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Tema chave Como aumentar as chances de empreender um negócio inovador (seja ele uma startup ou uma empresa em fase de crescimento ou um novo negócio dentro de uma grande empresa) 2 A Origem e Conteúdo do Programa 3 O Expert Maximiliano Carlomagno é sócio fundador da Innoscience; Consultor de gestão nas áreas de estratégia e inovação e um dos principais experts em inovação no Brasil; Graduado e mestre em administração com ênfase em estratégia e inovação na PUCRS. Certificate em strategy and innovation no MIT/Sloan School of Management e cursos em Stanford, Columbia e Berkeley; Fez carreira executiva em instituição financeira nos anos 90; Experiência como consultor nos setores de cosméticos, automotivo, varejo, financeiro, farmacêutico, construção, TI, bens de consumo, indústria entre outros tendo trabalhado com 9 das 50 empresas mais inovadoras do Brasil nos últimos anos; Capacitou mais de 5.000 executivos no Brasil e América Latina a dominar as ferramentas necessárias para inovar; Autor do livros Gestão da Inovação na Prática e Práticas dos Inovadores: Tudo que você precisa saber para começar a inovar; Vencedor do Troféu Cultura Econômica pelo melhor Livro de Administração na Feira do Livro de Porto Alegre; Premiado em concurso de plano de negócios sociais da Avon para o Instituto da Mama – IMAMA como uma das 4 melhores iniciativas da saúde da mulher no Brasil; Premiado com start up selecionado para evento no MIT/Sloan School os Management no boom das Ponto.com nos anos 2000; Atua como investidor anjo de start ups como sócio da aceleradora WOW; Mentor na Endeavor e Presidente do Comitê de Inovação da AMCHAM-SP; Escreve regularmente sobre o tema sendo responsável pelo serviço Pergunte ao Consultor no site 3minovacao.com.br da 3M do Brasil. 4 Qual a sua situação? Eu tenho uma ideia/tecnologia Eu identifiquei uma necessidade Eu tenho uma paixão 5 Porque a inovação é um imperativo para vencer? 1.1. DESCONTINUIDADES 1.1.1. EXERCÍCIO: IDENTIFIQUE DESCONTINUIDADES NO SEU MERCADO ÁREA DE ATUAÇÃO 1.2. PARA VENCER AS GRANDES EMPRESAS É PRECISO INOVAR 1.3. INOVADORES TEM MELHOR DESEMPENHO 1.4. IDE X SMB 1.4.1. EXERCÍCIO: ANÁLISE DO PERFIL DE NEGÓCIO/CHEKLIST 6 Os Drivers da Inovação Mudanças de hábitos Atração pelo novo Novos segmentos Novas prioridades Crescimento Aumento de produtividade Redução de custos Novos concorrentes Convergência Homogeneidade estratégica Economia Política e regulamentação Tecnologia Aspectos socioambientais CLIENTES PRESSÕES INTERNAS CONCORRENTES DESCONTINUIDADES 7 Todas as vantagens são temporárias Fonte: McGrath. LAUNCH RAMP UP EXPLOIT RECONFIGURE DISENGAGE RETURNS 8 Cada vez mais difícil se manter no topo Mercado tem se tornado cada vez mais instável; Mais difícil se manter índice S&P 500. Projeções para os próximos 30 anos são críticas Média menos de 15 anos, ante 60 anos há 50 anos atrás. Expectativa de vida média das empresas do índice S&P 500 (anos) Projeções baseadas em dados atuais Ano (cada ponto do gráfico representa uma média de 7 anos da média da expectativa) 9 E mais difícil desbancar os líderes com a estratégia errada In sustaining innovations, established leaders beat new entrants in nearly 100% of all cases New growth businesses with a disruptive strategy are 10X more likely to succeed than those pursuing sustaining strategies 10 Os inovadores performam melhor Desempenho das inovadoras 1,2x 1,8x 2,5x 2,9x 3,3x 3,4x 6,3x MARGEM BRUTA MÉDIA MARGEM OPERACIONAL MÉDIA RETORNO RELATIVO TOTAL AOS ACIONISTAS CRESCIMENTO DE VENDAS CRESCIMENTO DA RENDA OPERACIONAL CRESCIMENTO LUCRO BRUTO CRESCIMENTO DO MERCADO DE CAPITAIS Desempenho das empresas inovadoras comparado com as empresas concorrentes não inovadoras 11 Quem não inova fica pelo caminho Anos 80: 90% de market share de filmes e 85% das cameras fotográficas. Anos 90: 27% de market share de locação de filmes no mundo em 1998 Anos 2000: 20% de market share de smartphones em 2009 12 EXERCÍCIO 1 Olhar seu ambiente Identificar drivers 3. Alocar 13 Um conjunto de drivers tem mobilizado as empresas para inovar Não importa se você é um empreendedor ou um executivo: a inovação é importante para você Quem inova tem melhores resultados e quem não inova fica pelo caminho 14 O que é e o que não é inovação? 1.1. MELHORIA 1.2. INVENÇÃO 1.3. INOVAÇÃO EXERCÍCIO DE CLASSIFICAÇÃO: EXEMPLO APPLE 15 O que não é inovação? Inovação não é melhoria! Inovação não é adequação! Inovação não é criatividade! Inovação não se resume aos produtos! Inovação não é tecnologia! 16 FAQ da Inovação Inovação é a transformação de novas idéias em resultado. Que criem e capturem valor? Isso, que sejam relevantes. Novo para a empresa? Não, novo para o mercado. Mas e aqueles projetos novos que ainda não implementamos? Ainda precisam dar resultado. Ah.. Produtos? Não, ideias de vários tipos que possam gerar vantagem competitiva. 17 Nova ideia transformada em resultado. 