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Função hepática

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FUNÇÃO HEPÁTICA:avaliação 
laboratorial do fígado 
Profº. José Eugênio Guimarães 
EMVZ/UFBA 
INTRODUÇÃO 
 MANIFESTAÇÕES CLINICAS INESPECÍFICAS – 
testes laboratoriais (triagem para doença hepática) 
 
 INÚMERAS ATIVIDADES METABÓLICAS 
 
 DISPONIBILIDADE DE TESTES – estado funcional 
depende da capacidade em realizar uma função 
específica. 
 
 GRANDE PODER DE REGENERAÇÃO 
 
 
FÍGADO 
FUNÇÕES: 
 1- Metabolismo dos lipídios, CHO e proteínas 
 
 2 - Enzimas do ciclo da uréia 
 
 3 – Digestão de gorduras 
 
 4 – Desintoxicação e excreção de catabólitos e substâncias tóxicas 
 
 5 - Síntese - 100% albumina 
 - maioria da globulinas 
 - vários fatores de coagulação 
 
 6 - Produz bile 
 
 
DOENÇA HEPÁTICA X 
INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA 
DOENÇA HEPÁTICA: distúrbio que cause lesão 
de hepatócitos, colestase ou ambas. 
 
 
Inclue: hipóxia, doenças metabólicas, 
intoxicação, inflamação, neoplasia, traumatismo 
mecânicos, obstrução de ducto biliar (intra ou 
extra hepática) 
INSUFICÊNCIA HEPÁTICA: resulta de 
algum tipo de doença hepática 
 
 
 
Incapacidade de remoção do sangue de 
substâncias excretadas pelo fígado e pela 
menor produção de outras produzidas pelo 
fígado 
TESTES DIAGNÓSTICO DE DOENÇA OU 
INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA 
1) Determinação da atividade sérica de 
enzimas que indicam lesão de hepatócitos 
2) Determinação da atividade sérica de 
enzimas que indicam colestase 
3) Testes que avaliam a função hepática 
ou indicam disfunção do fígado 
Categorias de Análises: 
TESTES DE FUNÇÃO HEPÁTICA 
 
 
Indicações – 
 
 
1- DOENÇA HEPÁTICA PRIMÁRIA (COM OU SEM 
 ICTERÍCIA) 
 
 Hepatites: infecciosa e supurativa 
 Leptospirose 
Neoplasias: adenocarcinoma do ducto biliar, 
hemangioma hepático, etc. 
 
2 - ALTERAÇÕES HEPÁTICAS SECUNDÁRIAS 
 
 Lipidose infiltrativa: hipotireoidismo, 
 diabete mellitus 
 
 Doenças pancreáticas 
 
 Congestão passiva por descompensação 
 cardíaca, etc. 
 
 
3 – DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS ICTERÍCIAS 
 
 Hepática 
 
 Hemolítica 
 
 Obstrutiva 
 
4 - PROGNÓSTICO DE DOENÇAS HEPÁTICAS 
 
 Avaliação da terapia 
 
 Avaliação de lesão tecidual 
 
 Riscos anestésicos nas cirurgias 
DISTRIBUIÇÃO ENZIMÁTICA NOS TECIDOS 
 
ENZIMAS PRINCIPAL ORIGEM 
 
ALT (TGP) Fígado (pequenos animais) 
AST (TGO) Fígado (ruminantes, eqüinos) 
 músculo esquelético 
FOSFATASE ALCALINA (FA) Fígado, osso, mucosa intestinal, 
 placenta, rins. 
GAMA GLUTAMIL TRANSFERASE (GGT) Fígado 
 
DESIDROGENASE LÁCTICA (LDH) Todos os tecidos 
 
Creatina cinase (CK) Músculo cardíaco, esquelético e 
 cérebro 
Aldolase (ALD) Músculo esquelético 
Lipase Pâncreas 
 
 
PROVAS ENZIMÁTICAS/ DOENÇA HEPÁTICA 
ENZIMAS LOCALIZAÇÃO CELULAR Tempo de 
resposta 
½ t (plasma) 
AST Citosol/mitocôndria 24 h 20-36 h 
ALT Citosol 24 h 
 
40-60 h 
SDH Citosol/mitocôndria 
 
< 24 h 
 
< 12 h 
FA Microssoma > 5-6 d 72 h (cão) 
06 h (gato) 
GGT Microssoma 
 
> 7 d 96 h 
 
 
MECANISMOS DE ELEVAÇÃO DAS ENZIMAS NA 
CIRCULAÇÃO 
 
 
A- ALTERAÇÃO NA PERMEABILIDADE CELULAR 
 
 Reação inflamatória 
 Degeneração celular 
 Aumento excessivo da atividade celular 
 
