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Corpo em Situações Clínicas - Processo de Cuidar na Enfermagem.

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CAMPUS	
  FLORESTA	
  
CENTRO	
  MULTIDISCIPLINAR	
  
CURSO	
  DE	
  BACHARELADO	
  EM	
  ENFERMAGEM	
  
Professor	
  da	
  Universidade	
  Federal	
  do	
  Acre	
  Área:	
  
Cuidados	
  Clínicos	
  Intensivos	
  e	
  Bloco	
  Cirúrgico.	
  
	
  Doutorando	
  em	
  Ciências	
  –	
  UNIFESP;	
  
Mestre	
  em	
  Políticas	
  Públicas	
  e	
  Desenvolvimento	
  
Local	
  -­‐	
  EMESCAM	
  
	
  
	
  
Kleyton	
  Góes	
  Passos	
  
CAPÍTULO	
  I	
  
	
  
Corpo	
  em	
  Situações	
  Clínicas:	
  Processo	
  de	
  Cuidar	
  na	
  
Enfermagem.	
  	
  
	
  
*  do	
  cuidar,	
  essência	
  da	
  vida	
  ao	
  cuidado	
  profissional	
  de	
  enfermagem	
  –	
  Aspectos	
  
históricos;	
  	
  
*  o	
  cuidar	
  e	
  o	
  cuidado	
  profissional	
  de	
  enfermagem	
  –	
  Aspectos	
  conceituais;	
  
*  processo	
  de	
  enfermagem	
  como	
  instrumento	
  da	
  organização	
  do	
  cuidado	
  
profissional	
  de	
  enfermagem;	
  
O Ensino na Saúde 
Prof. Carlos Chagas . Paciente com Malária 
Primeira Anestesia 
Primeiras Aulas de Anatomia- 1617 Prof. Van der Meer 
O ensino Hoje.... 
Desde	
  que	
  Florence	
  Nightingale	
  escreveu,	
  em	
  1859,	
  que	
  
o	
   objetivo	
   da	
   enfermagem	
   era	
   “colocar	
   o	
   cliente	
   nas	
  
melhores	
  condições	
  para	
  que	
  a	
  natureza	
  atue	
  sobre	
  ele”,	
  
as	
  lideranças	
  de	
  enfermagem	
  descrevem	
  esta	
  profissão	
  
como	
  arte	
  e	
  ciência.	
  
	
  
	
  
	
  
(PELLICO)	
  PELLICO,	
  Linda	
  Honan.	
  Enfermagem	
  Médico-­‐Cirúrgica.	
  Guanabara	
  Koogan,	
  10/2014.	
  VitalBook	
  file.	
  
Definição	
  de	
  Enfermagem	
  
No	
  século	
  20,	
  Virginia	
  Henderson	
  (1966)	
  definiu	
  enfermagem	
  como	
  
a	
   profissão	
   que	
   “[ajuda]	
   o	
   indivíduo,	
   sadio	
   ou	
   enfermo,	
   a	
  
desempenhar	
   as	
   atividades	
   que	
   contribuem	
   para	
   sua	
   saúde	
   ou	
  
recuperação	
   (ou	
   para	
   uma	
  morte	
   digna),	
   o	
   que	
   ele	
   poderia	
   realizar	
  
sem	
  ajuda	
  externa	
   se	
   tivesse	
  a	
   força,	
   a	
   vontade	
  ou	
  o	
   conhecimento	
  
necessário”.	
   Mais	
   recentemente,	
   em	
   sua	
   Social	
   Policy	
   Statement	
  
(de	
   2003),	
   a	
   American	
   Nurses	
   Association	
   (ANA)	
   definiu	
  
enfermagem	
  como	
  diagnóstico	
  e	
  tratamento	
  das	
  respostas	
  humanas	
  
à	
  saúde	
  e	
  à	
  doença.	
  Tais	
  definições	
  foram	
  elaboradas	
  à	
  medida	
  que	
  
as	
  funções	
  da	
  enfermagem	
  evoluíram	
  e	
  continuarão	
  a	
  fazê-­‐lo.	
  
	
  
(PELLICO)	
  PELLICO,	
  Linda	
  Honan.	
  Enfermagem	
  Médico-­‐Cirúrgica.	
  Guanabara	
  Koogan,	
  10/2014.	
  VitalBook	
  file.	
  
Definição	
  de	
  Enfermagem	
  (Continuação)	
  
No	
  Brasil,	
  o	
  Ministério	
  da	
  Saúde	
  é	
  o	
  órgão	
  do	
  Poder	
  Executivo	
  
Federal	
  responsável	
  pela	
  organização	
  e	
  elaboração	
  de	
  planos	
  e	
  
políticas	
  públicas	
  voltadas	
  à	
  promoção,	
  prevenção	
  e	
  assistência	
  à	
  
saúde	
  dos	
  brasileiros.	
  É	
  função	
  do	
  ministério	
  dispor	
  de	
  condições	
  
para	
  a	
  proteção	
  e	
  a	
  recuperação	
  da	
  saúde	
  dos	
  brasileiros,	
  
reduzindo	
  as	
  enfermidades,	
  controlando	
  as	
  doenças	
  endêmicas	
  e	
  
parasitárias	
  e	
  melhorando	
  a	
  vigilância	
  à	
  saúde;	
  enfim,	
  oferecendo	
  
maior	
  qualidade	
  de	
  vida	
  à	
  população.	
  
	
  
	
  
(PELLICO)	
  PELLICO,	
  Linda	
  Honan.	
  Enfermagem	
  Médico-­‐Cirúrgica.	
  Guanabara	
  Koogan,	
  10/2014.	
  VitalBook	
  file.	
  
Política	
  de	
  atenção	
  à	
  saúde	
  no	
  
Brasil	
  
A	
   equipe	
   profissional	
   que	
   oferece	
   assistência	
   à	
   saúde	
   no	
   Brasil	
   é	
  
formada	
   por	
   médicos,	
   enfermeiros,	
   odontólogos,	
   farmacêuticos,	
  
biólogos,	
   psicólogos,	
   nutricionistas,	
   fisioterapeutas	
   e	
   terapeutas	
  
ocupacionais,	
   além	
   das	
   recentes	
   inserções	
   de	
   engenheiros,	
  
biomédicos,	
  economistas,	
  sociólogos,	
  entre	
  outras.	
  
