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151322COMEC_ZERO_D_TRIBUTARIO_AULA_12

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COMEÇANDO DO ZERO 
Direito Tributário 
Josiane Minardi 
 
1 
ITCMD – Imposto sobre Transmissão Causa 
Mortis ou Doação – Art. 155, I da CF e art. 35 
a 42 do CTN 
 
Critério Material: 
 
Transmissão causa mortis ou doação 
 
Art. 538 Código Civil: 
 “Considera-se doação o contrato em que 
uma pessoa, por liberalidade, transfere do 
seu patrimônio bens ou vantagens para o de 
outra”. 
 
Art. 540. A doação feita em contemplação do 
merecimento do donatário não perde o 
caráter de liberalidade, como não o perde a 
doação remuneratória, ou a gravada, no 
excedente ao valor dos serviços remunerados 
ou ao encargo imposto. 
 
causa mortis, é o próprio falecimento que 
determina a imediata transmissão desses 
bens ou direitos aos seus herdeiros ou 
legatários. Isto porque no nosso ordenamento 
jurídico não se admite que um bem não tenha 
proprietário ou possuidor 
 
O artigo 1.784 do novo Código Civil dispõe 
que “aberta a sucessão, a herança transmite-
se, desde logo, aos herdeiros legítimos e 
testamentários”. 
 
Assim, pode-se afirmar que o fato gerador do 
ITCMD ocorre na abertura da sucessão. 
 
Súmula Nº 112 
 
O imposto de transmissão "causa mortis" é 
devido pela alíquota vigente ao tempo da 
abertura da sucessão. 
 
Assim, tem-se que pela abertura da sucessão 
se transmite a posse e a propriedade da 
herança aos herdeiros legítimos e 
testamentários (Código Civil, art. 1.572). 
 
Até a partilha, no entanto, os herdeiros têm os 
seus direitos expressos em frações ideais no 
conjunto dos bens do monte. 
 
Somente após a homologação da partilha é 
que se obterá a distribuição especificada, 
uma vez que a partilha tem efeito meramente 
declaratório e não atributivo da propriedade. 
Critério Temporal: 
 
Com relação à DOAÇÃO pode-se afirmar que 
o ITCMD deve ser recolhido no momento em 
que há a efetiva transmissão de propriedade. 
 
O artigo 1.267 do Código Civil dispõe que “a 
propriedade das coisas não se transfere pelos 
negócios jurídicos antes da tradição”. 
 
O recolhimento do ITCMD, em virtude da 
transmissão de bens em decorrência de óbito, 
ocorre somente após a homologação do 
cálculo, pois em que pese a abertura da 
sucessão ser o fato gerador do imposto de 
transmissão causa mortis, neste momento 
não se faz surgir ainda o crédito tributário 
líquido e certo. 
 
Por essa razão, o Supremo Tribunal Federal 
editou a Súmula 114 que estabelece: “O 
Imposto de Transmissão Causa Mortis não é 
exigível antes da homologação do cálculo". 
 
A conclusão da Corte Suprema na Súmula 
114 decorre do fato de que nem todos os 
bens do falecido que compõe o espólio 
integrarão a herança. 
Critério Espacial: 
 
Quando o ITCMD, previsto no artigo 155, 
inciso I da Carta Magna, incidir sobre a 
transmissão de bens imóveis, competirá o seu 
recolhimento ao Estado da situação do bem, 
ou ao Distrito Federal, conforme previsto no 
parágrafo primeiro do artigo ora mencionado. 
Se o de cujus possuía bens em vários 
Estados, a cada um deles competirá o 
imposto, relativamente à transmissão do bem 
nele situado. 
 
Se a transmissão for de bens móveis, títulos e 
créditos, a competência para a cobrança do 
respectivo imposto será do Estado onde se 
processar o inventário ou arrolamento, ou 
onde tiver domicílio o doador, ou do Distrito 
Federal. 
 
E nos termos da Súmula 435 do STF, quando 
houver transmissão de ações, o imposto 
 
 
 
 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 
Direito Tributário 
Josiane Minardi 
 
2 
sobre transmissão causa mortis será devido 
ao Estado em que tenha sede a companhia. 
 
