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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ANATOMIA 
HUMANA 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A anatomia refere-se ao estudo da estrutura e 
das relações entre estas estruturas. A fisiologia 
lida com as funções das partes do corpo, isto é, 
como elas trabalham. A função nunca pode ser 
separada completamente da estrutura, por isso 
você aprenderá sobre o corpo humano 
estudando a anatomia e a fisiologia em 
conjunto. 
 
Entenderemos como cada estrutura do corpo 
está designada para desempenhar uma função 
específica, e como a estrutura de uma parte, 
muitas vezes, determina sua função. 
 
Por exemplo, os pelos que revestem o nariz 
filtram o ar que inspiramos. Os ossos do crânio 
estão unidos firmemente para proteger o 
encéfalo. Os ossos dos dedos, em contraste, 
estão unidos mais frouxamente para permitir 
vários tipos de movimento. 
 
A anatomia humana, a anatomia vegetal e a 
anatomia comparada são especializações da 
anatomia. 
 
Na anatomia comparada faz-se o estudo 
comparativo da estrutura de diferentes animais, 
ou plantas, com o objetivo de verificar as 
relações entre eles, o que pode elucidar sobre 
aspectos da sua evolução. 
 
2. POR QUE O TERMO “ANATOMIA”? 
 
Anatomia é a ciência que estuda a forma, a 
estrutura e organização dos seres vivos, tanto 
externa quanto internamente. 
 
O termo “anatomia” deriva do grego “Ana”, que 
significa em partes, e “Tomein”, que significa 
cortar. Então, anatomia significa cortar 
separando em partes. Podemos ainda ampliar 
esse conceito dizendo que a Anatomia é a parte 
da ciência que estuda a forma e a estrutura do 
corpo humano. 
 
A anatomia tem como metas principais a 
compreensão dos princípios arquitetônicos da 
construção dos organismos vivos, a descoberta 
da base estrutural do funcionamento das várias 
partes e a compreensão dos mecanismos 
formativos envolvidos no desenvolvimento 
destas. 
 
Seu estudo tem uma longa e interessante 
história, desde os primórdios da civilização 
humana. Inicialmente limitada ao observável a 
olho nu e pela manipulação dos corpos, 
expandiu-se, ao longo do tempo, graças à 
aquisição de tecnologias inovadoras. 
 
A anatomia humana, a anatomia vegetal e a 
anatomia comparada são especializações da 
anatomia. 
 
Na anatomia comparada faz-se o estudo 
comparativo da estrutura de diferentes animais, 
ou plantas, com o objetivo de verificar as 
relações entre eles, o que pode elucidar sobre 
aspectos da sua evolução. 
 
3. HISTORIA DA ANATOMIA 
 
Em termos mais restritos e clássicos, a anatomia 
confunde-se com a morfologia interna (estudo 
da organização interna dos seres vivos), o que 
implicava uma vertente predominantemente 
prática que se concretizava através de métodos 
precisos de corte e dissecação de seres vivos, 
com o intuito de revelar a sua organização 
estrutural. 
 
O mais antigo relato conhecido de uma 
dissecação pertence ao grego Teofrasto, 
discípulo de Aristóteles. 
 
 
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O desejo natural de conhecimento e as 
necessidades vitais levaram o homem, desde a 
pré-história, a interessar-se pela anatomia. A 
dissecação de animais, para fins de sacrifícios, 
antecedeu a de seres humanos. 
 
Todos os seres vivos possuem estruturas 
diferenciadas. Dentro do corpo humano, por 
exemplo, há milhões de células vivas e que por 
sua vez são formadas por outras formas e 
sistemas. Seria impossível descrevermos todos 
os tipos de seres vivos e cada estrutura que ele 
apresenta, já que existem seres que não 
apresentam algumas estruturas. Dessa forma 
existem seres mais desenvolvidos e menos 
desenvolvidos estruturalmente, apresentando 
diferenças e semelhanças entre eles. 
 
Alcméon, na Grécia, lutando contra o tabu que 
envolvia o estudo do corpo humano, realizou 
pesquisas anatômicas já no século VI a.C., por 
esse motivo o consideram o “pai” da anatomia. 
Entre 600 e 350 a.C., Empédocles, Anaxágoras, 
Esculápio e Aristóteles também se dedicaram a 
dissecações. 
 
Foi, porém, no século IV a.C, com a escola 
Alexandrina, que a anatomia prática começou a 
progredir. Na época, destacou-se Herófilo, que, 
observando cadáveres humanos, classificou os 
nervos como sensitivos e motores, 
reconhecendo no cérebro a sede da 
inteligência e o centro do sistema nervoso. 
Escreveu três livros “Sobre a Anatomia”, que 
desapareceram. Seu contemporâneo 
Erasístrato descobriu que as 
veias e artérias convergem tanto para o coração 
quanto para o fígado. 
 