As	
   equipes	
   de	
   enfermagem,	
   lideradas	
   por	
   um	
   enfermeiro,	
  
representam	
  o	
  grupo	
  profissional	
  mais	
  numeroso	
  da	
  assistência	
   à	
  
saúde,	
   dividindo-­‐se	
   em:	
   346.968	
   (18,69%)	
   enfermeiros,	
   750.205	
  
(40,41%)	
   técnicos	
  de	
   enfermagem	
  e	
   744.924	
   (40,12%)	
   auxiliares	
  de	
  
enfermagem.	
  
	
  
(PELLICO)	
  PELLICO,	
  Linda	
  Honan.	
  Enfermagem	
  Médico-­‐Cirúrgica.	
  Guanabara	
  Koogan,	
  10/2014.	
  VitalBook	
  file.	
  
Enfermagem	
  na	
  Sociedade	
  
Brasileira	
  
Fundamentos	
  da	
  enfermagem	
  
profissional	
  
Figura	
  1.1	
  A	
  equipe	
  multiprofissional.	
  (PELLICO)	
  PELLICO,	
  Linda	
  Honan.	
  Enfermagem	
  Médico-­‐Cirúrgica.	
  Guanabara	
  Koogan,	
  10/2014.	
  
VitalBook	
  file.	
  
Cliente:	
  consumidor	
  de	
  serviços	
  
de	
  saúde	
  e	
  de	
  enfermagem	
  
Figura	
  1.2	
  Hierarquia	
  de	
  necessidades	
  de	
  Maslow.	
  (PELLICO)	
  PELLICO,	
  Linda	
  Honan.	
  Enfermagem	
  Médico-­‐Cirúrgica.	
  Guanabara	
  Koogan,	
  
10/2014.	
  VitalBook	
  file.	
  
No	
  Brasil,	
  o	
  Ministério	
  da	
  Saúde	
  tem	
  dedicado,	
  em	
  suas	
  
políticas,	
   ênfase	
   crescente	
   à	
   saúde	
   e	
   à	
   promoção	
   da	
  
saúde.	
   Muitos	
   enfermeiros	
   que	
   antes	
   trabalhavam	
  
cuidando	
  de	
  clientes	
  em	
  estado	
  agudo	
  hoje	
  se	
  dedicam	
  
à	
  promoção	
  da	
  saúde	
  e	
  à	
  prevenção	
  das	
  doenças.	
  
*  Saúde;	
  
*  Bem	
  –	
  estar;	
  
*  Promoção	
  da	
  saúde.	
  
	
  
	
  
(PELLICO)	
  PELLICO,	
  Linda	
  Honan.	
  Enfermagem	
  Médico-­‐Cirúrgica.	
  Guanabara	
  Koogan,	
  10/2014.	
  VitalBook	
  file.	
  
Saúde,	
  bem-­‐estar	
  e	
  promoção	
  da	
  
saúde	
  
*  Cuidados	
  centrados	
  no	
  cliente	
  e	
  na	
  família;	
  
*  Prática	
  colaborativa.	
  
Modelos	
  de	
  cuidados	
  de	
  
enfermagem	
  
*  Demografia	
  populacional;	
  
*  Imigração;	
  
*  Envelhecimento	
  populacional;	
  
*  Alterações	
  no	
  padrão	
  das	
  doenças;	
  
*  Avanços	
  tecnológicos;	
  
*  Sistema	
  único	
  de	
  saúde;	
  
*  Órgãos	
  reguladores;	
  
*  Agência	
  nacional	
  de	
  Saúde	
  Suplementar;	
  
*  Agência	
  Nacional	
  de	
  Vigilância	
  Sanitária;	
  
*  Sociedades	
  e	
  Associações	
  profissionais;	
  
*  Avaliação	
  dos	
  serviços	
  de	
  saúde;	
  
*  Responsabilidades	
  individuais	
  dos	
  empregados;	
  
*  Aspectos	
  Econômicos.	
  
Influências	
  na	
  prestação	
  de	
  
cuidados	
  de	
  saúde	
  
1.	
  As	
  funções	
  desempenhadas	
  pelas	
  enfermeiras	
  continuam	
  a	
  ser	
  
ampliadas	
  e	
  alteradas.	
  Quais	
  são	
  as	
  oportunidades	
  de	
  educação	
  
permanente	
  disponíveis	
  às	
  enfermeiras	
  para	
  que	
  possam	
  se	
  
adaptar	
  a	
  essas	
  mudanças	
  de	
  funções?	
  
2.	
  Quais	
  são	
  as	
  responsabilidades	
  pessoais	
  da	
  enfermeiraquanto	
  à	
  
sua	
  participação	
  no	
  monitoramento	
  e	
  na	
  avaliação	
  da	
  segurança	
  do	
  
cliente	
  e	
  da	
  qualidade	
  dos	
  serviços	
  que	
  presta?	
  
3.	
  Que	
  outras	
  influências	
  no	
  sistema	
  de	
  assistência	
  à	
  saúde	
  não	
  
foram	
  necessariamente	
  abordadas	
  neste	
  capítulo?	
  
Exercícios	
  de	
  avaliação	
  crítica	
  
CAPÍTULO	
  II	
  
	
  
Corpo	
  em	
  Situações	
  Clínicas:	
  Saúde	
  –	
  Educação	
  e	
  
Promoção.	
  	
  
	
  
*  elementos	
  para	
  a	
  organização	
  da	
  dinâmica	
  do	
  cuidado	
  profissional	
  de	
  
enfermagem;	
  
*  processo	
  de	
  enfermagem	
  e	
  enfermagem	
  clínica.	
  	
  
*  Tendências	
  da	
  educação	
  em	
  saúde;	
  
Atualmente,	
   a	
   essência	
   da	
   educação	
   em	
   saúde	
   está	
  
focada	
  na	
  ampliação	
  da	
  participação	
  do	
  cliente	
  e	
  na	
  sua	
  
responsabilização	
   pelos	
   próprios	
   cuidados	
   e	
   planos	
   de	
  
tratamento.	
  
O	
   Ministério	
   da	
   Saúde	
   disponibiliza	
   a	
   avaliação	
   dos	
  
serviços	
   de	
   saúde,	
   sem	
   custos,	
   por	
   meio	
   do	
   Disque-­‐
Saúde	
  (136).	
  
