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Glossário de Siglas: O material inicia com um glossário de siglas comumente utilizadas em 
Direito Administrativo, o que é fundamental para a compreensão dos termos técnicos ao longo 
do estudo. Exemplos notáveis incluem ADM (Administração), ADMP (Administração Pública), 
AUT (Autarquia), FUP (Fundação Pública), LC (Lei Complementar), LDO (Lei de Diretrizes 
Orçamentárias), LOA (Lei Orçamentária Anual), entre outras. 
2. Princípios da Administração Pública: Embora não explicitamente listados no início, vários 
princípios fundamentais da Administração Pública são abordados de forma implícita e explícita 
em diferentes seções, como legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência, 
probidade administrativa, motivação, proporcionalidade, vinculação ao edital, celeridade, 
julgamento objetivo e economicidade, especialmente na seção sobre Licitações e Contratos. 
3. Nepotismo: O material destaca a Súmula Vinculante 13 do STF, que VEDA o nepotismo, 
detalhando as condições que configuram essa prática: "Nomeação de cônjuge, companheiro ou 
parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o 3º grau, inclusive", por parte da 
autoridade nomeante ou servidor com cargo de direção, chefia ou assessoramento, para cargo 
em comissão, de confiança ou função gratificada, em qualquer Poder e esfera da Administração 
Direta e Indireta. 
4. Criação de Subsidiárias e Participação em Empresas Privadas: A criação de subsidiárias por 
Empresas Públicas (EP), Sociedades de Economia Mista (SEM) e Fundações (FUP), bem como 
a participação dessas entidades em empresas privadas, exige autorização legislativa. No 
entanto, o STF (ADI 1.649) considerou DISPENSÁVEL a autorização legislativa para a criação 
de subsidiárias, DESDE QUE haja previsão na lei que instituiu a EP, SEM ou Fundação. 
5. Atos Administrativos e Poder Normativo: 
 Regulamentos: São atos normativos secundários, decorrentes da lei, que não podem 
inovar ou restringir o alcance das normas. Exemplos incluem RIR e RIPI. 
 Decreto Autônomo: Ato normativo PRIMÁRIO, com fundamento na CF, que INOVA na 
ordem jurídica. Pode ser utilizado para extinguir funções ou cargos públicos VAGOS e 
organizar o funcionamento da ADMP sem aumentar despesa ou criar/extinguir órgãos. A 
regulamentação por decreto ESTADUAL de lei FEDERAL NÃO macula o pacto 
federativo. 
6. Poder Disciplinar vs. Poder Punitivo: O poder disciplinar é a capacidade da ADM de aplicar 
sanções aos que estão submetidos à sua disciplina interna (servidores e particulares com 
vínculo). Este poder ADMITE discricionariedade e NÃO se confunde com o poder punitivo do 
Estado exercido pelo Judiciário (CIVIL e PENAL). Na punição disciplinar, o princípio da 
inexistência da infração sem prévia lei NÃO se aplica. 
7. Poder de Polícia: O poder de polícia é classificado em: 
 Polícia administrativa: Preventivo ou repressivo, incide sobre ATIVIDADES, BENS e 
DIREITOS. É PRIVATIVO da autoridade pública. Exemplos de atos preventivos são 
Licença (vinculado e definitivo, para USUFRUIR um direito, ex: CNH) e Autorização 
(discricionário e precário, para exercer ATIVIDADE, ex: fechar rua para carnaval). 
 Polícia judiciária: Caráter repressivo, exercida pela PF, PC e PM. Prepara a função 
jurisdicional e incide sobre PESSOAS. 
8. Abuso de Poder: Ocorre quando a ADM age fora dos limites legais. A omissão pode 
configurar abuso de poder, sendo classificada como: 
 Omissão Genérica: Escolha do momento para implementar políticas sem prazo 
determinado – NÃO ENSEJA ABUSO DE PODER. 
 Omissão Específica: Dever da ADMP de agir em situação determinada, com ou sem 
prazo legal – ENSEJA ABUSO DE PODER. 
9. Teoria dos Motivos Determinantes: A ADMP está sujeita a controle administrativo e judicial 
quanto à existência, pertinência e adequação dos motivos DECLARADOS para a prática de um 
ato. Aplica-se a atos vinculados e discricionários. 
