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Exame físico geral do idoso

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EXAME FÍSICO GERAL EM IDOSOS
O exame físico geral deve ser realizado pela inspeção e palpação.
Avalia-se os seguintes quesitos: 
Avaliação do estado geral
Avaliação do nível de consciência
Fala e linguagem
Avaliação do estado de hidratação
Avaliação de pele e mucosas
Fácies
Presença de edema
Atitude e decúbito preferido
Avaliação do estado de nutrição
Altura, peso e medidas antropométricas
Musculatura
Movimentos Involuntários ou hipercinesias
Linfonodos e veias superficiais
Marcha
Dados vitais
Investigação dos sistemas ou segmentos corporais
AVALIAÇÃO DO ESTADO GERAL
Deve ser avaliado em BOM, REGULAR ou RUIM estado geral, este quesito é subjetivo, uma vez que depende muito da avaliação pessoal do profissional.
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
Devem ser avaliados a perceptividade, a reatividade, a deglutição e reflexos
Níveis de consciência: consciente ou responsivo, sonolento (quando não requisitado, dorme), obnubilado (sonolento + desorientado), torporoso ou estupor (somente abre os olhos com estímulo doloroso) e coma (Escala de Glasgow)
FALA E LINGUAGEM
Alterações: disfonia ou afonia (alteração no timbre da voz), dislalia (distúrbio no ritmo da fala), disartria (decorre de alterações dos músculos da fonação), disfasia (perturbação na elaboração cortical da fala, pode ser sensorial ou de expressão motora), disgrafia (perda da capacidade de escrever) e dislexia (perda da capacidade de ler)
AVALIAÇÃO DO ESTADO DE HIDRATAÇÃO
Leve ou 1º grau: perda de peso até 5% (paciente alerta, olhos normais ou pouco fundos, boca normal ou ligeiramente seca, pele com sinal da prega ausente e urina normal ou pouco diminuída)
Moderada ou de 2º grau: perda de peso de 5% até 10% (paciente irritado, olhos fundos, boca seca com saliva espessa, pele com sinal da prega discreto e urina diminuída)
Grave ou 3ºgrau: perda de peso acima de 10% (paciente prostado, olhos fundos, boca muito seca, pele com sinal da prega acentuado e diurese muito diminuída ou ausente)
AVALIAÇÃO DE PELE E MUCOSAS
Coloração, textura, temperatura, turgor, elasticidade, lesões e cicatrizes;
Coloração: normocoradas, descoradas (escaa de 1 a 4 cruzes), hipercoradas, cianótica e ictéricia.
FÁCIES
Fácies Normal
Fácies Hipocrática: olhos fundos parados e inexpressivas, afilamento do nariz e lábios adelgaçados, quase sempre rosto coberto de suor, palidez cutânea, rosto afinado, comum em doenças graves.
Fácies Leonina: pele expessa, caimento dos supercílios, nariz espesso e largo, barba desaparece, bochecha e mento com nódulos. Comum em: Mal de Hansen
Fácies Renal: edema ao redor dos olhos, que predomina no período da manhã e palidez cutânea. Comum em: Síndrome nefrótica e Glomerulonefrite difusa aguda.
Fácies Mixedematosa: Rosto arrendondado, nariz e lábios grossos, acentuação dos sulcos da face, cabelos secos e sem brilho, supercílios escassos, desânimo e apatia, comum no hipotireoidismo.
Fácies Adenoidiana: Nariz pequeno e boca sempre entreaberta são características marcantes, comum na hipertrofia das adenoides.
Fácies Parkinsoniana: Cabeça inclinada um pouco para frente e imóvel, olhar fixo, supercílios elevados, fronte enrugada, pele oleosa.
Fácies de Basedowiana: Exoftalmia e olhos brilhantes, rosto magro, aspecto de espanto e ansiedade, comum em hipertireoidismo.
Fácies Arcomegálica: Proeminência das maças do rosto, maior desenvolvimento do maxilar inferior, aumento no rariz, lábios e orelhas, olhos parecem pequenos dentro do conjunto de estruturas hipertrofiadas.
Fácies de Cushingóide: Arrendodamento do rosto, bochechas avermelhadas, comum em: pacientes que fazem uso prolongado de corticoides e Síndrome de Cushing.
Fácies Mongolóide: Olho oblíquo e distante um do outro, rosto redondo, boca quase sempre entreaberta, expressão de pouca inteligência.
Fácies da Depressão: Olhos fixos e rebaixados, canto da boca rebaixado, sulco nasolabial acentuado, característica de indiferença e tristeza.
Fácies da Paralisia Facial Periférica: Assimetria da face, impossibilidade de fechar as pálpebras, puxamento da boca e apagamento do sulco nasolabial.
Fácies Miastênica: Ptose palpebral que obriga a franzir a testa e levantar a cabeça, comum na miastenia grave.
Fácies Esclerodermia: Pele apergaminhada, endurecida e aderente, repuxamento dos lábios, afinamento do nariz, aspecto de múmia.
PRESENA DE EDEMA 
Localização, características e sinais flogísticos
ATITUDE E DECÚBITO PREFERIDO
Atitude típica: a cliente assume qualquer posição sem que haja desconforto
Atitude atípica: posição que o cliente assume, a fim de amenizar o sofrimento causado por determinada doença, podendo ser consciente ou não, voluntárias ou não.
