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EXPERIMENTOS 2

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INTRODUÇÃO
Em nosso dia-a-dia utilizamos vários aparelhos elétricos onde são empregados circuitos com dois ou mais resistores. Em muitos destes circuitos, um único resistor deve ser percorrido por uma corrente elétrica maior que a suportada, e nestes casos utiliza-se uma associação de resistores. Em outras aplicações vários resistores são ligados um em seguida do outro para obter o circuito desejado, como é o caso das lâmpadas decorativas de natal. Em face de os resistores serem normalmente os componentes mais encontrados na maioria dos circuitos eletrônicos, as associações de resistores são também muito comuns. Assim sendo, é importante que se conheçam os tipos e características elétricas dessas associações, o que se pode classificar como condição indispensável para que se alcance o sucesso no desenvolvimento de qualquer atividade ligada à eletrônica. Os resistores podem ser associados basicamente de três maneiras diferentes: Associação em série, associação em paralelo e associação mista.
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Associação em série
Uma associação de resistores é denominada de associação série, quando os resistores que a compõem estão interligados de forma que exista apenas um caminho para a circulação da corrente elétrica entre seus terminais
Conectando-se uma fonte geradora aos terminais das associações série apresentadas nesta figura, verifica-se que existe realmente apenas um caminho para a circulação da corrente elétrica, conforme ilustrado na Fig4.
A ddp de uma associação de resistores em série é a soma das ddps em cada um dos resistores associados. O valor da resistência equivalente é dado pela soma das resistências dos resistores que constituem a série.
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Associação em paralelo
 A associação de resistores em paralelo é um conjunto de resistores ligados de maneira a todos receberem a mesma diferença de potencial (ddp). Nesta associação existem dois ou mais caminhos para a corrente elétrica, e desta maneira, os resistores não são percorridos pela corrente elétrica total do circuito. Observe a figura 5.
Conectando-se uma fonte geradora aos terminais das associações paralelas apresentadas nesta figura, verifica-se que existe sempre mais de um caminho para a circulação da corrente elétrica, como pode ser visto na Fig.6.
 A corrente, em uma associação de resistores em paralelo, é a soma das correntes nos resistores associados. Na associação em paralelo, o valor da resistência equivalente é sempre menor que o valor de qualquer resistência dos resistores da associação. Este valor pode ser obtido com as seguintes equações:
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Associação mista:
 Uma associação mista é composta quando associamos resistores em série e em paralelo no mesmo circuito. Observe na figura abaixo que os resistores R1 e R2 estão em série e os resistores R3 e R4 estão em paralelo:
 Nas associações mistas também podemos encontrar um valor para a resistência equivalente. Para isto devemos considerar cada associação (série ou paralelo) separadamente, sendo que todas as propriedades descritas acima são válidas para estas associações
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EXPERIMENTO 2 – ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE DE LÂMPADAS
Materiais utilizados: 
Duas lâmpadas incandescente de 6V;
Dois soquetes de lâmpada;
Dois contatos fixos para chave faca
Dois contatos móveis para chave faca
Um prontboard (Placa de circuito);
Fonte de tensão, 6V DC
Três plugues em ponte
Procedimentos:
Inseriu-se os componentes como ilustrado na placa de circuitos verificado no manual do experimento. Conectou-se a fonte de tensão com a polaridade indicada no mesmo. Retirou –se a lâmpada L2 do circuito, fechou – se a chave S1, enquanto observa-se a lâmpada incandescente L1. Com chave S1 fechada e S2 aberta, removeu-se ligeiramente a lâmpada incandescente L1 para fora do soquete e devolva novamente ao soquete com firmeza, observe o efeito resultante sobre as lâmpadas. Depois disso, faça o mesmo com a lâmpada L2 e observou-se o efeito resultante sobre as lâmpadas.
Conclusão:
Com ambas as chaves fechadas ambas as lâmpadas acendem devido a distribuição de corrente. Se a chave S2 estiver aberta, e a S1 estiver fechada, apenas, a lâmpada 1 acende, devido que não há fluxo de corrente para lâmpada 2. Com a chave S2 aberta, S1 fechada apenas lâmpada 1 acende devido que não há passagem de corrente para lâmpadas. S2 aberta, S1 fechada sem a lâmpada 2 não há passagem de corrente para lâmpada 1 devido a isto nenhuma delas acendem. O mesmo acendem sem a lâmpada 1.