Todavia, a competência para a cobrança do 
imposto será regulada por lei complementar, 
quando o doador tiver domicílio ou residência 
no exterior, ou se o de cujus possuía bens, 
era residente ou domiciliado ou teve o seu 
inventário processado no exterior. 
 
Sujeito Passivo 
 
O artigo 42 do CTN autoriza as leis dos 
Estados a elegerem qualquer das partes 
envolvidas no negócio como contribuintes do 
imposto. Entretanto, em se tratando de causa 
mortis, somente poderão ser contribuintes do 
tributo os herdeiros ou legatários, isto é, os 
beneficiados pela transmissão hereditária. 
Podendo haver responsabilidade dos 
tabeliães, escrivães ou serventuários de 
ofício, nos termo do art. 134, VI, do CTN. 
 
Base de Cálculo 
 
O artigo 38 do CTN determina que a base de 
cálculo do ITCMD será o valor venal dos bens 
ou direitos transmitidos. O valor venal do bem 
é aquele valor pelo qual este pode ser 
negociado no mercado. 
 
Porém, em se tratando de causa mortis, se no 
curso do inventário o Poder Público conferir 
novo valor venal ao imóvel, será válido aquele 
em vigor na data da avaliação. 
 
Aliás, neste sentido tem-se a Súmula 113 do 
Supremo Tribunal Federal: “O imposto de 
transmissão causa mortis é calculado sobre o 
valor dos bens na data da avaliação”. 
 
Com relação, ao compromisso de compra e 
venda, se o bem imóvel for objeto desse 
contrato, o imposto será calculado sobre o 
crédito existente na abertura da sucessão. 
 
Súmula 590 do STF: calcula-se o Imposto de 
transmissão causa mortis sobre o saldo 
credor da promessa de compra e venda de 
imóvel, no momento da abertura da sucessão 
do promitente vendedor. 
artigo 155, § 1º, inciso IV da Constituição 
Federal, constata-se que as alíquotas 
máximas serão fixadas pelo Senado Federal. 
Resolução 9/92 determina que a alíquota 
máxima para o ITCMD seja de 8%. 
ICMS – Art. 155, II CF e LC nº 87/96 
Critério Material: 
1) Realizar operações de circulação de 
mercadorias; 
2) Prestar Serviços de Transporte 
Interestadual ou Intermunicipal; 
3) Prestar serviço de Comunicação 
4) Sobre a Energia Elétrica 
5) sobre a Importação de bens; 
1) Realizar operações de circulação de 
mercadorias: 
 
Operações: São atos ou negócios jurídicos 
em que ocorre a transmissão de um direito. 
Circulação: Circular para o direito significa 
para o direito mudar de titular. Se um bem ou 
uma mercadoria mudam de titular, circula 
para efeitos jurídicos 
 
Assim, o simples deslocamento entre 
estabelecimentos de um mesmo contribuinte, 
sem negócio jurídico, não enseja incidência 
de ICMS. 
 
Súmula 166 STJ – Não constitui fato gerador 
do ICMS o simples deslocamento de 
mercadorias de um para outro 
estabelecimento do mesmo contribuinte. 
 
Mercadoria: Não é qualquer bem móvel que é 
mercadoria, mas tão só aquele que se 
submete à mercancia. 
 
Toda mercadoria é bem móvel, mas nem todo 
bem móvel é mercadoria. 
 
Os bens negociados ou transmitidos por 
particulares, sem implicar mercancia, ou não 
sendo transacionados com habitualidade não 
são mercadorias! 
 
Não incide ICMS sobre venda de bens de 
ativo fixo da Empresa. 
 
- Programas de Computadores – Apenas 
incide ICMS sobre a circulação de cópias ou 
exemplares dos programas de computadores 
 
 
 
 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 
Direito Tributário 
Josiane Minardi 
 
3 
produzidos em série e comercializados no 
varejo como o Software de prateleira 
 
Não incide ICMS sobre Arrendamento 
mercantil de Aeronaves Internacionais, 
quando não haja circulação do bem (RE 
461.968). 
 