18 O Que é Inovação? Matriz de inovação e melhoria INVENÇÃO MELHORIA MELHORIA ADEQUAÇÃO INOVAÇÃO INOVAÇÃO MELHORIA ADEQUAÇÃO INOVAÇÃO INOVAÇÃO INOVAÇÃO ADEQUAÇÃO Novidade da Ideia Resultado Esperado Baixo Médio Alto Baixo Médio Alto INOVAÇÃO É TRANSFORMAR NOVAS IDÉIAS EM RESULTADO. 19 Alguns exemplos INVENÇÃO Alta novidade Baixo resultado Fracasso ADEQUAÇÃO Equiparação Seguidores Menor incerteza MELHORIA Foco no hoje Incremental Baixa incerteza INOVAÇÃO Foco no amanhã Maior incerteza Maiores ganhos futuros Fonte: Innoscience 20 EXERCÍCIO 2 1. Liste inicitivas 2. Clasifique em: Melhoria Adequação Inovação Invenção 21 INVENÇÃO ADEQUAÇÃO MELHORIA INOVAÇÃO Fonte: Innoscience 22 Nem tudo é, nem precisa ser inovação para ser importante A maneira de gerir os 3 tipos de projetos não é a mesma Inovações, melhorias e adequações são complementares 23 Quais os tipos de inovação? 1.1. DISRUPTIVE X SUSTAINING 1.1.1. LOW END X NEW MARKETS 1.2. MODELO DE NEGÓCIOS EXERCÍCIO DO RADAR: INDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES DE INOVAÇÃO PARA SEU NEGÓCIO 24 Inovação Disruptiva Performance Time Sustaining innovations Disruptive innovations LÍDERES QUASE SEMPRE VENCEM ENTRANTES QUASE SEMPRE VENCEM Performance que os consumidores podem utilizar e absorver 25 Quais os tipos de inovação? SUSTAINING INNOVATIONS Ampliam performance nos critérios e atributos existentes Foca em mercados grandes e bem definidos Responde a demanda de seus clientes mais exigentes Gera altas margens Sofisticado tecnológicamente DISRUPTIVE INNOVATIONS Foca em mercados embrionários e não definidos Atua junto a segmentos menos lucrativos de mercados existentes ou em “não consumidores” Pouco sofisticado tecnologicamente Estabelece uma nova base de competição para os líderes existentes Geralmente pouco atraente para os líderes estabelecedidos 26 Strategies for Disruptive Innovation Two types of disruptive innovation: LOW END DISRUPTIONS ATTACK THE LOW END OF EXISTING MARKET AND MOVE QUICKLY UP THE SCALE Can we create a new business model to compete in a new way at the low end? Are prevailing products more than good enough? NEW MARKET DISRUPTIONS CREATE NEW MARKETS BY TARGETING NEW TECHNOLOGY APPLICATIONS AND NEW USERS Does the innovation target non-consumers who will be delighted to have a simple product? Does it help customers get done what they are already trying to do, or is success predicated upon their wanting to get done something that historically they haven’t prioritized? Does it enable a larger population of less-skilled or less-wealthy people to do things that previously had not been possible? 27 Inovação é muito mais que um novo produto Fonte: Innoscience adaptado de Sawhney. 28 EXERCÍCIO 3 1. Para cada dimensão do radar propor uma inovação 29 Inovação é muito mais do que novos produtos Uma combinação de inovações dificulta a imitação Inovação não é tudo igual 30 Quais o processo de inovação? 1.1. COMO IDENTIFICAR NOVAS OPORTUNIDADES 1.1.1. DESIGN THINKING 1.1.2. COMO IDENTIFICAR A REALIDADE DO CLIENTE E COMO ENTREVISTAR CLIENTES 1.2. COMO GERAR IDEIAS INOVADORAS 1.2.1. IDEAÇÃO 1.2.2. BRAINSTORM VERSÃO 1 E 2 1.2.3. ANALISE DE IDEIAS Filtro para classificar ideias 1.3. COMO DESENVOLVER AS IDEIAS INOVADORAS 1.3.1. CANVAS 1.3.2. MONTAR O CANVAS E IR CONVERSAR COM AS PESSOAS Fazer o discurso simples (que a avó entenderia) e apresentar a diferentes pessoas 1.4. COMO TESTAR ESSAS IDEIAS 1.4.1. LEARN STARTUP E EXPERIMENTAÇÃO 1.4.2. MONTAR O LEARNING PLAN 1.5. COMO EXECUTAR NOVAS IDEIAS 1.5.1. PMI 1.5.2. COMERCIALIZAÇÃO 1.5.3. ROTEIRO PARA ESTRUTURAR A IMPLEMENTAÇÃO EXERCÍCIO DO RADAR: INDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES DE INOVAÇÃO PARA SEU NEGÓCIO 31 95% das Start ups sequer chegam ao mercado ou cumprem seus planos de negócios. Start ups nao cumprem ou nao chegam 32 95% das Start ups sequer chegam ao mercado ou cumprem seus planos de negócios. 80% dos projetos inovadores em empresas estabelecidas não tem resultado. Novos produtos nao tem impacto 33 A gestão de projetos inovadores é distinta da gestão da operação A gestão de projetos inovadores exige uma abordagem que considere suas incertezas Determinados erros tem papel relevane na inovação 34 Cadeia de Valor da Inovação IDEALIZAÇÃO CONCEITUAÇÃO EXPERIMENTAÇÃO IMPLEMENTAÇÃO Geração de novas ideias Oportunidades e negócios Insight de clientes Análise de tendências Reutilização de velhas ideias Avaliação de potencial Aprimoramento dos conceitos Acompanhamento e definição Polinização Cruzada Prototipagem Redução de incertezas Refinamento final Alocação de recursos Planejamento mais profundo Aceleração das iniciativas Escala aos projetos Avaliação pós implementação Fonte: Innoscience 35 Cadeia de Valor da Inovação Idealização CADEIA DE VALOR DA INOVAÇÃO Fonte: Innoscience Captura de Insights _Etnografia _Design Thinking Enfoque no Job to Be Done dos clientes Inovação aberta e Co-criação (universidades, clientes, fornecedores, start ups) 36 Cadeia de Valor da Inovação Conceituação CADEIA DE VALOR DA INOVAÇÃO Fonte: Innoscience Colaboração interna e externa Desenvolvimento de mercado Aprofundamento da solução Minimum Viable Product Modelo de negócio 37 Cadeia de Valor da Inovação Experimentação CADEIA DE VALOR DA INOVAÇÃO Fonte: Innoscience Redução de incertezas Piloto Prototipação Erro e Aprendizado 38 Cadeia de Valor da Inovação Implementação CADEIA DE VALOR DA INOVAÇÃO Fonte: Innoscience Project Management Estrutura Scale up Comercialização Integração com operação existente 39 Que clientes são mais úteis para o processo de inovação? 