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DIREITO ADMINISTRATIVO I Prof. Alex Cabral ajpcabral@gmail.com Data 03/08/15 segunda-feira – AULA 01 Introdução. Data 04/08/15 terça-feira - AULA 02 bertold brech A Administração Pública (ESTADO) Subjetivo, formal ou orgânico (pessoas). Quem é? Sentido Objetivo Material ou Funcional O que é? Administração Direta (União/Estado/DF/Municípios) Sentido Subjetivo Administração Indireta (Autarquias, Fundações, Empresas Públicas, Sociedade de Economia Mista) O Regime Jurídico Administrativo (cara de administração pública) Conceito: Denomina-se regime jurídico administrativo aquele regime de normas e princípios a que se submetem os sujeitos da administração pública e que regem as atividades que estes desempenham. Ex:.Lei Federal 8.112 (Lei dos Servidores Públicos) Princípio da Simetria. O Direito Administrativo 2.1. Origens Históricas – Final Séc. XVIII França (1789) 2.2. Conceito: É o conjunto de norma e princípios que, visando sempre ao interesse público, regem as relações jurídicas entre as pessoas e órgãos do Estado. (José do Santos Carvalho Filho). Administração Pública apenas pode fazer o que a lei prevê. 2.3. Sistemas Administrativos A) Da Dupla Jurisdição (Francês) B) Da Jurisdição UMA (Inglês) DATA 10/08/15 segunda-feira - AULA 03 Introdução – Princípios da Administração Pública Os Princípios expressos X Reconhecidos Princípios Expressos Art. 37, Caput CR/88 estão aqui elencados os princípios expressos. L egalidade I impessoalidae M oralidade P ublicidade E ficiência O artigo 170º da CR/88 define que aqueles que tem roupagem de Administração Pública também estão sujeitos aos princípios elencados no art. 37, Caput CR/88. DATA 11/08/2015 terça-feira – AULA 04 2.1. Legalidade Não basta cumprir a Lei. O gestor público deve buscar o espirito da lei, o que o legislador quis dizer com a lei. = Lei + Interesse Público + Moralidade Art. 5º, II; Art. 84º; Art. 150º, I 2.2. Impessoalidade = Ausência de Subjetividade É a ausência de subjetividade. A administração pública não pode tratar pessoas em situações iguais de maneira diferente. Reconhecimento da autoridade, se reconhece tu estás enxergando o Estado. (Privilégio fere a impessoalidade). A administração tem que enxergar todos igualmente. Art. 5º, CAPUT Art. 37º, §1º CR/88 Art. 2º, III Lei 9.784/99 (faixas com nomes de vereador, deputado, etc). (Processo Administrativo Federal). 2.3. Moralidade “MORALIDADE”? É Conduta de boa-fé é honestidade com o uso da coisa pública. O art. 5º, LXXIII CR/88 2.4. Publicidade Transparência da Administração Pública, visando assim o controle da eficiência. Art. 61º, parágrafo único da Lei 8.666/93 ( o contrato tem que ser publicado) Art. 5º, XXXIII CR/88 Sendo estas 4 (quatro) exceções do princípio da publicidade. Segurança Nacional Investigações Policiais (art. 20º, CPP) Exceções Segredo de Justiça (art. 155º, CPC) Processo Administrativo Disciplinar (alguns) 2.5. Eficiência Emenda Constituição nº 19 de 1998 Rapidez Perfeição Rendimento (custo benefício) Emenda Constitucional nº 45/2004 Art.5º, LXXVIII CR/88 (razoável tramitação do processo). Os Princípios Reconhecidos Art. 2º da Lei 9.784/99 3.1. Princípio da Supremacia do Interesse Público É a supremacia do interesse público sobre o privado Ex:. Poder de Polícia Os princípios expressos utilizam este princípio sendo, portanto um meta princípio. Devendo ser proporcional. 