Educação	
  em	
  saúde	
  
*  Objetivo	
  da	
  educação	
  em	
  saúde	
  
O	
   objetivo	
   da	
   educação	
   do	
   cliente	
   e	
   da	
   sua	
   família	
   é	
  
melhorar	
  os	
   resultados	
  alcançados	
  pelo	
   indivíduo.	
  Para	
  
efeitos	
  práticos,	
  a	
  família	
  será	
  entendida	
  como	
  uma	
  ou	
  
mais	
  pessoas	
  que	
  desempenham	
  um	
  papel	
  significativo	
  
na	
   vida	
   do	
   cliente,	
   o	
   que	
   pode	
   incluir	
   indivíduos	
   que,	
  
legalmente,	
   não	
   estão	
   relacionados	
   com	
   o	
   cliente	
  
(família	
  ampliada).	
  
	
  
Educação	
  em	
  saúde	
  (Continuação)	
  
Objetivo	
  da	
  educação	
  em	
  saúde	
  (Continuidade)	
  
	
  
Além	
  do	
  direito	
  e	
  da	
  demanda	
  pela	
  educação	
  em	
  saúde,	
  
a	
  educação	
  do	
  cliente	
  é	
  uma	
  estratégia	
  de	
  promoção	
  do	
  
autocuidado	
  em	
  residências	
  e	
  comunidades,	
  reduzindo	
  
os	
  custos	
  da	
  assistência	
  à	
  saúde,	
  pois	
  se	
  evitam	
  doenças	
  
e	
  tratamentos	
  dispendiosos,	
  abreviam-­‐se	
  internações	
  
hospitalares	
  e	
  facilita-­‐se	
  a	
  alta	
  precoce.	
  
	
  
Educação	
  em	
  saúde	
  (Continuação)	
  
*  Adesão	
  ao	
  regime	
  terapêutico;	
  
	
  
Um	
  dos	
  objetivos	
  da	
  educação	
  do	
  cliente	
  é	
  estimular	
  os	
  
indivíduos	
  a	
  seguir	
  seu	
  regime	
  terapêutico.	
  Em	
  geral,	
  a	
  
adesão	
  ao	
  tratamento	
  requer	
  que	
  o	
  indivíduo	
  faça	
  uma	
  
ou	
  mais	
  alterações	
  em	
  seu	
  estilo	
  de	
  vida	
  de	
  modo	
  a	
  
realizar	
  atividades	
  específicas	
  que	
  promovam	
  e	
  
mantenham	
  sua	
  saúde.	
  
	
  
(PELLICO)	
  PELLICO,	
  Linda	
  Honan.	
  Enfermagem	
  Médico-­‐Cirúrgica.	
  Guanabara	
  Koogan,	
  10/2014.	
  VitalBook	
  file.	
  
Educação	
  em	
  saúde	
  (Continuação)	
  
*  Adesão	
  ao	
  regime	
  terapêutico;	
  
A	
  falta	
  de	
  adesão	
  ao	
  tratamento	
  prescrito	
  tem	
  sido	
  tema	
  de	
  muitos	
  
estudos,	
  e	
  diversas	
  variáveis	
  parecem	
  influenciar	
  o	
  grau	
  de	
  adesão,	
  
inclusive	
  as	
  seguintes:	
  
-­‐  Habilidades	
  cognitivas	
  e	
  psicomotoras	
  inadequadas	
  ou	
  barreiras	
  
de	
  idioma;	
  
-­‐  Valores,	
  crenças,	
  conceitos	
  equivocados	
  e	
  atitudes	
  pessoais	
  
associadas	
  à	
  ansiedade,	
  à	
  depressão	
  e/ou	
  ao	
  medo;	
  
-­‐  Desconfiança	
  se	
  o	
  processo	
  de	
  tomada	
  de	
  decisão	
  implicar	
  em	
  
perda	
  do	
  controle	
  
	
  
(PELLICO)	
  PELLICO,	
  Linda	
  Honan.	
  Enfermagem	
  Médico-­‐Cirúrgica.	
  Guanabara	
  Koogan,	
  10/2014.	
  VitalBook	
  file.	
  
Educação	
  em	
  saúde	
  (Continuação)	
  
*  Adesão	
  ao	
  regime	
  terapêutico;	
  
-­‐	
  	
  Dificuldade	
  de	
  realizar	
  as	
  mudanças	
  recomendadas	
  
-­‐  Apoio	
   social	
   insuficiente	
   ou	
   sabotagem	
  declarada	
   por	
   parte	
   do	
  
suporte	
  social	
  
-­‐  Autoconceito	
  desfavorável	
  ou	
  baixa	
  eficiência	
  pessoal.	
  
O	
  êxito	
  do	
  trabalho	
  do	
  enfermeiro	
  ao	
  promover	
  a	
  adesão	
  pode	
  ser	
  
ampliado	
   estabelecendo-­‐se	
   uma	
   relação	
   de	
   colaboração	
   que	
  
contemple	
   as	
   prioridades,	
   as	
   circunstâncias	
   e	
   os	
   objetivos	
   do	
  
cliente.	
   Os	
   enfermeiros	
   tornam-­‐se	
   colaboradores,	
   oferecendo	
  
ajuda,	
  aconselhamento	
  e	
  orientação.	
  
	
  
(PELLICO)	
  PELLICO,	
  Linda	
  Honan.	
  Enfermagem	
  Médico-­‐Cirúrgica.	
  Guanabara	
  Koogan,	
  10/2014.	
  VitalBook	
  file.	
  
Educação	
  em	
  saúde	
  (Continuação)	
  
*  Conhecimentos	
  sobre	
  saúde	
  e	
  disposição	
  para	
  aprender	
  
Antes	
  de	
  iniciar	
  um	
  programa	
  de	
  ensino-­‐aprendizagem,	
  é	
  
importante	
  avaliar	
  a	
  disposição	
  física	
  e	
  emocional	
  do	
  cliente	
  para	
  
aprender,	
  bem	
  como	
  sua	
  capacidade	
  de	
  aprender	
  o	
  que	
  será	
  
ensinado.	
  
