respiratória, Sanguínea... 
{Ex: O sentido visão, se uma pessoa perde o olho, ela fica debilidade, pois ainda tem outro olho 
e conseguirá enxergar, então o crime será de natureza grave (§ 1º), o mesmo já NÃO acontece 
com os Membros, pois são individuais (Se uma pessoa perde uma perna, perde um membro), 
então o crime será de natureza gravíssima (§ 2º)}. 
IV – Deformidade permanente – Deformidade estética (Dano moral na esfera Cível). 
V – Aborto 
 
Art. 129, § 3º - Lesão corporal seguida de morte. 
Preterdolo – Quando há dolo + culpa no mesmo crime. 
O agente cometeu o crime de lesão Dolosamente, mas se a vítima morre devido à 
lesão, o resultado foi Culposo, pois o agente não quis matar (No passado houve dolo). 
≠ Leis de Contravenções Penais (3.688 / 41) – Vias de Fato. 
Art. 21 da Lei – Praticar vias de fato contra alguém. 
Não há lesão (Ex: empurra uma pessoa que não se machuca). 
 
Art. 129, § 5º - Substituição da pena, somente lesões leves. 
II – Pessoa bate a apanha ao mesmo tempo ≠ Rixa. 
 
Art. 129, § 6º - Lesão Corporal Culposa (Não teve o dever de cuidado). 
Negligência, Imprudência ou Imperícia. 
 
Art. 129, § 9º - Lesão corporal com violência domiciliar (Lei 11.340 – Lei Maria da 
Penha). 
 
Art. 129, § 10º - Aumenta-se a pena de lesões cometidas contra pessoas próximas. 
Art. 129, § 11º - Aumenta-se a pena de lesões cometidas contra pessoas portadoras 
de deficiências. 
 
*Medidas Protetivas – O juiz pode mandar sair da casa à parte agressora, e se houver 
um menor já determinará a pensão a ser paga. 
 
Art. 130 – Perigo de contágio venéreo (Ação Pública Condicionada) 
O crime vai se consumar mesmo que a vítima não se contamine; 
*Se o agente expuser a vítima à doença, mas a vítima já estava contaminada com a 
mesma doença, o crime é impossível, exceto se agravar a doença da vítima. 
* a AIDS não é considera doença venérea. 
 
Art. 131 – Perigo de Contágio de moléstia grave (Exs: febre amarela, peste,varíola). 
Não importa a forma de contágio; 
O Agente tem que saber que esta com a doença. 
O crime vai se consumar mesmo que a vítima não se contamine; 
*Se o agente expuser a vítima à doença, mas a vítima já estava contaminada com a 
mesma doença, o crime é impossível, exceto se agravar a doença da vítima. 
* a AIDS não é considera doença venérea. 
 
Art. 132 – Perigo para vida ou saúde de outrem (Perigo direto e iminente). 
Colocar a vida de uma pessoa em risco, mas sem o crime acontecer. 
Pena - ...Se não constitui crime mais grave (Subsidiário); Situação de risco para a 
pessoa mais que não seja consumado um crime mais grave, um resultado mais grave. 
 
Art. 133 – Abandono de Incapaz. 
Art. 134 – Exposição ou abandono de recém nascido. 
 
Art. 135 – Omissão de socorro (Dever de auxílio mútuo as pessoas que precisam de 
socorro) – Ação pública incondicionada. 
*Obrigação de ajudar quem necessita de socorro (Ex: ferido, machucado), mas sem 
colocar sua própria vida em risco, exceto quem tenha obrigação legal de prestar 
socorro (Ex: bombeiros, policiais). 
*Somente haverá omissão de socorro quando a pessoa tem condições de ajudar e não 
ajuda, mas sempre será obrigatório que a pessoa ligue a autoridade competente (Ex: 
bombeiros, policiais). 
*Se houver várias pessoas que podem prestar socorro e nenhuma presta, todas 
respondem por omissão de socorro, mas se uma já esta ajudando as outras não serão 
obrigadas a ajudar. 
*Se a vítima recusar a receber ajuda, mesmo assim é obrigatório a pessoa prestar ou 
chamar socorro (vida – direito indisponível). 
 
Art. 136 – Maus Tratos (Somente acontece nos casos de educação, ensino, 
tratamento ou custódia). 
Crime Próprio – Somente pode ser praticado por quem tenha responsabilidades sobre 
outra pessoa, e somente pode acontecer sobre a pessoa a quem tenha outro como 
seu responsável. 
 