40 Quem olhar? Clientes Fonte: Innoscience CLIENTES ATUAIS FONTES PRIMÁRIAS DE IDEIAS Segredos para inovar: Além de ouvir os clientes, interpretar seus sinais menos evidentes Compreender o contexto de consumo e suas características Interagir com clientes em seu contexto de consumo Vivenciar situações que os clientes vivenciam com seus produtos e serviços 41 Quem olhar? Não clientes Fonte: Innoscience adaptado de Chan Kin. Seu mercado: Não clientes que consomem outras alternativas disponíveis no mercado 1º camada: “Logo serão” não clientes que estão no limite do seu mercado esperando pra entrar 2ª camada: “Refugando” não clientes que conscientemente escolhem contra seu setor 3ª camada: “Não explorados” não clientes que estão em mercados distantes do seu 3ª CAMADA 2ª CAMADA 1ª CAMADA SEU MERCADO 42 Quem olhar? Resumo de restrições de consumo Fonte: Innoscience adaptado de Chan Kin. TIPODE RESTRIÇÃO DESCRIÇÃO EXEMPLOS ANÁLISE PARA IDENTIFICAR CONHECIMENTO Expertisenecessária para resolver problemas; os indivíduos não podem fazer isso por si próprios Fotografia no século XIX Computação nadécada de 70. Mapeara cadeia de consumo de um bem ou serviço Identificar procedimentos “bloqueados” de um mercado por falta de habilidades fundamentais RECURSO Soluções atuais são caras, limitando o consumo aos mais ricos Viagens aéreas antes dosanos 90 Publicidade antes da criação da barata, simples, “pesquisa” publicidade (como a oferecida pelo GoogleAdWords) Criar uma pirâmidede consumo Avaliar se as camadas inferiores da pirâmide têm problemas que não conseguem resolver porque as soluções consumidas no topo da pirâmide são muito caras ACESSO Consumo pode ocorrer apenas em locaisespecíficos ou está disponível uma variedade limitada de soluções Telefonia antes do advento do celular Software em caixa nos anos 90 Analisar ocasiõesquando alguém está incapacitado de consumir os produtos existentes Avaliar se as soluções desejadas estão bloqueadas ou indisponíveis TEMPO Consumo leva muito tempo Compra e venda de colecionáveis antes da criação doeBay Sistemas de Vídeo Game antes da criação do NintendoWii Avaliar os “drop-outs”, pessoas que pararam de consumir asolução e identificar se o motivo pelo fim do consumo foi influenciado pela falta de tempo Analisar tendências do investimento de tempo necessário para usar os produtos 43 INOVAÇÃO DE USUÁRIO: O desenvolvedor espera se beneficiar por seu USO. INOVAÇÃO DE FABRICANTE: O desenvolvedor espera se beneficiar por sua VENDA. Quem olhar? Lead Users Fonte: Eric Von Hippel. 44 Quem olhar? Lead Users Innovativeness: Diagrama baseado em: Rogers, E. M. Diagram Diffusion of InnovationsDiffusion Innovations. New York: Free Press, p. 182. Innovators 2,5% Early-Adopters 13,5% 34% Early-Majority 34% Later-Majority 16% Laggards LEAD USERS 45 Quem olhar? Lead Users Fonte: Von Hippel, 1988. The sources of innovation – Chapter 8: Predicting the source of innovation: Lead users (pp. 102-122) O LEAD USER ENCARA AS NECESSIDADES GERAIS, PORÉM, MUITO ANTES DO MERCADO. POSICIONADO PARA BENEFICIAR SIGNIFICATIVAMENTE ATRAVÉS DA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS. METODOLOGIA Identificar tendências Identificar lead users Analisar insight Testar conceito Somente as inovações de Lead Users formam a base para novos produtos e serviços de valor para fabricantes. Lead Users são usuários que: Têm necessidades de pressupor as demandas gerais do mercado. Esperam obter grandes benefícios de uma solução para suas necessidades (Tais usuários estão mais propensos a inovar – Necessidade é a mãe da invenção!”) 46 Como desenvolver as oportunidades de inovação? 47 O modelo Job to be Done Fonte: Scott Anthony Compreender o comportamento do consumidor Necessidades reveladas e não reveladas JOB TO BE DONE Um “job” é o problema fundamental que o consumidor necessita resolver numa dada situação” Clayton Christensen O “JOB” PODE SER UMA TAREFA OU OBJETIVO QUE ALGUEM ESTÁ TENTANDO REALIZAR OU UM PROBLEMA QUE ALGUÉM ESTÁ QUERENDO RESOLVER. OS CONSUMIDORES CONTRATAM EMPRESAS PARA RESOLVER SEU PROBLEMA. Concorrência: Não são apenas aqueles que fornecem os mesmos produtos mas todos que ajudam a resolver os problemas. É preciso analisar a concorrência a partir do ponto de vista do cliente. 