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manuseio do bico de busen e teste de chama

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS – Regional Catalão – Curso de Química
Disciplina: Química Geral Experimental
Professora: Ariadne Canedo Eduardo
Nome: Geraldo Sousa Gonçalves Neto Matrícula:201517182
Nome: Graziella de Souza Prado Matrícula:201513272
Experimento 2: Manuseio do bico de Bunsen teste de chama 
1-Introdução 
Calor é a energia transferida em consequência de uma transferência de temperatura.[1] Bico
de Bunsen é um importante equipamento usado em laboratórios, entre suas diversas funções estão o
aquecimento de substâncias químicas, esterilização de alguns materiais e, principalmente, a
combustão (queima). É um equipamento totalmente manipulável, onde pode-se controlar a entrada
de gás, a quantidade de oxigênio (comburente) e a chama desejada. Este equipamento funciona
geralmente com o uso do gás de cozinha GLP (C3H8 e C4H10), em contato com o oxigênio (O2). 
Cada tipo de chama e usada para uma finalidade, a chama azul, por exemplo, é a mais usada
para o aquecimento. As principais características das chamas são as cores, que podem variar entre
amarelo e laranja na zona oxidante da chama e azul na zona redutora da chama, suas temperaturas
variam de 300 ºC a 1540 ºC.
Quando certa quantidade de energia e fornecida a determinado elemento químico, alguns
elétrons da última camada de valência absorvem essa energia e passam para um nível de energia
mais elevado, ou seja, estes elétrons ficam exitados. Quando esses elétrons voltam aos seus estados
fundamentais, liberam a energia obtida anteriormente emitindo radiação em um comprimento de
onda característico de cada elemento, em alguns elementos, a radiação liberada possui comprimento
de onda na faixa do visível, ou seja, o ser humano consegue enxergar cores quando ocorre este
processo. Portanto é possível identificar a presença de certos elementos devido a cor que é emitida
como o aquecimento em uma chama de temperatura elevada.[1].[2]
2. Procedimento experimental 
O procedimento foi dividido em quatro partes.
2.1 Uso do bico de bunsen
O bico de foi acendido, as janelas reguladas no sentido de se obter uma combustão
completa, com uma chama em torno de 5 a 7 cm de altura e azulada.
2.2 Mobilidade molecular em líquidos
em um béquer de 150 ml, adicionou-se 100 ml de água em ebulição. A um segundo béquer
de 150 ml, colocou-se 100 ml de água da torneira, em temperatura ambiente, logo após, foi
adicionado cuidadosamente 3 gotas de uma solução de corante azul de metileno, em cada um dos
béqueres por igual. Usou-se um termômetro para medir a temperatura dos dois béqueres.
2.3 Ponto de fusão de metais
 com o auxílio de uma pinça de metal, foram presos pedaços de amostras de cobre, alumínio
e magnésio, logo após, foram expostos a chama do bico de bunsen cada um, separadamente.
2.4 teste de chama
Acendeu-se a chama do bico de bunsen, de modo que, obteve um chama azulada, limpou-se
o fio com esponja de aço, e a colocou na chama, logo após, mergulhou-se o fio nas amostras de
cloreto de cálcio e depois levou a chama. Após fazer este procedimento limpou-se novamente o fio,
repetindo a limpeza após cada procedimento. Repetiu-se o procedimento para cloreto de lítio,
sulfato de cobre 2, cloreto de potássio, Nitrato de estrôncio, cloreto de bário e cloreto de sódio.
3.Resultado e discussões. 
3.1Uso do bico de bunsen
Foi observado que chamas azuis no bico de bunsen são resultados de combustão completa, e
chamas amarelas combustão incompleta.
3.2 Mobilidade molecular em líquidos
Fazes Água da torneira Água destilada
Temperatura 28°C 96°C
Azul de metileno Misturou lentamente Misturou rapidamente
Foi observado que, na água em ebulição o azul de metileno misturou-se mais rapidamente
