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Pré-requisitos e consequências da globalização Os pré-requisitos da globalização são: A consolidação dos processos de integração econômica e política entre as nações. Um exemplo é a formação de blocos econômicos para facilitar e tornar mais atrativas as relações comerciais entre os países do bloco. Podem ser citados como blocos econômicos: - União Europeia (congrega 25 países da Europa); - Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela); - NAFTA (Estados Unidos, Canadá e México); - A Comunidade Econômica da África Ocidental (congrega 15 países da África Ocidental); - A Associação das Nações do Sudeste Asiático (Tailândia, Cingapura, Malásia, Indonésia, Mianmar, Laos, Camboja, Vietnã, Brunei e Filipinas). O crescimento das transações mundiais, exercidas por empresas de grande porte, que ultrapassam as fronteiras dos países; O avanço tecnológico em áreas chaves para a atuação global: transportes, informática e telecomunicações; A desregulamentação e liberalização: os governos dos países têm buscado melhorar a competitividade retirando, por exemplo, barreiras protecionistas para facilitar o comércio internacional. O protecionismo é um conjunto de políticas econômicas destinadas a estimular e proteger a produção interna de mercadorias e serviços contra a concorrência externa. Podemos citar como consequências da globalização para o comércio internacional, mencionadas pelos seus entusiastas, por um lado, e pelos seus críticos, por outro: A melhoria do padrão de vida em escala mundial, como ocorreu com os países chamados de Tigres Asiáticos, que se beneficiaram do processo de globalização, passando de países exportadores de produtos agrícolas para exportadores de produtos manufaturados de alta tecnologia (automóveis, computadores e eletrônicos, em geral); O aumento do desemprego estrutural em muitos países, já que o avanço tecnológico decorrente da globalização requer mão de obra qualificada, marginalizando uma parcela significativa de trabalhadores; A desnacionalização do setor produtivo, principalmente dos países emergentes, decorrente da concentração da produção e comércio em grandes empresas multinacionais; A necessidade do Estado de regulamentar e fiscalizar o mercado (grandes grupos), de forma a proteger os consumidores e empresas com menor poder de barganha.
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