48 O modelo Job to be Done Fonte: Scott Anthony A JOB É UMA NECESSIDADE FUNDAMENTAL NA VIDA DE UM CONSUMIDOR Um JOB implica o consumidor a contratarum produto Nunca é possível realizar um JOB bom o suficiente Os JOBs são estáticos na nossa vida Melhorar a realização de um JOB muitas vezes exige competir diferentemente Mercados de JOB são maiores do que as segmentações origianais O JOB é a unidade fundamental de análise O JOB amplia o entendimento dos concorrentes O JOB muitas vezes exige diferentes produtos e serviços para sua realização completa 49 O modelo Job to be Done POR QUE AS PESSOAS CONTRATAM O SEU PRODUTO? Pessoas contratam o seu produto para fazer o JOB de __________ sempre que _________ quando ____________. As soluções alternativas para este JOB são ________, _______, e _______, mas seu produto sempre conseguirá pegar o JOB por causa da___________. 50 O modelo Job to be Done Pesquisa com consumidores em uma loja de milk shakes CASE MILKSHAKE Job to be done _Algo que alimente até às 12h _Algo que entretenha no trânsito _Algo fácil e prático de carregar ALTERNATIVAS EXISTENTES 51 Job to be Done - Overview Verbo + objeto + contexto JOBS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ALTERNATIVAS PARA RESOLVER O JOB Verbo + objeto + contexto Verbo + objeto + contexto FOTO descrição 52 EXERCÍCIO 5 _What job are your customers hiring your top-selling product to do? _What is the fundamental problem or job the customer is facing? _What are the experiences in purchase and use which, if all provided, would sum up to doing the job perfectly? _What are the product attributes, technologies, features, etc. that are needed to provide these experiences 53 O Job to be Done é a unidade de compreensão fundamental para desenvolver uma inovação Clientes, não clientes e lead users são fontes de informações para inovar 54 Como descobrir o job? 55 Qual o método mais adequado? O melhor método para descobrir oportunidades de inovação é a pesquisa primária e qualitativa de mercado. É preciso falar com consumidores reais Converse com as pessoas Use as redes sociais Não há consumidores em reports NÃO INTRODUZA SUA EVENTUAL IDEIA MUITO CEDO! BUSQUE ENTENDER O CLIENTE E SUAS DORES PRIMEIRO. Fonte: Hasso Platner – Institute of Design Stanford: Bootcamp Bootleg 2010 56 Imergir, observar e entrevistar EMPATIA PARA A INOVAÇÃO Conectar-se com usuários para poder entender melhor as suas necessidades e suas vidas. Quando conversamos e observamos clientes, não clientes e “lead users”, podemos identificar melhor soluções explícitas e implícitas. É quando você consegue sentir o que a outra pessoa está sentindo. A empatia é a base de um processo de design centrado nas pessoas. É através do entendimento profundo das pessoas que somos mais capacitados a criar soluções para elas. EMPATIA IMERSÃO Experimentamos o que os usuários experimentam OBSERVAÇÃO Observamos usuários e seus comportamentos no contexto de suas vivências ENGAJAMENTO Interagir e entrevistar usuários, por meio de encontros marcados, ou intercepções Desenvolvendo empatia podemos descobrir as necessidades expressas e as necessidades latentes dos indivíduos, e a partir disso, desenvolver soluções. Fonte: Hasso Platner – Institute of Design Stanford: Bootcamp Bootleg 2010 57 Imergir, observar e entrevistar POR QUE USÁ-LA? Essa simples ferramenta nos permite sair das observações concretas de uma determinada cena para um pensamento mais profundo sobre emoções e motivos mais abstratos que se apresentam na situação. O QUE Quais fatos são observáveis? O QUE a pessoa que você está observando está fazendo? Note o óbvio e o surpreendente. Só reporte os fator objetivos. COMO Quais emoções e técnicas estão presentes? COMO a pessoa está fazendo? Ela parece apressada, feliz, com dor? A atividade está impactando positiva ou negativamente? POR QUE O que se pode inferir da situação? POR QUE ele está fazendo o que está fazendo? Esse passo requer que você faça suposições sobre motivações e emoções. TÉCINCA O QUE | COMO | POR QUE Fonte: Hasso Platner – Institute of Design Stanford: Bootcamp Bootleg 2010 58 Imergir, observar e entrevistar COMO ENTREVISTAR? ESTABELEÇA UMA CONEXÃO Faça uma Introdução: apresente-se e apresente o projeto de uma maneira confortável para você. Tente algo como: “Somos da Zoetis, estamos com um projeto x. Você poderia falar conosco por alguns minutos?”. ENTREVISTA FOCO Desvie o foco para o seu usuário e construa confiança: ofereça algo de sobre si mesmo, e mostre-se confiante ENTENDA O USUÁRIO Por que você está aqui hoje? - Você já...(fez certa coisa, esteve em tal lugar, etc) antes? - Você pode me contar sobre a primeira vez em que...? O que você lembra sobre esse dia? SONDAR O SEU TÓPICO Use histórias para entender o que o seu entrevistado faz, e mais importante, o que pensa e sente, perguntando sobre experiências, estimulando memórias: “Me conte sobre como você...” CONVERSE | PROCURE HISTÓRIAS | FALE SOBRE SENTIMENTOS Fonte: Hasso Platner – Institute of Design Stanford: Bootcamp Bootleg 2010 59 Imergir, observar e entrevistar COMO ENTREVISTAR? ENTREVISTA PERGUNTE POR QUE NUNCA USE “GERALMENTE” PARA PERGUNTAR ENCORAJE HISTÓRIAS PROCURE INCONSISTÊNCIAS PRESTE ATENÇÃO NA LINGUAGEM NÃO VERBAL NÃO TENHA MEDO DE SILÊNCIO Mesmo quando você pensa que sabe a resposta, pergunte por que elas fazem ou dizem certas coisas, as respostas podem surpreender você. Uma conversa iniciada por uma pergunta deve demorar o tempo que for preciso Ao invés disso, pergunte sobre exemplos