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Pâncreas Endócrino - Trabalho de Histologia e Embrio. Veterinária

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ – SETOR PALOTINA
DISCIPLINA: HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA VETERINÁRIA
DOCENTE: DR. FÁBIO ROGÉRIO ROSADO
DISCENTES: AMANDA KAMPA, ARTHUR CRUZ, CARLA GOMES, THALYANE RODRIGUES, JESSIKA L. JOENCK e WILIAM DA SILVA P. 
PÂNCREAS ENDÓCRINO
PALOTINA, OUTUBRO DE 2015.
INTRODUÇÃO
TECIDO EPITELIAL GLÂNDULAR
O tecido epitelial glandular é principalmente caracterizado por possuir células em sua constituição altamente especificas na função de secreção. Os epitélios glandulares que constituem as glândulas presentes nos organismos podem ser classificados de várias maneiras, utilizando critérios diferentes, como por exemplo o número de células que as constituem, elas podem se apresentam como células multicelulares ou unicelulares, sendo que a maiorias destas são agregados multicelulares, porém há exceções como é o caso das células caliciformes que não deixam de ser glândulas, uma vez que apresentam função secretora (neste caso, especificamente muco), mas são apenas uma célula.
O epitélio glândulas ainda pode ser classificado quanto ao local de depósito de suas secreções, em endócrino e exócrino. Considera-se como glândula exócrina aquela que provida de ductos secreta seu material para o externo ao corpo, ou em cavidades (Ex: cavidade digestória). Já as glândulas endócrinas especialmente por não possuírem ductos secretam o material produzidos por elas diretamente na corrente sanguínea, para que o sangue as carreie até seu destino.
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS 
As glândulas propriamente ditas são sempre formadas a partir de epitélios de revestimento cujas células proliferam e invadem o tecido conjuntivo subjacente, após o que sofrem diferenciação adicional (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2013). Diferente das glândulas exócrinas que mantem conexão com o tecido que as originou através de ductos, as glândulas endócrinas apresentam essa conexão obliterada e reabsorvida durante o desenvolvimento do organismo, logo por não apresentarem ductos, suas secreções são depositadas diretamente nos vasos, onde através da corrente sanguínea atingem seu tecido ou célula alvo.
As glândulas endócrinas podem ser classificadas como cordonais ou foliculares. As glândulas endócrinas cordonais se caracterizam por suas células se organizarem de tal modo, que parecem cordões, colunas ou placas de células, esse aglomerado celular é todo entremeado por capilares e vasos sanguíneos, nos quais há o desemboque de suas secreções para serem distribuídas através da circulação. Nas glândulas endócrinas foliculares as células se organizam muitas vezes em um tecido simples, variando de pavimentoso a colunar, formando paredes e vesículas, vesículas estas que ficam preenchidas por material secretado.
O material secretado pelas glândulas são os hormônios, uma única glândula pode secretar um ou mais hormônios, podendo ser estes de vários tipos em relação a sua composição, estes podem ser formados por proteínas, glicoproteínas, esteroides, catecolaminas e etc. quando sintetizados podem ser automaticamente secretados, armazenados temporariamente através de grânulos ou ainda estocados em folículos.
PÂNCREAS 
O pâncreas dos animais domésticos é uma glândula bilobada adjacente à parte proximal do duodeno (no intestino delgado). Apresenta-se revestido por tecido conjuntivo frouxo muito delgado que envia finos septos para o interior do órgão delimitando de forma imcompleta seus lóbulos. O pâncreas é uma glândula mista exócrina, cujas secreçoes enzimáticas são liberadas no lúmen do duodeno, e endócrina (produzindo hormônios importantes, como insulina, glucagon, somatostatina, gastrina e polipeptídeo pancreático, por exemplo). Esses hormônios são sintetizados em grupamentos de células de tecido endócrino conhecidas como ilhotas pancreáticas (ilhotas de Langerhans).
2.1. PÂNCREAS ENDÓCRINO
A parte endócrina é regulada pelo Sistema Nervoso Central, sua função é executada por ilhotas de Langerhaans, que é onde os hormônios são sintetizados em grupamentos de células epiteliais. As ilhotas pancreáticas ou ilhotas de Langerhans são microórgãos localizados no pâncreas, onde são vistos como grupos arredondodados de células, incrustadas no tecido pancreático enxócrino. As células são dispostas em cordões, em volta das quais existe uma abundante rede de capilares sanguíneos com células endoteliais. Envolvendo a ilhota e separando-a do tecido pancreático restante existe uma fina camada de tecido conjuntivo. Nas ilhotas estão depostas quatro tipos de células, sendo α (alfa), β (beta), δ (delta), PP e épsilon (ε) tendo como produtos glucagon, insulina, somatostatina, polipeptídeo pancreático e ghrelina, repectivamente. As ilhotas possuem um sensível e aperfeiçoado mecanismo de regulação da glicemia (teor de glicose no sangue), não são encapsuladas, são sustentadas por fibras reticulares, não possuem ductos e, por isso, lançam sua secreção diretamente na corrente sanguínea. Além disso, apresentam 1,5% do volume do pâncreas. 
As porções endócrinas do pâncreas são as partes reconhecidas no microscópio óptico como grandes áreas claras, por definição as ilhotas de Langerhans por se corarem menos intensamente por HE (hematoxilina e eosina). Os grânulos secretores nas células das ilhotas não podem ser identificados pelos corantes HE (hematoxilina e eosina) em cortes de rotina, para sua visualização são necessárias técnicas especiais de coloração.
