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TEORIA DAS RESTRIÇÕES TEORIA DAS RESTRIÇÕES � Concebida por Eliyahu Goldratt � Método de Intervenção e Melhoria Contínua com foco nas restrições � 2 Abordagens Centrais: � Ciclo de Melhoria Contínua: 5 passos� Ciclo de Melhoria Contínua: 5 passos � Ciclo de Planejamento e Controle da Produção: Lógica Tambor- Pulmão-Corda � Princípio Básico “A Meta de qualquer empresa é ganhar mais dinheiro hoje e no futuro, e para se alcançar essa meta deve-se atuar sobre as poucas restrições existentes no sistema” 2 CARACTERÍSTICAS DA UTILIZAÇÃO DE SISTEMAS TPC � TPC � Emissão de ordens do tipo Estoque-Base: Expedição-Restrição- Matéria-Prima � Ênfase no desbalanceamento da linha � Ênfase na sincronização: Tambor-Corda � Programação puxada e empurrada de forma integrada� Programação puxada e empurrada de forma integrada � Variabilidades tratadas a partir de estoques estrategicamente localizados e dimensionados: � Pulmões de Tempo � Foco na eficiência global independente da local � Sistema flexível � Sistema semi-ativo – problemas são absorvidos pelas proteções mas não corrigidos 3 DEFINIÇÕES é qualquer coisa que impede maior desempenho na perseguição da Meta. (Exemplo: Entregas, Gargalos, Matéria-prima escassa, Mão de obra escassa, Demanda escassa, Políticas errôneas) é um conjunto de fluxos de produção com pelo menos um recurso/ operação comum. é o (um só) elemento logístico que melhor determina o ritmo e/ou o máximo fluxo através de toda ou da maior parte da malha produtiva. (O RE pode ser Gargalo ou não). RECURSO ESTRATÉGICO (RE ou RRC) MALHA PRODUTIVA RESTRIÇÃO 4 é qualquer recurso/operação com capacidade menor ou igual à demanda que lhe é solicitada. (Gg é sempre Restrição) GARGALO (Gg) RESTRIÇÕES INTERATIVAS LINHA VERMELHA (LV) é o fluxo que liga um Gargalo à Expedição é um Gargalo alimentando outro Gargalo ou a sua Linha Vermelha é qualquer recurso com necessidade específica de programação(o que, quanto, quando, (onde)) (Exemplo: Expedição, Gargalos, Recurso Estratégico, Divergências, Liberação de Matéria-prima) RECURSO PROGRAMADO (RP) é qualquer situação que reduz ou interrompe o fluxo normal. (Exemplo: Quebras, Filas, Formação de lotes, Set-ups, Falta de recursos, Gargalos temporários). é a programação do Recurso Estratégico. é uma interrelação logística de subordinação são diferentes operações alimentadas por material comum e que, DIVERGÊNCIA DE FLUXO CORDA TAMBOR MURPHY PULMÃO DE TEMPO é a antecedência de tempo de uma programação, para que a programação seguinte seja cumprida . [Pulmão de tempo = Maior Murphy provável X fator de folga + Σ tps] (tps = tempo de processo significativo) 5 são diferentes operações alimentadas por material comum e que, após as mesmas, se tornam materiais distintos DIVERGÊNCIA DE FLUXO CRUZAMENTO DE FLUXO CONVERGÊNCIA DE FLUXO são operações alimentadas por materiais distintos e que, após a mesma, se tornam material único são operações alimentadas por materiais distintos e que, após a mesma, os materiais permanecem distintos Princípios Gerais 6 TEORIA DAS RESTRIÇÕES � Principais Gerais � 1o - Balanceie o fluxo e não a capacidade � existência de uma linha balanceada só conduz ao melhor desempenho planejado em situações bastante específicas onde exista grande proteção de todos os recursos do sistema, o que compromete, por outro lado, o custo incorrido, ou onde a confiabilidade dos recursos é extremamente elevada e previsível, com reduzida ocorrência de eventos imprevistos.previsível, com reduzida ocorrência de eventos imprevistos. � Por outro lado, ao se optar pela sincronização dos fluxos, mesmo que com excesso de capacidade nos recursos não críticos, a proteção pode ser concentrada no atendimento a esse recurso crítico, e qualquer evento imprevisto ocorrido em qualquer outro recurso será isolado pelos buffers de tempo ou simplesmente não terá nenhum efeito, sendo compensado pela capacidade excedente. 