específicos ou ocorrências, como “fale-me sobre a última vez que você...” Mesmo que as histórias não sejam verdade, elas revelam como as pessoas pensam sobre o mundo, faça perguntas que faça as pessoas contarem histórias Às vezes o que as pessoas dizem é diferente do que elas fazem, essas inconsistências geralmente escondem insights interessantes Esteja atento à linguagem corporal e emoções Entrevistadores geralmente sentem necessidade de fazer outra pergunta quando se tem uma pausa. Se você permitir o silencio, a pessoa poderá refletir sobre o que acabou de dizer e pode revelar algo ainda mais profundo. Fonte: Hasso Platner – Institute of Design Stanford: Bootcamp Bootleg 2010 60 Imergir, observar e entrevistar COMO ENTREVISTAR? ENTREVISTA NÃO SUGIRA RESPOSTAS NAS SUAS PERGUNTAS PERGUNTE COM NEUTRALIDADE NÃO FAÇA PERGUNTAS DE SIM OU NÃO 10 PALAVRAS POR PERGUNTA UMA PERGUNTA POR VEZ, UMA PESSOA POR VEZ Às vezes podemos, sem intenção, fazer as pessoas falarem coisas que estejam de acordo com as nossas expectativas. Mesmo se houver uma pausa antes da resposta, não ajude o entrevistado sugerindo uma resposta. Nunca faça uma pergunta que implique em uma resposta certa. Pergunte: “O que você pensa sobre comprar presentes para a sua esposa?” ao invés de “Você não acha que ir às compras é ótimo?” Você quer criar uma conversa baseada em histórias, uma pergunta dessas é respondida com somente uma palavra O entrevistado se perde dentro de perguntas maiores Resista na necessidade de sobrecarregar o seu usuário com perguntas Sempre entreviste em pares. Caso não seja possível, você deve usar o gravador. É impossível engajar um entrevistado e capturar detalhes ao mesmo tempo. Fonte: Hasso Platner – Institute of Design Stanford: Bootcamp Bootleg 2010 CERTIFIQUE-SE DE QUE VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA CAPTURAR 61 EXERCÍCIO 6 Nome: Design Thinking Tempo: 25 min - preparação Objetivo: Capturar insights junto a clientes, não clientes e lead users Produto: Informações, observações e percepções dos jobs to be done dos clientes da sua ideia Passo a passo: 1. Selecionar os contextos para visitar e os clientes para interagir 2. Desenhar um roteiro de perguntas abertas 3. Ir em dupla aos locais e entrevistar, observar e vivenciar a realidade com seus próprios olhos 4. Registrar as principais informações 62 Entender o Job to be done é essencial Há um método para captar insights para novas oportunidades Domine as técnicas de observação, entrevista e imersão 63 O que fazer para ter melhores ideias? OBJETIVO Explorar um vasto espaço de soluções, usando desse “armazém de ideias” para futuramente criar protótipos e testar com os usuários A GERAÇÃO DE IDEIAS É UM PROCESSO ESTRUTURADO E PROATIVO DE PROPOR NOVAS ABORDAGENS, SENDO UM MOMENTO ONDE É IMPORTANTE A IRRADIAÇÃO DE IDEIAS E NÃO O FOCO. OBJETIVO _Ter grande quantidade de ideias _Haver diversidade dentro dessas ideias SE AFASTAR DAS SOLUÇÕES ÓBVIAS E AUMENTAR O POTENCIAL DE INOVAÇÃO APROVEITAR A PERSPECTIVA COLETIVA E AS QUALIDADES DO TIME DESCOBRIR ÁREAS DE EXPLORAÇÃO INESPERADAS CRIAR FLUXO (VOLUME) E FLEXIBILIDADE (VARIEDADE) NAS SUAS OPÇÕES DE INOVAÇÃO TIRAR AS SOLUÇÕES ÓBVIAS DA CABEÇA E DIRECIONAR O TIME ALÉM DELAS 64 Brainstorming COMO FAZER UM BRAINSTORMING EFICIENTE 1. COMECE COM O PROBLEMA 2. QUEM E PARA QUÊ 3. AMBIENTE FAVORÁVEL 4. INSPIRE-SE 5. IDEIAS NASCEM NA MENTE 6. DISCUSSÃO COLETIVA 7. ABRA A TORNEIRA DE IDEIAS 8. IDEIAS SELVAGENS 65 O que fazer para ter melhores ideias? O QUE FAZER O QUE NÃO FAZER 1. BUSQUE QUANTIDADE E USE OS INSIGHTS 2. SEJA VISUAL E USE OS POST ITS 3. CONSTRUA SOBRE AS IDEIAS DOS OUTROS 4. ABRIR ESPAÇO PARA TODOS FALAREM 5. ENCORAJE IDEIAS OUSADAS 6. DESLIGUE SUA PARTE AVALIATIVA 7. UMA CONVERSA POR VEZ 1. GASTAR TODO TEMPO DISCUTINDO 1 ÚNICA IDEIA 2. ESCREVER IDEIAS GENÉRICAS COMO “MONITORAMENTO”, “SUSTENTABILIDADE” QUE NÃO SÃO IDEIAS MAS CONCEITOS OU TÍTULOS 3. AVALIAR AS IDEIAS GERADAS 4. REALIZAR CONVERSAS EM PARALELO 5. PROPOR IDEIAS JÁ EXISTENTES 6. BUSCAR APENAS IDEIAS PRONTAS PARA EXECUTAR 7. UTILIZAR O CELULAR DENTRO DA SALA DE IDEAÇÃO Fonte: Via expressa para o sucesso em inovação 66 EXERCÍCIO 7 Nome: Brainstorming Tempo: 45 min - preparação Objetivo: Gerar potenciais ideias para o Job priorizado Produto: Pipeline de ideias potencialmente inovadoras para desenvolvimento Passo a passo: Defina temas para guiar a busca de ideias Reúna um grupo de 4 a 6 pessoas e distribua post its Analise e discuta os insights coletados Divida em rodadas de 15min Nos primeiros 5 min de cada rodada peça que as pessoas escrevam ideias nos post its indivualmente Nos 10 min finais apresentem as ideias no grupo e desenvolvam novas ideias a partir das individualmente geradas Agrupe ideias similares e priorize um grupo reduzido de ideias 67 As empresas tem utilizado programas de inovação como forma de gerar novas ideias As ideias podem ser geradas de forma espontânea ou induzida O Brainstorming é uma técnica útil para gerar volume e variedade de ideias 68 Conceituação O desenvolvimento do conceito consiste