- Súmula Vinculante 32 - O ICMS NÃO 
INCIDE SOBRE ALIENAÇÃO DE SALVADOS 
DE SINISTRO PELAS SEGURADORAS 
 
Serviços de Comunicação: Para que haja 
incidência do ICMS- comunicação é imperioso 
que exista uma fonte emissora, uma fonte 
receptora e uma mensagem transmitida pelo 
prestador de serviço. Sem esses elementos 
não há comunicação. 
 
A base econômica é o serviço de 
comunicação propriamente, e não as 
atividades-meio realizadas e cobradas, assim 
considerados os serviços preparatórios, 
acessórios ou auxiliares. 
 
Súmula 350 do STJ – O ICMS não incide 
sobre o serviço de habilitaçãocelular. 
 
Súmula 334 do STJ – O ICMS não incide no 
serviço dos provedores de acesso à internet. 
ICMS Energia Elétrica – Art. 155, § 3º da CF 
– 
 
Súmula 391 STJ– o ICMS incide sobre o valor 
da tarifa de energia elétrica correspondente à 
demanda de potência efetivamente utilizada. 
ICMS na Importação – Art. 155, § 2º, IX, “a” 
CF 
a) sobre a entrada de bem ou mercadoria 
importados do exterior por pessoa física ou 
jurídica, ainda que não seja contribuinte 
habitual do imposto, qualquer que seja a sua 
finalidade, assim como sobre o serviço 
prestado no exterior, cabendo o imposto ao 
Estado onde estiver situado o domicílio ou o 
estabelecimento do destinatário da 
mercadoria, bem ou serviço 
 
Súmula 661 do STF – Na entrada de 
mercadoria importada do exterior, é legítima a 
cobrança do ICMS por ocasião do 
desembaraço aduaneiro. 
Súmula 431 do STJ – É ilegal a cobrança de 
ICMS com base no valor da mercadoria 
submetido ao regime de pauta fiscal. 
 
Critério Espacial – Art. 11 da LC 87-96 
 
1) Tratando-se mercadorias ou bens: 
A) do estabelecimento onde se encontre, no 
momento da ocorrência do fato gerador; 
B) onde se encontre, quando em situação 
irregular pela falta de documentação fiscal ou 
quando acompanhado de documentação 
inidônea, como dispuser a legislação 
tributária; 
C) o do estabelecimento que transfira a 
propriedade, ou o título que a represente, de 
mercadoria por ele adquirida no País e que 
por ele não tenha transitado; 
D) importado do exterior, o do 
estabelecimento onde ocorrer a entrada física 
E) importado do exterior, o do domicílio do 
adquirente, quando não estabelecido; 
F) aquele onde seja realizada a licitação, no 
caso de arrematação de mercadoria ou bem 
importados do exterior e apreendidos ou 
abandonados; 
G) o do Estado onde estiver localizado o 
adquirente, inclusive consumidor final, nas 
operações interestaduais com energia elétrica 
e petróleo, lubrificantes e combustíveis dele 
derivados, quando não destinados à 
industrialização ou à comercialização 
H) o do Estado de onde o ouro tenha sido 
extraído, quando não considerado como ativo 
financeiro ou instrumento cambial; 
I) o de desembarque do produto, na hipótese 
de captura de peixes, crustáceos e moluscos; 
 
2) Tratando-se de Operação de Serviço de 
Transporte: 
A) onde tenha início a prestação; 
B) onde se encontre o transportador, quando 
em situação irregular pela falta de 
documentação fiscal ou quando 
acompanhada de documentação inidônea, 
como dispuser a legislação tributária; 
C) o do estabelecimento destinatário do 
serviço, na hipótese do inciso XIII do art. 12 e 
para os efeitos do § 3º do art. 13; 
 
3) tratando-se de prestação onerosa de 
serviço de comunicação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Direito Tributário 
Josiane Minardi 
 
4 
A) o da prestação do serviço de radiodifusão 
sonora e de som e imagem, assim entendido 
o da geração, emissão, transmissão e 
retransmissão, repetição, ampliação e 
recepção; 
 
Critério Temporal – Art. 12 da LC 87-96 
A) da saída de mercadoria de 
estabelecimento de contribuinte, ainda que 
para outro estabelecimento do mesmo titular; 
B) do início da prestação de serviços de 
transporte interestadual e intermunicipal, de 
qualquer natureza; 
C) do ato final do transporte iniciado no 
exterior; 
D) das prestações onerosas de serviços de 
comunicação, feita por qualquer meio, 
inclusive a geração, a emissão, a recepção, a 
transmissão, a retransmissão, a repetição e a 
ampliação de comunicação de qualquer 
natureza; 
 