3.2. Princípio da Indisponibilidade do Interesse Púbico Ex:. A Licitação (livre concorrência visando o interesse público) 3.3. Princípio da Continuidade da Prestação dos Serviços Públicos = Obrigatoriedade da Atividade Administrativa (o mesmo princípio) Ele quer dizer que o Estado não pode parar. “O corte de energia” Ex:. Art. 78º, XV da Lei 8.666/93 (90 dias sem receber) 3.4 Princípio da Segurança Jurídica = Proteção à Confiança Está previsto no art. 5º, XXXVI da CR/88 “O carro na contramão” Ex:. Lei 100 Questão sobre princípio Assinale a situação abaixo que configura exceção expressa ao princípio da publicidade dos atos administrativos. Juízo de conveniência do agente público praticante do ato administrativo. Errada princípio da impessoalidade, princípio da supremacia do interesse público ao privado Atos administrativos que envolvam interesse de minorias. Errada Quando for imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. Atos que digam respeito à segurança pública e forças armadas. (eleva aos tempos do militarismo) Nenhuma das respostas anteriores. Data 17/08/15 segunda-feira – AULA 05 3.5 Princípio da Finalidade Pública Art. 2º, III, XIII da Lei 9.784/99 - verificar “o espirito” da norma e do ato dever ter interesse pública, caso a interpretação seja diversa deve ser modificada. 3.6 Princípio da Autotutela Súmula 346 e 473 do STF melhor adotar o DEVE, portanto, observando a finalidade pública. Administração pública tem que rever seus atos já que errou tem obrigação de concertar. Sendo para anular efeitos ‘’ex tunc” ou seja para frente e para traz, quando se trata de vício de ilegalidade sendo mais dura que a mera revogação efeitos “ex nunc” apenas para frente aqui os critérios são de conveniência ou oportuno. Administração Pública tem o poder de Anular e Revogar seus atos, sendo poder e dever de rever seus atos. Direitos adquiridos – não se adquire direito advindo de ilegalidade. Art. 53 da Lei 9.784/99 Prazos: Decadencial de 05 anos. Art. 54 da Lei 9.784/99 3.7 Principio da Especialidade Se relaciona com o princípio da subsidiariedade, ou seja, se um não faz outro faz. Conceito: significa que, definida por lei a finalidade especifica de cada pessoa jurídica que compõe à administração indireta não cabe aos seus administradores afastar-se desses objetivos. As autarquias só existem devido o princípio da subsidiariedade. 3.8 Princípio da Motivação (questão de prova) Conceito: É aquele que impõe à administração pública o dever de justificar os seus atos, apontando-lhes previa ou contemporaneamente os fundamentos de fato e de direito ou os critérios de conveniência e oportunidade que ensejaram à atividade administrativa. Obs. Mesmo os atos discricionários segunda a moderna doutrina administrativista são passiveis e suscetíveis ao princípio da motivação, haja vista os critérios de conveniência e oportunidade que devem necessariamente embasar esses atos administrativos. (Minuto 50). Obs. Em face da teoria dos motivos determinantes podemos afirmar que à administração pública uma vez alegados determinados motivos para a tomada de uma decisão esses motivos não poderão ser modificados. De fato Fundamentos De direito A teoria dos motivos determinantes A discricionariedade não é bem-vindo. Art. 93, X da CR/88 Art. 50 da Lei 9784/99 Todo ato da administração pública deve ser motivado. DATA 18/08/15 terça-feira – AULA 06 Poderes da Administração Pública Introdução Uso e abuso do poder Uso do poder é o que se imagina o que é o poder é obedecer aos princípios e regras da administração pública, ou seja, aplicar a lei. Quais os limites do uso e abuso do poder. Sentido amplo Conceito de Abuso do Poder: é toda e qualquer irregularidade pautada no uso anormal do poder, tornando ilegal total ou parcialmente o ato administrativo ou irregular a sua execução. Abuso de Direito; Abuso de Autoridade; Desvio de Poder (Abuso do Poder) Sentido estrito Conceito de Abuso do Poder: é toda ação que torna irregular a execução do ato administrativo e que propicia contra o seu autor medidas disciplinares civis e criminais Desvio de finalidade x Abuso de Poder Desvio de finalidade: é irregularidade que torna o ato administrativo ilegal por inteiro, tornando-o nulo e inaproveitável.ART 2º DA LEI Abuso do Poder: o ato não é nulo por inteiro, o que não excede remanesce, salvo se comprometê-lo integralmente. Conceito de Poder São meios ou instrumentos que se disponibilizam para os sujeitos da administração públicapara o exercício da atividade administrativa na gestão dos interesses coletivos. Modalidades Poder Discricionário (PROVA AV1) É a prerrogativa de