7 TEORIA DAS RESTRIÇÕES � Principais Gerais � 2o - A utilização de um recurso não-gargalo não é determinada por sua disponibilidade, mas por alguma outra restrição do sistema � 3o - Utilização e ativação de um recurso não são sinônimos � Esse princípio representa uma forma de distinção conceitual� Esse princípio representa uma forma de distinção conceitual entre a abordagem tradicional que considera importante a ATIVAÇÃO dos recursos, ou seja, o seu uso para o processamento de materiais e produtos e a abordagem do Gerenciamento Sincronizado onde o importante é a UTILIZAÇÃO, ou seja, o emprego dos recursos para o processamento de materiais ou produtos que efetivamente contribuam para a elevação do ganho global da empresa � 4o - Uma hora ganha na restrição é uma hora ganha para o sistema global. 8 TEORIA DAS RESTRIÇÕES � Principais Gerais � 5o - Uma hora ganha num recurso não gargalo não é nada, é só uma miragem. � 6o - O lote de transferência pode não ser e, freqüentemente, não deveria ser, igual ao lote de processamento; e � 7o - O lote de processamento deve ser variável e não fixo � Esses dois princípios são usualmente desconsiderados nos sistemas MRPII, onde os lotes de processamento e de transporte � Esses dois princípios são usualmente desconsiderados nos sistemas MRPII, onde os lotes de processamento e de transporte são definidos como iguais e fixos do início ao fim do ciclo produtivo. � Segundo a lógica de Sincronização esses tamanhos devem ser obrigatoriamente flexíveis sendo definidos em função de uma constante ponderação entre a necessidade de garantir a proteção dos recursos críticos, as datas de entrega e a possibilidade de se reduzir os custos de fabricação e transporte, reduzindo-se, por exemplo, o número de setups. 9 TEORIA DAS RESTRIÇÕES � Principais Gerais � 8o - Os gargalos não só determinam o fluxo do sistema todo, como também definem seus estoques. � 9o - A programação de atividades e a capacidade produtiva devem ser consideradas simultaneamente e nãodevem ser consideradas simultaneamente e não seqüencialmente. Lead-times são um resultado da programação e não podem ser assumidos a priori. 10 Método de Intervenção e Melhoria Contínua 11 2 - EXPLORAR a Restrição Física (tirar o máximo, eliminar desperdício) 3 - SUBORDINAR 1 - IDENTIFICAR a Restrição Método de Intervenção e Melhoria Contínua da TOC 12 3 - SUBORDINAR todos os recursos à Restrição Física 4 - ELEVAR a Restrição Física (ampliar, obter mais) 5 - IDENTIFICAR a nova Restrição TEORIA DAS RESTRIÇÕES � 1o Passo: Identificar a Restrição M1 M2 M3 M4 Estoque MP Mercado 13 M1 M2 M3 M4 Qual a restrição desse sistema? MP TEORIA DAS RESTRIÇÕES � 2o Passo: Explorar a Restrição � Maximizar a utilização da restrição: � Perdas por Qualidade � Paradas para manuteção � Tamanhos de lotes � Políticas de horários � Quantidade de Setups � Duração dos Setups � Falta de material � Programação das ordens � Roteiros alternativos 14 TEORIA DAS RESTRIÇÕES � 3o Passo: Subordinar os demais recursos à Restrição � Definir a corda � Trabalhar somente quando existe necessidade � Quando trabalhar, trabalhar com máxima velocidade � Eliminar variabilidades: � Perdas por Qualidade Paradas para manuteção� Paradas para manuteção � Não focar em aumento de capacidade 15 Produção Setup Ocioso Produção Protetivo Setup Restrição Não-Restrição TEORIA DAS RESTRIÇÕES � 4o Passo: Elevar a Restrição � Somente nessa etapa deve-se investir no aumento da capacidade nominal da restrição � Questão Crítica: “É adequado investir no aumento da “É adequado investir no aumento da capacidade da restrição atual?” � Aspectos a considerar� Localização da restrição x tipo de planta x tipo de mercado � Investimento necessário � Aspectos cognitivos dos funcionários 16 EXERCÍCIO � Aplicação do método de melhoria contínua proposta pela TOC para uma indústria e uma empresa de serviços.
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