Critério Quantitativo – Base de Cálculo – Art. 
13 da LC 87-96 
I - na saída de mercadoria prevista nos 
incisos I, III e IV do art. 12, o valor da 
operação; 
II - na hipótese do inciso II do art. 12, o valor 
da operação, compreendendo mercadoria e 
serviço; 
III - na prestação de serviço de transporte 
interestadual e intermunicipal e de 
comunicação, o preço do serviço 
 
Alíquota – Art. 155, § 2º, IV e V – As alíquotas 
mínimas e máximas do ICMS serão 
estabelecidas por meio de Resolução do 
Senado Federal. Proposta pelo Presidente da 
República ou por 1/3 dos Senadores e 
aprovada pela maioria absoluta dos membros 
do Senado Federal. 
 
Características: 
 
1)Respeita o Princípio da Não-
cumulatividade: Art. 155, § 2º, I da CF; 
O STF tem negado o direito à correção 
monetária ao crédito de ICMS, forte na sua 
natureza escritural, mesmo que se trate de 
créditos extemporaneamente escriturados. Só 
poderá ser corrigido caso haja previsão legal 
nesse sentido. 
A isenção ou não incidência, salvo 
determinação em contrário da legislação não 
implicará crédito para a compensação devido 
nas operações ou prestações seguintes; 
 
OBS: Não Há ofensa ao Princípio da Não-
cumulatividade se a legislação não consentir 
com a compensação de créditos de ICMS 
advindos da aquisição de bens destinados ao 
consumo e ao ativo fixo do contribuinte. 
 
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM 
AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. 
OPERAÇÕES DE CONSUMO DE ENERGIA 
ELÉTRICA, DE UTILIZAÇÃO DE SERVIÇOS 
DE COMUNICAÇÃO OU DE AQUISIÇÃO DE 
BENS DESTINADOS AO ATIVO FIXO E DE 
MATERIAIS DE USO E CONSUMO. 
IMPOSSIBLIDADE DE COMPENSAÇÃO DE 
CRÉDITOS FISCAIS DE ICMS. LC 102/2000. 
OFENSA AO PRINCÍPIO DA NÃO-
CUMULATIVIDADE. INEXISTÊNCIA. 
AGRAVO IMPROVIDO. 
 
I – Não enseja ofensa ao princípio da não 
cumulatividade a situação de inexistência de 
direito a crédito de ICMS pago em razão de 
operações de consumo de energia elétrica, de 
utilização de serviços de comunicação ou de 
aquisição de bens destinados ao ativo fixo e 
de materiais de uso e consumo. Precedentes. 
II - A modificação introduzida no art. 20, § 5º, 
da LC 87/96, e as alterações ocorridas no art. 
33 da mencionada lei, não ofendem o 
princípio da não-cumulatividade. Precedentes. 
III – A existência de decisão plenária, em 
controle abstrato, de que tenha resultado o 
indeferimento do pedido de medida cautelar, 
não impede o julgamento de outros processos 
sobre idêntica controvérsia. Precedentes. IV - 
Agravo regimental improvido. 
(AI 761990 AgR, Relator(a): Min. RICARDO 
LEWANDOWSKI, Primeira Turma, julgado em 
02/12/2010, DJe-020 DIVULG 31-01-2011 
PUBLIC 01-02-2011 EMENT VOL-02454-09 
PP-02150) 
 
No mérito, o STJ, na sistemática do art. 543-C 
do CPC e da Resolução 08/2008 do STJ, 
confirmou entendimento de que "as 
operações de consumo de energia elétrica 
não geravam direito a creditamento do ICMS, 
sob a égide do Convênio ICMS 66/88, 
 
 
 
 
 
 
 
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Direito Tributário 
Josiane Minardi 
 
5 
considerando-se a irretroatividade da Lei 
Complementar 87/96, que, em sua redação 
original, autorizava o aproveitamento imediato 
de crédito de ICMS decorrente da aquisição 
de energia elétrica usada ou consumida no 
estabelecimento (o que restou alterado pelas 
Leis Complementares 102/2000, 114/2002 e 
122/2006)" (REsp 977.090/ES, Rel. Ministro 
Luiz Fux, Primeira Seção, DJe 18/12/2009). 
 