que dispõe à Administração Pública para escolherem dentre as condutas possíveis aquela que melhor traduz a conveniência e a oportunidade para o interesse público. *Minuto 52 prova Elementos que não serão discricionários. (SEMPRE; NUNCA), portanto, vinculados. Competência (um sujeito competente) Finalidade (desvio de finalidade é nulo) Forma (Prescrita em lei ela deve ser cumprida) Conceitos Jurídicos indeterminados é algo que não consegue formatar e não o vislumbra na lei. Existem várias opções. Poder Vinculado = Poder Regrado É aquele cuja a característica é o fato de sua execução estar inteiramente prevista na lei. Não existe opções. DATA: segunda-feira – 24/08/15 – Aula 07 Poder Hierárquico Conceito: é aquele que confere a administração pública a capacidade de ordenar (ordem comando), coordenar (zelar pelos exercícios das atribuições), controlar (zelar pelo cumprimento da lei), corrigir (corrigir o procedimento), delegar (distribuir, dar a outra pessoa para fazer) e avocar (retomar a competência delegada) as atividades administrativas no âmbito interno da administração Poder Disciplinar (PROVA AV1) Conceito: é a atribuição de que dispõe a administração pública de apurar as infrações administrativas e punir seus agentes públicos responsáveis e demais pessoas sujeitas ao regime administrativo. Obs.: Infrações administrativas; todos que se submetem ao regime administrativo. Apuração que se faz com sindicância, busca apurar e punir. Proporcionalidade (princípio da Razoabilidade a exigência de bom senso é a adequação dos meios aos fins). *prova. Minuto 40 Poder Regulamentar Conceito: é aquele que confere aos chefes do poder Executivo atribuição para explicar, esclarecer, explicitar e conferir fiel execução as leis ou disciplinar matéria que não se sujeita a iniciativa de lei. Características Privativo do Chefe do Poder Executivo (pelo princípio da simetria qualquer um dos chefes) Prerrogativa de Direito Público (nenhuma entidade de direito privado pode exercer) E atribuição (não é poder) Decretos (ex.: art. 84, IV CR/88) Formalização Atos Administrativos (ex.: regulamentos, portarias) Políticos (a iniciativa é do poder Executivo) Fundamentos Jurídicos DATA 25/08/2015 - terça-feira – Aula 08 Unidade III 5. Atos Administrativos É o que faz o estado, consubstancia o que faz. Diferença entre fato administrativo x e ato administrativo O ATO ADMINISTRATIVO é a atividade material no exercício de função administrativo que tem efeito na ordem pratica para a administração (TODO ACONTECIMENTO QUE TEM RELEVANCIA PARA A ADMINSTRAÇÃO PUBLICA) ex; morte de alguém ou seja vai a cartorio público No fato administrativo não existe a vontade ou seja o fato acontece ex. ferias de alguém ATO administrativo é a declaração do estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos e administrativos com observância da lei dos regimes jurídicos e do direito publico e sujeito a controle pelo poder judiciário. Requisitos : competência, finalidade, motivo objeto forma prescrita em lei competência – delegação é o pressuposto subjetivo de validade do ato administrativo que define através de lei o agente público legitimado para prática daquele ato. Defenda por lei (vinculado) Obrigatoriedade, irrenunciável Não adianta transação Imprescritível, improrrogável, indelegável, cumulativa A competência só pode ser delegada, em caráter excepcional , nas hipóteses expressamente defendida por lei, situação na qual se torna vinculativa Critério - em razão da matéria - em razão do território -em razão da hierarquia PROVA Finalidade – vinculativa significa que o resultado ou seu bem jurídico que a administração deve alcançar deverá ser sempre um fim de interesse público, caso contrário se conferiraá como desvio de finalidade PROVA Forma- art. 60 licitação lei 8666 prescrito em lei EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE. Obs –APENAS a forma plenamente prescrita na lei pode ser considerada um elemento vinculado ao ato administrativo. MOTIVO fato mais fundamento