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ESCOLHA 1 ESCOLHA Objetivo Analisar o processo de escolha da cesta ótima do consumidor a partir da sua função de utilidade e restrição orçamentária. O Problema do consumidor Suponha que os preços unitários dos bens são p = (p1, p2) e um consumidor tem função de utilidade u e riqueza m. Definição: O problema do consumidor é achar a melhor cesta dentre todas 2 as que pertecem à restrição orçamentária. Ou seja: ≤+ = mxpxp xxu PC 2211 21 a sujeito ),( Maximizar )( consumidor do demanda ou equilíbrio ótima, cesta de chamada é ),( (PC), do soluçãoA *2 * 1 * xxx = O PC visto graficamente B2 2/ pm ),( *2 * 1 xx• * 2x A cesta ótima de consumo é aquela qué está na restrição orçamentária e pertence à curva de indiferença com maior utilidade. No gráfico ao lado a solução corresponde a uma cesta que é o ponto de tangência entre a sua curva de indiferença e a 3 B11/ pm*1x a sua curva de indiferença e a restrição orçamentária Exercício: Resolver o PC nos casos de utilidade para substitutos perfeitos e para complementares perfeitos. Resolver no caso p = (3,5) e m = 100 e depois para qualquer preço e riqueza 3 2 2 121 ),( utilidade a para PC oResolver :Exercício xxxxu = :então veldiferenciá é e 0 ,0 riqueza, a todaesgota que PC do solução é ),( Se *2 * 1 * 2 * 1 * u xxxxx >>= :Proposição 1,2 * 2 * 11,2 ),( TSExxTMS = ou 2 1 * 2 * 12 * 2 * 11 ),( ),( p p xxUMg xxUMg = Demonstração (Argumento geométrico) B2 A inclinação da reta orçamentária (p / p ) é igual à inclinação da 4 B11/ pm 2/ pm ),( *2 * 1 xx• * 1x * 2x (p1 / p2) é igual à inclinação da reta tangente à curva de indiferença na cesta ótima, ou seja: 2 1 * 2 * 12 * 2 * 11 ),( ),( p p xxUMg xxUMg = Demonstração (Argumento analítico) Usando a restrição orçamentária podemos colocar x2 em função de x1: 1 2 1 2 22211 xp p p mxmxpxp −=⇒=+ Substituimos isto no PC e resulta: − ≥ 1 2 1 2 10 , Max 1 x p p p mxu x :que lembrando zero a igualamos e derivamos então ,0 Como *1 >x x 5 0))/()/(,())/()/(,( 2 1* 1212 * 1 2 * 1212 * 1 1 = −×− ∂ ∂ +− ∂ ∂ p pxpppmx x uxpppmx x u u 1x 2x 1x 2 1 * 2 * 12 * 2 * 11 2 1 ),( ),( / / p p xxUMg xxUMg xu xu == ∂∂ ∂∂ ⇒ Demonstração: (Argumento econômico) 1,21,2 * 2 * 1 e consumo de ótimas decisões são 0 e 0 que Suponha absurdo.por asalternativeliminar de argumento o osUtilizarem TSETMSxx ≠>> Caso I: TMS2,1 > TSE2,1 , por exemplo TMS2, = 2 e TSE2,1 = 1 Neste caso o indivíduo trocaria 2 unidades do B2 por 1 unidade do B1, ou seja, o bem 1 é mais importante para ele. Por outro lado os dois bens custam o mesmo. Portanto, o indivíduo teria incentivo a deixar de comprar 2 unidades do B2 para comprar 2 unidades do B1 e ficaria estritamente melhor. Contradição!, pois x* é ótima! 