10. Controle Judicial: O Judiciário pode intervir em questões de LEGALIDADE dos atos 
administrativos, mas fica IMPOSSIBILITADO de avaliar o MÉRITO, salvo em casos de afronta à 
razoabilidade, proporcionalidade e moralidade, que configuram ilegalidade e abuso de poder. 
11. Vícios nos Elementos de Formação do Ato Administrativo: 
 Incompetência:Excesso de Poder: Agente EXCEDE os limites da competência. Ato 
CONVALIDÁVEL, SALVO se competência exclusiva (deve ANULAR). 
 Usurpação: Agente NÃO investido no cargo. Ato INEXISTENTE. 
 Função de Fato: Investido irregularmente, mas válido e eficaz perante terceiros de 
boa-fé (teoria da aparência). 
 Incapacidade:Impedimento: Situações OBJETIVAS (ex: parentesco) – presunção 
absoluta de incapacidade. 
 Suspeição: Situações SUBJETIVAS (ex: amizade) – presunção relativa, deve ser 
provada. 
 Vício de Finalidade: Caracterizado pelo abuso de poder na busca de objetivo diverso do 
interesse público. 
12. Revogação, Anulação e Convalidação de Atos Administrativos: 
 Anulação: Declaração de invalidade de um ato por VÍCIO de LEGALIDADE. Retroage 
(EX TUNC), salvo boa-fé de terceiros. A ADMP tem 5 anos para anular atos que 
produzam efeitos favoráveis, SALVO má-fé (Lei 9.784/1999). O Judiciário PODE anular 
atos vinculados e discricionários, limitando-se à legalidade. 
 Revogação: Extinção de um ato VÁLIDO por motivo de conveniência e oportunidade. 
Aplica-se SOMENTE a atos discricionários e produz efeitos PROSPECTIVOS (EX 
NUNC). NÃO há prazo decadencial e, em regra, NÃO há dever de indenizar. Atos 
IRREVOGÁVEIS incluem atos exauridos, vinculados, que geram direitos adquiridos, que 
integram procedimento administrativo, meros atos administrativos e atos complexos. 
 Convalidação: Conserto de ato ILEGAL, sanando o vício, com efeitos retroativos (EX 
TUNC). Aplica-se a vícios SANÁVEIS que NÃO acarretem lesão ao interesse público 
NEM prejuízo a terceiros. Admite-se para vícios de COMPETÊNCIA e FORMA. 
13. Classificações de Atos Administrativos: 
 Grau de Liberdade:Vinculado: TODOS os elementos vinculados, sem margem de 
liberdade. Analisados APENAS sob a LEGALIDADE. 
 Discricionário: SEMPRE vinculados nos elementos Competência, Finalidade e Forma. 
Motivo e Objeto permitem controle de conveniência e oportunidade e da FINALIDADE. 
Limites: LEI, Razoabilidade, Proporcionalidade e Moralidade. 
 Destinatários:Gerais: Destinatários indeterminados, com generalidade e abstração. 
Conteúdo discricionário, restrito à lei. Impugnados via ADI (exceto decretos). Exemplos: 
Leis, Decretos, Portarias, Regulamentos. 
 Individuais: Destinatários certos e determinados. Podem ser discricionários ou 
vinculados. REVOGÁVEIS se NÃO gerarem direito adquirido. Permitem recurso 
administrativo ou ação judicial. Exemplos: Nomeação, exoneração, autorização, licença. 
 Situação 3ºs:Internos: Produzem efeitos somente na ADMP. Exemplo: Portaria de 
remoção de servidor. 
14. Licença e Autorização (Uso de Bens Públicos por Particulares): 
 Licença: VINCULADO e DEFINITIVO. Permite ao particular exercer DIREITOS 
subjetivos (atividades materiais). Ato declaratório de direito preexistente. Em regra, 
IRREVOGÁVEL, mas pode ser REVOGADA ou CASSADA, PODENDO gerar 
indenização. STF: Licença para construir PODE ser revogada antes do início da obra por 
conveniência, sem indenização. 
 Autorização: ATO administrativo discricionário e PRECÁRIO. O interesse é do 
PARTICULAR. Revogável a qualquer tempo, EM REGRA não gera direito à indenização. 
EXCEÇÃO: Autorização de serviço de Telecom é ato vinculado. 
15. Classificação dos Órgãos: 
 Posição Estatal:Independentes: Previstos na CF (MP, DP, TCU, CD, SF, Presidência). 