Tais	
  informações	
  serão	
  tomadas	
  como	
  base	
  para	
  estabelecer	
  metas	
  
que	
  possam	
  motivar	
  o	
  indivíduo.	
  O	
  envolvimento	
  de	
  quem	
  precisa	
  
aprender	
  no	
  processo	
  de	
  definição	
  de	
  metas	
  mutuamente	
  
aceitáveis	
  tem	
  como	
  objetivo	
  estimular	
  a	
  participação	
  ativa	
  no	
  
processo	
  de	
  ensino	
  e	
  a	
  responsabilização	
  compartilhada	
  pela	
  
aprendizagem.	
  
Educação	
  em	
  saúde	
  (Continuação)	
  
*  ABRIR	
  O	
  LIVRO	
  (Digital)	
  NO	
  PROCESSO	
  DE	
  
ENFERMAGEM;	
  
BOX	
  2.2	
  A	
  	
  2.6	
  
Educação	
  em	
  saúde	
  (Continuação)	
  
A	
   educação	
   em	
   saúde	
   e	
   a	
   promoção	
   da	
   saúde	
   estão	
  
unidas	
   por	
   uma	
   meta	
   em	
   comum:	
   estimular	
   os	
  
indivíduos	
   a	
   alcançar	
   o	
   maior	
   nível	
   possível	
   de	
   bem-­‐
estar,	
  de	
  modo	
  que	
  possam	
  ter	
  vidas	
  mais	
   saudáveis	
  e	
  
prevenir	
  doenças	
  evitáveis.	
  
A	
   promoção	
   da	
   saúde	
   passou	
   a	
   ser	
   um	
   componente	
  
fundamental	
   da	
   política	
   de	
   saúde,	
   tendo	
   em	
   vista	
   a	
  
necessidade	
   de	
   controlar	
   custos	
   e	
   reduzir	
   doenças	
   e	
  
mortes	
  evitáveis.	
  
	
  
	
  
(PELLICO)	
  PELLICO,	
  Linda	
  Honan.	
  Enfermagem	
  Médico-­‐Cirúrgica.	
  Guanabara	
  Koogan,	
  10/2014.	
  VitalBook	
  file.	
  
Promoção	
  da	
  saúde	
  
*  Definição.	
  
A	
   promoção	
   da	
   saúde	
   é	
   definida	
   como	
   o	
   processo	
   de	
   capacitar	
  
pessoas	
   a	
   aumentar	
   o	
   controle	
   sobre	
   a	
   própria	
   saúde	
   e	
   seus	
  
determinantes,	
   melhorando	
   sua	
   saúde	
   (Organização	
   Mundial	
   da	
  
Saúde	
  [OMS],	
  2009).	
  
	
  
*  O	
   bem-­‐estarnão	
   acontece	
   automaticamente;	
   requer	
  
planejamento	
  e	
  comprometimento	
  consciente	
  e	
  é	
  o	
  resultado	
  da	
  
adoção	
  de	
  comportamentos	
  e	
  estilos	
  de	
  vida	
  com	
  a	
  finalidade	
  de	
  
alcançar	
  o	
  potencial	
  máximo	
  de	
  bem-­‐estar	
  pessoal.	
  
(PELLICO)	
  PELLICO,	
  Linda	
  Honan.	
  Enfermagem	
  Médico-­‐Cirúrgica.	
  Guanabara	
  Koogan,	
  10/2014.	
  VitalBook	
  file.	
  
Promoção	
  da	
  saúde	
  (continuição)	
  
*  ABRIR	
  O	
  LIVRO	
  (Digital)	
  Promoção	
  da	
  saúde	
  ao	
  longo	
  
da	
  vida;	
  
*  Tabela	
  2.2	
  
Promoção	
  da	
  saúde	
  (continuição)	
  
CAPÍTULO	
  III	
  
	
  
Doenças	
  Crônicas	
  e	
  Cuidados	
  na	
  terminalidade	
  da	
  vida.	
  	
  
	
  
Embora	
   cada	
   doença	
   crônica	
   tenha	
   suas	
   próprias	
   características	
  
fisiológicas	
   específicas,	
   as	
   enfermidades	
   crônicas	
   têm	
   alguns	
  
elementos	
  em	
  comum.	
  	
  
Por	
  exemplo,	
  muitas	
  doenças	
  crônicas	
   causam	
  dor	
  e	
   fadiga	
  como	
  
sintomas	
  associados.	
  	
  
Algum	
   grau	
   de	
   deterioração	
   física	
   geralmente	
   ocorre	
   com	
   as	
  
doenças	
  crônicas	
  graves	
  ou	
  avançadas,	
  dificultando	
  a	
  participação	
  
do	
   cliente	
   em	
   muitas	
   atividades.	
   Algumas	
   doenças	
   crônicas	
  
requerem	
  regimes	
  terapêuticos	
  que	
  as	
  mantenham	
  sob	
  controle.	
  
	
  
	
  
(PELLICO)PELLICO,	
  Linda	
  Honan.	
  Enfermagem	
  Médico-­‐Cirúrgica.	
  Guanabara	
  Koogan,	
  10/2014.	
  VitalBook	
  file.	
  
Panorama	
  sobre	
  cronicidade	
  
Ao	
   contrário	
   do	
   termo	
   “agudo”,	
   que	
   implica	
   uma	
  
doença	
   curável	
   com	
   evolução	
   relativamente	
   curta,	
   o	
  
termo	
   “crônico”	
   descreve	
   uma	
   doença	
   com	
   evolução	
  
longa	
  e	
  potencialmente	
  incurável.	
  	
  
Isso	
   comumente	
   dificulta	
   o	
   manejo	
   dos	
   clientes	
   que	
  
precisam	
  viver	
  com	
  doenças	
  crônicas	
   (Larsen	
  e	
  Lubkin,	
  
2008).	
  
	
  
	
  
(PELLICO)	
  PELLICO,	
  Linda	
  Honan.	
  Enfermagem	
  Médico-­‐Cirúrgica.	
  Guanabara	
  Koogan,	
  10/2014.	
  VitalBook	
  file.	
  