6. Agravo regimental não provido. 
 
(AgRg nos EDcl no REsp 1166306/SP, Rel. 
Ministro BENEDITO GONÇALVES, 
PRIMEIRA TURMA, julgado em 02/12/2010, 
DJe 09/12/2010) 
 
Art. 33. Na aplicação do art. 20 observar-se-á 
o seguinte: 
I – somente darão direito de crédito as 
mercadorias destinadas ao uso ou consumo 
do estabelecimento nele entradas a partir de 
1o de janeiro de 2020; (Redação dada pela 
Lcp nº 138, de 2010) 
II – somente dará direito a crédito a entrada 
de energia elétrica no estabelecimento: 
(Redação dada pela LCP nº 102, de 
11.7.2000) 
a) quando for objeto de operação de saída de 
energia elétrica; (Incluída pela LCP nº 102, 
de 11.7.2000) 
b) quando consumida no processo de 
industrialização; (Incluída pela LCP nº 102, 
de 11.7.2000)c) quando seu consumo resultar em operação 
de saída ou prestação para o exterior, na 
proporção destas sobre as saídas ou 
prestações totais; e (Incluída pela LCP nº 
102, de 11.7.2000) 
 
2) Poderá ser Seletivo, em função da 
essencialidade das mercadorias e dos 
serviços. 
Imunidades Específicas do ICMS – Art. 155, § 
2º , X da CF 
a) sobre operações que destinem 
mercadorias para o exterior, nem sobre 
serviços prestados a destinatários no exterior, 
assegurada a manutenção e o 
aproveitamento do montante do imposto 
cobrado nas operações e prestações 
anteriores 
b) sobre operações que destinem a outros 
Estados petróleo, inclusive lubrificantes, 
combustíveis líquidos e gasosos dele 
derivados, e energia elétrica; 
c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no 
art. 153, § 5º; 
d) nas prestações de serviço de comunicação 
nas modalidades de radiodifusão sonora e de 
sons e imagens de recepção livre e gratuita; 
 
Cabe à LC dispor sobre: (art. 155, § 2º, XII da 
CF) 
a) definir seus contribuintes; 
b) dispor sobre substituição tributária; 
c) disciplinar o regime de compensação do 
imposto; 
d) fixar, para efeito de sua cobrança e 
definição do estabelecimento responsável, o 
local das operações relativas à circulação de 
mercadorias e das prestações de serviços; 
e) excluir da incidência do imposto, nas 
exportações para o exterior, serviços e outros 
produtos além dos mencionados no inciso X, 
"a" 
f) prever casos de manutenção de crédito, 
relativamente à remessa para outro Estado e 
exportação para o exterior, de serviços e de 
mercadorias; 
g) regular a forma como, mediante 
deliberação dos Estados e do Distrito Federal, 
isenções, incentivos e benefícios fiscais serão 
concedidos e revogados 
 
A LC nº 24/75 determinou que as isenções, 
incentivos ocorrerão por meio de Convênio. 
 
Art. 1º - As isenções do imposto sobre 
operações relativas à circulação de 
mercadorias serão concedidas ou revogadas 
nos termos de convênios celebrados e 
ratificados pelos Estados e pelo Distrito 
Federal, segundo esta Lei. 
Parágrafo único - O disposto neste artigo 
também se aplica: 
I - à redução da base de cálculo; 
II - à devolução total ou parcial, direta ou 
indireta, condicionada ou não, do tributo, ao 
contribuinte, a responsável ou a terceiros; 
III - à concessão de créditos presumidos; 
IV - à quaisquer outros incentivos ou favores 
fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos com 
base no Imposto de Circulação de 
Mercadorias, dos quais resulte redução ou 
 
 
 
 
 
 
 
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Direito Tributário 
Josiane Minardi 
 
6 
eliminação, direta ou indireta, do respectivo 
ônus; 
V - às prorrogações e às extensões das 
isenções vigentes nesta data.

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