Aula 10 - Teoria das Restrições

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TEORIA DAS RESTRIÇÕES
Abordagem Tradicional: Identificar a Restrição
Abordagem Proposta: Projetar a Restrição para maximizar o ganho 
de uma dada opção estratégica
� Considerando:
Localização do Recurso Crítico
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� tempo de atravessamento
� prazo desejado de entrega pelo mercado
� ciclo de vida dos produtos 
� diversidade de produtos ofertados 
� localização da operação que provoca a maior divergência no 
fluxo 
RECURSO CRÍTICO E O PONTO DEMAIOR
DIVERGÊNCIA
� Recurso crítico localizado anteriormente ao ponto de maior
divergência
� os problemas relativos à programação desse recurso crítico e às
perdas com setup são menos freqüentes.
� a flexibilidade para atendimento à demanda é maior e
� a proteção do ganho maior pois a possibilidade de se utilizar o
recurso crítico de forma equivocada é mais limitada
� maior vulnerabilidade do ganho às oscilações dos recursos
posteriores ao gargalo
� maiores tempos de atravessamento
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RECURSO CRÍTICO E O PONTO DEMAIOR
DIVERGÊNCIA
� Recurso crítico localizado posteriormente ao ponto de maior
divergência
� elevação do tempo gasto com setup
� maior dificuldade para a programação dos recursos de modo a
garantir a operação útil do recurso crítico.
� necessidade de um estoque maior e mais diversificado de proteção
ao recurso crítico, elevando os custos e, ainda assim, não
garantindo a flexibilidade e a acurácia de resposta.
4
Estrutura V
1d
20 d
3 d
PEDIDOS
Operação 4
Produto Final
5MP
Operação 13 d
2 d
1d
∆ Estoque
Operação 2
Operação 3
RECURSO CRÍTICO E O PONTO DEMAIOR
DIVERGÊNCIA
� Recurso Crítico anterior ao ponto de maior divergência (com adequado
projeto de produto)
� melhor desempenho em custo
� menores estoques necessários,
� maior acurácia na programação,
� mais eficiente utilização do recurso crítico
� melhor desempenho em entrega
� menor tempo de atravessamento entre o pulmão de capacidade
e a expedição
� maior flexibilidade dos estoques existentes
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RECURSO CRÍTICO E O PRAZO DE ENTREGA
� Importância relativa ao Ciclo de Vida --> Localização do Estoque de
Proteção
� tempo de atravessamento menor do que o prazo de entrega
desejado
� Estoque de proteção da expedição é função da variabilidade dos
recursos posteriores ao gargalo e do próprio gargalo.recursos posteriores ao gargalo e do próprio gargalo.
� tempo de atravessamento maior do que o prazo de entrega 
desejado 
� Ponto de maior divergência é posterior à data limite para entrega
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RECURSO CRÍTICO E O PRAZO DE ENTREGA
Matéria-Prima Produto Acabado
Maior 
Divergência
Prazo Limite 
para 
programação
Recurso
Crítico
Recurso crítico localizado anteriormente ao prazo limite para 
programação:
8
programação:
- programar o recurso crítico com base em previsões e não em pedidos 
firmes
- elevação de estoques em processo e acabados que não se adequam aos 
pedidos existentes, comprometendo o ganho (pois o recurso crítico foi 
ativado sem ter produzido um item que gerou retorno), e a performance de 
entrega (pois os produtos gerados não podem ser redirecionados. 
RECURSO CRÍTICO E O PRAZO DE ENTREGA
Matéria-Prima Produto Acabado
Maior 
Divergência
Prazo Limite 
para 
programação
Recurso
Crítico
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Recurso crítico posterior ao prazo limite para programação, permitindo
que as ordens de produção por ele processadas estejam associadas a
pedidos reais e não previsões, e anterior ao ponto de maior divergência,
o que possibilita uma menor ocorrência de setups e uma maior flexibilidade
a eventuais oscilações na demanda como, por exemplo, o cancelamento
de pedidos, ou a antecipação de pedidos urgentes sem se comprometer o
ganho projetado.
Programando a produção com base 
na Teoria das Restrições
a Lógica TPC
10
a Lógica TPC
Demanda
Pulmões
MP Cliente
Cliente85
906010011090
Operações
O Tambor (RRC) determina o Ritmo. Deve ser IDENTIFICADO e O Tambor (RRC) determina o Ritmo. Deve ser IDENTIFICADO e 
EXPLORADO para render o máximo de sua capacidade.