Durante toda a Idade Média, foi atribuída 
enorme autoridade as teorias de Galeno, que 
incluíam errôneas transposições ao homem de 
observações feitas em animais. Esse fato, mais 
os preconceitos morais e religiosos que 
consideravam sacrílega a dissecação de 
cadáveres, retardaram o aparecimento de uma 
anatomia científica. 
 
No século IX, o estudo do corpo humano voltou 
a interessar os sábios, graças à escola de médica 
de Salerno, na Itália, e à obra de Constantino, o 
Africano, que traduziu do árabe para o latim 
numerosos textos médicos gregos. 
 
O clima geral do Renascimento favoreceu o 
progresso dos estudos anatômicos. A 
descoberta de textos gregos sobre o assunto, e a 
influência dos pensadores humanistas, levou 
a Igreja a ser mais condescendente com a 
dissecção de cadáveres. 
 
Artistas como Michelangelo, responsável pela 
construção da Capela Sistina, inspirado na 
anatomia do coração e seus vasos da base, 
Leonardo da Vinci e Rafael mostraram grande 
interesse sobre a estrutura do corpo humano. 
Leonardo dissecou, talvez, meia dúzia de 
cadáveres. 
O maior anatomista da época foi o médico 
flamengo André Vesalius. Dissecou cadáveres 
durante anos e descreveu detalhadamente suas 
descobertas. Seu “De Humani Corporis Fabrica”, 
publicado em Basileia em 1543, foi o primeiro 
texto anatômico baseado na observação direta 
do corpo humano e não no livro de Galeno. 
 
Entretanto, provavelmente as técnicas de 
dissecação e preservação das pecas anatômicas 
da época não permitiam um processo mais 
detalhado, incorrendo Vesalius em alguns erros, 
talvez pela necessidade de dissecções mais 
rápidas. Entre seus discípulos, continuadores de 
sua obra, estão Gabriele Fallópio, célebre por 
seus estudos sobre órgãos genitais, tímpanos e 
músculos dos olhos. 
 
A partir de então, o desenvolvimento da 
anatomia acelerou-se. Berengario da 
Carpi estudou o apêndice e o timo, e 
Bartolomeu Eustáquio os canais auditivos. 
 
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A nova anatomia do Renascimento exigiu a 
revisão da ciência. Nos séculos XVIII e XIX, o 
estudo cada vez pormenorizado das técnicas 
operatórias levou à subdivisão da anatomia, 
dando-se muita importância à anatomia 
topográfica. 
 
O estudo anatômico-clínico do cadáver, como 
meio mais seguro de estudar as alterações 
provocadas pela doença, foi introduzido por 
Giovan Battista Morgani. Surgia a anatomia 
patológica, que permitiu grandes descobertas 
no campo da patologia celular, por Rudolf 
Virchow, e dos agentes responsáveis por 
doenças infecciosas, por Pasteur e Koch. 
 
Com o tempo, a anatomia tornou-se 
submicroscópica. A fisiologia, a bioquímica, a 
microscopia eletrônica e positrônica, as técnicas 
de difração com raios X, aplicadas ao estudo das 
células, estão descrevendo suas estruturasíntimas em nível molecular. 
 
4. ANATOMIA HUMANA E SUAS 
CLASSIFICAÇÕES 
 
Anatomia humana é um campo especial dentro 
da anatomia. Ele estuda grandes estruturas e 
sistemas do corpo humano, deixando o estudo 
de tecidos para a histologia e das células para a 
citologia. O corpo humano, como no corpo de 
todos os animais, consiste de sistemas, que são 
formados de órgãos, que são constituídos de 
tecidos, que por sua vez são formados de 
células. 
 
Para facilitar o estudo da anatomia, podemos 
classificá-la em: 
 
 Osteologia: parte da anatomia que 
estuda os ossos. 
 Miologia: parte da anatomia que estuda 
os músculos. 
 Sindesmologia/Artrologia: parte da 
anatomia que estuda as articulações. 
 Angiologia: parte da anatomia que 
estuda o coração e os grandes vasos. 
 Neuroanatomia: parte da anatomia que 
estuda o sistema nervoso central e o 
periférico. 
 Estesiologia: parte da anatomia que 
estuda os órgãos que se destinam à 
captação das sensões. 
 Esplancnologia: parte da anatomia que 
estuda as vísceras que se agrupam para 
o desempenho de uma determinada 
função como: fonação, digestão, 
respiração, reprodução e urinária. 
 Endocrinologia: parte da anatomia que 
estuda as glândulas sem ducto, que 
segregam hormônios, os quais são 
drenados diretamente na corrente 
sanguínea. 
 Tegumento comum: parte da anatomia 
que estuda a pele e os seus anexos. 
 