 Autônomos: Autonomia financeira, administrativa e técnica (Ministérios, AGU). 
 Superiores: Direção, controle e decisão, SEM autonomia (procuradorias, 
coordenadorias). 
 Subalternos: Mera EXECUÇÃO (seções de expediente, departamentos). 
16. Autarquias e Fundações Públicas: 
 Autarquias: Entidades VINCULADAS à ADM, prestam serviços públicos e executam 
atividades típicas do Estado. 
 Fundações Públicas: Patrimôniopersonalizado, afetação. Executam atividades não 
exclusivas do Estado, LC define áreas de atuação. Podem exercer polícia administrativa. 
Podem ser de direito público ou privado. 
17. Agências Reguladoras: Não são uma qualificação, mas já nascem com essa característica 
por lei. Possuem Poder de Polícia ou Regulação, controlam a atividade econômica. Podem 
cobrar TAXAS. Editam normas secundárias. Devem ser PJ de direito Público, mas NEM sempre 
são AUTARQUIAS. Nem sempre celebram CONTRATO DE DESEMPENHO. Forma de 
intervenção INDIRETA no domínio econômico. 
18. Consórcios Públicos: PJ de direito público ou privado. Podem instituir AUT ou FUND para 
atividades específicas. Prerrogativas incluem firmar convênios/contratos, receber auxílios, 
promover desapropriações, arrecadar TARIFAS. DISPENSA de licitação para contratar com 
ADMD ou ADMI dos consorciados. 
19. Entidades Paraestatais e Terceiro Setor: Serviços não exclusivos do Estado. Incluem 
Serviços Sociais Autônomos (SSA), Organizações Sociais (OS) e Organizações da Sociedade 
Civil de Interesse Público (OSCIP). Parcerias com o Estado se dão via Contrato de Gestão (OS) 
ou Termo de Parceria (OSCIP). 
20. Classificações de Serviços Públicos: 
 Quanto aos Destinatários (Mais Cobrada):Coletivos, uti universi: Usuários 
INdeterminados. Serviços INdivisíveis, mantidos por IMPOSTOS (iluminação pública, 
limpeza de logradouros). 
 Individual, uti singuli: Usuários Determinados, possível mensurar o uso. Mantidos por 
TAXAS (ESTADO) ou TARIFAS (PARTICULARES). TAXAS são contraprestações 
COMPULSÓRIAS. 
21. Competência para Prestação de Serviços Públicos: 
 Privativa:U (Nacional): Rol TAXATIVO (art. 21, XI e XII, CF/88) - defesa nacional, serviço 
postal, energia elétrica, transportes interestadual/internacional, serviços nucleares, 
rádio/TV. 
 E (Regional): Serviços RESIDUAIS (transporte intermunicipal, gás canalizado, serviços 
em regiões metropolitanas). 
 M (Local): Rol EXEMPLIFICATIVO (transporte intramunicipal, serviço funerário, coleta de 
lixo, ensino infantil/fundamental). 
 DF (Regional + Local): Serviços Estaduais + Municipais. União mantém e organiza PM, 
PC e CBM do DF com auxílio financeiro. STF (SV 39): Compete privativamente à União 
legislar sobre vencimentos de membros da PC, PM e CBM do DF. 
 Comum (U, E, DF e M): Rol TAXATIVO (art. 23, CF/88). Prestados de forma paralela, 
SEM subordinação. 
22. Delegação de Serviços Públicos a Particulares: O material foca em Autorização, Permissão 
e Concessão. 
 Autorização: ATO administrativo discricionário, PRECÁRIO, revogável a qualquer tempo. 
Não exige licitação (FACULTATIVA). Interesse do PARTICULAR. EXCEÇÃO: 
Autorização de Telecom é vinculada. 
 Permissão: ATO administrativo, PRECÁRIO, revogável a qualquer tempo. EXIGE 
licitação (regra). Interesse do PARTICULAR. 
 Concessão: CONTRATO administrativo, NÃO há precariedade. EXIGE licitação 
(modalidade CONCORRÊNCIA). Interesse PÚBLICO. Prazo definido. É um serviço 
PÚBLICO ou obra PÚBLICA. 
23. Modicidade de Tarifas: Palavra-chave: RAZOABILIDADE. Serviço remunerado de maneira 
razoável. Contratos podem prever revisão periódica. LÍCITO aos concessionários fontes 
alternativas de receita. PODE haver tarifa diferenciada. 