em “trabalhar” de maneira qualitativa a ideia de forma a aprofundar definições sobre: Os benefícios, vantagens, características de uso, análise de tendências, interface com a plataforma tecnológica existente na empresa, competidores, fatores humanos e alinhamento com o negócio. _Geração de novas ideias _Oportunidades e negócio _Insight de clientes _Análise de tendências _Reutilização de velhas ideias IDEALIZAÇÃO CONCEITUAÇÃO _Avaliação de potencial _Aprimoramento dos conceitos _Acopmanhamento e definição _Polinização cruzada _Prototipagem _Redução de incertezas _Refinamento final _Alocação de recursos _Planejamento mais profundo _Aceleração das iniciativas _Escala aos projetos _Avaliação pós implementação _Novas Perspectivas _Aprofundamento do conceito _Identificação de incertezas _Desenho de modelo de negócios EXPERIMENTAÇÃO IMPLEMENTAÇÃO 69 Business Model Canvas 70 Modelo de negócio Fonte: Business Model Generation. _SEGMENTOS DE CLIENTES _PROPOSIÇÕES DE VALOR _CANAIS _RELACIONAMENTO COM CLIENTE _FONTES DE RECEITA _RECURSOS-CHAVE _ATIVIDADES-CHAVE _PARCEIROS-CHAVE _ESTRUTURA DE CUSTO “Um Modelo de Negócios descreve a lógica de como uma organização cria, entrega e captura valor”. A Osterwalder 71 BUSINESS MODEL CANVAS Fonte: Business Model Generation. 72 Modelo de negócio Segmentos de clientes O BLOCO “SEGMENTOS DE CLIENTES” DEFINE OS DIFERENTES GRUPOS DE PESSOAS OU ORGANIZAÇÕES QUE UMA EMPRESA ALMEJA ALCANÇAR E SERVIR. Tipos de segmentos de clientes: _Mercado de massa _Nicho de mercado _Segmentado _Diversificado _Mercados multilaterais Proposta de valor O BLOCO DAS “PROPOSTA DE VALOR” DESCREVE O PACOTE DE PRODUTOS E SERVIÇOS QUE CRIA VALOR PARA UM ESPECÍFICO SEGMENTO DE CLIENTES. Elementos que contribuem para a criação de valor do cliente: _Novidade _Performance _Customização _“Getting the job done” _Design _Marca e status Fonte: Business Model Generation. 73 Modelo de negócio Canais OS “CANAIS” DESCREVEM COMO A COMPANHIA SE COMUNICA E ALCANÇA SEUS SEGMENTOS DE CLIENTES PARA ENTREGAR UMA PROPOSIÇÃO DE VALOR. Os diferentes tipos de canais: _Força de vendas _Vendas web _Lojas próprias _Lojas parceiras _Atacadistas Relacionamentos com clientes BLOCO DE “RELACIONAMENTO COM CLIENTES” DESCREVE OS TIPOS DE RELACIONAMENTOS QUE UMA EMPRESA ESTABELECE COM UM ESPECÍFICO SEGMENTO DE CLIENTES. Categorias de relacionamento com clientes: _Assistência pessoal _Assistência pessoal dedicada _Self-service _Serviços autônomos _Comunidades _Co-criação Fonte: Business Model Generation. 74 Modelo de negócio Fontes de receita “FONTES DE RECEITA” REPRESENTAM O DINHEIRO QUE UMA EMPRESA GERA A PARTIR DE CADA SEGMENTO DE CLIENTES (CUSTOS DEVEM SER SUBTRAÍDOS DAS RECEITAS PARA CRIAR GANHOS). Maneira para gerar fontes de receita: _Venda de ativos _Taxa de utilização _Taxa de inscrição _Empréstimo / Aluguel / Leasing _Licenciamento _Taxa de corretagem _Publicidade Recursos-chave O BLOCO “RECURSOS-CHAVE” DESCREVE OS ATIVOS MAIS IMPORTANTES EXIGIDOS PARA FAZER UM MODELO DE NEGÓCIOS. Categorias dos recursos-chave: _Físico _Intelectual _Humano _Financeiro Fonte: Business Model Generation. 75 Modelo de negócio Atividades-chave O BLOCO “ATIVIDADES-CHAVE” DESCREVE AS COISAS MAIS IMPORTANTES QUE UMA EMPRESA DEVE FAZER PARA CONSTRUIR SEU MODELO DE NEGÓCIO. Categorias das atividades-chave: _Produção _Solução de problemas _Plataforma _Network Principais parceiros O BLOCO “PRINCIPAIS PARCEIROS” DESCREVE A REDE DE FORNECEDORES E PARCEIROS QUE FAZEM O MODELO DE NEGÓCIOS. Motivações para criar parcerias: _Otimização e economia de escala _Redução de riscos e incertezas _Aquisição de recursos e atividades particulares Fonte: Business Model Generation. 76 Modelo de negócio Estrutura de custo A ESTRUTURA DE CUSTO DESCREVE TODOS OS CUSTOS INCORRIDOS PARA OPERAR O MODELO DE NEGÓCIOS. Características da Estrutura de Custo: _Custos fixos _Custos variáveis _Economias de escala _Economias de escopo Fonte: Business Model Generation. 77 O MELHOR CAFÉ EXPRESSO SEM TRABALHO NEM SUJEIRA DENTRO DA SUA CASA Exemplos 78 EXERCÍCIO 8 Nome: Desenvolvendo do Business Model Canvas Tempo: 45 min Objetivo: Desenvolver o modelo de negócio de uma das ideias priorizadas Produto: Canvas montado Passo a passo: Imprima uma versão do BMC – de preferência grande Responda em post its as 9 dimensões do BMC para a sua ideia priorizada Cole na parede o canvas com os post its para melhor visualização Convide um grupo de 3 a 5 pessoas para conhecer o canvas e dar feedback sobre suas escolhas Faça correções e ajustes iniciais no Canvas 79 Uma ideia inovadora não nasce pronta; ela se desenvolve A ideia é importante mas sem cliente predisposto a pagar e modelo de negócio você não irá chegar a nenhum lugar 80 Experimentação Fonte: Innoscience _As ideias de potencial inovador precisam ser testadas _Os testes são experimentos destinados a responder incertezas que podem comprometer o futuro do projeto _Um piloto, um protótipo, uma simulação ou outra forma de aprendizado induzido _Geração de novas ideias _Oportunidades e negócio _Insight de clientes _Análise de tendências _Reutilização de velhas ideias IDEALIZAÇÃO CONCEITUAÇÃO EXPERIMENTAÇÃO IMPLEMENTAÇÃO _Avaliação de potencial _Aprimoramento dos conceitos _Acopmanhamento e definição _Polinização cruzada _Prototipagem _Redução de incertezas _Refinamento final _Alocação de recursos _Planejamento mais profundo _Aceleração das iniciativas _Escala aos projetos _Avaliação pós implementação ”95% dos projetos inovadores mudam sua direção da ideia até a implementação” Clayton Christensen | Harvard Business School A B 81 Experimentação Fonte: Innoscience _Foco no aprendizado e não no resultado _Errar mais rápido _Definir indicadores qualitativos e _acompanhar _Amostra relevante _Foco nas premissas e não nos números _Geração de novas ideias _Oportunidades e negócio _Insight de clientes _Análise de tendências _Reutilização de velhas ideias IDEALIZAÇÃO CONCEITUAÇÃO EXPERIMENTAÇÃO IMPLEMENTAÇÃO _Avaliação de potencial _Aprimoramento dos conceitos _Acopmanhamento e definição _Polinização cruzada _Prototipagem _Redução de incertezas _Refinamento final _Alocação de recursos _Planejamento mais profundo _Aceleração das iniciativas _Escala aos projetos _Avaliação pós implementação DEFINIÇÃO DA IDEIA A SER EXPERIMENTADA DEFINIÇÃO DE INCERTEZAS ESTRUTURAÇÃO EXPERIMENTO EXECUÇÃO DO PILOTO AVALIAÇÃO DE RESULTADOS processo de experimentação 82 Experimentação Fonte: Innoscience _Geração de novas ideias _Oportunidades e negócio _Insight de clientes _Análise de tendências _Reutilização de velhas ideias IDEALIZAÇÃO CONCEITUAÇÃO EXPERIMENTAÇÃO IMPLEMENTAÇÃO _Avaliação de potencial _Aprimoramento dos conceitos _Acopmanhamento e definição _Polinização cruzada _Prototipagem _Redução de incertezas _Refinamento final _Alocação de recursos _Planejamento mais profundo _Aceleração das iniciativas _Escala aos projetos _Avaliação pós implementação _Novo canal de distribuição _Tempo determinado _Incertezas mapeadas _Novo serviço _Ideia de cliente _Amostra reduzida _Controle de laboratório _Novo canal _Inspiração de terceiros _Novo no mercado _Experimento 83 Learning plan O learning plan está estruturado em função de ações, que respondem incertezas chave da reinvenção do modelo, classificadas em função de: _Classificação de Incertezas: principais incertezas do modelo de negócio classificadas nas suas dimensões. _Métodos de aprendizagem: seleção do método de aprendizagem mais adequado. _Impacto potencial: dimensiona o impacto que uma reversão da aposta para determinadas incertezas do modelo de negócio são mais significativas no resultado potencial. _Prioridade: ordem de testagem para as ações definidas. _Cronograma: cronograma geral do plano de aprendizado. O learning plan é um conjunto organizado de ações de ganho de previsibilidade, priorizadas conforme o impacto potencial na inovação para cada uma das principais dimensões de seu novo modelo de negócio. 84 Learning plan Incerteza Dimensão do Modelo de Negócio Tipo (técnica, organizacional, recursos, mercado) Nível de Incerteza (alta, média, baixa) Impacto nos resultados (alto, médio, baixo) Método de Aprendizagem Indicador ESTRUTURAÇÃO E DESENHO EXECUÇÃO AVALIAÇÃO E ENCAMINHAMENTO 1ª FASE - ESTRUTURAÇÃO E DESENHO: MONTAGEM, DEFINIÇÃO DAS INCERTEZAS, CLASSIFICAÇÃO DE PRIORIDADES, CRONOGRAMA, MÉTODO DE APRENDIZAGEM. 85 Learning plan Ação (execução do método de aprendizagem) Prazo Limite (até quando) Indicador (como medir resultado) Custo da Ação Responsável ESTRUTURAÇÃO E DESENHO EXECUÇÃO AVALIAÇÃO E ENCAMINHAMENTO 2ª FASE – EXECUÇÃO: DEFINIÇÕES, AÇÕES, PRAZOS, INDICADORES, CUSTOS, RESPONSÁVEIS. 86 Learning plan Incerteza Hipótese Resultado Desvio/Evento Inesperado Insight/Canvas ESTRUTURAÇÃO E DESENHO EXECUÇÃO AVALIAÇÃO E ENCAMINHAMENTO 3ª FASE – AVALIAÇÃO E ENCAMINHAMENTO: ANÁLISE DA INCERTEZA, HIPÓTESES, RESULTADOS, DESVIO/EVENTO INESPERADO, INSIGHTS/CANVAS. 87 90 % of all successful new businesses ultimately pursued a strategy that was different from their original strategy. STRATEGY IS NEVER STATIC. CLAYTON CHRISTENSEN 88 EXERCÍCIO 9 Nome: Learning Plan Tempo: 35 min Objetivo: Elaborar o plano de aprendizado sobre as incertezas de sua ideia Produto: Learning plan elaborado Passo a passo: Identifique as principais incertezas a partir da análise do seu BMC Descreva, classifique e avalie as incertezas Desenvolva métodos de baixo custo para responder a cada uma das incertezas Elabore um plano de priorização das incertezas a serem testadas Realize um dos testes e registre resultados Analise o impacto estratégico no seu BMC Revise seu BMC a partir dessas análises 89 A experimentação é a fase destinada a identificar e testar incertezas antes de escalar o negócio O Learning plan organiza os métodos e lógica para abordar as incertezas O resultado da experimentação poderá sugerir alguma mudança - pivot 90 Implementação Fonte: Innoscience _Cabe à empresa fazer com que os projetos atinjam seus objetivos finais, ou seja, transformem-se realmente em inovações. _Nesta etapa, a empresa necessita se preparar para que o projeto de inovação seja submetido ao mercado ou à própria organização. _É