A disciplina de Anatomia Humana pode ser 
dividida em várias partes de acordo com os 
seguintes critérios: 
 
4.1. Segundo o método de observação 
 
Neste caso, leva-se em consideração a maneira 
com que se observa a estrutura que vai ser 
estudada. 
 
Se há necessidade de um microscópio para 
aumentar as dimensões das estruturas para uma 
melhor visualização, chamamos de anatomia 
microscópica. 
 
Se conseguirmos observar as estruturas sem o 
uso de aparelho, então elas são vistas a olho nu, 
denominamos de anatomia macroscópica. 
 
Se utilizarmos lentes de aumento para ampliar 
as estruturas, por exemplo, uma lupa, então 
denominamos de anatomia mesoscópica. 
 
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4.2. Segundo o método de estudo 
 
Neste caso, leva-se em consideração o estudo 
do corpo humano mediante: 
 
 Divisão por sistemas orgânicos: 
anatomia sistêmica ou descritiva; 
 Divisão por segmentos ou regiões: 
anatomia topográfica ou regional; 
 Uso de imagem: anatomia radiológica; 
 Estudo dos relevos e das depressões 
existentes na superfície do corpo 
humano: anatomia de superfície; 
 Cortes seriados: anatomia seccional; 
 Comparações com a morfologia de 
outros animais: anatomia comparada. 
 
5. DIVISÃO DO CORPO HUMANO 
 
Podemos dividir o corpo humano por segmentos 
ou por sistemas orgânicos. Os segmentos 
compreendem a cabeça, o pescoço, o tronco e 
os membros. 
 
 A cabeça se divide em face e crânio; 
 O tronco em pescoço, tórax e abdome; 
 Os membros em superiores e inferiores. 
Os membros superiores são divididos em 
ombro, braço, antebraço e mão e os 
membros inferiores são divididos em 
quadril, coxa, perna e pé. 
 
 
Figura 01 – Divisão do corpo por segmentos 
 
Outra maneira de dividir o corpo humano é por 
intermédio dos sistemas orgânicos. 
 
 Sistema tegumentar: constituído de 
pele, tela subcutânea e seus anexos; 
 Aparelho locomotor: formado pelos 
sistemas ósseo, muscular e articular. 
 Sistema circulatório: compreende o 
sistema cardiovascular, linfático e pelos 
órgãos hemopoieticos. 
 Sistema digestorio: contém o tubo 
digestorio e as glândulas anexas. 
 Sistema respiratório; 
 Sistema endócrino; 
 Aparelho urogenital: formado pelo 
sistema urinário, pelo sistema genital 
masculino e feminino. 
 
 
Em uma próxima unidade de estudo, 
detalharemos todos esses sistemas 
 
 
 
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6. NOMENCLATURA ANATÔMICA 
 
No final do século XX, na Europa, havia muitas 
denominações para descrever uma mesma 
estrutura, então, houve a necessidade de 
uniformizar os termos anatômicos. 
 
A primeira tentativa de uniformização dos 
termos anatômicos ocorreu em 1895 na Basiléia, 
conhecida com a sigla de BNA (Basle Nomina 
Anatomica). A partir dessa data, sucessivas 
reuniões foram feitas em congressos 
internacionais, mas a sua uniformização 
internacional foi realizada em 1955, no 
Congresso de Anatomia em Paris, e adotada a 
nomenclatura que ficou conhecida por PNA 
(Paris Nomina Anatômica). 
 
A cada cinco anos novas revisões da 
nomenclatura anatômica são feitas em 
congressos de Anatomia. Portanto, ao conjunto 
de termos empregados para descrever todo o 
organismo, ou em partes, bem como as 
estruturas que compõem o corpo humano, deu-
se o nome de Nomenclatura anatômica. 
 
6.1. Princípios Gerais 
 
Então, para se criar um novo termo anatômico, 
alguns princípios foram seguidos: 
 
 A língua oficial passou a ser o latim; 
 Aboliram-se os epônimos. Chama-se de 
epônimos a denominação de uma 
estrutura pelo nome de uma pessoa, por 
exemplo, Trompa de Falópio, nome dado 
em homenagem ao seu descobridor, o 
anatomista italiano do século XVI 
Gabriele Falloppio. 
 Os termos anatômicos deveriam indicar 
a forma, a posição e a situação da 
estrutura, como, por exemplo, m. 
quadrado femoral e m. flexor profundo 
dos dedos da mão; 
 Abreviatura dos termos usuais: (a) 
artéria, (v) veia, (n) nervo; e 
 Tradução para o vernáculo do país, 
como, por exemplo, flexor ‘digitorum 
sublimis’, m. flexor superficial dos dedos. 
 