Art. 137 – Rixa (Não há como individualizar a conduta de cada pessoa, exige no 
mínimo 3 pessoas em luta corporal) – Confusão generalizada, não da para saber 
quem bateu e quem apanhou. 
*O Crime de rixa existe para evitar impunidades. 
*O crime e a conduta que puder ser individualizada responderá por lesão, e os demais 
por rixa. 
 Pré-Ordenada (Ex Propósito) – Marcada com antecedência; Programada. 
 Não-Ordenada (Ex Improviso) – Ocorre por acaso, sem antecedência. 
*Tentativa de Rixa – Por ocorrer antes da consumação do crime nos casos de rixas 
pré ordenadas. 
Ação Penal 
 
Iniciativa 
Pública (Estado) Art. 100 CP – Denúncia. 
○Incondicionada – Não depende de Condição; Crimes mais Graves. 
○Condicionada – Depende de Representação da Vítima ou Requisição do 
Ministro justiça. 
*A lei ira dizer quais os casos depende de representação ou de requisição do ministro 
da justiça. 
 
Privada (Particular) – Depende de Queixa. 
○Exclusiva – Depende de “Queixa”. 
○Personalíssima (Art. 236 CP)– “Depende de Queixa do Contratante 
Enganado” (Somente queixa do ofendido). 
○Subsidiária da Pública – Inércia do Promotor; Vem da Pública. 
 
*Quando se fala só Pública é Pública Incondicionada. 
*Representação – Manifestação de Vontade (Ex: Represento Contra...). 
*Na Ação Incondicionada, quando acaba o prazo do promotor para dar Iniciativa, a 
Vítima pode tomar a Iniciativa, e oferecer Queixa, então a Ação passa a ser Privada 
Subsidiária da Pública. 
*Prazo para oferecer a Queixa é de 6 meses. 
A representação pode ser exercida pessoalmente ou por procurador com poderes 
especiais. 
A forma pode ser escrita ou oral e será direcionada ao Juiz, Promotor ou Autoridade 
policial. 
Art. 102 – A representação será irretratável depois de oferecida a denúncia. 
 
Crimes Contra a Honra 
Honra Objetiva – Forma como a pessoa é vista pela sociedade onde vive (Imagem). 
Honra Subjetiva – Imagem que se tem de si mesmo (Auto imagem); Íntimo; Só 
desrespeita ao próprio indivíduo e a sociedade não tem nada a ver. 
*A honra subjetiva pode ser violada mesmo que seja verdade. 
 CALÚNIA (138) DIFAMAÇÃO (139) INJÚRIA (140) 
Honra Objetiva Objetiva Subjetiva 
Consumação Quando o 
conhecimento da 
ofensa chega a 3º 
Quando o 
conhecimento da 
ofensa chega a 3º 
Com o conhecimento 
da vítima 
Exceção de 
Verdade 
Possível Possível, se 
funcionário Público 
Impossível 
Pena 06M à 02A e multa 03M à 01ª e multa 01M à 06M e multa 
Exceção da Verdade – Se a pessoa provar que o que disse de outra é verdade ela 
fica isenta de pena. 
*Na Injúria, não há exceção de verdade, porque não interesse se é verdade ou não, 
não se admite a prova. 
*Na Difamação a exceção da verdade somente existe contra servidores públicos no 
exercício de suas funções, porque o estado quer saber sobre seus funcionários. 
*Calúnia, Difamação e Injúria são competências do juizado especial, mas se houver 
crime de calúnia cumulado com algum outro crime e atingir a pena superior a 02 anos 
a competência passa a ser da justiça comum. 
 
 Calúnia (Art. 138) – Dizer que uma pessoa cometeu um crime; Não precisa de 
muitos detalhes, mas precisar ser um fato criminoso específico. 
 Difamação (Art. 139) – Dizer alguma coisa de outra pessoa que ofenda sua 
reputação; Não precisa de muitos detalhes, mas precisar ser um fato ofensivo 
específico. 
 Injúria (Art. 140) – Dizer algum defeito pessoal de alguém; Não precisa de um 
fato, e sim de uma qualidade negativa ofensiva a pessoa. 
o § 2º - Injúria Real (Vias de fato art. 21 da lei 3688). 
o § 3º - Injúria por preconceito, onde a vontade do agente é ofender 
(≠ crime de racismo, lei 9454). 
 
*Pode acontecer que uma mesma pessoa cometa vários crimes contra a honra, num 
mesmo (Concurso de crime) – Ex: Calúnia e difamação. 
*Os crimes contra a honra podem ser escritos, falados, por gestos, por símbolos, por 
agressões físicas, etc. 
o Tentativa dos crimes contra a honra – Depende do meio empregado para 
ofender (Ex: Escrito, é difícil haver tentativa). 
 