24. Parcerias Público-Privadas (PPPs): Contrato de concessão administrativa ou patrocinada. 
OBJETO: prestação de utilidade ou comodidade material fruível singularmente. VEDADO 
constituir PPP: valor 35 anos, objeto único MO, 
fornecimento/instalação de equipamentos, execução de obra pública, funções de 
regulação/jurisdicional/poder de polícia. 
25. Fundo Garantidor de PPPs (FGP): Natureza PRIVADA e patrimônio próprio. Finalidade: 
garantia de pagamento de obrigações. Gestão por instituição financeira controlada pela União. 
Acionado pelo parceiro privado em casos de inadimplemento. 
26. Competências do Congresso Nacional (CN): 
 Competência EXCLUSIVA do CN: Resolver sobre tratados/acordos que acarretem 
encargos gravosos, APROVAR ou SUSPENDER Estado de Defesa/Intervenção, 
AUTORIZAR ou SUSPENDER Estado de Sítio, aprovar alienação/concessão de terras 
públicas > 2.500 ha, aprovar iniciativas do Executivo sobre atividades nucleares, sustar 
atos normativos do Executivo que exorbitem poder regulamentar/delegação legislativa, 
autorizar PR/VPR a se ausentar por +15 dias, autorizar exploração de recursos 
hídricos/jazidas em terras indígenas, decretar estado de calamidade pública de âmbito 
nacional. Subsídio idêntico para Deputados e Senadores; Presidente, Vice-Presidente e 
Ministros. O CN é formado pela Câmara dos Deputados (CD) e Senado Federal (SF). 
27. Competências da Câmara dos Deputados (CD): 
 Competência PRIVATIVA da CD: Autorizar, por 2/3, instauração de processo contra PR, 
VPR e Ministros. Proceder à tomada de contas do PR se não apresentadas ao CN em 
60 dias. 
28. Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs): Poderes de investigação próprios das 
autoridades judiciais (CONVOCAR testemunhas, INQUIRIR, REQUISITAR documentos, FIXAR 
prazos, PROPOR indiciamento). PODEM PRENDER em flagrante delito. LIMITAÇÕES: x 
Interceptação telefônica, x Convocar Chefe do Executivo, x Quebrar sigilo judicial, x Busca e 
apreensão domiciliar, x Anular ato do Executivo, x Ordem de prisão (salvo flagrante), x Medidas 
cautelares, x Formular denúncia ao Judiciário (MP), x Investigar negócios particulares (salvo 
interesse público), x CPI federal não pode investigar fatos de competência dos 
estados/DF/Municípios. STF (MS 25.966): Medidas que restrinjam direito (ex: quebra de sigilo) 
são válidas se amparadas por decisão judicial. 
29. Tribunal de Contas da União (TCU): Compete ao TCU, entre outras atribuições (art. 71 
CF/88), apreciar a legalidade da concessão INICIAL de aposentadoria, reforma e pensão. 
Jurisprudências do STF e STJ destacam poderes do TCU, como conceder medida cautelar (ex: 
suspender cautelarmente licitação em andamento - CAI MUITO) e apreciar a constitucionalidade 
das leis e atos da ADMP (Súmula 347, STF), mas NÃO o poder de quebra de sigilo bancário 
(MS 22.801, STF). 
30. Lei 9.784/1999 – Processo Administrativo Federal: 
 Abrangência: Aplicável a TODOS os Poderes da UNIÃO - ADMD e ADMI – MPU e TCU, 
no desempenho da função administrativa. STJ (Súmula 633): Pode ser aplicada 
subsidiariamente em TODAS as esferas da Federação se ausente lei própria. 
 Princípios (Art. 2º): Rol EXEMPLIFICATIVO (legalidade, finalidade, motivação, 
razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança 
jurídica, interesse público, eficiência). 
 Devido Processo Legal: Direito do administrado de ser ouvido, apresentar alegações e 
produzir provas. 
 Anulação, Revogação e Convalidação: A ADM PODE anular seus próprios atos, quando 
eivados de vício de legalidade (poder de autotutela). PODE revogar seus atos, por 
motivo de conveniência ou oportunidade. STF (Súmula 473): ADM PODE anular seus 
atos, mas os efeitos FAVORÁVEIS só podem ser anulados respeitando os direitos 
adquiridos. 