6.2. Posição Anatômica 
 
A figura abaixo mostra a posição anatômica 
adotada em todo o mundo com o objetivo de 
facilitar a descrição das estruturas que 
compõem o corpo humano. 
 
Figura 02 - Posição anatômica 
 
Deve-se considerar a posição de sentido de um 
atleta, a posição ereta, ou seja, de pé com as 
mãos espalmadas, dedos unidos, palmas 
voltadas para frente, dedos dos pés para diante 
e pés unidos. 
 
Toda descrição anatômica é feita considerando 
o indivíduo em posição anatômica. 
 
6.3. Planos e Eixos do Corpo Humano 
 
Agora que já conhecemos a posição anatômica, 
podemos delimitar o corpo humano por meio 
dos planos de delimitação, os quais passam 
tangenciando a sua superfície. 
 
 
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6.3.1. Planos de delimitação 
 
Imaginemos um indivíduo dentro de uma caixa 
retangular, conforme mostra a figura abaixo: 
 
 
Figura 03 - Indivíduo na posição anatômica 
dentro da caixa retangular 
 
Observe que a caixa possui 04 planos verticais e 
02 planos horizontais que tangenciam a 
superfície do corpo. 
 
 Plano Ventral (Anterior): Se dividirmos o 
corpo em duas partes pelo plano coronal 
que passa paralelamente ao abdome, 
lado da frente da caixa. 
 Plano Dorsal (Posterior): Se dividirmos o 
corpo em duas partes pelo plano coronal 
que passa paralelamente ao dorso, lado 
de trás da caixa; 
 Planos laterais direto e esquerdo, lado 
direito e lado esquerdo da caixa que 
passam paralelamente de cada lado do 
corpo. 
 Plano Cranial (Superior ou cefálico): Se 
dividirmos o corpo ao meio no plano 
transversal, a parte cranial ou superior 
estaria acima do corte. 
 Plano Caudal (Inferior ou podálico): Se 
dividirmos o corpo ao meio noplano 
transversal, a parte caudal ou inferior 
estaria abaixo do corte. 
 
6.3.2. Eixos Ortogonais 
 
Agora vamos traçar eixos imaginários que vão 
unir os centros dos planos de delimitação 
opostos, considerando, ainda, o indivíduo 
dentro da caixa retangular. 
 
Vejam que os eixos principais seguem três 
direções diferentes, conforme visto na figura 
abaixo: 
 
 
Figura 04 - Distribuição dos três eixos do corpo 
humano 
 
 O eixo longitudinal ou crânio-podálico 
une o centro do plano superior ao centro 
do plano inferior. 
 O eixo sagital ou ântero-posterior une o 
centro do plano dorsal ao centro do 
plano ventral. 
 O eixo transversal ou laterolateral une o 
centro do plano lateral direito ao centro 
do plano lateral esquerdo. 
 
6.3.3. Planos de secção 
 
O termo “secção” significa cortar. Portanto, os 
planos de secção são planos que dividem 
(cortam) o corpo do indivíduo em partes 
menores. 
 
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 O plano mediano é um plano vertical 
que divide o corpo do indivíduo em duas 
metades, aparentemente semelhantes: 
direita e esquerda. 
 Os planos sagitais são aqueles planos de 
secção do corpo feitos paralelamente ao 
plano mediano. 
 O plano frontal ou coronal são todas 
aquelas secções paralelas aos planos 
ventral ou dorsal que dividem o corpo do 
indivíduo em duas partes: uma anterior 
(ventral) e a outra posterior (dorsal). 
 O plano transversal são todas aquelas 
secções paralelas aos planos superior ou 
inferior. Este plano de secção divide o 
corpo do indivíduo em duas partes: 
superior e inferior. 
 
Figura 05 - Planos de secção fundamental do 
corpo humano. 
 
Obs.: Toda secção do corpo feita por planos 
paralelos ao plano mediano é uma secção 
sagital, e os planos de secção são também 
chamados sagitais 
 
Obs².: O nome sagital se deve ao fato de seguir 
a direção da sutura sagital (em forma de seta) 
entre os ossos parietais. 
 
