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Aula 7 - Emissão de Ordens

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EMISSÃO DE ORDENS DE
PRODUÇÃO
A FASE DA EMISSÃO DE ORDENS
 Objetivo
 “dividir as quantidades de produtos necessários em ordens de 
fabricação de componentes e/ou de solicitação de materiais, de 
maneira que estes estejam disponíveis quando necessário”;
 Regras do sistema de ordens
 Nenhum trabalho pode ser realizado sem ordem;
 As ordens devem ser feitas em um impresso padrão;
 Todas as ordens devem possuir número e data;
 As ordens só podem ser emitidas por pessoas autorizadas;
 Informações necessárias 
 Plano de Produção (quantidades e períodos);
 Especificação do Produto (desenhos, materiais, árvore do 
produto);
 Fluxogramas de operações;
AS DECISÕES NA EMISSÃO - I
 Quantidade Necessária Total
 Quantidade necessária para produção;
 Quantidade necessária de reposição;
 Tolerância para refugos;
 Programa de Necessidades
Unidade J F M A M J J A S O N D
Plano de Produção Produto
X 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50
Quantidade Necessária
para a Produção
Peça
222 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
Quantidade Necessária
de Reposição
Peça
222 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
Tolerância para
Refugos
Peça
222 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5
Programa de
Necessidades
Peça
222 115 115 115 115 115 115 115 115 115 115 115 115
SISTEMAS DE EMISSÃO DE ORDENS
 Grupos Principais de Sistemas
 Sistemas para “fazer de acordo com o pedido”
 programação por contrato
 alocação de carga por encomenda
 sistema do estoque-base
 Sistema de estoque controlado
 controle de estoque
 Sistemas de fluxo controlado
 sistema do período-padrão
 sistema do lote-padrão
 controle maxmin
PROGRAMAÇÃO POR CONTRATO
 Utilizado no caso de produtos complexos feitos de acordo com projeto especiais:
 Questão-chave: Dividir um projeto complexo em pequenas ordens com data e 
quantidades de itens individuais;
 Fases do Desdobramento:
 Projeto: divisão progressiva em unidades menores e convenientes ao controle de 
produção;
 Plano de Produção: cronograma (fixar as datas relacionadas as principais 
unidades do produto: Gráfico de Gantt);
 Planejamento Industrial: análise detalhada do trabalho e divisão em operações 
(fluxogramas de operações);
 Programação da Produção: planejar e fixar as datas/prazos para cada operação 
(Gráfico de Gantt);
 Programação de Material: lista de necessidades de material (item e quantidade), 
datas de entrega de cada lote de cada item; 
 Alocação de Carga: determinação das tarefas a serem executadas em 
determinado período pelos centros produtivos;
 Emissão de Ordens: emitir instruções escritas ou verbais para os responsáveis 
determinando o início das atividades.
ALOCAÇÃO DE CARGA POR ENCOMENDA
 Cotação de Preços e Prazos:
 Esboço de Fluxogramas (custos);
 Julgamento Pessoal (custo e 
prazos);
 Programação das Cargas Críticas 
(prazos);
 Métodos Estatísticos (prazos);
 Planejamento Industrial:
 Cálculo da Necessidade de 
Materiais;
 Elaboração dos Fluxogramas de 
Operações (estimar tempos-
padrão);
 Descrição de Ferramentas e/ou 
Gabaritos Especiais;
 Programação da Produção:
 Determinar datas para execução 
das operações, entrega de 
materiais e disponibilização de 
ferramentas;
 Emissão de Ordens:
 Emitir e guardar até o momento 
oportuno, pois diminui risco de 
erros de prioridade na produção, 
acúmulo em filas, etc.;
 Alocação de Carga:
 É recomendável a existência de 
um sistema eficiente para 
comparar carga e capacidade;
 Liberação:
 Normalmente função do “mestre”;
CONTROLE DE ESTOQUE
 Características Específicas:
 Quantidade por Lote, Consumo Médio, Ponto de Pedido, 
Tempo de Espera, Estoque de Segurança, Estoque Mínimo e 
Estoque Máximo;
 Implementação:
 Determinação da Quantidade por Lote,
 Determinação do Ponto de Pedido (via Tempo de Espera);