 Decadência Administrativa: A ADM tem 5 anos para anular atos que gerem efeitos 
patrimoniais FAVORÁVEIS aos destinatários, contados da data do ato, SALVO má-fé 
(decadência NÃO se aplica em casos de má-fé). 
 Recursos Administrativos:Pedido de reconsideração: 30 dias. 
 Recurso hierárquico: 30 dias. Decisão final na esfera administrativa. 
31. Súmulas Vinculantes e Reclamação: A ADMP tem o dever de aplicar Súmulas Vinculantes 
(SV). Antes de encaminhar recurso à autoridade superior, deve explicitar a 
aplicabilidade/inaplicabilidade da SV. Reclamação (Lei 11.417, Art. 7º §1º) contra omissão/ato da 
ADMP SÓ é admitida APÓS esgotamento das vias administrativas. Procedente, STF ANULARÁ 
o ato e exigirá adequação em futuras decisões. 
32. Revisão de Processo Administrativo: PADMs que resultem em SANÇÕES podem ser 
REVISTOS, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou 
circunstâncias relevantes. 
33. Motivação dos Atos Administrativos:É obrigatória a motivação de atos que: neguem, limitem 
ou afetem direitos/interesses; imponham ou agravem deveres/ônus/sanções; decidam 
processos administrativos, recursos, reexame de ofício; deixem de aplicar jurisprudência ou 
discrepem de pareceres/relatórios; importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação 
de ato. 
34. Bens Públicos: 
 Dominialidade: Pertencem às PJs de direito público interno (U, E, DF, M, AUT, FUND) ou 
PJ de direito privado com estrutura de direito privado, desde que afetados a serviço 
público (Enunciado 287). 
 Classificação (Art. 99, CC):Uso comum do povo: Rios, mares, estradas, ruas, praças. 
Podem ser gratuitos ou retribuídos (pedágios). Art. 100/CC: INALIENÁVEIS enquanto 
conservarem a qualificação, IMPRESCRITÍVEIS (não sujeitos a usucapião - Art. 102/CC) 
e IMPENHORÁVEIS (dívidas pagas por precatórios - Art. 100/CF). 
 Uso especial: Edifícios/terrenos DESTINADOS a serviço/estabelecimento da ADM. 
AFETADOS. Art. 100/CC: INALIENÁVEIS enquanto conservarem a qualificação, 
IMPRESCRITÍVEIS e IMPENHORÁVEIS. 
 Dominicais: Constituem o patrimônio das PJ de direito público, NÃO AFETADOS. Art. 
101/CC: ALIENÁVEIS, observadas as exigências da lei. IMPRESCRITÍVEIS e 
IMPENHORÁVEIS. 
 Alienação de Bens Públicos Imóveis: Depende de PRÉVIA autorização legislativa. Para 
entidades privadas, via de regra, mediante LEILÃO. 
 Não-Onerabilidade: Bens públicos não podem ser gravados com garantia em favor de 
terceiros. 
 Titularidade: Rol de bens da União (art. 20 CF), Estados (art. 26 CF). Municípios: regras 
gerais, como ruas e praças, e ilhas marítimas sede de Município. 
35. Aquisição de Bens Públicos: 
 Derivada: Transmissão de propriedade (compra e venda). 
 Originária: Aquisição direta, sem transmissão (acessão, caça, pesca, desapropriação). 
NÃO há usucapião. 
36. Uso de Bens Públicos por Particulares: 
 Autorização: Ato Administrativo, precário, sem prazo (regra). 
 Permissão: Ato Administrativo, precário, sem prazo (regra). EXIGE LICITAÇÃO. 
 Concessão: Contrato, NÃO há precariedade, prazo definido. EXIGE LICITAÇÃO. 
37. Intervenção do Estado na Propriedade Privada: Baseada no poder de IMPÉRIO, supremacia 
do interesse público e função SOCIAL da propriedade, sempre amparada na LEGALIDADE. 
 Intervenção Restritiva: Impõe restrições SEM retirar a propriedade do dono. 
