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CAMPUS FLORESTA CENTRO MULTIDISCIPLINAR CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM Professor da Universidade Federal do Acre Área: Cuidados Clínicos Intensivos e Bloco Cirúrgico. Doutorando em Ciências – UNIFESP; Mestre em Políticas Públicas e Desenvolvimento Local -‐ EMESCAM Kleyton Góes Passos CAPÍTULO I Corpo em Situações Clínicas: Processo de Cuidar na Enfermagem. * do cuidar, essência da vida ao cuidado profissional de enfermagem – Aspectos históricos; * o cuidar e o cuidado profissional de enfermagem – Aspectos conceituais; * processo de enfermagem como instrumento da organização do cuidado profissional de enfermagem; O Ensino na Saúde Prof. Carlos Chagas . Paciente com Malária Primeira Anestesia Primeiras Aulas de Anatomia- 1617 Prof. Van der Meer O ensino Hoje.... Desde que Florence Nightingale escreveu, em 1859, que o objetivo da enfermagem era “colocar o cliente nas melhores condições para que a natureza atue sobre ele”, as lideranças de enfermagem descrevem esta profissão como arte e ciência. (PELLICO) PELLICO, Linda Honan. Enfermagem Médico-‐Cirúrgica. Guanabara Koogan, 10/2014. VitalBook file. Definição de Enfermagem No século 20, Virginia Henderson (1966) definiu enfermagem como a profissão que “[ajuda] o indivíduo, sadio ou enfermo, a desempenhar as atividades que contribuem para sua saúde ou recuperação (ou para uma morte digna), o que ele poderia realizar sem ajuda externa se tivesse a força, a vontade ou o conhecimento necessário”. Mais recentemente, em sua Social Policy Statement (de 2003), a American Nurses Association (ANA) definiu enfermagem como diagnóstico e tratamento das respostas humanas à saúde e à doença. Tais definições foram elaboradas à medida que as funções da enfermagem evoluíram e continuarão a fazê-‐lo. (PELLICO) PELLICO, Linda Honan. Enfermagem Médico-‐Cirúrgica. Guanabara Koogan, 10/2014. VitalBook file. Definição de Enfermagem (Continuação) No Brasil, o Ministério da Saúde é o órgão do Poder Executivo Federal responsável pela organização e elaboração de planos e políticas públicas voltadas à promoção, prevenção e assistência à saúde dos brasileiros. É função do ministério dispor de condições para a proteção e a recuperação da saúde dos brasileiros, reduzindo as enfermidades, controlando as doenças endêmicas e parasitárias e melhorando a vigilância à saúde; enfim, oferecendo maior qualidade de vida à população. (PELLICO) PELLICO, Linda Honan. Enfermagem Médico-‐Cirúrgica. Guanabara Koogan, 10/2014. VitalBook file. Política de atenção à saúde no Brasil A equipe profissional que oferece assistência à saúde no Brasil é formada por médicos, enfermeiros, odontólogos, farmacêuticos, biólogos, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, além das recentes inserções de engenheiros, biomédicos, economistas, sociólogos, entre outras. As equipes de enfermagem, lideradas por um enfermeiro, representam o grupo profissional mais numeroso da assistência à saúde, dividindo-‐se em: 346.968 (18,69%) enfermeiros, 750.205 (40,41%) técnicos de enfermagem e 744.924 (40,12%) auxiliares de enfermagem. (PELLICO) PELLICO, Linda Honan. Enfermagem Médico-‐Cirúrgica. Guanabara Koogan, 10/2014. VitalBook file. Enfermagem na Sociedade Brasileira Fundamentos da enfermagem profissional Figura 1.1 A equipe multiprofissional. (PELLICO) PELLICO, Linda Honan. Enfermagem Médico-‐Cirúrgica. Guanabara Koogan, 10/2014. VitalBook file. Cliente: consumidor de serviços de saúde e de enfermagem Figura 1.2 Hierarquia de necessidades de Maslow. (PELLICO) PELLICO, Linda Honan. Enfermagem Médico-‐Cirúrgica. Guanabara Koogan, 10/2014. VitalBook file. No Brasil, o Ministério da Saúde tem dedicado, em suas políticas, ênfase crescente à saúde e à promoção da saúde. Muitos