 
 
6.3. Termos de Termos de Direção 
 
Acompanham os eixos ortogonais: 
 
 Longitudinal ou crâniocaudal, 
 Ânteroposterior ou dorsoventral 
 Látero-lateral 
 
Exemplos: 
 As falanges estão alinhadas em direção 
craniocaudal, os ossos carpais na 
direção láterolateral; 
 A traquéia e o esôfago estão alinhados 
na direção ânteroposterior. 
 
6.5. Termos de Situação 
 
 Mediano: situada exatamente ao longo 
do plano de secção mediano. Médio e 
Intermédio são termos que indicam 
situação de uma estrutura entre outras 
duas: 
 Médio: quando as estruturas estão 
alinhadas na direção craniocaudal ou 
ânterodorsal. 
 Intermédio: quando as estruturas estão 
em alinhamento látero-lateral 
 
6.6. Termos de movimento 
 
 Flexão: diminuição do ângulo de uma 
articulação ou aproximação de duas 
estruturas ósseas. 
 Extensão: aumento do ângulo de uma 
articulação ou afastar duas estruturas 
ósseas. 
 Adução: aproximar o membro do eixo 
sagital mediano. 
 Abdução: afastar o membro do eixo 
sagital mediano. 
 Rotação medial / Interna: gira a face 
anterior do membro para dentro. 
 Rotação lateral / Externa: gira a face 
anterior do membro para fora. 
 
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Pé: 
 Adução + Supinação (rotação medial) = 
inversão. 
 Abdução + Pronação (rotação lateral) = 
eversão. 
 
Antebraço: 
 
 Rotação medial = supinação. 
 Rotação lateral = pronação. 
 
6.7. Outros termos de descrição anatômica 
 
Proximal e Distal: são usados para comparar a 
distância de pelo menos duas estruturas em 
relação: 
 A raiz do membro, 
 Ao coração e 
 Ao encéfalo e medula espinhal. 
Proximal: estrutura que se encontra mais 
próxima da raiz dos membros (tronco), do 
coração ou do encéfalo e medula espinhal. 
 
Distal: estrutura que se encontra mais distante 
da raiz dos membros, do coração ou do encéfalo 
e medula espinhal. 
 
Palmar ou volar: face anterior da mão. A face 
posterior das mãos é chamada dorsal. 
 
Plantar: face inferior do pé. A face superior dos 
pés é chamada dorsal. 
 
Oral e aboral são termos restritos ao tubo 
digestivo e indicam estruturas mais próximas ou 
distantes da boca, respectivamente. 
 
Aferente e eferente indicam direção e são 
usados em anatomia para vasos e nervos. 
 Aferente: significa que impulsos 
nervosos ou o sangue são conduzidos da 
periferia para o centro; 
 Eferente se refere à condução do centro 
para a periferia. 
 
No sistema circulatório, as veias cavas superior e 
inferior são aferentes por drenarem todo o 
sangue da periferia para o coração, que é o 
centro deste sistema. A artéria aorta é eferente, 
pois impulsiona o sangue do coração para a 
periferia. 
 
Fáscias são tecidos conjuntivos fibrosos que 
revestem ou delimitam órgãos e músculos. 
 
Os termos superficial e profundo indicam as 
distâncias relativas entre as estruturas e a 
superfície do corpo. São também termos de 
situação que indicam estar contido nos planos 
superficiais ou nos planos profundos. Nesse 
caso, o limite entre superficial e profundo é a 
fáscia muscular. 
Estruturas superficiais são aquelas contidas no 
tegumento. Estruturas profundas estão abaixo 
do tegumento. Lesões limitadas ao tegumento 
são superficiais, e lesões que atingem a fáscia 
muscular já são consideradas profundas. 
 
Interno e externo se referem às faces dos 
órgãos ocos ou de cavidades e também se 
referem às faces das costelas. 
 
 Interno: mais próximo do centro de um 
órgão ou cavidade; 
 Externo: mais afastado do centro de um 
órgão ou cavidade. 
 
Pedículo: é o conjunto de estruturas, vasos, 
nervos e ductos destinados a um órgão. 
Hilo: de um órgão é o sítio por onde entram e 
saem os elementos do pedículo. 
 
O pedículo renal, por exemplo, é composto pelas 
artéria e veia renais, ureter e nervo simpático. O 
pedículo pulmonar, por exemplo, é composto 
por artéria e veias pulmonares e brônquicas, 
brônquios, nervos e vasos linfáticos do pulmão. 
 
Plexo ou rede é uma malha situada em 
territórios arteriais, venosos, linfáticos ou 
 
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nervosos, formado por anastomoses e 
subdivisões dessas estruturas. Os plexos 
vasculares garantem um fluxo sanguíneo 
adequado para todos os órgãos e segmentos do 
corpo. 
 