jurídico OPORTUNIDADE- CONVENIENCIA MOTIVAÇÃO EM LEI ART. 96 CF 5º LEI 9784/99 PROCESSO ADMINISTRATIVO FEDERAL OBJETO- SENTIDO É A coisa ou relação jurídica sobre a qual incide o conteúdo do ato administrativo Ex; Desapropriação ou seja o objeto tem que ser discrimidado OUTRos requisito – para Gasparini são 7 e não 5 Conteúdo para Diorgenes Gasparini- É TUDO AQUILO QUE A ASMIN ISTRAÇÃO publica prescreve ou dispõe ou seja é a decisão , o inunciado , a certificação, a opinião ou que foi modificado na ordem jurídica Ex.licitação para aquisição de computadores Causa – é a relação de adequação entre o pressuposto do ato e o ser objeto estabelecendo uma relação lógica entre o motivo e o conteúdo da relação lógica entre o motivo e o conteúdo do ato (conteúdo e motivo) Atributos do ato administrativo Presunção de legitimidae (proteção da confiança que a lei confere) CONCEITO- é a qualidade de todo ato administrativo de ser recebido presumivelmente com verdadeiro e conforme o direto (yuris tamtum) a presunção é realtiva PROVA – tratando de uma ato administrativo que como tal goza de presunção de legitimidade podemos afirmar que este ato sempre estará em conformidade com o direito , proibindo em conformidade com o direito proibid qualquer questionamento por parte do particular quanto a sua legalidade.( FALSA) admite-se o contrário. Obs- a presunção de legitimidade não se aplica a administração pública quando esta pratica atos de direito privado. Ex. o guarda manda vc parar e vc para na blits. AUTO EXECUTORIEDADE – é um atributo em face do qual a administração publica pode conferir , dar-se soimediato e efetividade em atos administrativo que compõe obrigações ao particular. Atributos do ato administrativo IMPERATIVIDADE - vem de império supremo LEI atributo de qualidade de que dispõem o ato administrativo de impor obrigação ao ato administrativo independentemente da aquiescência ( de acordo) poder controverso ´so se aplica nos atos administrativos que impõem obrigação. (PROVA) EXIGIBILIDADE – TEm como pressuposto a imperatividade a exigibilidade de coercibilidade é o atributo que confere a administração publica o poder de coagir o administrado a cumprir com as obrigações que ela unilateralmente lhe impõe sobre pena de lhe aplicar uma penalidade administrativa ATO ADMINISTRATIVO PERFEITO – É aquele que já completou seu ciclo é completo formado por todos os seus elementos (competência, forma , finalidade motivo, objeto). Ou seja perfieto ´se saber se estão presentes todos os elementos. Ato administrativo válido- (sempre perguntar se é legal) é aquele editado em conformidade ou compatível com a lei adequando-se ao que estabelece de ordem jurídica. Ato administrativo eficaz – ( está pronto) – é aquele que esta apto pronto para produzir todos os efeitos para os quais está preordenado independentemente de qualquer outro futuro certo ou incerto termo e condições. Ex (produzindo, esperando, operando) Classificação dos atos administrativos Quanto a natureza do conteúdo -concreto são aqueles que dispõem de um único e especifico caso esgotando-se após uma aplicação. Abstrato – também denominado ato normativo são aqueles que podem ser aplicados a diversos casos sem esgotar-se Ex a quem atingir / é norma. Quanto ao destinatário – INDIVIDUAL – SÃO Aqueles que possuem destinatários certos. GERAIS – são aqueles- que não há a necessidade de identificação dos destinatários. Quanto aos efeitos Constitutivo – efeito de constituir, pode ser constitutivo negativo Conceito – são aqueles atos administrativos que implementam uma nova situação jurídica, produzindo constitutivo positivo/negativo e constitutivo/modificativo,modificando uma situação anterior, ex; constitutivo é aquele real como concessão de “férias” é constitutivo de obrigação. Declaratório – são os atos administrativos públicos que apenas afirmam a existência de uma situação de fato ou de direito, sem alterações nesta situação. Ex; certidão negativa de débito, ela pode ser positiva ou negativa. Obs; todo direito