necessário estruturar e implementar todas as mudanças necessárias para que a iniciativa ganhe escala. _Geração de novas ideias _Oportunidades e negócio _Insight de clientes _Análise de tendências _Reutilização de velhas ideias IDEALIZAÇÃO CONCEITUAÇÃO EXPERIMENTAÇÃO IMPLEMENTAÇÃO _Avaliação de potencial _Aprimoramento dos conceitos _Acopmanhamento e definição _Polinização cruzada _Prototipagem _Redução de incertezas _Refinamento final _Alocação de recursos _Planejamento mais profundo _Aceleração das iniciativas _Escala aos projetos _Avaliação pós implementação 91 Fonte: Geoffrey Moore TALC Ciclo de vida de adoção de novas tecnologias Crescimento da receita Tempo Inovadores, Entusiastas Pioneiros, Visionários Maioria inicial, Pragmáticos Maioria tardia, Conservadores Atrasados, Céticos 2,5 % 13,5 % 34 % 34 % 16 % 92 A fase de implementação é decisiva para efeitva captura de valor da nova oportunidade A adoção de uma nova tecnologia não ocorre de maneira uniforme entre diferentes tipos de segmentos de clientes As técnicas de Project Management convencionais são muito úteis 93 Como são os indivíduos e times de inovação? 1.1. PERFIS DE INOVADORES 1.2. HABILIDADES DE INOVAÇÃO 1.3. ASSESSMENT DE POTENCIAL INOVADOR 94 Os perfis de inovadores Fonte: Innoscience O IPI baseia-se na Cadeia de Valor da Inovação da Innoscience, composta por 4 fases (Idealização, Conceituação, Experimentação e Implementação), representadas pelos perfis abaixo: criador refinador experimentador executor _Motivação para a mudança; _Identificação de oportunidades. _Comportamento em relação à desafios; _Tolerância à incertezas; _Gestão de Projetos. _Comportamento em relação à desafios; _Adaptação durante os projetos; _Gestão de Projetos. _Foco em resultados. _Gestão de Projetos. 95 Os perfis de inovadores O IPI avalia sete competências individuais fundamentais para o processo de inovação. Abaixo consta a definição de cada uma para um melhor alinhamento conceitual: 1. MOTIVAÇÃO PARA MUDANÇAS Capacidade de estar receptivo, engajar-se e mobilizar terceiros para realizar mudanças no ambiente de trabalho. Pró-atividade, engajamento, mobilização, abertura para novo, motivação 2. IDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES Capacidade de captar, interpretar e associar informações a partir de problemas e tendências e transformá-las em oportunidades. Criatividade, associação, questionamento, observação, imaginação. 3. TOLERÂNCIA ÀS INCERTEZAS Capacidade de gerenciar projetos com alto grau de risco e informações incompletas. Autocontrole emocional, saber lidar com a pressão situacional. Confiança, otimismo, tolerância à ambiguidade, experimentação. 96 Os perfis de inovadores 4. FOCO EM RESULTADO Capacidade de executar atividades com cumprimento de prazos e orçamento. Manutenção do foco, esforço e motivação para o alcance das metas. Estabelecimento de prioridades e capacidade de dizer não. Capacidade de trabalhar em equipe, saber ouvir, ter empatia nas relações, saber comunicar-se de forma eficaz. Objetividade, execução, concentração, automotivação, flexibilidade 5. COMPORTAMENTO COM RELAÇÃO A DESAFIOS Capacidade de ser persistente e lidar positivamente com dificuldades dos projetos. Capacidade de controle emocional visando a minimizar a ansiedade e a frustração inerentes a resolução de problemas. Persistência, confiança, otimismo 6. ADAPTAÇÃO DURANTE OS PROJETOS Capacidade de ser flexível, desenvolver e aceitar novas soluções permitindo adaptações e ajustes nos projetos. Capacidade de negociar com assertividade, ter bom senso e ser ponderado. Flexibilidade, abertura para sugestões, saber ouvir, humildade, resiliência. 7. GESTÃO DE PROJETOS Capacidade de analisar, planejar e implementar projetos de forma organizada. Capacidade de mobilizar outras pessoas e envolvê-las no projeto, identificando e utilizando os recursos individuais e coletivos dos mesmos. Capacidade de buscar os recursos físicos e materiais necessários para o bom andamento do projeto. Método, organização, análise, relacionamento, mobilização, motivação, liderança, empatia. 97 EXERCÍCIO 11 Nome: Assessment de Competências para inovar Tempo: 15 min Objetivo: Mapear seu perfil como inovador Produto: Assessment realizado Passo a passo: Responda as perguntas do IPI disponível no site da Endeavor Receba e análise criticamente seus resultados Desenhe um plano de desenvolvimento de suas competências para inovar 98 _HÁ DIFERENTES PERFIS NECESSÁRIOS PARA FAZER A INOVAÇÃO ACONTECER _HÁ COMPETÊNCIAS DE DESCOBERTA E COMPETÊNCIAS DE EXECUÇÃO _A IMPORTÂNCIA DOS PAPÉIS ESTÁ RELACIONADA COM AS FASES DA CADEIA DE VALOR _AS COMPETÊNCIAS NÃO SÃO INATAS; PODEM SER DELIBERADAMENTE DESENVOLVIDAS 99 _O AMBIENTE DE NEGÓCIOS EXIGE CADA VEZ MAIS INOVAÇÃO _A INOVAÇÃO PODE SER GERENCIADA COM MÉTODOS E FERRAMENTAS ESPECÍFICAS _INOVAÇÃO É MUITO MAIS DO QUE PRODUTO; HÁ TODO UM MODELO DE NEGÓCIOS PARA INOVAR _TODOS PODEM SER RELEVANTES NO PROCESSO DE INOVAÇÃO SE ALOCAREM SUAS COMPETÊNCIAS A FASE DO PROJETO NA CADEIA DE VALOR 100
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