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0 ATIVIDADE ESTRUTURADA 2: IMPLANTAÇÃO DO GERENCIAMENTO DE ACESSO À INFORMAÇÃO E DO GERENCIAMENTO DO SLA NA CREATHER CORPORATION O catálogo de serviços pode ser comparado a um cardápio de restaurante. Consiste na carta de serviços que a TI oferece aos usuários. A elaboração do catálogo de serviços é essencial para a estruturação do Service Desk. Entretanto, a decisão dos serviços a serem prestados vai além de uma decisão operacional, sendo esta de cunho estratégico e relacionado à definição e ao entendimento claro sobre qual o papel da TI na organização. Cada serviço do catálogo deve possuir um Acordo de Nível de Serviço (ANS), que consiste em um documento formal entre a TI e os usuários finais, definindo as responsabilidades de ambas as partes e os níveis de serviço (disponibilidade, capacidade, acessibilidade etc.) ligados a cada item do catálogo. Este acordo pode conter os tempos de resolução de cada serviço, tempo de resposta, o horário de atendimento do serviço em questão, etc. Os ANS devem ser negociados com os usuários finais e acordados de modo a alinhar suas expectativas aos esforços da equipe de suporte. Isto porque é natural que o usuário crie a expectativa que os serviços serão entregues o mais rápido possível, por exemplo, de modo a restaurar seus níveis de produtividade e que, por outro lado, a equipe de suporte deve alocar prioridades à medida que os chamados são registrados. Sem prioridades, a equipe de suporte realiza um trabalho ad hoc, ou seja, sob demanda na organização dos atendimentos: problemas críticos que afetam o negócio podem deixar de ser priorizados frente a outros mais simples que foram registrados primeiramente. É necessária a definição de prioridades que complementem os ANS e que sejam baseadas no impacto e urgência dos incidentes. A priorização elimina, desta maneira, o trabalho intuitivo através da criação de filas estruturadas de chamados a serem atendidos. Não basta apenas definir os conhecimentos e expertises necessárias para o Service Desk. Além disso, a organização deve assegurar-se que possui uma quantidade suficiente de atendentes e equipe técnica disponíveis de acordo com as demandas do negócio. A estruturação do Service Desk deve necessariamente passar pelo dimensionamento 1 da força de trabalho. Uma central de serviço local é escolhida quando existem necessidades especificas para cada unidade de negócio, cujo atendimento é facilitado devido ao fato da equipe de suporte já estar implantada no local. Normalmente, neste tipo de estrutura o custo é maior, além de existir uma dificuldade de padronização. Considera-se central de serviço local quando toda a infra-estrutura da central de serviços estiver localizado juntamente dos usuários dos serviços de TI. Esta estrutura é utilizada nas organizações onde a estrutura organizacional está centralizada. Este modelo leva a redução de custos operacionais, melhora o gerenciamento de Serviços de TI e otimiza a utilização dos recursos. A Central de Serviço Virtualizada possui sua infra-estrutura localizada em diferentes locais, de âmbito nacional ou internacional, podendo ser acessada de qualquer lugar do mundo. Nesta arquitetura, o usuário não conseguirá identificar de onde está partindo o suporte prestado a ele. Na Creather Corporation e visto que os profissionais de TI possuem, normalmente, maior expertise técnica do que o restante da organização é natural que os usuários demandem suporte ao Service Desk para a resolução dos mais variados tipos de dificuldades ou solicitações que estejam relacionadas à tecnologia. Porém, esta liberdade dada ao usuário muitas vezes pode dificultar a organização da equipe de TI na resolução dos diferentes tipos de solicitações. A definição prévia dos serviços que podem ser demandados à TI permite que está se organize no atendimento ao usuário determinando quais serviços e solicitações serão atendidas pela equipe de suporte. Deste modo os usuários passam a contatar o Service Desk apenas para os serviços estipulados, o que pode diminuir a quantidade de chamados recebidos. É relevante ressaltar a importância do redesenho dos processos para os departamentos que buscam melhorias em seus processos operacionais que, somando às boas práticas do ITIL, estas por sua vez, mostrando-se flexíveis, seguem rumo à excelência na prestação de serviços. Biblioteca/Referências 2 D’ASCENÇÃO, Luiz Carlos M. Organização, sistemas e métodos: análise redesenho e informatização de processos administrativos. São Paulo: Atlas, 2001. 224 p. LEITE, José Alfredo Américo; Metodologia da elaboração de teses. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1978. MAGALHAES, Ivan Luizio; PINHEIRO, Walfrido Brito. Gerenciamento de Serviços de TI na Prática: Uma abordagem com base na ITIL®. São Paulo: Novatec, 2007. MEDEIROS, João B.; Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1997. OGC, Office of Government Commerce. Service Delivery. Londres – Inglaterra: The Stationary Office, 2001a. SEMER, Hetel; Help Desk x Service Desk. São Paulo: ClientesSA. 2006. Diponível em: http://www.callcenter.inf.br/artigos/26106/help-desk-x-service-desk/ler.aspx Acessado em 29/06/2011 STATDLOBER, Juliano; Help-Desk e SAC com Qualidade. Rio de janeiro: Brasport 2006. 152p.
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