O número conhecido dos tipos distintos de células ainda está crescendo, mas as duas mais bem caracterizadas são as células alfa e beta. Seguem as principais:
Alfa (α): Localizadas na periferia das ilhotas e secretam glucagon. Sua proporção aproximada é de 20%.
Beta (β): Localizadas centralmente, sendo a maior parte da população de células da ilhota resposáveis pela secreção de insulina. Sua proporção aproximada é de 70%.
Delta (δ): Encontram-se entre as células alfa, secretoras de somatostatina que regulam a liberação de hormônios de outras células das ilhotas. Proporção aproximada de 5%.
PP (ou F): Produzem um polipeptídio pancreático ainda não tem sua função fisiológica totalmente estabelecida, mas já se sabe que atua na diminuição de apetite e aumento de secreção de suco gástrico. Proporção no pâncreas de 3%.
Épsilon (ε): Produzem ghrelina que estimula o apetite por ação no hipotálamo; estimulaa produção do hormônio de crescimento na adenohipófise. A provável principal fonte desse hormônio é o estômago. Existem no pâncreas na proporção de 0,5 a 1%.
2.2. INSULINA E GLUCAGON
A glicose, após ser obtida através de refeições que contém carboidratos digestíveis é detectada através do aumento do nível glicêmico, as células beta são sensíveis a aumentos na glicose sanguínea, e liberam insulina para tais aumentos. A produção de energia celular (ATP) estimula a inibição do canal de potássio que causa a parada de entrada de potássio que despolariza a célula, que então libera o canal de cálcio e que com essa entrada de cálcio se funde com os vacúolos de insulina que só então são liberadas para a circulação sanguínea. Através da circulação a insulina percorre até seus receptores celulares e após formação de seu segundo mensageiro, ativa os mecanismos e vias para que essa glicose seja oxidada ou armazenada. É o principal estímulo endócrino para o estado de anabolismo que existe após uma refeição ser digerida e seus nutrientes absorvidos. Além de estimular a absorção da glicose por muitas células corpóreas, a insulina também estimula a musculatura esquelética e as células hepáticas a sintetizar o glicogênio, a forma de estocagem da glicose, inibe a liberação de glicose pelo fígado e a quebra de ácidos graxos. Sem insulina suficiente esses estímulos não ocorrem, e a glicose não é absorvida pelas células. As consequências metabólicas de insuficiente insulina (ou de resistência a seu efeito) criam a condição denominada diabetes melito (FRANDSON, 2005). 	
Quando a glicose sanguínea torna a diminuir (momento de jejum), o estímulo para secreção de insulina cessa e os níveis deinsulina baixam drasticamente. 
O glucagon faz com que as células hepáticas degradem glicogênio para liberar glicose tornando a mesma disponível para ser transportada para o sangue. É realizado pela ativação da enzima adenilciclase nas membranas das células hepáticas, aumentando o teor de AMPc (adenosina monofosfato cíclica). O AMPc ativa a enzima fosforilase, que promove a glicogenólise. O glucagon também estimula adipócitos a liberar ácidos graxos e aumenta a síntese de glicose a partir de substratos não carboidratados, como aminoácidos. 
O estímulo para liberação de glucagon é redução na glicose sanguínea a níveis associados ao jejum, quando a concentração sanguínea da glicose fica abaixo da média normal, as células alfa detectam tais reduções e respondem que quantidades de glucagon devem ser secretadas para o sangue. O glucagon é demasiado importante para manter o nível glicêmico em tecidos que dependem de glicose exclusivamente. 
CONCLUSÃO
Em meio ao tecido exócrino do pâncreas podem-se encontrar as células endócrinas localizadas nas ilhotas pancreáticas. São cinco tipos de células melhor definidas em pesquisa, das quais se destacam as alfa, secretoras de glucagon, e beta, secretoras de insulina. Esses hormônios fazem a regulação de vias importantes de síntese e degradação de glicose. As atividades endócrinas fazem do pâncreas um órgão imprescindível para o controle de glicemia e outras regulações hormonais relacionadas à ingestão de alimentos, assim como todos os estímulos de queima ou armazenamento de energia pelos quais é responsável. 
ANEXOS 
Ilhotas pancreáticas (endócrinas) em meio às células exócrinas.
Células alfa secretoras de glucagon e células beta secretoras de insulina.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 12º ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 
BANKS, W.J. Histologia Veterinária Aplicada. 2º ed. [Tradução e Supervisão Francisco Javier H. Blazquez, Maria Lúcia Z. Dagli.]. São Paulo: Manole, 1991.
ROSS, M.H.; Histologia: texto e atlas. 2ª Ed. Panamericana: São Paulo,1993.
FRANDSON, R. D.; WILKE, W.L.; FAILS, A.D. Anatomia e Fisiologia dos Animais de Fazenda. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
GENESER, F. Histologia sobre bases biomoleculares. 3ª Ed. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 2000.
INSTITUTO DE CIÊNCIS BIOMÉDICAS – Universidade de São Paulo. MOL – Microscopia Online. Disponível em: <http://www.icb.usp.br/mol/3-1gland-inicio.html> Acesso em: 17/10/15
INSTITUTO BIOMÉDICO – Universidade Federal Fluminense – Atlas de histologia veterinária. Disponível em: <http://www.uff.br/atlashistovet/SistemaEndocrino.htm> Acesso em 19/10/2015.

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