administrativo é geral. Quanto a abrangências dos efeitos Interno são os atos administativos que produzem efeitos exclusivamente restritos do interior da administração publica. Ex; ato que modificou o horário de trabalho. Externo- são aqueles atos destinados a produzir efeitos além da administração alcançando a terceiros. Ex; naturalização, se alcança terceiro e externo. Quanto a composição da vontade Simples- são aqueles atos adm. Oriundos s Manifestação de um único órgão. Complexos- são os atos adm. Que resultam da composição de vontade de órgãos diversos. Singulares- são os atos adm. Que provem de um único agente. Ex. exoneração, nomeação, (assinado por uma única mão). Colegiados- ~são aqueles que emanam de várias vontades pertencentes ao mesmo órgão. Extinção do ato administrativo Ato administrativo- eficaz Cumprimento do efeito – prazo Extinção - = EXONERAÇÃO Objetivo – é disciplinar , penalizar (acaba o ojetivo) - ato administrativo ineficaz 1- cumprimento dos seus efeitos Esgotamento do prazo – é aquela que extinção que decorre do lapso do tempo necessário para a produção dos efeitos do ato. Ex; nova regra do extintor de carro... o tempo é responsável pelos efeitos – ex; uso temporário até o prazo determinado. Execução do ato – é aquela forma de finalização de todos as medidas necessárias do ato. Ex. fiscalização de vigilância sanitária. Objetivo alcançado – ocorre quando os objetivos para os quais aqueles atos foi editado e atingido. 2 – desaparecimento do sujeito – MORTE. Ex. 3 – desaparecimento do objeto Ex. exploração de mina ( direito de lavra) 4 – retirada do ato (ato inaproveitável) Depende do vício do ato do que está contíguo Revogação – quando na conveniência e oportunidade (retirada do ordenamento jurídico e se extingue por razões de mérito) conveniência e oportunidade podendo se dar de forma total (abrrogação) ou parcial através de derrogação expressa ou tacitamente ex. na revogação via de regra efeitos produzidos até então são preservados. Invalidação – ocorre quan do o ato adm. É retirado do ordenamento jurídico deixando de existir a ilegalidade pode se parcial. Cassação – ocorre quando o beneficiário dquele ato adm. Deixou de cumprir condições essenciais para a continuidade dos efeitos do ato ensejando a sua extinção. Caducidade - quando o ato adm. Se extingue devendo ser retirado do ordenamento em face do advento de nova legislação que impede o ato de produzir os seus efeitos. 5 – renuncia do ato – é quando o ato adm. Deixa de existir pela renuncia o seu beneficiário. Ato adm. Ineficaz- é pela retirda do ato por razões de ilegalidade e razões de mérito Mera retirada do ato – é pela retirada do ato por razões de ilegalidade e razões de mérito. Teoria da convalidação do ato administrativo Conceito – é o processo de que se vale a administração pública para aproveitar atos administrativo com vícios superáveis de modo a conferi-los Convalidação x legalidade (art 55 leis 9784 /99) É A composição da legalidade ferida e a faculdade da administração. Exercícios de fixação ( modelo de prova) Julgue os itens abaixo v ou falso e justifique apenas os falsos. ( ) a presunção de legitimidade dos atos administrativos decorre do princípio da legalidade pelo que não admite prova em contrario. ( ) a presunção de legitimidade não se aplica dos atos praticados pela administração publica em regime de direito privado. ( ) podemos afirmar que os prioncípios da moralidade e eficiência na administração publica constituem argumentos para a publicidade e a transparência de todo e qualquer ato da adminstração publica ( ) a qualidade de que dispõem o ato administrativo de impor obrigação corresponde ao atributo da exigibilidade. ( ) a autoexecutoriedade dos atos administrativos significam que não é necessário a edição de um ato administrativo novo para fim de declarar a extinção de outro ato. ( ) podemos afirmar que na adm. Pub. A maioria dOS poderes administrativos implicam no poder dever geral de agir com base na legalidade ( ) a permissão