Voluntárias:
Ortopnéica
Genupeitoral
Cócoras 
Parkinsoniana
Involuntárias:
Passiva: paciente fica na posição em que é colocado no leito
Ortótono: todo tronco e membros estão rígidos
Opistótono: contratura da musculatura lombar, o corpo passa a se apoiar na cabeça e calcanhares
Emprostótono: paciente forma uma concavidade voltada para diante. Observada em casos de tétano, meningite e na raiva.
Pleurostótono: o corpo se curva lateralmente;
Torcicolo: atitude involuntária de um segmento do corpo;
Mão pêndula da paralisia radial
AVALIAÇÃO DO ESTADO DE NUTRIÇÃO
Estado de nutrição normal ou excesso de peso (sobrepeso e obesidade)
Desnutrição:
1º grau: déficit de peso maior que 10%
2º grau: déficit de peso maior que 25%
3º grau: déficit de peso maior que 40%
ALTURA, PESO E MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS
Altura, peso, circunferência abdominal e IMC
Peso ideal:
Homem 1,70m = 70kg
Mulher 160m = 57kg (subtrai 5%)
IMC: 
Baixo peso IMC < 20kg/m²
Normal IMC de 20 a 25 kg/m²
Sobrepeso IMC de 25 a 30 kg/m²
Obesidade IMC de 30 a 40 kg/m²
Obesidade mórbida IMC > 40 kg/m²
Circunferência Abdominal: homem até 102 cm e mulher até 88 cm;
Relação cintura quadril: homem RCQ<0,9 e mulher RCQ<0,8
MUSCULATURA
Normal, Hipertrófica (aumento de massa muscular) e Hipotrófica (diminuição de massa muscular)
MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS
Tremores: movimentos alternantes, mais ou menos rápidos e regulares, de pequena ou média amplitude, que afetam principalmente as partes distais dos membros.
Movimentos coréicos: movimentos bizarros, inesperados, de grande amplitude, arrítmicos, multiformes e sem finalidade.
Movimentos atetósicos: ocorrem nas extremidades, são lentos e estereotipados – movimentos dos tentáculos de polvo.
Mioclonias: contrações musculares breves, rítmicas ou arrítmicas, localizadas ou difusas, que acometem um músculo ou um grupo muscular.
Tetania: crises exclusivamente tônicas quase sempre localizadas nas mãos e pés.
Convulsões.
LINFONODOS E VEIAS SUPERFICIAIS
Cabeça e pescoço, axilas e regiões inguinais
VASOS SUPERFICIAIS
Observar circulação colateral – presença de circuito venoso anormal, visível ao exame da pele e determinar a localização.
MARCHA
Marcha claudicante: pode significar debilidade dos membros inferiores, e não perda ou inutilização de membro, sentido ou função. Porque a perda de membro, sentido ou função, pode ser mutilação (causada pela violência do golpe), amputação (por cirurgia necessária), ou mesmo a inutilização, em que o membro ou órgão, apesar de ligado ao corpo, não mais tem capacidade funcional. Entretanto, a perda de um dos órgãos duplos caracteriza lesão grave e não gravíssima. 
Marcha Parkinsoniana. A marcha se faz em bloco, pois o paciente encontra-se rígido. A rigidez muscular generalizada torna difícil o início da marcha, dando a impressão de que o enfermo se acha preso ao solo. Às vezes, só após algumas tentativas consegue iniciar a marcha, que se realiza em passos curtos, com a cabeça e o tórax inclinados para frente. Os antebraços e os joelhos rígidos em discreta flexão. Não há o balanço dos braços como na marcha normal.
Marcha cerebelar atáxica: É uma marcha descoordenada, que ocorre comumente em pessoas com paresias (dificuldades ou diminuição de movimentos), por problemas neurológicos. Mas pode ocorrer por cansaço extremo.Marcha Escavante: Típica do paciente com neuropatia. Também conhecida em decorrência disso de marcha neuropática. Quando o doente tem paralisia do movimento de flexão dorsal do pé, a ponta do pé toca o solo ao caminhar e tropeça. Para evitar isso, levanta acentuadamente o membro inferior.
Marcha coreica: Durante o andar o corpo oscila para a direita e para a esquerda, para a frente e para trás; os passos são irregulares e desordenados, simulando queda iminente e obrigando o doente a parar para equilibrar-se.
Marcha Ceifante: Nela, o membro inferior encontra-se estirado sobre o solo, o pé em ligeiro equino e, às vezes, os dedos flexionados. O membro inferior se torna rígido e aparentemente maior que o oposto. Quando quer andar, o paciente leva o membro estirado inicialmente para fora, por ser demasiadamente longo, depois, para frente, descrevendo um movimento de circundução ao redor da coxa, como se ceifasse a terra.
DADOS VITAIS
Pressão arterial:
VN máximo = 140/90 mmHg
VN mínimo = 80/50 mmHg
Pulso:
Ritmo regular/irregular
Frequência taquicardica/bradicardica
Frequência respiratória 
VN = 16 a 20 respirações por minuto
Eupneico, bradipneico, taquipneico e dispneico
Temperatura
Hipotermia e febre

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