enfermeiros que antes trabalhavam cuidando de clientes em estado agudo hoje se dedicam à promoção da saúde e à prevenção das doenças. * Saúde; * Bem – estar; * Promoção da saúde. (PELLICO) PELLICO, Linda Honan. Enfermagem Médico-‐Cirúrgica. Guanabara Koogan, 10/2014. VitalBook file. Saúde, bem-‐estar e promoção da saúde * Cuidados centrados no cliente e na família; * Prática colaborativa. Modelos de cuidados de enfermagem * Demografia populacional; * Imigração; * Envelhecimento populacional; * Alterações no padrão das doenças; * Avanços tecnológicos; * Sistema único de saúde; * Órgãos reguladores; * Agência nacional de Saúde Suplementar; * Agência Nacional de Vigilância Sanitária; * Sociedades e Associações profissionais; * Avaliação dos serviços de saúde; * Responsabilidades individuais dos empregados; * Aspectos Econômicos. Influências na prestação de cuidados de saúde 1. As funções desempenhadas pelas enfermeiras continuam a ser ampliadas e alteradas. Quais são as oportunidades de educação permanente disponíveis às enfermeiras para que possam se adaptar a essas mudanças de funções? 2. Quais são as responsabilidades pessoais da enfermeiraquanto à sua participação no monitoramento e na avaliação da segurança do cliente e da qualidade dos serviços que presta? 3. Que outras influências no sistema de assistência à saúde não foram necessariamente abordadas neste capítulo? Exercícios de avaliação crítica CAPÍTULO II Corpo em Situações Clínicas: Saúde – Educação e Promoção. * elementos para a organização da dinâmica do cuidado profissional de enfermagem; * processo de enfermagem e enfermagem clínica. * Tendências da educação em saúde; Atualmente, a essência da educação em saúde está focada na ampliação da participação do cliente e na sua responsabilização pelos próprios cuidados e planos de tratamento. O Ministério da Saúde disponibiliza a avaliação dos serviços de saúde, sem custos, por meio do Disque-‐ Saúde (136). Educação em saúde * Objetivo da educação em saúde O objetivo da educação do cliente e da sua família é melhorar os resultados alcançados pelo indivíduo. Para efeitos práticos, a família será entendida como uma ou mais pessoas que desempenham um papel significativo na vida do cliente, o que pode incluir indivíduos que, legalmente, não estão relacionados com o cliente (família ampliada). Educação em saúde (Continuação) Objetivo da educação em saúde (Continuidade) Além do direito e da demanda pela educação em saúde, a educação do cliente é uma estratégia de promoção do autocuidado em residências e comunidades, reduzindo os custos da assistência à saúde, pois se evitam doenças e tratamentos dispendiosos, abreviam-‐se internações hospitalares e facilita-‐se a alta precoce. Educação em saúde (Continuação) * Adesão ao regime terapêutico; Um dos objetivos da educação do cliente é estimular os indivíduos a seguir seu regime terapêutico. Em geral, a adesão ao tratamento requer que o indivíduo faça uma ou mais alterações em seu estilo de vida de modo a realizar atividades específicas que promovam e mantenham sua saúde. (PELLICO) PELLICO, Linda Honan. Enfermagem Médico-‐Cirúrgica. Guanabara Koogan, 10/2014. VitalBook file. Educação em saúde (Continuação) * Adesão ao regime terapêutico; A falta de adesão ao tratamento prescrito tem sido tema de muitos estudos, e diversas variáveis parecem influenciar o grau de adesão, inclusive as seguintes: -‐ Habilidades cognitivas e psicomotoras inadequadas ou barreiras de idioma; -‐ Valores, crenças, conceitos equivocados e atitudes pessoais associadas à ansiedade, à depressão e/ou ao medo; -‐ Desconfiança se o processo de tomada de decisão implicar em perda do controle (PELLICO) PELLICO, Linda Honan. Enfermagem Médico-‐Cirúrgica. Guanabara Koogan, 10/2014. VitalBook file. Educação em saúde (Continuação) * Adesão ao regime terapêutico; -‐ Dificuldade de realizar as mudanças recomendadas -‐ Apoio social insuficiente ou sabotagem declarada por parte do suporte social -‐ Autoconceito desfavorável ou baixa eficiência pessoal. O êxito do trabalho do enfermeiro ao promover a adesão pode ser ampliado estabelecendo-‐se uma relação de colaboração que contemple as prioridades, as circunstâncias e os objetivos do cliente. Os enfermeiros tornam-‐se colaboradores, oferecendo ajuda, aconselhamento e orientação. (PELLICO) PELLICO, Linda Honan. Enfermagem Médico-‐Cirúrgica. Guanabara Koogan, 10/2014. VitalBook file. Educação em saúde (Continuação) * Conhecimentos sobre saúde e disposição para aprender Antes de iniciar um programa de ensino-‐aprendizagem, é importante avaliar a disposição física e emocional do cliente para aprender, bem como sua capacidade de aprender o que será ensinado. Tais informações serão tomadas como base para estabelecer metas que possam motivar o indivíduo. O envolvimento de quem precisa aprender no processo de definição de metas mutuamente aceitáveis tem como objetivo estimular a participação ativa no processo de ensino e a responsabilização compartilhada pela aprendizagem. Educação em saúde (Continuação) * ABRIR O LIVRO (Digital) NO PROCESSO DE ENFERMAGEM; BOX 2.2 A 2.6 Educação em saúde (Continuação) A educação em saúde e a promoção da saúde estão unidas por uma meta em comum: estimular os indivíduos a alcançar o maior nível possível de bem-‐ estar, de modo que possam ter vidas mais saudáveis e prevenir doenças evitáveis. A promoção da saúde passou a ser um componente fundamental da política de saúde, tendo em vista a necessidade de controlar custos e reduzir doenças e mortes evitáveis. (PELLICO) PELLICO, Linda Honan. Enfermagem Médico-‐Cirúrgica. Guanabara Koogan, 10/2014. VitalBook file. Promoção da saúde * Definição. A promoção da saúde é definida como o processo de capacitar pessoas a aumentar o controle sobre a própria saúde e seus determinantes, melhorando sua saúde (Organização Mundial da Saúde [OMS], 2009). * O bem-‐estarnão acontece automaticamente; requer planejamento e comprometimento consciente e é o resultado da adoção de comportamentos e estilos de vida com a finalidade de alcançar o potencial máximo de bem-‐estar pessoal. (PELLICO) PELLICO, Linda Honan. Enfermagem Médico-‐Cirúrgica. Guanabara Koogan, 10/2014. VitalBook file. Promoção da saúde (continuição) * ABRIR O LIVRO (Digital) Promoção da saúde ao longo da vida; * Tabela 2.2 Promoção da saúde (continuição) CAPÍTULO III Doenças Crônicas e Cuidados na terminalidade da vida. Embora cada doença crônica tenha suas próprias características fisiológicas específicas, as enfermidades crônicas têm alguns elementos em comum. Por exemplo, muitas doenças crônicas causam dor e fadiga como sintomas associados. Algum grau de deterioração física geralmente ocorre com as doenças crônicas graves ou avançadas, dificultando a participação do cliente em muitas atividades. Algumas doenças crônicas requerem regimes terapêuticos que as mantenham sob controle. (PELLICO)PELLICO, Linda Honan. Enfermagem Médico-‐Cirúrgica. Guanabara Koogan, 10/2014. VitalBook file. Panorama sobre cronicidade Ao contrário do termo “agudo”, que implica uma doença curável com evolução relativamente curta, o termo “crônico” descreve uma doença com evolução longa e potencialmente incurável. Isso comumente dificulta o manejo dos clientes que precisam viver com doenças crônicas (Larsen e Lubkin, 2008). (PELLICO) PELLICO, Linda Honan. Enfermagem Médico-‐Cirúrgica. Guanabara Koogan, 10/2014. VitalBook file. Panorama sobre cronicidade (continuidade) A adaptação à doença crônica é afetada por vários fatores: • Subtaneidade, extensão e duração das alterações do estilo de vida impostas pela doença; • Recursos