em comparação com a água em temperatura ambiente, este fato se deu pois, no aquecimento à
agitação das moléculas ocorre com bastante velocidade fazendo com que o azul de metileno misture
com maior velocidade. Ao nível do mar a água entra em ebulição a 100°C, então a explicação para a
água ter entrado em ebulição a 96°C, é ao possível fato de que a cidade em que foi realizado o teste,
catalão, tem cerca de 835 M de altitude, e, portanto a pressão atmosférica pode ter atuado durante o
processo de aquecimento da água em uma quantidade menor.
3.3 Ponto de fusão de metais
Materiais Temperatura de fusão Zona de fusão exp. Coloração
Cobre 1085°C Zona redutora Verde
Alumínio 666°C Zona redutora Vermelho
Magnésio 650°C Zona redutora Luz branca intensa
Ao queimar o cobre, observou-se que foi preciso fornecer uma quantidade alta de
temperatura para que este fundisse totalmente, ele fundiu-se na zona redutora do bico de busen mais
ou menos 1085°C, obtendo oxido de cobre, nesta reação ocorreu a oxidação de Cu para Cu2+, a
coloração observada e devido a excitação do elétron que ao voltar ao seu estado fundamental
liberou fóton de energia. 
Reação 1: Cu(s)+ O2(g) ∆ CuO(g) 
Ao queimar o alumínio, observou-se que além do alumínio ter baixo ponto de fusão, foi
preciso fornecer uma temperatura mais alta do que a esperada, isto ocorreu pois, o alumínio ao
reagir com o ar forma uma fina camada de oxido que dificulta a fusão do metal. Após fornecer uma
temperatura mais elevada observou-se a fusão do alumínio liberando uma coloração vermelha que
pode ser explicado pela excitação do elétron, ao voltar ao seu estado fundamental libera fóton de
energia. Nesta reação houve a oxidação do Al para Al3+.
Reação 2: 4Al(s)+3O2(g) ∆ 2Al2O3(g)
Ao queimar magnésio, observou-se a formação de uma chama branca intensa e brilhante e o
baixo ponto de fusão, isto ocorre pois o magnésio ao ser queimado sofre oxidação, ou seja, perdem
elétron passando de Mg para Mg2+, com isso formando o oxido de magnésio.
Reação 3: 2 Mg(s) + O2(g) ∆ 2MgO(g)
3.4 Teste de chama
A ideia de central do teste de chama é a mesma da dos fogos de artifício, que consiste no
fato de ao fornecer calor para as moléculas, isso faz com que seus elétrons fiquem exitados, este
estado e instável, fazendo com que o elétron pule uma camada e ao fazer o caminho de volta isto e
convertido em luz visível e calor.
Soluções Coloração da chama
Cloreto de cálcio Laranjada
Cloreto de lítio Vermelho
Sulfato de cobre 2 Verde
Cloreto de potássio Roxo
Nitrato de estrôncio Vermelho 
Cloreto de bário Verde-amarelo
Cloreto de sódio Laranjada
Os cations presentes são:
Ca2+,Li+,Cu+,K+,Ba2+,Na+,Sr2+
3.4.1 O espectro visível da luz
 
Analisando, pode-se dizer que a solução de KCl apresenta a menor energia é o maior
comprimento de onda.
Já o BaCl2 possui a maior energia, e o menor comprimento de onda, dentre as amostras
analisadas.
4. Conclusão
Conclui-se que nos testes efetuados, o bico de bunsen se caracteriza como importante fonte
de aquecimento no laboratório, foi observado que tendo um controle mais homogêneo das misturas
pode-se obter uma capacidade de maior aquecimento. Além disso o teste da chama mostrou-se
bastante útil para descobrir se ha determinado elemento em uma solução, já que cada elemento
emite um comprimento de onda característico.
A partir dos resultados obtidos, o objetivo estipulado obteve êxito.
5. Bibliografia
[1] ATKINS, P.; JONES, L. “Princípios de química: questionando a vida e o meio
ambiente”. 5º ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. Capítulo 06. Pág:309.
[2] Kotz, Jhon c. Treichel, Paul M. Weaver, Gbriela c. Waver. “Química geral e reações
químicas”.6° ed. Califórnia: Ongage larning LTDA.2010. Capitula 07. Pág: 256 a 260.

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