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PERÍODO DA ORGANOGÊNESE: DESENVOLVIMENTO HUMANO DA QUARTA A OITAVA SEMANA Dobramento do embrião Derivados da camada germinativa Controle do desenvolvimento embrionário Principais eventos da quarta a oitava semana Estimativa da idade do embrião Organogênese: formação de tecidos e órgãos Mudanças na forma do embrião Nessa fase, a exposição do embrial a teratógenos pode causar grandes anomalis congênitas. DOBRAMENTO DO EMBRIÃO O dobramento do disco embrionário é um evento importante no estabelecimento da forma do embrião. Isso se dá devido ao rápido crescimento do embrião, principalmente do encéfalo e da medula espinhal. O dobramento se dá nos planos mediano e horizontal. O dobramento das regiões cefálica, caudal e lateral ocorre simultaneamente. Ocorre a transformação de um ser trilaminado achatado em um ser tubular. Esse processo se dá devido a formação das pregas cefálica, caudal e lateral. O dobramento ventral das extremidades do embrião produz pregas cefálica e caudal. Ocorre o deslocamento ventral dessas extremidades, enquanto o embrião se alonga cefálica e caudalmente. Durante o dobramento longitudinal, parte do endoderma do saco vitelino é incorporada no embrião formando o intestino anterior. O instestino anterior se situa entre o encéfalo e o coração. Ocorre dobramento das paredes laterais do corpo em direção ao plano mediano, deslocando as bordas do disco ventralmente. Com formação das peredes laterais, parte da camada germinativa endodérmica é incorporada pelo embrião, formando o intestino médio. CONTROLE DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO O desenvolvimento é resultado de informações genéticas contidas nos cromossomos. Maior conhecimento dos genes que controlam o desenvolvimento humano. Diferenciação celular; interação entre tecidos, migração regulada de células e colônias celulares; proliferação controlada; morte celular programada. Crescimento e aumento crescente da complexidade estrutural e funcional. Mitose permite o crescimento (reprodução somática celular). Complexidade é alcançada através da morfogênese e da diferenciação celular. Incialmente as células são pluripotentes, sendo capazes, sob diferentes circunstancias, de seguir uma ou mais vias de desenvolvimento. Ocorre restrição progressiva ao amplo potencial de desenvolvimento à medida em que os tecidos se tornam mais especializados. Necessidade de sofisticação estrutural e funcional, que ocorre de acordo com escolhas necessárias. Essas escolhas são determinadas mais como resposta a indicações do ambiente circundante do que pela linhagem celular. Indução: interações que levam a mudanças no curso de desenvolvimento de pelo menos um dos interagentes. Exemplos: Vesícula óptica induz o ectoderma da superfície da cabeça a se diferenciar no cristalino. O olho não se forma na ausência da vesícula. O fato de um tecido influenciar a via de desenvolvimento adotada por outro teciso pressupõe a passagem de sinal entra os dois interagentes. O sinal pode ser uma molecula difusível (sonic hedgehog), ou através de uma MEC ou contato. Em qualquer um desses casos, o sinal e traduzido em uma mensagem intracelular que influencia a atividade genética das células que respondem. QUARTA SEMANA: O embrião é quase reto 4-12 somitos Tubo neural aberto nos neuroporos 24 dias: primeiros arcos faríngeos Primeiro arco:mamdibular Segundo arco: hioideo. Fossetas óticas: primórdios das orelhas internas. 