As lâmpadas funcionam como resistores e por elas passam a tensão que as fazem ligarem, porém, a lâmpada 2 fica a mercê da chave S2 que isola ou não a passagem de corrente necessária para mesma acender.
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Questões
Quais as diferenças, se existirem, são observadas entre os estados fechado e aberto da chave S2 enquanto a chave S1 permanece fechada? 
R: Se a chave S2 estiver aberta, e a S1 estiver fechada apenas, a lâmpada 1 acende pois, somente para ela ocorre a passagem de corrente. No caso, se ambas estiverem fechadas, ambas as lâmpadas acendem porém a lâmpada 1tem um intensidade menor, pois devido a distribuição do fluxo da corrente a quantidade da amperagem é maior na lâmpada 2.
O que provoca essa diferença?
R: Por ser uma associação em série, então qualquer interrupção do fluxo de corrente faz com que se diferencie a resistência das lâmpadas. 
Qual a variável elétrica é idêntica em ambas as lâmpadas incandescentes?
R: A fonte de 6 V, tendo em cada lâmpada 0,21 À. Constatada no amperímetro digital.·.
O que acontece quando uma lâmpada incandescente é girada para fora do soquete? 
R: Se a chave S2 estiver aberta, nenhuma das lâmpadas acende devido a interrupção do fluxo de corrente, o mesmo ocorre se retirarmos a lâmpada 2, ou a lâmpada 1.
O que precisaria ser feito para que ambas as lâmpadas incandescentes brilhem mais? R: Quando se liga lâmpadas em série, a corrente elétrica é igual em todo o seu percurso e a tensão é uma parte da tensão total, sendo a tensão total 6V. Para aumentar a luminosidade da lâmpada devemos aumentar a tensão. 
Para qual aplicação lâmpadas incandescentes são ligadas em série?
R: No caso do nosso dia –a –dia, temos como exemplo as lâmpadas natalinas.
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EXPERIMENTO 3 – ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE DE RESISTORES
Materiais utilizados: 
Dois resistores de 100 Ω;
Dois contatos fixos para chave faca
Dois contatos moveis para chave faca
Cabo conector banana, azul
Cabo conector banana, vermelho
Um prontboard (Placa de circuito);
Fonte de tensão, 6V DC
Dois plugues em ponte
Amperímetro
Procedimento
Inseriu se os componentes como ilustrado no manual de laboratório constatado na figura da placa de circuitos. Conectou se a fonte de tensão com a polaridade indicada no manual. Removeu se um dos resistores. Fechou se a chave S1 e verificou se a corrente resultante. Inseriu se novamente o resistor removido e mediu se a corrente novamente para ambos circuitos (S2 fechado e S2 aberto), e calculou se a resistência total segundo a lei de Ohm (V = 6V).
Conclusão:
Com qualquer um dos resistores removidos, e com a chave S1 fechada, o valor da tensão é o mesmo, cerca de 0,05À. No entanto, com a chave S2 aberta ocorre uma diminuição do fluxo de corrente entre os resistores, cerca de 0,02À. Ao calcular se a resistência segundo a Lei de ohm Obtemos:
R= V/ I. 
S1 fechada, sem qualquer um dos resistores; R=V/I = 120Ω (R1)
S2 aberta, e fechada; R=V/I = 300Ω (R2)
Somando a associação dos resistores. Obtemos:
RT= R1+R2
RT= 120+300 = 420Ω
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QUESTÕES
Quais as diferenças, se existirem, são observadas entre os estados fechado e aberto da chave S2 enquanto a chave S1 permanece fechada?
R: Ocorre uma variação na intensidade de fluxo da corrente, com a chave S2 aberta, ocorre uma queda dessa corrente.
 O que provoca essa diferença?
R: A interrupção do fluxo da corrente elétrica.
Qual a variávelelétrica que sofre alterações?
R: A amperagem (corrente elétrica), varia de 0,05 À para 0,02 À.