temporária de uso de um bem publico se extingue pela caducidade uma vez decorrido o prazo para uso da permissão ( ) o direito de lavra se extingue pelo esgotamento do prazo de concessão, pelo desaparecimento do objeto ou pelo desaparecimento do sujeito daquela relação jurídica ( ) ao contrário do excesso de poder o desvio de finalidade torna o ato administrativo ilegal por inteiro tornando –o nulo e inaproveitável ( ) a escolha da pena com base parâmetro único de gravidade da infração possibilita em tese uso de poder discricionário pela administração publica Data: 28/09/2015 - segunda-feira – Aula - 16 1. Modalidades licitatórias 1.1. Introdução Art. 22 Lei de Licitação (8.666/93) Art. 1º Lei 10.520/2002 (pregão) A “consulta” (não se trata de uma modalidade licitatória, constitui procedimento especifico aplicado tão somente às agências reguladoras). Art. 22, §8º da Lei de Licitações (vedada novas modalidades de licitação, a não ser que passe pelo rito democrático, ou seja, processo legislativo). 1.2. A Concorrência Art. 22 §1º da lei de Licitações Conceito da modalidade de licitação CONCORRÊNCIA é a modalidade licitatória mais genérica precedida de ampla divulgação da qual podem participar quaisquer interessados que preencham as condições estabelecidas no instrumento convocatório atendidos os critérios de valor e natureza do objeto previstos em lei. Critérios Obras e Serviços no valor superior à R$: 1,5 milhões 1º quanto ao preço Valor Outros no valor superior à R$: 650 mil Natureza do objeto Independentemente do valor (não importa o valor e sim a natureza do objeto) *Compras/Alienações Bens imóveis (vide regra); Exceção não se submetem a concorrência as compras e alienações de bens imóveis previstas no artigo 19, III da Lei de Licitações. *Concessões de Direito real de uso; *Licitações Internacionais (vide regra); Exceção a depender do valor pode ser tomada de preços, se houver cadastro internacional ou convite quando não houver fornecedor do bem ou serviço no pais. *Contratos de Empreitada Integral (vide regra); Exceção são naquelas obras conceituadas no artigo 6, VIII, alínea E da Lei de Licitações aplica-se o disposto no artigo 21, §2º, I, alínea B da Lei de Licitações. *Concessões de serviços Públicas Comuns (vide regra) Exceção está previsto no art. 29º da Lei 9.074/95 (Programa Nacional de Desestatização) e especiais Participantes São quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto. 45 dias corridos (técnica e técnica mais preço) Prazo: 30 dias corridos (menor preço) Questão de prova!!! Podemos afirmar que na modalidade concorrência o prazo mínimo de intervalo entre a publicação do edital e a entrega dos envelopes vai depender dos critérios para a seleção da melhor proposta. Verdadeiro ou falso? VERDADEIRO. 1.3. Tomada de preços Conceito de tomada de preços é a modalidade licitatória adotada para valores situados entre os limites da modalidade concorrência e convite. Obras e Serviços de Engenharia menor que R$: 1.500.000,00. Valores Outros menor que R$: 650.000,00. DATA: 29/09/15 – terça-feira – Aula 17 Interessados (art.22, §2º) Cadastrados; devendo serem cadastrados até o terceiro dia antes da apresentação da proposta. Prazo Mínimo Entre a publicação do edital e a apresentação dos envelopes. Técnica 30 dias (corridos) Técnica + Preço 15 dias (corridos)Menor preço 1.4. Convite Conceito É a modalidade licitatória que tem como instrumento convocatório uma carta convite e se adequa aos contratos administrativos de menor valor. Valores Obras, Serviços e Engenharia: Até R$: 150 mil Outros: Até R$ 80 mil Participantes: Interessados cadastrados ou não (mínimo 3), observando-se o rodizio – art. 22, §6º da Lei de Licitações Interessados cadastrados que se manifestem com antecedência mínima de 24h da apresentação das propostas Prazo mínimo: 05 dias úteis 1.5. Concurso Conceito É a modalidade licitatória concebida para a escolha de trabalho técnico cientifico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes no edital. Prazo: 