 Servidão Administrativa: Em favor de serviço/bem público. Exige PRÉVIA autorização 
legal. Direito REAL público. Sobre IMÓVEL PRIVADO ou PÚBLICO (hierarquia 
federativa). Em regra, PERMANENTE. Precedido de declaração de necessidade por 
decreto. Indenização SÓ se houver DANO (indenização prévia). Instrumento: ACORDO 
ADMINISTRATIVO ou SENTENÇA JUDICIAL. 
 Requisição Administrativa: Ato unilateral, autoexecutório. Em caso de perigo público 
IMINENTE (guerra, calamidade). Incide sobre BENS MÓVEIS, IMÓVEIS e SERVIÇOS 
de particulares. Indenização POSTERIOR (se houver dano). 
 Intervenção Supressiva (Desapropriação): RETIRA a propriedade do dono, mediante 
indenização. Pode ser para: 
 Necessidade/Utilidade Pública: Via administrativa (“amigável”) ou judicial. Indenização 
REGRA: JUSTA, PRÉVIA, em DINHEIRO. EXCEÇÕES: Títulos da Dívida PÚBLICA 
(propriedade URBANA que descumpre Plano Diretor), Títulos da Dívida AGRÁRIA 
(propriedades RURAIS para fins de reforma agrária), Sem indenização (cultivo de 
plantas psicotrópicas, trabalho escravo - DESAPROPRIAÇÃO CONFISCATÓRIA). STJ: 
NÃO incide IR na indenização por desapropriação. 
 Interesse Social: Pode ocorrer com pagamento em títulos. 
 Desapropriação Indireta: Sem observância do devido processo legal, gerando situação 
irreversível. Única atitude: ação para indenização por PERDAS e DANOS em até 10 
anos. 
 Direito de Extensão: Em desapropriação parcial, se a parte não expropriada se tornar 
inútil, o proprietário pode pedir que seja estendida a todo o bem ANTES do término. 
 Tredestinação: Destinação DIVERSA do bem desapropriado. LÍCITA (interesse público) 
ou ILÍCITA (desvio de finalidade - ver Retrocessão). 
 Retrocessão: Direito de EXIGIR DE VOLTA o imóvel se o Poder Público não der a ele o 
destino motivador da desapropriação ou outro de interesse público. Proprietário tem 
direito de preferência, pagando o valor ATUAL. 
38. Tombamento: Forma de intervenção restritiva que visa proteger o patrimônio cultural. Bens 
públicos podem ser tombados. Pode ser: voluntário x compulsório; provisório x definitivo. Em 
regra, NÃO gera direito a indenização. 
39. Usucapião e Imóveis Públicos: Imóveis públicos NÃO serão adquiridos por usucapião. Há 
usucapião especial para área urbana (da Copa do Mundo). 
44. Servidores Públicos: 
 Cargo, Emprego e Função:Cargo: Criado por lei, com denominação própria e 
remuneração paga pelos cofres públicos. 
 Emprego: Criado por lei, regido pela CLT. 
 Função: Atribuição sem cargo ou emprego correspondente, ou cargo em 
comissão/função de confiança. 
 Investidura: Ocorre com a POSSE. Requisitos: aprovação em concurso público (regra), 
nacionalidade brasileira, gozo dos direitos políticos, quitação com obrigações 
militares/eleitorais, nível de escolaridade exigido, idade mínima de 18 anos, aptidão 
física e mental. O prazo para posse é de 30 dias, prorrogável por +30 (requerimento do 
interessado). 
 Concurso Público: Essencial para investidura em cargo/emprego público (exceto cargos 
em comissão e funções de confiança). Prazo de validade: até 2 anos, prorrogável uma 
vez por igual período. Direito à nomeação: candidato aprovado DENTRO do nº de 
vagas, preterição na ordem de classificação (Súmula 15, STF), novas vagas/novo 
concurso durante a validade e preterição arbitrária/imotivada. 
 Reserva de Vagas: Negros (FACULTATIVO nos entes, OBRIGATÓRIO na União 20% se 
+3 vagas), PCD (5% a 20% das vagas, OBRIGATÓRIO para todos os entes). STJ 
(Súmula 377) e Lei 14.126/21: Visão monocular É PCD. 
 Estabilidade: Adquirida após 3 anos de EFETIVO EXERCÍCIO e aprovação em 
avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade. Perda 
do cargo: sentença judicial transitada em julgado, PAD assegurada ampla defesa, 
avaliação periódica de desempenho insuficiente. 