pessoais e familiares para lidar com o estresse; • Estágios do ciclo de vida do indivíduo ou da família; • Experiência pregressa com doenças e crises; • Características de personalidade do indivíduo; • Raiva ou culpa não resolvida no passado. (PELLICO) PELLICO, Linda Honan. Enfermagem Médico-‐Cirúrgica. Guanabara Koogan, 10/2014. VitalBook file. Panorama sobre cronicidade (continuidade) doenças crônicas são definidas como doenças clínicas ou problemas de saúde com sintomas ou limitações físicas que exigem tratamento de longa duração (três meses ou mais). O termo doença crônica refere-‐se às enfermidades causadas por uma doença irreversível, que se caracterizam por deterioração lenta e progressiva das funções fisiológicas normais, que são irreversíveis e têm pouca probabilidade de cura e que requerem acompanhamento prolongado das condições de saúde, acarretando limitação física ou mental residual (Larsen e Lubkin, 2008). (PELLICO) PELLICO, Linda Honan. Enfermagem Médico-‐Cirúrgica. Guanabara Koogan, 10/2014. VitalBook file. Definição de doença Crônica No Brasil, as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são igualmente importantes, sendo responsáveis, em 2007, por 72% do total de mortes, com destaque para as doenças do sistema circulatório (31,3% dos óbitos), neoplasias malignas (16,3%) e diabetes (5,2%) (Schmidt et al., 2011). Estima-‐se que 63% das mortes no mundo, em 2008, tenham ocorrido por DCNT, um terço delas em pessoas com menos de 60 anos de idade. Prevalência e causas das doenças crônicas As causas responsáveis pelo número crescente de pessoas com doenças crônicas são as seguintes: • Redução da taxa de mortalidade por causas infecciosas, inclusive varíola, difteria e outras doenças graves; • Ampliação da expectativa de vida em consequência dos avanços nas áreas de tecnologia e farmacologia, melhoria da nutrição, condições de trabalho mais seguras e maior acesso (para alguns indivíduos) aos cuidados de saúde; • Avanços dos procedimentos de diagnóstico e triagem, possibilitando a detecção e o tratamento precoce das doenças; Prevalência e causas das doenças crônicas (continuação) • Tratamento intensivo imediato das doenças crônicas, inclusive infarto do miocárdio e infecções associadas à AIDS; • Tendência a desenvolver doenças crônicas com o envelhecimento; • Fatores relacionados com o estilo de vida, inclusive tabagismo, estresse crônico e hábitos sedentários, que aumentam o risco de desenvolver problemas crônicos de saúde como doença respiratória, hipertensão, distúrbios cardiovasculares e obesidade. Prevalência e causas das doenças crônicas (continuação) • O controle das doenças crônicas requer mais que o manejo problemas clínicos; • Em geral, as doenças crônicas envolvem muitas fases diferentes da vida do indivíduo; • O controle das doenças crônicas requer adesão ininterrupta aos regimes terapêuticos; • Uma doença crônica pode levar ao desenvolvimento de outros problemas crônicos; • A doença crônica afeta toda a família; Características das doenças crônicas • A responsabilidade pelo manejo dadoença no dia a dia cabe principalmente aos indivíduos portadores de doenças crônicas e seus familiares; • O manejo das doenças crônicas é um processo de descoberta; • O tratamento das doenças crônicas é dispendioso; • As doenças crônicas suscitam complicadas questões éticas para os clientes, os profissionais de saúde e a sociedade; • Viver com uma doença crônica significa viver na incerteza. TABELA 3.2 Características das doenças crônicas (continuação) As doenças crônicas têm implicações na vida cotidiana e na manutenção dos indivíduos e seus familiares, bem como na sociedade em geral. O mais importante é que os esforços individuais devem ser dirigidos à prevenção das doenças crônicas, pois muitas enfermidades ou