45 dias corridos *TRABALHO FAZER UM ESTUDO SOBRE PREGÃO E LEILÃO (CONCEITO, CARACTERISTICAS, INTERESSADOS, PRAZO E VALOR). DATA: 19/10/2015 – SEGUNDA – FEIRA – AULA 18 Fase da Licitação Introdução O procedimento Geral Abertura Edital Carta – Convite A Assessória Jurídica Requisitos, Objeto, Condições do Contrato Prazo: Entre 30 e 45 dias. Habilitação Abertura dos envelopes e análise dos documentos. Possibilidade de Recurso A Comissão Mínimo de 3 Membros (dois de cargo efetivo) 1 Ano Sem Recondução Habilitação Preliminar É a demonstração de todos os aspectos jurídicos de constituição da pessoa jurídica e a qualidade natural da pessoa física = Habilitação Jurídica. Qualificação Técnica É a aptidão profissional e operacional de todo licitante para a execução do objeto da contratação, envolvendo registro e inscrição na entidade profissional competente. Qualificação Econômico – Financeira É a aptidão para responder pelos encargos financeiros e econômicos decorrentes do contrato, envolvendo balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, conforme a lei. Regularidade – Fiscal É a qualidade de quem está em situação regular perante o FISCO Federal, Estadual, Municipal e Distrital. Art. 7º, XXXIII CE/88 Classificação e Julgamento É aqui que se verifica a conformidade de cada proposta conforme os requisitos do edital, analisando-se os preços praticados por concorrentes no mercado ou fixados por órgão oficial, classificando-se as propostas regulares pela ordem de preferência após o resultado dos recursos interpostos e eventuais desistências. Abertura dos Envelopes com as Propostas Possibilidade de Recurso Desclassificação das Propostas incompatíveis DATA: 26/10/15 - segunda-feira – AULA 20 Fases da Licitação (conclusão) *aula passada... *Abertura Jurídica Técnica Econômico-financeira Regularidade Fiscal Art.7, XXXIII *Habilitação *Classificação e Julgamento Hoje Homologação É a etapa na qual a autoridade superior à comissão de licitação vai aprovar o procedimento licitatório, ou se houver vícios de legalidade, terá de invalida-lo, ou ainda, se possível, convalida-lo. *Procedimento Aprovado ou Rejeitado *Pode Revogar? Pode, entretanto, deve ser bem fundamentada havendo um FATO SUPERVENIENTE e por razões de interesse público. Quer dizer que o procedimento está OK! Adjudicação É o ato final do procedimento pelo qual a autoridade homologa-te atribui ao vencedor o objeto da licitação. Pode anular se houver uma ilegalidade. Diferente de Celebração do Contrato o contrato apenas é assinado quando já se adjudicou. Dispensa e Inelegibilidade da licitação Introdução *Licitação Dispensada art.17 X Licitação Dispensável art.24 Licitação dispensada ocorre quando à Administração Pública está liberada da obrigação de licitar por expressa determinação legal, exigindo-se qualquer ato, medida ou procedimento para liberar-se da licitação. Licitação dispensável é quando a entidade obrigada a licitar tenha a faculdade de licitar ou não, e embora não seja obrigatória deve justificar a conveniência e oportunidade da dispensa. Licitação Dispensada *H. Lopes Meireles Bens Imóveis (Art. 17, I Lei de Licitação) avaliação previa, autorização legislativa e licitação Bens Móveis (Art. 17, II) avaliação previa e licitação DATA: 03/11/15 - terça-feira – AULA 22 Questões para estudo AV2 O chefe de uma repartição pública te procurou para esclarecer questões a cerca de um processo licitatório que pode ocorrer naquele órgão público, trata-se de consulta sobre as possibilidades de não realização do certame. Na procuradoria você devera esclarecer quais são essas possibilidades haja vista o receio dessa autoridade vir a ser responsabilizada pela inobservância da lei de licitações. São as citações de dispensa ou inexigibilidade art. 17 ou 24 da lei 8.666/93. Art. 25 da Lei 8.666/93 Cite três princípios especificamente aplicados à licitação e explique cada um deles. Princípio da Supremacia e Indisponibilidade do interesse público Princípio da Obrigatoriedade da Licitação