Feixe vásculo-nervoso é um conjunto de vasos e 
nervos enfeixados por uma bainha conjuntiva 
comum. 
 
O feixe vásculo-nervoso é composto pelo plexo 
braquial, artéria e veia subclávia. O plexo 
braquial é a rede de nervos motores e sensoriais 
que inervam o braço a mão e ombro. O 
componente vascular do feixe, a artéria e veia 
subclávia, transportam sangue para e do braço, 
mão ombro e regiões do pescoço e cabeça. 
 
7. CAVIDADES DO CORPO 
 
Os espaços dentro do corpo que contêm os 
órgãos internos são chamados de cavidades do 
corpo. 
 
As cavidades ajudam a proteger isolar e 
sustentar os órgãos internos. A figura mostra as 
duas principais cavidades do corpo: dorsal e 
ventral. 
 
 
Figura 06 – cavidades do corpo 
 
Essas duas cavidades dividem-se da seguinte 
forma: 
 Dorsal 
 Craniana 
 Vertebral 
 
 Ventral 
 Torácica 
 Pleural 
 Pericárdica 
 Mediastino 
 Abdominopélvica 
 Abdominal 
 Pélvica 
 
7.1. Cavidade Dorsal 
 
Está localizadapróxima à superfície posterior ou 
dorsal do corpo. 
 
É composta por uma cavidade craniana, que é 
formada pelos ossos cranianos e contêm o 
encéfalo e suas membranas, chamadas de 
meninges. 
 
E por um canal vertebral que é formado pelas 
vértebras (ossos individuais) da coluna vertebral 
e contém a medula espinhal e suas membranas, 
também chamadas de meninges, bem como as 
raízes dos nervos espinhais. 
 
7.2. Cavidade ventral 
 
Localiza-se na porção anterior ou ventral do 
corpo e contém órgãos coletivamente chamados 
de vísceras. 
 
Como a cavidade dorsal, a cavidade ventral do 
corpo apresenta duas subdivisões principais - 
uma porção superior, chamada de cavidade 
torácica, e uma porção inferior, chamada de 
cavidade abdominopélvica. 
 
O diafragma, uma camada muscular em forma 
de domo e importante músculo da respiração, 
dividem a cavidade ventral do corpo em 
cavidades torácica e abdominopélvica. 
 
 
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A cavidade torácica contém duas cavidades 
pleurais em torno de cada pulmão, e a cavidade 
pericárdica, espaço em torno do coração. 
 
O mediastino, na cavidade torácica, contém uma 
massa de tecidos entre os pulmões que se 
estende do osso esterno à coluna vertebral. 
 
O mediastino inclui todas as estruturas na 
cavidade torácica, exceto os próprios pulmões. 
Entre as estruturas localizadas no mediastino 
estão o coração, o esôfago, a traqueia e muitos 
grandes vasos sanguíneos, como a aorta. 
 
A cavidade abdominopélvica, como o nome 
sugere, está dividida em duas porções, embora 
nenhuma estrutura específica as separem. 
A porção superior, a cavidade abdominal, 
contém o estômago, o baço, o fígado, a vesícula 
biliar, o pâncreas, o intestino delgado e a maior 
parte do intestino grosso. 
 
A porção inferior, a cavidade pélvica, contém a 
bexiga urinária, porções do intestino grosso e os 
órgãos genitais internos. 
 
8. DENTES 
 
Para os dentes são usadas expressões que 
definem suas faces. 
 
Oclusal: é a face livre e mastigadora dos dentes, 
que nos incisivos e caninos encontra-se reduzida 
a uma simples borda mastigadora. 
 
Vestibular é a face dirigida para o vestíbulo 
bucal: 
 Face labial a que está voltada para os 
lábios; 
 Face bucal a que está voltada para a 
bochecha. 
 
Lingual: face oposta a vestibular está dirigida 
para a cavidade da boca. 
 
Mesial é a expressão usada para as duas faces 
do dente voltadas para os dentes vizinhos. 
 
Fazem parte da anatomia dos dentes: 
 
 Coroa: parte superior do dente, 
geralmente a única parte visível. O 
formato da coroa determina a função do 
dente. Por exemplo, os dentes anteriores 
são mais afiados, têm a forma de um 
cinzel e servem para cortar, enquanto os 
molares têm superfície plana e servem 
para triturar os alimentos. 
 
 Linha de junção dos dentes e da 
gengiva: sem a escovação e uso 
adequado do fio dental, nesta área 
podem se formar a placa e o tártaro, 
causando gengivite e outros males. 
 
 Raiz: parte do dente que está dentro do 
osso. A raiz, que mantém o dente 
inserido no osso, constitui mais ou 
menos dois terços do seu tamanho. 
 