60
Cordas
A Lógica TPC
11
MP
Cliente
Cliente
85
1057512080
Os Pulmões fornecem Proteção contra 
imprevistos (Murphy), tanto para o 
Tambor quanto operações de Montagem 
e Expedição.
As Cordas liberam material para a 
Fábrica, sincronizando os recursos 
não restritivos em função das 
necessidades nos Pulmões.
Cordas
A LÓGICA TPC
� Tambor
� É caraterizado por ser o programa de produção da restrição
� É definido a partir da programação entrega
� Determina o ritmo de todos os demais recursos 
� Corda
� É definida a partir da programação do tambor
� Define as necessidades de liberação de material para a linha
� Limita a formação de estoques em processo
� É o elemento central de sincronização do fluxo
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A LÓGICA TPC
� Pulmão
� De tempo
� Criado para proteger o fluxo contra Murphy (variabilidades)
� Definido em função da pior expectativa de interrupção da linha
� Normalmente localizado antes da restrição, na expedição e 
antes das operações de montagem
� É definido em horas, representando uma antecedência em 
relação à data projetadarelação à data projetada
� De capacidade
� É definido em peças, representando material disponível
� Criado para conciliar ciclo de produção com ciclo desejado de 
entrega
� Definido em função do tempo de ressuprimento e da demanda 
por período
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>Pior Parada (5h)
4h
8h
12h
2h
4h
6h (2h/lote)>Pior Parada (3h)
F M1 2 3 4 5RE
Produção em Linha
= 2xPior Parada + TSP (tempo significativo de processo)
14
• o que
• quanto
• quandoCorda
RE. 12h
• o que
• quanto
• quando
F M1 2 3 4 5
Corda
MP 6h
• o que
• quanto
• quando
>Pior Parada (5h)
• o que
4h
8h
12h
2h
4h
6h (2h/lote)>Pior Parada (3h)
F M1 2 3 4 5RE
Montagem após a Restrição
= 2xPior Parada + TSP (tempo significativo de processo)
1,4h
2,0h
Montagem
15
• o que
• quanto
• quandoCorda
RE. 12h
• o que
• quanto
• quando
Corda
MP 6h
• o que
• quanto
• quando
F
30 40
0,7h
1,4h
• o que
• quanto
• quando
Corda MP 2h
> Pior Parada (1h)
>Pior Parada (5h)
4h
8h
12h
3,3h
6,6h
10h (2h/lote)>Pior Parada (3h)
F M1 2 3 4 5RE
Montagem antes da Restrição
= 2xPior Parada + TSP (tempo significativo de processo)
Montagem
10h
16
• o que
• quanto
• quandoCorda
RE. 12h
• o que
• quanto
• quando
Corda
MP 6h
• o que
• quanto
• quando
F 10 20
• o que
• quanto
• quando
Corda
MP 10h
>Pior Parada (5h)
3,3h
6,6h
>Pior Parada (5h)
8h
12h
4h
6h (2h/lote)>Pior Parada (3h)
Divergência antes da Restrição
• o que
• quanto
• quando
>Pior Parada (6h)
• o que
• quanto
• quando
C.DIV. 12hC.MP. 0h
• o que
• quanto
• quando
4h
8h
12h
M6050
17
• o que
• quanto
• quandoCorda
RE. 12h
• o que
• quanto
• quando
4h
8h
2h
4h
F M1 2 3 4 5RE
Corda
MP 6h
• o que
• quanto
• quando
• quando
(não antes)
• o que
• quanto
• quando
Corda
DIV 0h
8h
12h6h
(2h/lote)
>Pior Parada (3h)
Divergência após a restrição
6h
12h
18h> Pior Parada (8h)
M8070
C. DIV. 16h
• o que
• quanto
C. RE. 2h
18
>Pior Parada 
(5h) • o que
• quanto
• quandoCorda
DIV. 10h
• o que
• quanto
• quando
4h
8h
2h
4h
F M1 2 3 4 5RE
Material de Apoio: Goldratt Consulting
Corda
MP 6h
• o que
• quanto
• quando
• o que
• quanto
Corda
RE 2h
>Pior Parada (3h)
Exercício
M8070
(5h/lote)
(3h/lote)>Pior Parada (5h)
>Pior Parada (7h)
• o que
• quanto
• quando
(2h/lote)
19
• o que
• quanto
• quando
F M1 2 3 4 5RE
Material de Apoio: Goldratt ConsultingF
30 40
> Pior Parada (1h)
(2h/lote)