 Determinação do Estoque de Segurança;
 Definição do Estoque Máximo e Mínimo;
 Limitações:
 Taxa de Consumo constante;
 Tempo de Espera < Tempo de Consumo;
 Recebimento em lotes completos no almoxarifado;
 Retiradas regulares e em pequenas quantidades;
 Emissão de Ordens de Produção (carga irregular);
SISTEMA DO ESTOQUE – BASE
 Características Específicas:
 Baseado nas vendas reais (há certa antecipação na forma de 
estoques intermediários);
 O objetivo é manter estes estoques em um nível-base 
predeterminado, emitindo ordens de reposição;
 Estruturação:
 Estabelecer o Sistema de fluxo e a Distribuição dos 
Almoxarifados;
 Fixar o Estoque-base (P.O., tentativa e erro, etc.);
 Quantidade-base por Ordem:
 Emissão de ordens por período-padrão;
 Emissão de ordens por lote-padrão;
 Escritório Central de Emissão de Ordens;
 Vantagens:
 Controle rigoroso do estoque;
 Substitui a previsão detalhada;
 Efeito estabilizador da produção;
SISTEMA DO PERÍODO – PADRÃO
 Características Específicas:
 Divide o ano em períodos iguais;
 Ciclo simples (freqüência de emissão de ordens constante);
 “Precursor” do M.R.P.;
 Implementação:
 Divisão em unidades de produto;
 Divisão do ano em períodos;
 Peças a serem incluídas;
 Escolha do Programa-padrão de emissão de ordens;
 Operação:
 Elaborar plano de produção de curto prazo;
 Calcular a necessidade do período (com ajustes);
 Emissão de ordens;
 Acompanhamento;
VANTAGENS DO SISTEMA DO
PERÍODO – PADRÃO
 Ordens para conjuntos balanceados necessários:
 baixo risco de obsolescência;
 baixa imobilização de capital e alta rotatividade do estoque;
 alta taxa de retorno sobre investimento;
 Simplicidade: controle eficaz a baixo custo;
 Flexibilidade (só plano de curto prazo precisa ser “firme”);
 A solicitação simultânea de componentes permite:
 redução dos tempos de preparação;
 redução de perdas de matéria-prima (corte de chapas, etc);
 utilização do programa ótimo de alocação de carga em todos os 
períodos:
 tempo de fabricação e estoque mínimos;
SISTEMA DO LOTE – PADRÃO
 Características Específicas:
 Ordens emitidas para lotes de conjuntos balanceados por produto do 
mesmo tamanho-padrão;
 Cada produto pode ter um lote-padrão distinto;
 Intervalo de emissão de ordens varia para atender à demanda;
 Implantação:
 Unidades do produto;
 Escolha do lote-padrão;
 Peças a serem incluídas;
 Escolha do programa de emissão de ordens;
 Emissão de ordens (pré-impressas);
 Operação:
 Preparação do plano;
 Determinação das datas;
 Emissão das ordens e acompanhamento;
CONTROLE MAXMIN
 Características Específicas:
 A emissão de ordens é baseada no Plano. Os registros 
de estoque são indicadores para ações corretivas;
 Estruturação:
 Plano de Produção;
 Programa de Necessidades;
 Estoque de Segurança;
 Definição dos Limites de Estoque;
 Emissão das Ordens:
 O programa é enviado ao fornecedor como um pedido 
global, ele então passa fazer as entregas de acordo com o 
mesmo; não sendo acompanhado de nenhum modo, a 
menos que o estoque saia dos limites de controle;
 Registro de Estoque e uso para Controle;
EXERCÍCIO EMISSÃO DE ORDENS
EMISSÃO DE ORDENS POR CONTROLE DE
ESTOQUE
 Elabore o gráfico e cálculo e ponto de pedido com 
base nos dados:
 Consumo médio de 100 unidades por dia;
 Cada ordem possuía uma quantidade padrão de 500 
unidades;
 O tempo de atravessamento de um lote (lead time) 
era de 2 dias;
 O estoque de partida para análise era de 300 
unidades.
EMISSÃO DE ORDENS POR CONTROLE DE
ESTOQUE
 Agora faça a plotagem do gráfico, com o ponto de 
pedido encontrado anteriormente, para a 
seguinte demanda:
Dia Vendas (em 
unidades)
1 100
2 250
3 50
4 200
5 0
6 200
7 50
8 50
9 50
10 50
Consumo médio 100 un/dia
EMISSÃO DE ORDENS POR CONTROLEDE
ESTOQUE
 Com base nos resultados encontrados, discuta os 
limites de uso da emissão de ordens de produção 
por controle de estoques

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