distúrbios crônicos estão relacionados com estilos de vida ou comportamentos insalubres, inclusive tabagismo, inatividade física e ingestão alimentar excessiva. Implicações do manejo das doenças crônicas Para entender quais são os cuidados de enfermagem necessários, é importante reconhecer e considerar os problemas que os clientes com doenças crônicas e seus familiares enfrentam e precisam resolver todos os dias. Os desafios de conviver com doenças crônicas incluem as seguintes necessidades: • Atenuar e controlar os sinais e sintomas; • Adaptar-‐se física e psicologicamente às limitações físicas ou mentais impostas pela doença; • Evitar e controlar as crises e as complicações; Implicações do manejo das doenças crônicas (continuação) • Seguir os regimes terapêuticos conforme prescritos; • Validar o valor próprio e o funcionamento normal da família; • Controlar as ameaças à identidade pessoal; • Normalizar a vida pessoal e familiar na medida do possível; • Viver, apesar das alterações de tempo, do isolamento social e da solidão; • Estabelecer redes de apoio e recursos que possam melhorar a qualidade de vida; • Recuperar um estilo de vida satisfatório após um episódio debilitante agudo (p. ex., outro infarto do miocárdio ou acidente vascular encefálico) ou da reativação de uma doença crônica; • Morrer com dignidade e conforto. Implicações do manejo das doenças crônicas (continuação) Os cuidados de enfermagem para clientes com doenças crônicas são variados e podem ser prestados em diversos contextos da atenção à saúde. Os cuidados podem ser diretos ou indiretos. Os cuidados diretos podem ser prestados na clínica ou no consultório de um profissional de saúde, no hospital ou na residência do cliente, dependendo da gravidade da doença. Exemplos de cuidados diretos são avaliar o estado físico do cliente, tratar de feridas, controlar e supervisionar regimes de tratamento farmacológico e realizar outros procedimentos técnicos. (PELLICO) PELLICO, Linda Honan. Enfermagem Médico-‐Cirúrgica. Guanabara Koogan, 10/2014. VitalBook file. Cuidados de enfermagem para clientes com doenças crônicas Prestar cuidados de suporte é tão importante quanto realizar intervenções técnicas. Por exemplo, conduzindo um monitoramento ininterrupto na residência do cliente ou em uma clínica, a enfermeira poderia detectar sinais iniciais de complicações iminentes e fazer um encaminhamento (i. e., contatar o médico ou consultar o protocolo da instituição) para avaliação clínica, impedindo uma internação hospitalar prolongada e dispendiosa. (PELLICO) PELLICO, Linda Honan. Enfermagem Médico-‐Cirúrgica. Guanabara Koogan, 10/2014. VitalBook file. Cuidados de enfermagem para clientes com doenças crônicas (continuação) As enfermeiras precisam desenvolver as habilidades e estar familiarizadas com a avaliação das respostas dos clientes e dos seus familiares às doenças crônicas, para que assim possam planejar intervenções que apoiem seus valores e suas escolhas ao longo de todo o continuum assistencial. Embora a comunicação com cada cliente e família deva ser adaptada ao nível particular de compreensão deles e às normas pertinentes à revelação de informações, as diretrizes gerais para enfermeiras são as seguintes: Habilidades necessárias à comunicação com portadores de doenças crônicas • Fornecer e interpretar as informações técnicas necessárias à tomada de decisões sem lançar mão da complexa terminologia técnica; • Compreender que a melhor ocasião para o cliente conversar pode ser o momento menos conveniente à enfermeira; • Estar plenamente presente em qualquer oportunidade de comunicação é a melhor maneira de se comunicar; • Permitir que o cliente e seus familiares estabeleçam uma agenda relativa ao grau de complexidade das conversas; • Entender que iniciar uma conversa requer