Art. 41 – Disposições Comuns (Aumento de pena) 
III – Meio que facilite a divulgação. 
*Lei de Imprensa (5250/62), a parte que se refere aos crimes contra a honra desta lei 
foram declaradas inconstitucionais, utilizando então os crimes contra a honra do CP. 
 
Art. 42 – Exclusão do Crime 
I – Ofensa irrogada em juízo (Poder Judiciário). 
II – Critica literária não é considerado crime contra honra, exceto se estiver claro a 
intenção de ofender. 
 
Art. 143 – Retratação 
Querelado – Autor da ofensa (Réu). 
Querelante – Quem sofre a ofensa (Vítima). 
*Cabalmente – Ex: Publicar um artigo com pedido de desculpas a vítima. 
 
Art. 144 – A vítima pode pedir explicações em juízo, de uma frase dita a ela e que deu 
a entender algum tipo de ofensa, e se o réu não quiser dar as explicações ou não 
satisfazerem o juiz, ele (réu) responderá pela ofensa. 
 
 
Art. 145 (Calúnia, Difamação e Injúria) – Ação penal Privada, que se dá através de 
queixa-crime, salvo quando usado de violência para ofender alguém (Art. 140 – Injúria 
real). 
Parágrafo Único – Ação Penal Pública Condicionada, que se dá através dá requisição 
do Ministro da Justiça. (Súmula 714 do STF). 
*A Ação Penal Pública (Condicionada e Incondicionada) tem que haver denúncia do 
MP, mesmo a condicionada depois da representação necessita da denúncia do MP. 
Prazos do MP para Oferecer Denúncia 
Crimes Comuns – 15 dias 
Crimes Eleitorais – 10 Dias 
Crimes de Imprensa – 10 dias 
Crimes Falimentares – 2 ou 5 dias 
Crimes contra a economia popular – 2 dias 
Crimes contra abuso de autoridade – 48 horas 
Tóxicos – 3 dias 
 
LIBERDADE 
Art. 146 – Constrangimento Ilegal 
Crime Subsidiário – Só existena ausência da outro crime; Se for meio para prática de 
outro crime, este deixará de existir. 
Só haverá constrangimento ilegal quando o ato não configurar outro crime. 
*Constranger – Dificultar, limitar. 
Armas Próprias Armas Impróprias 
Construídas para fins de ataque ou 
defesa; 
Arma Branca – Faca. 
Arma de Fogo – Onde há uma explosão. 
Não foram usadas para fins de ataque ou 
defesa, mas podem ser usadas para 
praticar crimes – ex: Tesoura. 
 
Art. 149 – Redução a condição análoga à de escravo 
Diminuir alguém ao mesmo estado de um escravo (Coisa); Retirar tudo de um ser 
humano. 
*Ação penal pública incondicionada; *Competência da justiça federal; 
*Todas as condutas do artigo, deve haver animus (vontade) do agente de reter o 
trabalhador no local de trabalho. 
 
Art. 150 – Violação de Domicílio 
Art. 5º, XI da CF – A inviolabilidade de domicílio, não pode ocultar crimes. 
*Basta entrar na casa, não precisa fazer nada. 
*Casa – Barraca, caverna, debaixo de viaduto, um quarto de hotel alugado, escritório. 
*Dia – Art. 172 CPC, 6 ás 20 horas. 
§ 4º - Se quem invadir uma casa for uma autoridade, não haverá invasão de domicílio 
e sim abuso de autoridade. 
 
Art. 151 – Violação de Correspondência (Art. 5º XII, CF) 
Violar = Tomar conhecimento. 
Somente haja exceção para poder violar a comunicação telefônica. 
*Não há modalidade culposa. 
*Ação penal pública condicionada a representação. 
Art. 152 – correspondência comercial; 
Art. 153 – Violação de segredo (Ação penal pública a representação); 
Art. 154 – Violação de segredo profissional; 
 
Crimes Contra o Patrimônio 
Art. 155 – Furto – Não há violência ou grave ameaça. 
Crimes contra o patrimônio. 
Consumação e Tentativa 
 Consumação – Posse livre e tranqüila da coisa, podendo se desfazer dela 
quando quiser (Art. 14, II). 
 Tentativa 
*Crime Impossível (Art. 17) 
Consumação = Posse livre e tranquila (Mesmo que por pouco tempo) da coisa, 
podendo se dispor a qualquer momento (Art. 14, II). 
*Princípio da Insignificância – O Direito Penal não deve se preocupar com coisas 
pequenas (Ex: Roubar um clipes); Gera Atipicidade da conduta, portanto não há crime 
e o agente deve ser absolvido. ≠ 
*Pequeno Valor – Chega até um salário mínimo vigente no país. 
*Furto privilegiado, há crime, mas a pena é menor. 
 