 Esmalte: a camada mais externa da 
superfície do dente. É o tecido mais duro 
e mineralizado de todo o corpo humano, 
mas pode ser danificado se os dentes 
não forem higienizados 
adequadamente. 
 
 Dentina: camada dentária situada 
abaixo do esmalte. Se a cárie conseguir 
atravessar o esmalte, ela passa a atacar 
a dentina, onde há milhões de pequenos 
túbulos que vão diretamente à polpa do 
dente. 
 
 Polpa: tecido mole situado no centro do 
dente, onde se encontram o nervo e os 
vasos sanguíneos. Quando a cárie 
atingir essa área, as pessoas geralmente 
sentem dor. 
 
 
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Cada dente tem uma função ou tarefa 
específica. Veja: 
 
 Incisivos: dentes frontais afiados em 
forma de cinzel (quatro superiores, 
quatro inferiores) para cortar os 
alimentos. 
 
 Caninos: dentes com pontas agudas 
(cúspides) que rasgam os alimentos. 
 
 Pré-molares: com duas pontas 
(cúspides) na superfície para esmagar e 
moer os alimentos. 
 
 Molares: para triturar os alimentos, 
estes dentes possuem várias cúspides na 
superfície de mordida. 
 
9. NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL 
DO CORPO HUMANO 
 
O corpo humano consiste de vários níveis de 
organização estrutural que estão associados 
entre si. 
 
O nível químico inclui todas as substâncias 
químicas necessárias para manter a vida. As 
substâncias químicas são constituídas de 
átomos, a menor unidade de matéria, e alguns 
deles, como o carbono (C), o hidrogênio (H), o 
oxigênio (O), o nitrogênio (N), o cálcio (Ca), o 
potássio (K) e o sódio (Na) são essenciais para a 
manutenção da vida. Os átomos combinam-se 
para formar moléculas; dois ou mais átomos 
unidos. Exemplos familiares de moléculas são as 
proteínas, os carboidratos, as gorduras e as 
vitaminas. 
 
As moléculas, por sua vez, combinam-se para 
formar o próximo nível de organização: o nível 
celular. As células são as unidades estruturais e 
funcionais básicas de um organismo. Entre os 
muitos tipos de células existentes no corpo 
estão as células musculares, nervosas e 
sanguíneas. 
 
O terceiro nível de organização é o nível 
tecidual. Os tecidos são grupos de células 
semelhantes que, juntas, realizam uma função 
particular. Os quatro tipos básicos de tecido são 
tecidos epitelial, tecido conjuntivo, tecido 
muscular e tecido nervoso. 
 
Quando diferentes tipos de tecidos estão 
unidos, eles formam o próximo nível de 
organização: o nível orgânico. Os Órgãos são 
compostos de dois ou mais tecidos diferentes, 
têm funções específicas e geralmente 
apresentam uma forma reconhecível. Exemplos 
de órgãos são o coração, o fígado, os pulmões, o 
cérebro e o estômago. 
 
O quinto nível de organização é o nível 
sistêmico. Um sistema consiste de órgãos 
relacionados que desempenham uma função 
comum. O sistema digestorio, que funciona na 
digestão e na absorção dos alimentos, é 
composto pelos seguintes órgãos: boca, 
glândulas salivares, faringe, esôfago, estômago, 
intestino delgado, intestino grosso, fígado, 
vesícula biliar e pâncreas. 
 
O mais alto nível de organização é o nível de 
organismo. Todos os sistemas do corpo 
funcionando como um todo compõe o 
organismo: um indivíduo vivo. 
 
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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ANATOMIA 
 
AVALIAÇÃO 
 
1) Que nome se dá a posição adotada em 
todo o mundo com o objetivo de 
facilitar a descrição das estruturas que 
compõem o corpo humano? 
 
a) Posição Semi-Supina 
b) Posição Flertida 
c) Posição Anatômica 
d) Posição Dorsal 
 
2) São tipos de dentes: 
 
a) Incisivos; 
b) Raiz; 
c) Coroa; 
d) Dentina; 
 
3) A anatomia refere-se ao estudo da 
estrutura e das relações entre estas 
estruturas. Em relação a esse estudo, 
responda: 
 