Princípio da Vinculação ao instrumento convocatório é o que consagra o edital ou a carta convite como instrumento principal da licitação, que dispõe sobre as regras critérios e requisitos da licitação. Princípio da Objetividade significa que os critérios fixados no instrumento convocatório devem ser objetivos assim como o julgamento das propostas Princípio da Legalidade Princípio da Moralidade Quais são os cuidados que uma empresa deve ter para se considerar apta a participar de um procedimento licitatório? Aspectos jurídicos, qualificação econômica financeira, regularidade fiscal, qualificação técnica e observância da legislação trabalhista art.7 da CLT Diferencie o ato administrativo vinculado do ato discricionário no que se refere ao controle judicial. No ato administrativo vinculado há uma necessidade de observância da lei que cria apenas uma única possibilidade para a administração pública e o controle judicial incidira justamente sobre os critérios de legalidade adotados. Por seu turno o ato administrativo discricionário como a lei faculta à administração pública mais de uma possibilidade o controle não poderá incidir sobre o mérito do ato. Qual a diferença principal entre os contratos celebrados pela administração e os contratos administrativos. Nem todo contrato celebrado pela Administração é um contrato Administrativo; o contrato administrativo é um contrato de direito público influenciado por princípios de direito público diferentemente dos demais contratos celebrados pela administração que são contratos de direito privado. O que são cláusulas exorbitantes? São cláusulas de privilegio presentes nos contratos administrativos que têm na posição predominante da Administração Pública a base do princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado. DATA: 16/11/15 - segunda-feira – AULA Contratos Administrativo (conclusão) Formalização Termo de Contrato (concorrência, tomada de preços, dispensa e inexigibilidade) Outros Carta Contrato Nota de Empenho Autorização de Compra Ordem de Execução Cláusulas essenciais (art. 55 da Lei 8.666/93) Duração: Prazo determinado (art. 57, §3º da Lei 8.666/93) Prorrogação (art. 57, §1º da Lei 8.666/93) Inexecução (art.78 da Lei 8.666/93) culposa Sem Culpa Onerosidade Excessiva: ocorre quando há um desequilíbrio imprevisível na equação econômica e financeira do contrato, tornando o seu cumprimento demasiadamente oneroso para a parte contratada. (Cláusulas “rebuz sic satandibus”) Fato do Príncipe: ocorre quando o cumprimento do contrato se tornou inviável por ação da própria administração. Caso Fortuito: por força de acontecimentos natural alheio à vontade humana. Extinção Cumprimento do objeto Prazo Impossibilidade Material Jurídica Invalidação = anulação que se dar por ilegalidade. Rescisão Amigável Judicial Administrativa = Revogação (rescisão unilateral) Por arbitragem DATA 23/11/15 - segunda-feira – AULA Bens Públicos (conclusão) Classificação Quanto à natureza Imóveis Móveis Semoventes Quanto à Titularidade Federais EstaduaisMunicipais Autárquicos Quanto à Destinação De uso comum do povo: são as coisas moveis ou imóveis pertencentes ao poder público, posta à disposição do povo, sem necessidade de autorização para o seu uso normal. De uso especial: São aqueles que o poder publico conserva visando a execução dos serviços públicos Dominicais: São os bens destituídos de qualquer destinação, que se encontram prontos para serem utilizados ou alienados, ou, ainda, ver seu uso trespassado a quem por eles se interessar. Art. 100 e 101 CC/02 E ART.183 DA CR/88. Questões Gentil foi flagrado por uma reportagem de TV retirando areia da praia. Quando questionado pela reportagem afirmou que sua empresa prestava serviço para uma concessionária de energia elétrica. Responda Como você avalia a postura da empresa de Gentil? R. A conduta da empresa merece reprovação, Classifique e caracterize os bens referidos no enunciado. Bens públicos de uso comum do povo.
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