§3° Energia Elétrica – Qualquer tipo de energia (Exceto para sinais de Tv a cabo). 
§4°, I – Obstáculo (Dificulta o acesso a coisa, Ex: Cadeado). 
*Se quebrar o vidro de um carro para roubar o carro, o roubo será simples, pois está 
quebrando a coisa, mas se for para pegar algo dentro do carro, será furto qualificado, 
pois o vidro estará sendo o obstáculo. 
II – Confiança, Fraude, Escalada ou Destreza 
o Confiança – Alguém que tenha confiança na vítima (Ex: Um empregado que 
tenha uma confiança acima do normal de seu patrão – Acima do normal = Mais 
que os outros funcionários). 
o Fraude – Ex: Alguém que pede agua em uma casa, e enquanto a pessoa 
busca o agente furta a casa. 
o Escalada – Qualquer via anormal (Não é só subir); Ex: Alguém que coloque 
uma escada na janela de uma casa para entrar na casa; Ex2: Assalto ao banco 
central de fortaleza. 
o Destreza – Habilidade anormal, rapidez, agilidade (Ex: O agente que subtrai o 
bem da vítima sem que ela perceba). 
III – Chave Falsa – Chave mixa ou cópia da chave original sem autorização do dono. 
IV – Concurso de agentes (Duas ou mais pessoas). 
*Basta que uma só pessoa seja imputável para que configure o concurso de pessoas. 
*Não é necessário que todos sejam pegos (Identificados) em flagrante de delito. 
§ 5° - Furto de veículo automotor que venha a ser transportado para outro estado ou 
para o exterior. 
 
Art. 156 Furto de coisa Comum (Competência do juizado especial) 
Ex: Sócio que desvia dinheiro da empresa 
§2° - Pode o sócio fica isento de pena se subtrair somente o valor referente a suas 
quotas, havendo condenação ele só não cumprirá a pena. 
*Ação Penal Pública Condicionada a Representação. 
Art. 157 Roubo – Furto + Violência (Contra a pessoa, não contra a coisa) ou Grave 
ameaça. 
Crime Complexo – Proteção do patrimônio, da integridade física e da liberdade. 
o Próprio – Quando o emprego da violência ou da grave ameaça acontece antes 
da subtração da coisa. 
o Impróprio - Quando o emprego da violência ou da grave ameaça acontece 
depois da subtração da coisa ou para ocultar o crime. 
o Latrocínio (§3°) – Se da violência ocorre lesão corporal grave ou morte. 
 
*Não cabe a substituição de PPL pela de PRD, citada no art. 44. 
*Furto Famélico (Faminto) – Furta para matar a fome; Fato atípico, pois a pessoa esta 
em um estado de necessidade. 
*Roubo Famélico (Faminto) – Não é admitido, pois há emprego de violência. 
 
§2° - Aumento de Pena (Majorante) 
I. Arma (Qualquer tipo de arma, próprias e impróprias) – Se a violência ou grave 
ameaça é exercida com o emprego (uso) de arma. 
*O agente que apenas mostra uma arma na cintura para praticar Roubo, não comete 
furto qualificado, e sim roubo simples (Caput). 
*A Arma de fogo para qualificar o crime, tem que estar apta a disparar (Potencialidade 
lesiva). 
 
II. Concurso de Pessoas – Duas ou mais pessoas 
*Basta que uma só pessoa seja imputável para que configure o concurso de 
pessoas. 
*Não é necessário que todos sejam pegos (Identificados) em flagrante de delito. 
Art. 288 – Quadrilha ou bando (Crimes cometidos com habitualidade). 
 * 4 pessoas furto qualificado + formação de quadrilha ou banco. 
 
III. Carros fortes; Office-boy que transporta valores para uma empresa. 
*O próprio dono da empresa se estiver transportando valores, não há esse crime, 
pois ele é o dono e não esta em serviço da empresa. 
*O agente te, que saber que a vítima está transportando valores. 
 
IV. Roubo de veículo automotor que venha a ser transportado para outro estado ou 
para o exterior. 
 
V. Privar a liberdade da vítima para roubar. 
*Sequestro relâmpago; Alguém que faz da vítima como escudo, ou rouba o 
carro e coloca a vítima no porta malas. 
 
