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Área de Proteção Ambiental mata de restinga, solo arenoso ECOLOGIA Acadêmico: Mateus Guatimosim Área de Proteção Ambiental do Banhado Grande Apresentação: A reserva abrange parte dos Biomas Pampa e Mata Atlântica e ocupa 2/3 da bacia hidrográfica do rio Gravataí. Atualmente, a APA possui em seu território áreas urbanas e de atividades agropastoris, predominando o cultivo de arroz. O objetivo da criação da APA é a proteção dos banhados formadores do rio Gravataí (Banhado Grande, Banhado do Chico Lomã e Banhado dos Pachecos), compatibilizando o desenvolvimento socioeconômico com a proteção dos ecossistemas naturais preservados e recuperando as áreas degradadas. Localização Biomas: Pampa e Mata Atlântica Municípios: Glorinha, Gravataí, Viamão e Santo Antônio da Patrulha . Biomas: Pampa e Mata Atlântica. Área : 136.935 ha . Instrumento de Criação: Decreto Estadual n° 38.971/1998 O Refúgio de Vida Silvestre Banhado dos Pachecos está localizado em Águas Claras, município de Viamão, Estado do Rio Grande do Sul e compreende uma área de 2.543,46. Mata de Restinga O termo "restinga" é usado vulgarmente para designar um conjunto de dunas e areais costeiros, revestidos de vegetação baixa. A Geologia usa o termo para designar formações sedimentares arenosas costeiras, de origem recente (alguns milhares de anos) e com variados aspectos: planícies, esporões, barras, etc. A Biologia tem empregado o termo para expressar um tipo de comunidade vegetal litorânea determinada por condições edáficas (de solo), arenosas, e pela influência marinha. Ecologicamente, as restingas são ecossistemas costeiros, fisicamente determinados pelas condições edáficas (solo arenoso) e pela influência marinha, possuindo origem sedimentar recente (início no período Quaternário), sendo que as espécies que aí vivem (flora e fauna) possuem mecanismos para suportar os fatores físicos dominantes como: a salinidade, extremos de temperatura, forte presença de ventos, escassez de água, solo instável, insolação forte e direta, etc. Formação As restingas começaram a surgir há milhares de anos, com o recuo do mar, e ainda hoje estão sob um dinâmico processo de montagem-desmontagem. Na formação das restingas entram quatro fatores básicos: 1. Oferta de sedimentos - areias; o tipo de sedimentos varia com as fontes, que em geral são as rochas costeiras, ou o material existente no fundo oceânico, ou trazido do interior do continente pelos rios 2. Correntes de deriva - são as correntes paralelas à costa, formadas pelas ondas que chegam obliquamente. Essas correntes transportam os sedimentos. 3. Obstáculos retentores - ilhas, recifes, pontais, que barram o fluxo de sedimentos, formando bancos de formas diversas; obstáculo retentor também pode ser a força de saída da foz de um rio, formando uma barreira de água. 4. Variação do nível do mar - essa variação permitiu há alguns milênios atrás que os bancos de areia, antes submersos, fossem expostos como terra firme; a variação do nível do mar também determina a linha de arrebentação das ondas e o deslocamento dos bancos de areia. Quando o nível do mar sobe, o mar avança (transgressão), quando desce, ele recua (regressão), deixando bancos de areia e outros sedimentos - as restingas. Características – Interligação florística entre as formações da encosta e da restinga; – Interações de fluxo dos nutrientes entre a restinga e o manguezal; – Vegetação de restinga impede que a areia invada o manguezal estabilizando-o; – Vegetação de restinga tem a capacidade de suportar altas temperaturas e salinidade, de dessecação e de sobrevivência com pouca disposição de nutrientes; – A grande quantidade de bromélias nas restingas equilibra o sistema, por sua capacidade de reter água e nutrientes; – Influência exclusivamente marinha. (questionável, pois há divergências). Vegetação A vegetação sobre a restinga é formada por mosaicos vegetacionais distintos, sob influência marinha e flúvio-marinha, e pode apresentar fisionomias diversas, refletindo condições de umidade e fertilidade do solo (Araújo & Lacerda 1987). A complexidade desses ecossistemas aumenta na medida em que estão mais distantes do oceano, sendo a composição florística determinada por fatores ambientais locais como a topografia, as condições edáficas, a profundidade do lençol freático (Araújo & Lacerda 1987, Mantovani 2003). A vegetação da restinga se caracteriza por folhas rijas e resistentes, caules duros e retorcidos e raízes com forte poder de fixação no solo arenoso. Nas proximidades da praia aparecem arbustos de pequeno porte, de 1,5 a 2 m de altura. Para o interior há árvores pequenas e, nos terraços marinhos, árvores que chegam a atingir 15 m. Fauna – Praia (microalgas, fungos; herbáceos) – aves migratórias – Dunas (herbáceo a arbustivo) – aves migratórias – Escrube ou vegetação sobre cordões arenosos (arbustivo e herbáceo; serapilheira) – aves migratórias e residentes – Entrecordões (herbáceo-arbustivo) – mamíferos, répteis, aves aquáticas (reprodução) – Floresta Baixa (arbustivo e arbóreo aberto; serapilheira) – aves florestais – Brejo (herbáceo) – aves florestais migratórias, aves aquáticas – Floresta Alta (arbórea fechada; serapilheira) – aves, primatas e outros mamíferos – Paludosa (arbórea aberta; caxeta / guanandi) – aves florestais migratórias, aves aquáticas, mamíferos. – Transição Restinga-Encosta (arbórea com dossel fechado; serapilheira) – aves, primatas, felinos e outros mamíferos. Referencias Disponível em <http://www.botanica.org.br/trabalhos-cientificos/56CNBot/56CNBot-2308.pdf> data de acesso em 21/11/2015 as 15h e 22min; Disponível em <http://www.sema.rs.gov.br/conteudo.asp?cod_menu=174>data de acesso em 21/11/2015 as 15h e 42min; Disponível em https://sites.google.com/site/ecogeoturismo/o-que-e/restinga data de acesso em 21/11/2015 as 16h e 22min; Disponível em < http://www.revistaevidencia.com.br/artigos/edicao-175---abril/204-natureza6100.html>data de acesso em 21/11/2015 as 18h e 15min;
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