 
B- NECROSE CELULAR 
CLASSIFICAÇÃO DOS TESTES DE FUNÇÃO HEPÁTICA 
 
1- TESTES DEPENDENTES DAS FUNÇÕES BIOQUÍMICAS 
 Metabolismo protéico 
• Proteína total (PT) 
• Albumina 
• Globulina 
 Metabolismo dos carboidratos 
• Tolerância à galactose 
• “Clearance” da galactose 
 Metabolismo dos lipídeos 
• Dosagem de colesterol 
 
 
2- TESTES DEPENDENTES DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA 
 
 Transaminases 
 Aspartato aminotransferase (AST) 
 Alanina aminotransferase (ALT) 
 
 Fosfatase Alcalina (FA) 
 
 Sorbitol desidrogenase (SDH) 
 
 Gama glutamiltransferase (GGT) 
 
 Lactato desidrogenase (LDH) 
 
 Glutamato desidrogenase (GLDH) 
 
3-TESTES DEPENDENTES DA SECREÇÃO E 
 EXCREÇÃO HEPÁTICA 
 
 
 Pigmentos biliares/Bilirrubinas 
 
 ”Clearance“ de corantes (BSF) 
 
Pigmentos biliares 
 Bilirrubina conjugada (BD) e não conjugada (BI) 
 
 Classificação das icterícias: 
 Processo patológico e tipo de bilirrubina no soro 
A - Pré-hepática ou hemolítica 
B - Icterícia hepática 
C - Obstrutiva ou extra-hepática 
 
 
 Ácidos biliares (indicador sensível e específico) 
 
 
Interpretação (CÃES) 
 Avaliação pela porcentagem: 
 + 50% da BT = BI Doença Hemolítica 
 + 50% da BT = BD Doença Hepatocelular 
 60 – 90% da BT = BD Obstrução do 
 Ducto Biliar ou colestase intra-hepática 
 Limiar Renal: baixo 
Interpretação (Eqüínos) 
 Diferença na interpretação entre bilirrubina 
livre e conjugada 
• Bilirrubina total = Icterícia hemolítica ou 
hepática: predomínio da bilirrubina livre 
• Condições extra hepáticas com elevação da 
bilirrubina não conjugada: 
Insuficiência cardíaca, hemólise (>50mg/dL), 
inanição, anorexia (>5mg/dL) 
Interpretação nos Ruminantes 
• Bovinos: Não aumenta de modo consistente em 
doença hepática 
 
• Geralmente a hiperbilirrubinemias significativas se 
devem a hemólise 
 
• Colestase: achado moderado, mas não consitente 
 
• Relatos de casos na anorexia e estase ruminal. 
 
• Ovinos: raças mutantes associadas a distúrbio de 
absorção pelos hepatócitos ou excreção hepática 
anormal de bilirrubina conjugada. 
Enzimas de “Extravasamento” e de “Indução” 
Detecção de lesão no hepatócito 
Produção e circulação normal de 
Ácidos biliares 
Sais Biliares 
Indicações: 
 Suspeita de doença hepática, hepatomegalia, 
 microhepática, sinais anormais do SNC; 
 Monitoramento de pacientes com doença hepática 
conhecida 
 Teste seletivo para disfunção hepática 
 
Vantagens: fácil uso e poucos fatores extra-hepáticos 
Desvantagens: pouca distinção entre doenças hepatobiliares 
 
Análise: 
 RIA: ácidos biliares específicos 
 Espectrofotometricamente: ác. biliares totais 
 Cromatografia gasosa: ác. biliares totais e 
específicos 
O que é importante? 
Dosagem de sais de glicocólico e taurocólico 
Teste: 
o Alimentação à base de gordura 
o Avaliações: antes (12h) e após a refeição (2h) 
o Valores de Referência próprios 
Causas de Aumento de Sais Biliares: 
o Doença hepatocelular 
o Doença colestática 
o Desvio portossistêmico (“shunt”) 
Interpretação: 
o Avaliação em dois tempos: pré e pós-prandial 
o Valores > 20µmol/L antes da refeição e 
>25µmol/L pós-prandial sugerem D. hepática ou 
desvio porto sistêmico Biópsia hepática 
o Indicador mais sensível de desvios porto-
sistêmicos altas concentrações 
Valores Normais (Cães e Gatos): 
 pré-prandial: 0 – 5µmol/L 
 pós-prandial: 5 – 15µmol/L 
Testes baseados nas Funções Bioquímicas 
A) Proteínas Plasmáticas 
 a) Albumina: 
 40 – 60 % Proteína Sérica Total 
 PM = 69.000 
 Funções: 
 Pressão osmótica 
 Fonte primária de aminoácidos para as pt. teciduais 
 Liga-se a uma variedade de substâncias inativação 
e excreção de drogas 
 Transporte de Ácidos graxos 
 
b) Globulinas 
 
 Grupo de Pt. insolúveis em H2O 
 Mobilidade em campo elétrico Eletroforese 
 Síntese: 
 = sintetizada pelo fígado 
 = sintetizada pelo fígado 
 = linfonodos, células plasmáticas, baço, MO. 
 