§3° - Latrocínio – Se do roubo resulta em morte ou lesão corporal grave. 
*Não interessa quem morre (Se a vítima, o segurança, um cliente); 
*A violência tem que ser empregada na prática do roubo; 
*Não é competência do tribunal do júri, pois não é crime contra a vida, e sim contra o 
patrimônio. 
*Não há aplicação do princípio da insignificância; 
*Ação penal pública incondicionada. 
Subtração 
Consumada 
+ Morte Consumada = Latrocínio Consumado Depende do 
resultado 
morte para 
saber se o 
latrocínio é 
tentado ou 
consumado. 
Subtração 
Tentada 
+ Morte Consumada = Latrocínio Consumado 
Subtração 
Consumada 
+ Morte Tentada = Latrocínio Tentado 
Subtração 
Tentada 
+ Morte Tentada = Latrocínio Tentado 
 
Art. 158 – Extorsão: Obrigar alguém mediante violência ou grava ameaça; 
Chantagem (Ex: Faça isso senão...). 
*A vítima tem que colaborar de forma ativa; 
 
Diferenças entre extorsão e roubo: 
1. O agente subtrai (Roubo); 
1. A vítima entrega (Extorsão). 
2. O mal prometido é iminente e o proveito contemporâneo; Na hora (Roubo); 
2. O mal prometido e o proveito são futuros (Extorsão). 
3. O comportamento da vítima é passivo (Roubo); 
3. O comportamento da vítima é ativo (Extorsão). 
 
Consumação – Quando a vítima age, não interessando se o agente teve ou não a 
vantagem. 
1. Constrangimento da vítima – Tentativa (A vítima não sede ao constrangimento); 
2. Ação da vítima – Consumação (A vítima sede a violência ou a grava ameaça; 
Colabora com o agente). 
3. Vantagem – Exaurimento (Resultado naturalístico;Não muda nada no crime). 
 
Art. 158 
§ 1° - Concurso de Pessoas – Duas ou mais pessoas 
*Basta que uma só pessoa seja imputável para que configure o concurso de pessoas. 
*Não é necessário que todos sejam pegos (Identificados) em flagrante de delito. 
 
§ 2° - Latrocínio – Se da extorsão resulta em morte ou lesão corporal grave. 
*Não interessa quem morre (Se a vítima, o segurança, um cliente); 
*A violência tem que ser empregada na prática da extorsão; 
*Não é competência do tribunal do júri, pois não é crime contra a vida, e sim contra o 
patrimônio. 
*Não há aplicação do princípio da insignificância; 
*Ação penal pública incondicionada. 
 
§ 3° - Sequestro Relâmpago 
*Súmula 96 do STJ – O crime de extorsão consuma-se independentemente da 
obtenção da vantagem indevida. 
 
Art. 159 – Extorsão mediante sequestro 
Privar a liberdade de alguém, com a intenção de obter vantagem com a condição ou 
preço do resgate. 
Art. 163 – Dano 
Danificar, estragar as coisas dos outros. 
Destruir – A coisa desaparece, some; 
Deteriorar – A coisa apenas estraga, diminuindo ou perdendo seu valor de mercado; 
Inutilizar – A coisa não presta mais para a função a qual ela se destinava. 
*O dano qualificado não é competência do juizado especial; 
*O crime de dano não admite modalidade culposa, somente dolosa; 
III – Ex: preso que quebra a cela para fugir; 
IV – Motivo egoístico (Ex: estragar a coisa de outra pessoa para proveito de quem 
pratica o crime). 
 
Art. 167 – Ação Penal 
Nos casos do art. 163 “Caput”, e do inciso IV de seu parágrafo e do art. 164 somente 
se procede mediante queixa-crime (Ação Penal Privada). 
 
Art. 168 – Apropriação Indébito 
A posse do agente no primeiro momento é lícita (Ex: Empresta alguma coisa a alguém 
e após o uso esta pessoa não quer devolver a coisa). 
Consumação – Quando o agente resolve não devolver a coisa. 
*Como a pena mínima é de 1 ano cabe Suspensão Condicional do Processo previstos 
no art. 89 da lei 9099, mas a competência deste crime não é do juizado especial. 
 
Art. 181 á 183 – Disposições Gerais 
Art. 181 – É isento de pena quem comete crimes contra o patrimônio (todos os crimes 
contra o patrimônio) em prejuízo: 
I – Do cônjuge, na constância da sociedade conjugal; 
II – De ascendente ou descendente, por parentesco cível ou natural; 
 
Art.182 – As pessoas do art. 182 não são isentas de pena, mas para isso é preciso 
representação da vítima. 
 
Art. 183 – Se for um crime de roubo ou extorsão não se aplica os arts. 181 e 182, pois 
existe violência ou grave ameaça; 
Ou ao estranho que participa do crime; 
Ou se o crime é praticado contra pessoa maior de 60 anos.

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