 Vencimento e Subsídio:Vencimento: Aplica-se a servidores estatutários. (+) Vencimento 
Básico (+) Vantagens. 
 Subsídio: Parcela ÚNICA, VEDADO acréscimos pecuniários. Aplica-se a cargos 
definidos pela CF/88. 
 Acumulação Remunerada de Cargos Públicos: REGRA: VEDADA. EXCEÇÕES: 2 
cargos de professor, 1 cargo de professor + 1 técnico/científico, 2 cargos ou empregos 
privativos de profissionais de saúde com profissões regulamentadas. EXIGE 
compatibilidade de horários. 
 Regime Jurídico Único (RJU): União, Estados, DF e Municípios instituirão RJU e planos 
de carreira para seus servidores. 
 Afastamentos: Para estudo/missão no exterior (sem remuneração - exceções), atividade 
política (sem/com remuneração), capacitação (remunerada), pós-graduação stricto 
sensu no País (remunerada), cessão para órgão/entidade (remuneração: servidor opta). 
45. Regime Disciplinar dos Servidores Públicos: 
 Responsabilidades: Civil, Penal, Administrativa. A absolvição ou condenação Penal que 
negue/confirme a AUTORIA ou a existência/inexistência do FATO implica 
absolvição/condenação nas outras esferas. FALTA DE PROVAS na esfera penal NÃO 
interfere. 
 Proibições que ensejam DEMISSÃO (Art. 117, Lei 8.112): Participar de gerência/adm. de 
sociedade privada (EXCETO acionista/cotista/comanditário), exercer o comércio 
(EXCETO acionista/cotista/comanditário). 
 Penalidades: Advertência, Suspensão, Demissão, Cassação de aposentadoria ou 
disponibilidade, Destituição de cargo em comissão ou função comissionada. 
46. Apuração de Responsabilidade (PAD e Sindicância): 
 Sindicância: Investigatória ou Punitiva. Investigatória: pode ser arquivada, resultar em 
advertência/suspensão (até 30d), ou instauração de PAD. Punitiva: mesmas penalidades 
da investigatória. 
 Processo Administrativo Disciplinar (PAD): Necessário para penalidades mais graves 
(suspensão > 30d, demissão, cassação, destituição). Fases: Instalação, Inquérito 
Administrativo (Instrução, Defesa, Relatório), Julgamento. 
 Instrução: Coleta de provas (acareações, depoimentos, perícias). É permitida a prova 
emprestada no PAD (Súmula 591, STJ), desde que autorizada judicialmente e 
respeitados contraditório/ampla defesa (inclusive interceptação telefônica). 
 Julgamento: Prazo de 20 dias (autoridade competente). Decisão motivada. Nulidade do 
PAD por vício INSANÁVEL. Julgamento fora do prazo NÃO implica nulidade. 
 Jurisprudências sobre PAD: Alteração da capitulação legal NÃO enseja nulidade 
(Súmula 672, STJ). Portaria de instauração dispensa exposição detalhada dos fatos 
(Súmula 641, STJ). Possível instauração com base em denúncia anônima se motivada e 
amparada em investigação/sindicância (Súmula 611, STJ). Controle jurisdicional do PAD 
limita-se à regularidade do procedimento e legalidade do ato, NÃO ao mérito (Súmula 
665, STJ). 
47. Revisão do PAD: Possível a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou 
circunstâncias relevantes que justifiquem inocência ou inadequação da penalidade. Ônus da 
prova cabe ao REQUERENTE. Se procedente, será declarada sem efeito a penalidade, 
restabelecendo-se todos os direitos (exceto destituição de CC, convertida em exoneração). 
48. Lei 14.133/21 – Nova Lei de Licitações: Estabelece normas gerais de licitação e contratos 
para a ADMP. Aplica-se a órgãos da ADMD, AUT, FUP, EP e SEM (quando licitam). NÃO se 
aplica a Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista que explorem atividade 
econômica de produção/comercialização de bens ou prestação de serviços (regime da Lei 
13.303/2016). 
 Princípios: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Probidade administrativa, 
Igualdade, Planejamento, Transparência, Eficiência, Interesse público, Competitividade, 
Motivação, Razoabilidade, Proporcionalidade, Celeridade, Economicidade, 
Desenvolvimento nacional sustentável, Vinculação ao edital, Julgamento objetivo, 
Segurança jurídica, Valor estimado, Pagamento regular das obrigações devidas pela 
ADMP, Não discriminação, Acessibilidade. 