Panorama	
  sobre	
  cronicidade	
  (continuidade)	
  
A	
  adaptação	
  à	
  doença	
  crônica	
  é	
  afetada	
  por	
  vários	
  fatores:	
  
•  Subtaneidade,	
  extensão	
  e	
  duração	
  das	
  alterações	
  do	
  estilo	
  de	
  
vida	
  impostas	
  pela	
  doença;	
  
•  Recursos	
  pessoais	
  e	
  familiares	
  para	
  lidar	
  com	
  o	
  estresse;	
  
•  Estágios	
  do	
  ciclo	
  de	
  vida	
  do	
  indivíduo	
  ou	
  da	
  família;	
  
•  Experiência	
  pregressa	
  com	
  doenças	
  e	
  crises;	
  
•  Características	
  de	
  personalidade	
  do	
  indivíduo;	
  
•  Raiva	
  ou	
  culpa	
  não	
  resolvida	
  no	
  passado.	
  
	
  
(PELLICO)	
  PELLICO,	
  Linda	
  Honan.	
  Enfermagem	
  Médico-­‐Cirúrgica.	
  Guanabara	
  Koogan,	
  10/2014.	
  VitalBook	
  file.	
  
Panorama	
  sobre	
  cronicidade	
  (continuidade)	
  
doenças	
   crônicas	
   são	
   definidas	
   como	
   doenças	
   clínicas	
   ou	
  
problemas	
  de	
  saúde	
  com	
  sintomas	
  ou	
  limitações	
  físicas	
  que	
  exigem	
  
tratamento	
  de	
  longa	
  duração	
  (três	
  meses	
  ou	
  mais).	
  	
  
O	
   termo	
   doença	
   crônica	
   refere-­‐se	
   às	
   enfermidades	
   causadas	
   por	
  
uma	
   doença	
   irreversível,	
   que	
   se	
   caracterizam	
   por	
   deterioração	
  
lenta	
   e	
   progressiva	
   das	
   funções	
   fisiológicas	
   normais,	
   que	
   são	
  
irreversíveis	
   e	
   têm	
   pouca	
   probabilidade	
   de	
   cura	
   e	
   que	
   requerem	
  
acompanhamento	
   prolongado	
   das	
   condições	
   de	
   saúde,	
  
acarretando	
   limitação	
   física	
   ou	
   mental	
   residual	
   (Larsen	
   e	
   Lubkin,	
  
2008).	
  
	
  
(PELLICO)	
  PELLICO,	
  Linda	
  Honan.	
  Enfermagem	
  Médico-­‐Cirúrgica.	
  Guanabara	
  Koogan,	
  10/2014.	
  VitalBook	
  file.	
  
Definição	
  de	
  doença	
  Crônica	
  
No	
   Brasil,	
   as	
   doenças	
   crônicas	
   não	
   transmissíveis	
   (DCNT)	
   são	
  
igualmente	
  importantes,	
  sendo	
  responsáveis,	
  em	
  2007,	
  por	
  72%	
  do	
  
total	
   de	
   mortes,	
   com	
   destaque	
   para	
   as	
   doenças	
   do	
   sistema	
  
circulatório	
   (31,3%	
   dos	
   óbitos),	
   neoplasias	
   malignas	
   (16,3%)	
   e	
  
diabetes	
  (5,2%)	
  (Schmidt	
  et	
  al.,	
  2011).	
  
	
  
Estima-­‐se	
   que	
   63%	
   das	
   mortes	
   no	
   mundo,	
   em	
   2008,	
   tenham	
  
ocorrido	
  por	
  DCNT,	
  um	
  terço	
  delas	
  em	
  pessoas	
  com	
  menos	
  de	
  60	
  
anos	
  de	
  idade.	
  
	
  
Prevalência	
  e	
  causas	
  das	
  doenças	
  
crônicas	
  
As	
   causas	
   responsáveis	
   pelo	
   número	
   crescente	
   de	
   pessoas	
   com	
  
doenças	
  crônicas	
  são	
  as	
  seguintes:	
  
•  Redução	
  da	
  taxa	
  de	
  mortalidade	
  por	
  causas	
  infecciosas,	
  inclusive	
  
varíola,	
  difteria	
  e	
  outras	
  doenças	
  graves;	
  
•  Ampliação	
  da	
  expectativa	
  de	
  vida	
  em	
  consequência	
  dos	
  avanços	
  
nas	
  áreas	
  de	
  tecnologia	
  e	
  farmacologia,	
  melhoria	
  da	
  nutrição,	
  
condições	
  de	
  trabalho	
  mais	
  seguras	
  e	
  maior	
  acesso	
  (para	
  alguns	
  
indivíduos)	
  aos	
  cuidados	
  de	
  saúde;	
  
•  Avanços	
  dos	
  procedimentos	
  de	
  diagnóstico	
  e	
  triagem,	
  
possibilitando	
  a	
  detecção	
  e	
  o	
  tratamento	
  precoce	
  das	
  doenças;	
  
Prevalência	
  e	
  causas	
  das	
  doenças	
  
crônicas	
  (continuação)	
  
•  Tratamento	
   intensivo	
   imediato	
   das	
   doenças	
   crônicas,	
   inclusive	
  
infarto	
  do	
  miocárdio	
  e	
  infecções	
  associadas	
  à	
  AIDS;	
  
•  Tendência	
   a	
   desenvolver	
   doenças	
   crônicas	
   com	
   o	
  
envelhecimento;	
  
•  Fatores	
   relacionados	
   com	
  o	
   estilo	
   de	
   vida,	
   inclusive	
   tabagismo,	
  
estresse	
  crônico	
  e	
  hábitos	
  sedentários,	
  que	
  aumentam	
  o	
  risco	
  de	
  
desenvolver	
   problemas	
   crônicos	
   de	
   saúde	
   como	
   doença	
  
respiratória,	
   hipertensão,	
   distúrbios	
   cardiovasculares	
   e	
  
obesidade.	
  