outras oportunidades para prossegui-‐la. (PELLICO) PELLICO, Linda Honan. Enfermagem Médico-‐Cirúrgica. Guanabara Koogan, 10/2014. VitalBook file. Habilidades necessárias à comunicação com portadores de doenças crônicas (continuação) Mudança de trajetória | Da doença crônica aos cuidadosna terminalidade da vida À medida que a doença de um indivíduo avança, seu estado de saúde oscila entre períodos estáveis e instáveis, eventos agudos e crises. Nos períodos de alteração do estado de saúde, os clientes utilizam os serviços de saúde com maior frequência para readquirir seu equilíbrio e se recuperar. Quando a morte é súbita, o choque é enorme e os entes queridos parecem não acreditar que o indivíduo morreu. Observas tabelas abaixo! (PELLICO) PELLICO, Linda Honan. Enfermagem Médico-‐Cirúrgica. Guanabara Koogan, 10/2014. VitalBook file. Figura 3.1 Modelo de cuidado do câncer, no qual apenas os tratamentos dirigidos à doença são considerados parte da assistência tradicional. De Irwin, S.A. & von Guntun, C. F. (2010). The role of palliative care in cancer care transitions. In J. C. Holland, W. S. Bretibart, P. B. Jacobsen, M. S. Lederberg, M. J. Loscalzo, &R. McCorkle (editors). Psycho-‐Onchology (2nd ed., pp. 277-‐283). New York: Oxford University Press. Reproduzida com autorização da Oxford University Press, Inc. (PELLICO) PELLICO, Linda Honan. Enfermagem Médico-‐Cirúrgica. Guanabara Koogan, 10/2014. VitalBook file. Figura 3.2 Modelo de cuidado do câncer, segundo o qual o tratamento antineoplásico diminui com o transcorrer do tempo, à medida que se torna cada vez menos efetivo. De Irwin, S.A. e von Guntun, C. F. (2010). The role of palliative care in cancer care transitions. In J. C. Holland, W. S. Bretibart, P. B. Jacobsen, M. S. Lederberg, M. J. Loscalzo & R. McCorkle (editors). Psycho-‐Onchology (2nd ed., pp. 277-‐283). New York: Oxford University Press. Reproduzida com autorização da Oxford University Press, Inc. (PELLICO) PELLICO, Linda Honan. Enfermagem Médico-‐Cirúrgica. Guanabara Koogan, 10/2014. VitalBook file. Figura 3.3 Modelo de cuidado do câncer no qual os cuidados paliativos começam quando os esforços dirigidos à cura da doença são interrompidos. De Irwin, S.A. &von Guntun, C. F. (2010). The role of palliative care in cancer care transitions. In J. C. Holland, W. S. Bretibart, P. B. Jacobsen, M. S. Lederberg, M. J. Loscalzo & R. McCorkle (editors). Psycho-‐Onchology (2nd ed., pp. 277-‐283). New York: Oxford University Press. Reproduzida com autorização da Oxford University Press, Inc. (PELLICO) PELLICO, Linda Honan. Enfermagem Médico-‐Cirúrgica. Guanabara Koogan, 10/2014. VitalBook file. Figura 3.4 Modelo de cuidado do câncer no qual os cuidados paliativos começam no momento do diagnóstico e são integrados ao longo de todo o tratamento. De Irwin, S.A., &von Guntun, C. F. (2010). The role of palliative care in cancer care transitions. In J. C. Holland, W. S. Bretibart, P. B. Jacobsen, M. S. Lederberg, M. J. Loscalzo &R. McCorkle (editors). Psycho-‐Onchology (2nd ed., pp. 277-‐283). New York: Oxford University Press. Reproduzida com autorização da Oxford University Press, Inc. (PELLICO) PELLICO, Linda Honan. Enfermagem Médico-‐Cirúrgica. Guanabara Koogan, 10/2014. VitalBook file. No que se refere especificamente à enfermeira, ela deve colaborar com outros membros da equipe interdisciplinar, compartilhando os resultados da avaliação e elaborando um plano de cuidados coordenados (Figura 3.5). Estabelecimento de metas dos cuidados paliativos (Figura 3.5) (PELLICO) PELLICO, Linda Honan. Enfermagem Médico-‐Cirúrgica. Guanabara Koogan, 10/2014. VitalBook file. MATERIAL DIDÁTICO “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.” Cora Coralina Obrigado! Kleyton.ufac@gmail.com
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