Para qual aplicação resistores são ligados em série?
R: Podem ser utilizados para você reduzir a tensão elétrica ou ddp (voltagem) sobre uma carga que o circuito está alimentando, ou também para limitar a corrente sobre o circuito, já que a associação de resistências em série tende a aumentar a resistência total do circuito e, pela lei de Ohm, I = V/R, então quanto maior R, menor a corrente no circuito.
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EXPERIMENTO 4 – ASSOCIAÇÃO EM PARALELO DE LÂMPADAS
Materiais utilizados: 
Duas lâmpadas incandescente de 6V;
Dois soquetes de lâmpada;
Dois contatos fixos para chave faca
Dois contatos móveis para chave faca
Um prontboard (Placa de circuito);
Fonte de tensão, 6V DC
Sete plugues em ponte
Procedimentos:
Inseriu se os componentes como ilustrado na placa de circuitos no manual. Conectou se a fonte de tensão com a polaridade indicada. Fechou se somente a chave S1 observou se o efeito resultante em ambas as lâmpadas. Em seguida, fechou se a chave S2 e observou se o efeito resultante em ambas as lâmpadas.
Com chaves S1 e S2 fechadas, removeu se ligeiramente a lâmpada incandescente L1 para fora do soquete e devolveu se novamente ao soquete com firmeza, observou se o efeito resultante sobre as lâmpadas. Depois disso, foi feito o mesmo com a lâmpada L2 e observou se o efeito resultante sobre as lâmpadas.
Conclusão:
Ao fechar se somente a chave S1 observou se que apenas a lâmpada 1 acendeu, pois, não houve passagem de corrente para lâmpada 2. Foi constatado que o valor da corrente era de 0,21 À. Em seguida, ao fechar a chave S2, observou se que ambas acenderam. E o valor da corrente dobrou para 0,41 À. Com ambas as chaves fechadas, removeu se a lâmpada 1 rapidamente, e a inseriu novamente ao soquete, ao remover a lâmpada notou se que a corrente caiu para 0,20 À. E a lâmpada 2 permaneceu acesa , ao inseri-la novamente a corrente foi para 0,41 À. Ocorre o mesmo para a lâmpada 2.
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QUESTÕES
1. Quais são os fenômenos observados durante o experimento?
R: A associação em paralelo , a variação da corrente.
2. De que forma as lâmpadas incandescentes do circuito respondem quando a outra é ligeiramente removida do circuito?
R: Por estarem em paralelo às lâmpadas L1 e L2, a lâmpada L1 acende normalmente, mas, com maior intensidade. Pois a corrente que passava em L2 se distribui entre L1.
3. O que pode ocorrer se for acrescida uma nova lâmpada em paralelo no circuito?
 R: Ela irá acender, pois, o circuito esta em paralelo e haverá distribuição da corrente elétrica.
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EXPERIMENTO 5 – ASSOCIAÇÃO EM PARALELO DE RESISTORES
Materiais utilizados: 
Dois resistores de 100 Ω;
Dois contatos fixos para chave faca
Dois contatos moveis para chave faca
Cabo conector banana, azul
Cabo conector banana, vermelho
Um prontboard (Placa de circuito);
Fonte de tensão, 6V DC
Seis plugues em ponte
Amperímetro
Procedimentos:
Inseriu se os componentes como ilustrado na placa de circuitos. Conectou a fonte de tensão com a polaridade indicada. Fechou se a chave S1 e verificou a corrente resultante. Em seguida, fechou a chave S2 e verificou a corrente resultante.
Conclusão:
Ao conectar a fonte de tensão e fechar a chave S1, foi constatado o valor da corrente 0,10 À. E ao fechar a chave S2 foi constatado o mesmo valor, porém ao abrir a chave S2, a corrente caiu para 0,05 À. Podemos concluir que houve interrupção do fluxo da corrente.
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QUESTÕES
1. Quais as diferenças, se existirem, são observadas entre os estados fechado e aberto das chaves S1 e S2.
R:
2. O que provoca essa diferença?
R:
3. Qual a variável elétrica que sofre alterações?
R:
6. Para qual aplicação resistores são ligados em série?

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