	
  
Prevalência	
  e	
  causas	
  das	
  doenças	
  
crônicas	
  (continuação)	
  
•  O	
   controle	
   das	
   doenças	
   crônicas	
   requer	
   mais	
   que	
   o	
   manejo	
  
problemas	
  clínicos;	
  
•  Em	
  geral,	
  as	
  doenças	
  crônicas	
  envolvem	
  muitas	
  fases	
  diferentes	
  
da	
  vida	
  do	
  indivíduo;	
  
•  O	
  controle	
  das	
  doenças	
  crônicas	
  requer	
  adesão	
  ininterrupta	
  aos	
  
regimes	
  terapêuticos;	
  
•  Uma	
  doença	
   crônica	
  pode	
   levar	
   ao	
  desenvolvimento	
  de	
  outros	
  
problemas	
  crônicos;	
  
•  A	
  doença	
  crônica	
  afeta	
  toda	
  a	
  família;	
  
Características	
  das	
  doenças	
  
crônicas	
  
•  A	
   responsabilidade	
   pelo	
   manejo	
   dadoença	
   no	
   dia	
   a	
   dia	
   cabe	
  
principalmente	
  aos	
  indivíduos	
  portadores	
  de	
  doenças	
  crônicas	
  e	
  
seus	
  familiares;	
  
•  O	
  manejo	
  das	
  doenças	
  crônicas	
  é	
  um	
  processo	
  de	
  descoberta;	
  
•  O	
  tratamento	
  das	
  doenças	
  crônicas	
  é	
  dispendioso;	
  
•  As	
  doenças	
  crônicas	
  suscitam	
  complicadas	
  questões	
  éticas	
  para	
  
os	
  clientes,	
  os	
  profissionais	
  de	
  saúde	
  e	
  a	
  sociedade;	
  
•  Viver	
  com	
  uma	
  doença	
  crônica	
  significa	
  viver	
  na	
  incerteza.	
  
TABELA	
  3.2	
  
	
  
Características	
  das	
  doenças	
  
crônicas	
  (continuação)	
  
As	
   doenças	
   crônicas	
   têm	
   implicações	
   na	
   vida	
   cotidiana	
   e	
   na	
  
manutenção	
   dos	
   indivíduos	
   e	
   seus	
   familiares,	
   bem	
   como	
   na	
  
sociedade	
  em	
  geral.	
  	
  
O	
   mais	
   importante	
   é	
   que	
   os	
   esforços	
   individuais	
   devem	
   ser	
  
dirigidos	
   à	
   prevenção	
   das	
   doenças	
   crônicas,	
   pois	
   muitas	
  
enfermidades	
  ou	
  distúrbios	
  crônicos	
  estão	
  relacionados	
  com	
  estilos	
  
de	
   vida	
   ou	
   comportamentos	
   insalubres,	
   inclusive	
   tabagismo,	
  
inatividade	
  física	
  e	
  ingestão	
  alimentar	
  excessiva.	
  
Implicações	
  do	
  manejo	
  das	
  
doenças	
  crônicas	
  
Para	
  entender	
  quais	
  são	
  os	
  cuidados	
  de	
  enfermagem	
  necessários,	
  é	
  
importante	
  reconhecer	
  e	
  considerar	
  os	
  problemas	
  que	
  os	
  clientes	
  
com	
  doenças	
  crônicas	
  e	
  seus	
  familiares	
  enfrentam	
  e	
  precisam	
  
resolver	
  todos	
  os	
  dias.	
  Os	
  desafios	
  de	
  conviver	
  com	
  doenças	
  
crônicas	
  incluem	
  as	
  seguintes	
  necessidades:	
  
	
  
•  Atenuar	
  e	
  controlar	
  os	
  sinais	
  e	
  sintomas;	
  
•  Adaptar-­‐se	
  física	
  e	
  psicologicamente	
  às	
  limitações	
  físicas	
  ou	
  
mentais	
  impostas	
  pela	
  doença;	
  
•  Evitar	
  e	
  controlar	
  as	
  crises	
  e	
  as	
  complicações;	
  
Implicações	
  do	
  manejo	
  das	
  
doenças	
  crônicas	
  (continuação)	
  
•  Seguir	
  os	
  regimes	
  terapêuticos	
  conforme	
  prescritos;	
  	
  
•  Validar	
  o	
  valor	
  próprio	
  e	
  o	
  funcionamento	
  normal	
  da	
  família;	
  
•  Controlar	
  as	
  ameaças	
  à	
  identidade	
  pessoal;	
  
•  Normalizar	
  a	
  vida	
  pessoal	
  e	
  familiar	
  na	
  medida	
  do	
  possível;	
  
•  Viver,	
  apesar	
  das	
  alterações	
  de	
  tempo,	
  do	
  isolamento	
  social	
  e	
  da	
  
solidão;	
  
•  Estabelecer	
  redes	
  de	
  apoio	
  e	
  recursos	
  que	
  possam	
  melhorar	
  a	
  
qualidade	
  de	
  vida;	
  
•  Recuperar	
  um	
  estilo	
  de	
  vida	
  satisfatório	
  após	
  um	
  episódio	
  
debilitante	
  agudo	
  (p.	
  ex.,	
  outro	
  infarto	
  do	
  miocárdio	
  ou	
  acidente	
  
vascular	
  encefálico)	
  ou	
  da	
  reativação	
  de	
  uma	
  doença	
  crônica;	
  
•  Morrer	
  com	
  dignidade	
  e	
  conforto.	
  
Implicações	
  do	
  manejo	
  das	
  
doenças	
  crônicas	
  (continuação)	
  
Os	
  cuidados	
  de	
  enfermagem	
  para	
  clientes	
  com	
  doenças	
  crônicas	
  
são	
  variados	
  e	
  podem	
  ser	
  prestados	
  em	
  diversos	
  contextos	
  da	
  
atenção	
  à	
  saúde.	
  
Os	
  cuidados	
  podem	
  ser	
  diretos	
  ou	
  indiretos.	
  	
  
Os	
   cuidados	
   diretos	
   podem	
   ser	
   prestados	
   na	
   clínica	
   ou	
   no	
  
consultório	
   de	
   um	
   profissional	
   de	
   saúde,	
   no	
   hospital	
   ou	
   na	
  
residência	
   do	
   cliente,	
   dependendo	
   da	
   gravidade	
   da	
   doença.	
  
Exemplos	
  de	
  cuidados	
  diretos	
  são	
  avaliar	
  o	
  estado	
  físico	
  do	
  cliente,	
  
tratar	
  de	
  feridas,	
  controlar	
  e	
  supervisionar	
  regimes	
  de	
  tratamento	
  
farmacológico	
  e	
  realizar	
  outros	
  procedimentos	
  técnicos.	
  
	
  
(PELLICO)	
  PELLICO,	
  Linda	
  Honan.	
  Enfermagem	
  Médico-­‐Cirúrgica.	
  Guanabara	
  Koogan,	
  10/2014.	
  VitalBook	
  file.	
  