6 do B1 e ficaria estritamente melhor. Contradição!, pois x* é ótima! Caso II: TMS2,1 < TSE2,1 , por exemplo TMS2,1 = 1 e TSE2,1 = 2 Neste caso o indivíduo trocaria 1 unidade do B2 por 1 unidade do B1 Por outro lado duas unidades do B2 podem ser trocadas no mercado por 1 unidade do B1, ou seja o B1 é mais caro que o B2. Portanto, o indivíduo teria incentivo a deixar de comprar 1 unidade do B1 para comprar 2 unidades do B2 e ficaria estritamente melhor. Contradição!, pois x* é ótima! Portanto, TMS2,1 = TSE2,1 Exercício: Resolver o problema do consumidor Cobb-Douglas Solução: αα −1= 2121 ),( xxxxu αααα αα −−− −==⇒ 212 1 2 1 11 )1( , xxUMgxxUMg 2 1 21 1 2 1 1 )1( p p xx xx = − − −− αα αα α α 1 2 1 2 2 1 1 2 )1( )1( x p px p p x x α α α α − =⇒= − ⇒ Substituindo na restrição orçamentária: mx p ppxp = − + 1 2 1 211 )1( α α 1 * 1 p mx α=⇒ Substituindo: 2 * 2 )1( p mx α−=⇒ 7 p 2α 1p 2p Portanto a demanda da Cob-Douglas é: 2 212 1 211 )1(),,( e ),,( p mmppx p mmppx αα −== Observação: A demanda da Cobb-Douglas é a única que preserva constante a razão entre o gasto em cada mercado e a riqueza disponivel, ou seja: )1(),,( e ),,( 21222111 αα −=×=× m mppxp m mppxp Observações 1.- A proposição anterior é útil quando sabemos que a solução está na reta orçamentária e é com quantidades estritamente positivas. 2.- Para poder achar a cesta ótima utilizando a proposição anterior devemos resolver as duas seguintes equações: mxpxpTSExTMS =+= *22 * 111,2 * 1,2 e )( Casos onde não pode ser utilizada a proposição I) Preferências não convexas Observe que na cesta x* se cumpre 8B1 B2 Não é solução É solução Observe que na cesta x* se cumpre TMS = TSE porém essa cesta não é solução. Isto porque a igualdade das taxas é condição necessária mas não suficiente para otimalidade Se as preferências são convexas a igualdade das taxas é condição suficiente também *x II) Soluções de canto B1 B2 TMS TSE 1,211,2 * 21 * 1 )0,/( se 0 ,/ será soluçãoA TSEpmTMS xpmx > == 1,221,2 2 * 2 * 1 )/,0( :se / ,0 será solução a te,Analogamen TSEpmTMS pmxx < == 9 III) Existência de saciedade B1 B2 • * 1x * 2x ),(0),( caso, Neste *2 * 1 * 2 * 11 xxUMgxxUMg == Observe novamente que podem haver cestas onde TMS é igual a TSE, porém não são ótimas Exercícios: Resolver os seguintes PC rgeneraliza Depois .60 );3,2( ;),( .1 22 2 121 ==+=− mpxxxxu rgeneraliza Depois .60 );3,2( ;),( .2 2/12 2/1 121 ==+=− mpxxxxu rgeneraliza Depois .10 );7,1( e 60 );3,2( ;),( .3 2 2/1 121 ====+=− mpmpxxxxu 60 );3,2( ;42),( .4 21 2 2 2 121 ==++−−=− mpxxxxxxu 10 Rafael Chervenski 1. Preferências não-convexas, já que a TMS = UMg1/UMg2 = 2x1/2x2 = x1/x2. Quando isso ocorre, se aumentarmos x1 e diminuirmos x2, TMS aumenta. Logo, é uma solução de canto. Calcula-se qual o máximo de cada bem pode-se comprar com a limitação orçamentária dada, de acordo com o preço do bem. Substitui-se então essas quantidades na função utilidade, primeiro para o B1=0 e depois para B2=0. Assim, descobre-se a Utilidade máxima e assim a cesta ótima. 2. Calcula-se a TMS. Depois, TMS = p1/p2; coloca-se x2 em evidência. Depois, calcula-se restrição orçamentária substituindo o x2 isolado acima. Calcula-se assim o x*1, ou seja, o x1 ótimo, e calcula-se o x*2 no que foi isolado acima. Rafael Chervenski
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