I. Para se criar um novo termo anatômico, 
alguns princípios foram seguidos. Entre 
eles: aboliram-se os epônimos. Chama-
se de epônimos a denominação de uma 
estrutura pelo nome de uma pessoa, por 
exemplo, Trompa de Falópio, nome 
dado em homenagem ao seu 
descobridor, o anatomista italiano do 
século XVI Gabriele Falloppio. 
II. Anatomia humana é um campo especialdentro da anatomia e estuda grandes 
estruturas e sistemas do corpo humano, 
incluindo a histologia e a citologia. 
III. Se há necessidade de um microscópio 
para aumentar as dimensões das 
estruturas para uma melhor 
visualização, chamamos de anatomia 
macroscópica. Se conseguimos observar 
as estruturas sem o uso de aparelho, 
então elas são vistas a olho nu, 
denominamos de anatomia 
mesoscópica. 
IV. A anatomia tem como metas principais a 
compreensão dos princípios 
arquitetônicos da construção dos 
organismos vivos, a descoberta da base 
estrutural do funcionamento das várias 
partes e a compreensão dos 
mecanismos formativos envolvidos no 
desenvolvimento destas. 
 
Estão corretas: 
 
a) Apenas I e IV; 
b) Apenas I e II; 
c) Apenas III; 
d) Todas estão corretas. 
 
4) O corpo humano consiste de vários 
níveis de organização estrutural que 
estão associados entre si. Fazem parte 
os seguintes níveis abaixo, EXCETO: 
 
a) Moléculas 
b) Organismo 
c) Sistêmico 
d) Físico 
 
5) Em relação ao nível Sistêmico, que 
consistem em: 
 
a) Compõe o indivíduo vivo; 
b) Um sistema consiste de órgãos 
relacionados que desempenham uma 
função comum; 
c) Nível em que os tecidos são grupos de 
células iguais e juntas; 
d) Constituídas por átomos. 
 
6) As Cavidades do corpo são espaços 
dentro do corpo que contêm os órgãos 
internos. São compostos por dois tipos. 
O dorsal e ventral. Fazem parte da 
cavidade Dorsal: 
 
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a) Pleural; 
b) Abdominal; 
c) Torácica; 
d) Craniana. 
 
7) Em relação aos Termos de movimento, 
o movimento de aproximar o membro 
do eixo sagital mediano é: 
 
a) Adução; 
b) Extensão; 
c) Flexão; 
d) Rotação medial e lateral. 
 
8) O termo “secção” significa cortar. 
Portanto, os planos de secção são 
planos que dividem o corpo do 
indivíduo em partes menores. O plano 
vertical que divide o corpo do indivíduo 
em duas metades, aparentemente 
semelhantes, é chamado de: 
 
a) Plano Sagital; 
b) Plano Transversal; 
c) Plano Mediano; 
d) Plano Coronal. 
 
9) O corpo humano, como no corpo de 
todos os animais, consiste de sistemas, 
que são formados de órgãos, que são 
constituídos de tecidos, que por sua vez 
são formados de células. A parte da 
anatomia que estuda as vísceras que se 
agrupam para o desempenho de uma 
determinada função como: fonação, 
digestão, respiração, reprodução e 
urinária, é chamada de: 
 
a) Miologia; 
b) Angiologia; 
c) Esplancnologia; 
d) Osteologia. 
 
10) Podemos dividir o corpo humano por 
segmentos ou por sistemas orgânicos. 
Os segmentos compreendem, EXCETO: 
 
a) Cabeça; 
b) Pescoço; 
c) Tronco; 
d) Dentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
1- DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia 
Humana Sistêmica e Segmentar: para o 
estudante de Medicina. 2. ed. São Paulo: 
Atheneu, 2000. 
 
2- DANGELO, JG; FATTINI, CA. Anatomia 
humana DI DIO, John Alphonse Liberato. 
Tratado de Anatomia Sistêmica Aplicada. 
São Paulo: Atheneu, 2002. 
 
3- DRAKE, Richard L; VOGL, Wayne; 
MITCHELL, Adam W. M. Gray: anatomia 
para estudantes. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2005. 
 
4- HANSEN, JT.; LAMBERT, DR.; NETTER, 
FH; OPPIDO, T (Trad.). Anatomia clínica 
de Netter. Porto Alegre, RS: Artmed, 
2007. 
 
5- JACOB, S. W.; FRANCONE, C. A.; 
LOSSOW, W. J. Anatomia e Fisiologia 
Humana. 5. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara-Koogan, 1982. 
 
6- MOORE, Keith L; DALLEY, Arthur F. 
Clinically Oriented Anatomy. 5.ed. 
Toronto: Lippincott Williams & Wilkins, 
2006. 
 
7- MORRE, K. L.; DALLEY, A. R. Anatomia: 
orientada para a clínica. 4. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara-Koogan, 2001. 
 
8- SNELL, R. S. Anatomia clínica para 
estudantes de Medicina. 5. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara-Koogan, 2000.

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