Cuidados	
  de	
  enfermagem	
  para	
  
clientes	
  com	
  doenças	
  crônicas	
  
Prestar	
   cuidados	
   de	
   suporte	
   é	
   tão	
   importante	
   quanto	
   realizar	
  
intervenções	
  técnicas.	
  	
  
Por	
   exemplo,	
   conduzindo	
   um	
   monitoramento	
   ininterrupto	
   na	
  
residência	
   do	
   cliente	
   ou	
   em	
   uma	
   clínica,	
   a	
   enfermeira	
   poderia	
  
detectar	
   sinais	
   iniciais	
   de	
   complicações	
   iminentes	
   e	
   fazer	
   um	
  
encaminhamento	
  (i.	
  e.,	
  contatar	
  o	
  médico	
  ou	
  consultar	
  o	
  protocolo	
  
da	
   instituição)	
   para	
   avaliação	
   clínica,	
   impedindo	
   uma	
   internação	
  
hospitalar	
  prolongada	
  e	
  dispendiosa.	
  
	
  
	
  
	
  
(PELLICO)	
  PELLICO,	
  Linda	
  Honan.	
  Enfermagem	
  Médico-­‐Cirúrgica.	
  Guanabara	
  Koogan,	
  10/2014.	
  VitalBook	
  file.	
  
Cuidados	
  de	
  enfermagem	
  para	
  
clientes	
  com	
  doenças	
  crônicas	
  (continuação)	
  
As	
   enfermeiras	
   precisam	
   desenvolver	
   as	
   habilidades	
   e	
   estar	
  
familiarizadas	
  com	
  a	
  avaliação	
  das	
  respostas	
  dos	
  clientes	
  e	
  dos	
  seus	
  
familiares	
   às	
   doenças	
   crônicas,	
   para	
   que	
   assim	
   possam	
   planejar	
  
intervenções	
  que	
  apoiem	
  seus	
  valores	
  e	
  suas	
  escolhas	
  ao	
  longo	
  de	
  
todo	
  o	
  continuum	
  assistencial.	
  
	
  
Embora	
   a	
   comunicação	
   com	
   cada	
   cliente	
   e	
   família	
   deva	
   ser	
  
adaptada	
   ao	
   nível	
   particular	
   de	
   compreensão	
   deles	
   e	
   às	
   normas	
  
pertinentes	
   à	
   revelação	
   de	
   informações,	
   as	
   diretrizes	
   gerais	
   para	
  
enfermeiras	
  são	
  as	
  seguintes:	
  
Habilidades	
  necessárias	
  à	
  comunicação	
  
com	
  portadores	
  de	
  doenças	
  crônicas	
  
•  Fornecer	
  e	
  interpretar	
  as	
  informações	
  técnicas	
  necessárias	
  à	
  
tomada	
  de	
  decisões	
  sem	
  lançar	
  mão	
  da	
  complexa	
  terminologia	
  
técnica;	
  
•  Compreender	
  que	
  a	
  melhor	
  ocasião	
  para	
  o	
  cliente	
  conversar	
  
pode	
  ser	
  o	
  momento	
  menos	
  conveniente	
  à	
  enfermeira;	
  
•  Estar	
  plenamente	
  presente	
  em	
  qualquer	
  oportunidade	
  de	
  
comunicação	
  é	
  a	
  melhor	
  maneira	
  de	
  se	
  comunicar;	
  
•  Permitir	
  que	
  o	
  cliente	
  e	
  seus	
  familiares	
  estabeleçam	
  uma	
  agenda	
  
relativa	
  ao	
  grau	
  de	
  complexidade	
  das	
  conversas;	
  
•  Entender	
  que	
  iniciar	
  uma	
  conversa	
  requer	
  outras	
  oportunidades	
  
para	
  prossegui-­‐la.	
  
	
  
(PELLICO)	
  PELLICO,	
  Linda	
  Honan.	
  Enfermagem	
  Médico-­‐Cirúrgica.	
  Guanabara	
  Koogan,	
  10/2014.	
  VitalBook	
  file.	
  
Habilidades	
  necessárias	
  à	
  comunicação	
  
com	
  portadores	
  de	
  doenças	
  crônicas	
  (continuação)	
  
Mudança	
  de	
  trajetória	
  |	
  Da	
  doença	
  crônica	
  
aos	
  cuidadosna	
  terminalidade	
  da	
  vida	
  
À	
  medida	
  que	
  a	
  doença	
  de	
  um	
   indivíduo	
  avança,	
   seu	
  estado	
  de	
  
saúde	
  oscila	
  entre	
  períodos	
  estáveis	
  e	
  instáveis,	
  eventos	
  agudos	
  
e	
   crises.	
   Nos	
   períodos	
   de	
   alteração	
   do	
   estado	
   de	
   saúde,	
   os	
  
clientes	
  utilizam	
  os	
  serviços	
  de	
  saúde	
  com	
  maior	
  frequência	
  para	
  
readquirir	
  seu	
  equilíbrio	
  e	
  se	
  recuperar.	
  
Quando	
  a	
  morte	
  é	
  súbita,	
  o	
  choque	
  é	
  enorme	
  e	
  os	
  entes	
  queridos	
  
parecem	
  não	
  acreditar	
  que	
  o	
  indivíduo	
  morreu.	
  
	
  
Observas	
  tabelas	
  abaixo!	
  
	
  
(PELLICO)	
  PELLICO,	
  Linda	
  Honan.	
  Enfermagem	
  Médico-­‐Cirúrgica.	
  Guanabara	
  Koogan,	
  10/2014.	
  VitalBook	
  file.	
  
Figura	
  3.1	
  Modelo	
  de	
  cuidado	
  do	
  câncer,	
  no	
  qual	
  apenas	
  os	
  tratamentos	
  dirigidos	
  
à	
  doença	
  são	
  considerados	
  parte	
  da	
  assistência	
  tradicional.	
  
	
  
De	
  Irwin,	
  S.A.	
  &	
  von	
  Guntun,	
  C.	
  F.	
  (2010).	
  The	
  role	
  of	
  palliative	
  care	
  in	
  cancer	
  care	
  transitions.	
  In	
  J.	
  C.	
  Holland,	
  W.	
  S.	
  