 Função: 
 
 e  globulinas = carreadoras de lípídios, 
 hormônios e vit. Lipossolúveis 
 globulinas: Ceruloplasmina, Haptoglobina 
 globulinas: Transferrina, Fibrinogênio 
 Globulinas = IgG, IgM, etc 
c) Fibrinogênio 
 PM = 300.000 
 5% das proteínas totais 
 Microssomos dos hepatócitos 
 Estocagem: células parenquimais 
 Fator I da cascata da coagulação 
 Determinação: precipitação pelo calor/refratometria 
 Valores Normais: Cão = 200 – 400(mg/dL) Gato = 100 – 400 
 Eqüíno, caprino = 100 – 400 
 Bovino = 300 – 700 
 Ovino = 100 - 500 
 
Determinação das Proteínas plasmáticas 
 Avaliação do equilíbrio hídrico: Pt + VG 
 Avaliação do estado nutricional do animal 
 Diagnóstico e prognóstico de doenças hepáticas 
ou renais 
 Infecção + material estranho =  globulina 
 Choque + desidratação: proteína total 
 Hemorragia = proteína total 
 Relação A:G 
Análise das Proteínas Totais 
 Soro material de escolha 
 Kit comercial Proteína total, albumina 
 Refratômetro Clínico Pt. total plasmática e 
fibrinogênio 
 Eletroforese frações protéicas 
Interpretação 
 Hipoproteinemia: 
 
 Falta de proteína na dieta 
 Pouca ou nenhuma absorção intestinal 
 Perda excessiva: doença renal, proteinúria, 
queimaduras 
 Utilização na gliconeogênese 
 Doenças hepáticas 
Interpretação 
 Hiperproteinemia 
 
 Desidratação 
 Choque 
 Neoplasias (Linfossarcoma e plasmocitoma) 
Interpretação 
 Proteínas de Fase Aguda (PC-reativa, Cp, 
Hp, Fibrin., amilóide A-sérica) 
 Elevação nos Processos Inflamatórios e Necrose 
Tecidual 
 Monitoramento da doença 
 Severidade da inflamação 
 Fibrinogênio PP:F interpretação de 
doença + desidratação 
B) Ácido Úrico 
 Só para cães 
 Purinas Ác. Úrico Alantoína 
 na Icterícia Hepatocelular (> de 1,0mg/dL) 
c) NH3 sangüínea 
 
 Indicação: rara confirmação de D. hepática 
 Boa sensibilidade e especificidade 
 Teste difícil e sujeito a erros 
 
 Teste de Tolerância a NH3: 
 NH3 trato gastrintestinal Fígado 
 Sérica = lesão hepatocelular ou do fluxo 
sangüíneo 
 Desvantagem da ATT: vômito e sinais do SNC 
Testes baseados na função Enzimática 
Alanina aminotransferase (ALT) 
o Interpretação: 
• Mais ativa em Cães, Gatos e primatas 
• Comum na avaliação de D. hepática 
 
 degeneração e destruição severa da célula parênquima 
hepática (Necrose) 
 
o Valores de Referência: Cães = 21 – 102 U/L (x = 47±26) 
 Gatos = 6 – 83 U/L (x = 26 ± 16) 
 
Fosfatase Alcalina 
 Localização: fígado, ossos, mucosa intestinal, 
células túbulos renais e placenta 
 Eliminação: bile (cão) e gato (rins) 
 Utilização: 
Cães e Gatos: Necrose hepatocelular 
 Colestase 
 Intoxicações por tetracloreto de C 
 Obstrução biliar 
 
Gama Glutamil Transferase (GGT) 
 Indicações: 
 Principalmente para gatos 
 Sensibilidade e especificidade 
 Doenças hepáticas (exceto lipidose hepática) 
 Pouca influência de D. hepática 2ª ou drogas 
 F.A + GGT = maior valor preditivo para D. Hepática 
 
 Valores de Referência: Cão = 1,2 – 6,4U/L (x=3,5 ± 1,8) 
 Gato = 1,3 – 3,5U/L 
Sorbitol Desidrogenase (SD) 
Ornitina Carbamil Transferase 
 
Específica do fígado de todas as espécies 
Desidrogenase lática (LDH5) 
 
 
Lesões do fígado, pulmão, músculo, etc 
Colesterol 
 Tipos: 
a) Absorvido da dieta absorção Mucosa Intestinal 
b) Endógeno sintetizado pelo fígado 
 Indicações ocasionais: hiperlipidemia 
 Diagnóstico diferencial: 
 D. mellitus, 
 Hipotiroidismo, 
 Hiperadrenocorticismo, 
 Nefropatias 
 
Colesterol = hipercolesterolemia 
Colestase (bile é via de excreção) 
 
Colesterol = insuficiência hepática 
síntese diminuída = no sangue periférico 
 
 Interpretação

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