26-27 dia: brotos dos membros superiores como pequenas intumescências. No final da quarta semana: quarto par de arcos faríngeos, broto dos membros inferiores. Eminencia caudal. QUINTA SEMANA: Pequenas mudanças Crescimento da cabeça excede o crescimento de outras regiões Brotos dos membros superiores tem forma de remos e dos membros inferiores tem forma de nadadeira. Cristas mesonéfricas indicam o local dos mesonéfricos. SEXTA SEMANA: Membros superiores: cotovelos e placas das mãos, raios digitais. Saliências auriculares: intumescência em torno do sulco ou fenda faríngea O sulco se torna o meato acústico externo e as saliências de fundem formando o pavilhão auricular. SETIMA SEMANA: Modificações consideráveis nos membros Chanfraduras entre os raios digitais das placas das mãos com separação parcial dos futuros dedos. OITAVA SEMANA: Dedos das mãos separados, mas ainda unidos por membranas Pés em forma de leques Surge o plexo vascular do couro cabeludo como uma faixa que envolve a cabeça Regiões dos membros são evidentes Dedos compridos e separados. Primeiros movimentos voluntários dos membros. Pssificação tem inicio nos membros inferiores. Desaparecem os sinais da eminencia caudal. Ainda não é possível uma avaliação precisa do sexo. PERÍODO FETAL: Começa nove semanas após a fertilização – onze semanas após a DUM – e termina com o nascimento. Crescimento rápido do corpo, diferenciação dos tecidos, órgãos e sistemas. Velocidade rápida de crescimento. Ganho de peso nas últimas semanas. VIABILIDADE FETAL: Capacidade do feto de sobreviver nomeio extra-uterino (após o parto prematuro) Abaixo de 500g Cuidados pré-natal Resultados do retardo do crescimento intra-uterino (RCIU): prematuridade Maioria entre 1550 e 2500g ESTIMATIVA DA IDADE FETAL: Quando há dúvidas da idade fetal, pode-se medir ao US o comprimento da cabeça-nádegas (CR), também o comprimento do fêmur. PONTOS IMPORTANTES DO PERÍODO FETAL: Nove a doze semanas: Cabeça constitui metade do CR fetal Nona: genitália externa ainda não identificada como masc ou fem Surgem os centros de ossificação no final da 12a Até a 10ª: alças intestinais visíveis na extremidade do cordão umbilical Início da formação da urina entra a 9s e a 12ª semana 12ª: sexo distinguível externamente 13ª-16ª: Rápido crescimento 14ª: movimento lento dos olhos; coordenação dos movimentos dos membros (vistos ao US e pouco percebidos pela mãe) Reconhecimento da genitália externa 16ª: características humanas, olhos posicionados mais anteriormente. 17ª-20ª: Crescimento mais lento Aumento do comprimento CR em 50mm Membros em proporção final relativa Movimentos fetais percebidos pela mãe Pele coberta por vernix caseosa: secreção gordurosa das glândulas sebáceas e células epidérmicas mortas Formação da gordura parda Presença de folículos ovarianos contendo ovogônias Início da descida dos testículos 21ª-25ª: Ganho de peso Movimentos oculares rápidos 24ª: secreção de surfactante 26ª-29ª: Sobrevida melhor pelo aparelho respiratório Maturidade SNC 30ª-34ª: Sobrevida com 32 semanas Corpo roliço Descida do testículo 35ª-38ª: Testículo chega ao escroto Mamas fazem leve protrusão Ganho de 14g de gordura amarela por dia DDP A formula da regra de NAEGELE: Pegue o primeiro dia do ultimo período e adiciona sete dias Adicione um ano Diminua três meses FATORES QUE INFLUENCIAM O CRESCIMENTO FETAL: Necessidade de substrato para o crescimento e produção de energia Glicose é a principal fonte de energia e crescimento para o feto Glicose e aminoácidos: saem do sangue materno, atravessam a membrana placentária e chegam ao feto. Insulina materna não chega ao feto, sendo essa secretada pelo pâncreas fetal. Fatores pré-natais que podem afetar o crescimento: maternais, fetais e ambientais. Tabagismo e álcool: atuando durante toda a gestação: fetos PIG Fatores que atuam durante o último trimestre como desnutrição materna: prazo reduzido com comprimento e tamanho cefálico normais. Tabagismo: redução da velocidade de crescimento fetal Gravidez múltipla: necessidades totais dos fetos excede a capacidade placentária de fornecer suprimento nutricional. Drogas sociais: álcool, assim como a maconha Fluxo sanguíneo uteroplacentários e fetoplacentário deficientes: consições maternas que levam a redução do fluxo sanguíneo; defeitos placentários Fatores genéticos e RCIU: exemplo: síndrome de Down.
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