Bretibart,	
  P.	
  B.	
  Jacobsen,	
  M.	
  S.	
  Lederberg,	
  M.	
  J.	
  Loscalzo,	
  &R.	
  McCorkle	
  (editors).	
  Psycho-­‐Onchology	
  (2nd	
  ed.,	
  pp.	
  
277-­‐283).	
  New	
  York:	
  Oxford	
  University	
  Press.	
  Reproduzida	
  com	
  autorização	
  da	
  Oxford	
  University	
  Press,	
  Inc.	
  
	
  
(PELLICO)	
  PELLICO,	
  Linda	
  Honan.	
  Enfermagem	
  Médico-­‐Cirúrgica.	
  Guanabara	
  Koogan,	
  10/2014.	
  VitalBook	
  file.	
  
Figura	
   3.2	
   Modelo	
   de	
   cuidado	
   do	
   câncer,	
   segundo	
   o	
   qual	
   o	
   tratamento	
  
antineoplásico	
   diminui	
   com	
  o	
   transcorrer	
   do	
   tempo,	
   à	
  medida	
   que	
   se	
   torna	
  
cada	
  vez	
  menos	
  efetivo.	
  	
  
	
  
De	
  Irwin,	
  S.A.	
  e	
  von	
  Guntun,	
  C.	
  F.	
  (2010).	
  The	
  role	
  of	
  palliative	
  care	
  in	
  cancer	
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  transitions.	
  In	
  J.	
  C.	
  Holland,	
  W.	
  
S.	
  Bretibart,	
  P.	
  B.	
  Jacobsen,	
  M.	
  S.	
  Lederberg,	
  M.	
  J.	
  Loscalzo	
  &	
  R.	
  McCorkle	
  (editors).	
  Psycho-­‐Onchology	
  (2nd	
  ed.,	
  
pp.	
  277-­‐283).	
  New	
  York:	
  Oxford	
  University	
  Press.	
  Reproduzida	
  com	
  autorização	
  da	
  Oxford	
  University	
  Press,	
  Inc.	
  
	
  
(PELLICO)	
  PELLICO,	
  Linda	
  Honan.	
  Enfermagem	
  Médico-­‐Cirúrgica.	
  Guanabara	
  Koogan,	
  10/2014.	
  VitalBook	
  file.	
  
Figura	
   3.3	
   Modelo	
   de	
   cuidado	
   do	
   câncer	
   no	
   qual	
   os	
   cuidados	
   paliativos	
  
começam	
  quando	
  os	
  esforços	
  dirigidos	
  à	
  cura	
  da	
  doença	
  são	
  interrompidos.	
  	
  
De	
   Irwin,	
   S.A.	
  &von	
  Guntun,	
  C.	
   F.	
   (2010).	
   The	
   role	
  of	
  palliative	
   care	
   in	
   cancer	
  
care	
   transitions.	
   In	
   J.	
   C.	
   Holland,	
   W.	
   S.	
   Bretibart,	
   P.	
   B.	
   Jacobsen,	
   M.	
   S.	
  
Lederberg,	
  M.	
  J.	
  Loscalzo	
  &	
  R.	
  McCorkle	
  (editors).	
  Psycho-­‐Onchology	
  (2nd	
  ed.,	
  
pp.	
  277-­‐283).	
  New	
  York:	
  Oxford	
  University	
  Press.	
  Reproduzida	
  com	
  autorização	
  
da	
  Oxford	
  University	
  Press,	
  Inc.	
  
	
  
(PELLICO)	
  PELLICO,	
  Linda	
  Honan.	
  Enfermagem	
  Médico-­‐Cirúrgica.	
  Guanabara	
  Koogan,	
  10/2014.	
  VitalBook	
  file.	
  
Figura	
  3.4	
  Modelo	
  de	
  cuidado	
  do	
  câncer	
  no	
  qual	
  os	
  cuidados	
  paliativos	
  começam	
  
no	
  momento	
  do	
  diagnóstico	
  e	
  são	
  integrados	
  ao	
  longo	
  de	
  todo	
  o	
  tratamento.	
  	
  
De	
  Irwin,	
  S.A.,	
  &von	
  Guntun,	
  C.	
  F.	
  (2010).	
  The	
  role	
  of	
  palliative	
  care	
  in	
  cancer	
  care	
  
transitions.	
  In	
  J.	
  C.	
  Holland,	
  W.	
  S.	
  Bretibart,	
  P.	
  B.	
  Jacobsen,	
  M.	
  S.	
  Lederberg,	
  M.	
  J.	
  
Loscalzo	
  &R.	
  McCorkle	
   (editors).	
  Psycho-­‐Onchology	
   (2nd	
  ed.,	
  pp.	
   277-­‐283).	
  New	
  
York:	
   Oxford	
   University	
   Press.	
   Reproduzida	
   com	
   autorização	
   da	
   Oxford	
  
University	
  Press,	
  Inc.	
  
(PELLICO)	
  PELLICO,	
  Linda	
  Honan.	
  Enfermagem	
  Médico-­‐Cirúrgica.	
  Guanabara	
  Koogan,	
  10/2014.	
  VitalBook	
  file.	
  
No	
   que	
   se	
   refere	
   especificamente	
   à	
   enfermeira,	
   ela	
   deve	
  
colaborar	
   com	
   outros	
   membros	
   da	
   equipe	
   interdisciplinar,	
  
compartilhando	
   os	
   resultados	
   da	
   avaliação	
   e	
   elaborando	
   um	
  
plano	
  de	
  cuidados	
  coordenados	
  (Figura	
  3.5).	
  
Estabelecimento	
  de	
  metas	
  dos	
  
cuidados	
  paliativos	
  
(Figura	
  3.5)	
  
(PELLICO)	
  PELLICO,	
  Linda	
  Honan.	
  Enfermagem	
  Médico-­‐Cirúrgica.	
  Guanabara	
  Koogan,	
  10/2014.	
  VitalBook	
  file.	
  
MATERIAL	
  DIDÁTICO	
  
“Feliz	
  aquele	
  que	
  transfere	
  o	
  que	
  sabe	
  e	
  aprende	
  o	
  que	
  ensina.”	
  
Cora	
  Coralina	
  
Obrigado!	
  
Kleyton.ufac@gmail.com

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