 Contratações Diretas (Dispensa e Inexigibilidade): Casos previstos em lei, que afastam a 
obrigatoriedade da licitação. 
 Alienações: DEVE estar subordinada a interesse público justificado e ser precedida de 
avaliação. Bens MÓVEIS: LEILÃO (regra). Bens IMÓVEIS (inclusive AUT/FUP): LEILÃO 
(regra). Há casos de dispensa de licitação para alienação (doação, permuta, venda de 
ações/títulos, venda de bens produzidos pela ADMP, venda de materiais sem utilização 
previsível). 
 Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI): Procedimento auxiliar para a ADM 
obter informações relevantes de particulares. NÃO obriga a ADM a licitar, NÃO implica 
direito a ressarcimento pela elaboração, remunerada somente pelo vencedor (VEDADA 
cobrança do poder público). 
 Sistema de Registro de Preços (SRP): Procedimento auxiliar, NÃO é modalidade nem 
tipo de licitação. A ADM firma "acordo" (Ata de Registro de Preços - ARP) para aquisição 
futura de bens/serviços. A Adesão à ARP por órgãos/entidades não participantes da 
licitação original possui limites. 
 Registro Cadastral: "Ficha corrida" dos cadastrados, com informações sobre 
desempenho, sanções, etc. 
 Contratos Administrativos: Regidos pela Lei 14.133/21. Cláusulas obrigatórias incluem 
objeto, valor, prazos, créditos orçamentários, matriz de risco, prazo para resposta a 
pedidos de repactuação/reequilíbrio econômico-financeiro. 
 Alterações Contratuais: Podem ocorrer por acordo entre as partes ou unilateralmente 
pela ADM, nos casos previstos em lei. Equilíbrio econômico-financeiro deve ser mantido. 
 Nulidade dos Contratos: Constatada irregularidade, a nulidade SÓ será declarada se for 
medida de interesse público, avaliando 11 aspectos (prejuízo financeiro, social, 
ambiental, trabalhista, etc.). 
 Desconsideração da Personalidade Jurídica: PODERÁ ser desconsiderada sempre que 
utilizada com abuso do direito para facilitar/encobrir/dissimular atos ilícitos previstos na 
Lei 14.133/21 ou para provocar confusão patrimonial. 
49. Lei de Improbidade Administrativa (LIA – Lei 8.429/92, alterada pela Lei 14.230/21): Dispõe 
sobre sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício 
de mandato, cargo, emprego ou função na ADMP. 
 Sujeitos Passivos: Entidades que "sofrem" o ato de improbidade (Poderes, ADM 
Direta/Indireta, entidades privadas que recebam recursos públicos). 
 Sujeitos Ativos: Agentes públicos (qualquerum que exerça, ainda que transitoriamente 
ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer 
outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas 
entidades passivas), bem como particulares que induzam ou concorram para a prática 
do ato de improbidade. 
 Atos de Improbidade:Enriquecimento Ilícito (art. 9º): Ação/omissão DOLOSA que resulte 
em acréscimo patrimonial indevido. 
 Prejuízo ao Erário (art. 10): Ação/omissão DOLOSA que enseje perda patrimonial, 
desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação do patrimônio das entidades 
passivas. 
 Violação dos Princípios (art. 11): Ação/omissão DOLOSA que viole deveres de 
honestidade, imparcialidade e legalidade. 
 Sanções: Incluem perda dos bens/valores acrescidos ilicitamente, ressarcimento integral 
do dano, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, pagamento de multa 
civil, proibição de contratar/receber benefícios do Poder Público. A aplicação das 
sanções considerará a natureza/gravidade da infração, o porte/relevância da entidade, o 
valor do dano, o benefício auferido, a extensão do dano, o primarismo do agente, a 
colaboração com a investigação, a adoção de mecanismos de controle interno. 
 Afastamento Cautelar do Agente: Para assegurar a instrução processual ou evitar novos 
ilícitos. Até 90 dias, prorrogável uma vez. Sem prejuízo da remuneração. 
 Improbidade X Demais Esferas: Sanções por improbidade são INDEPENDENTES das 
sanções penais, civis, ADM. e do ressarcimento do dano. Sanções aplicadas em outras 
esferas devem ser COMPENSADAS. Sentenças civis/penais que concluam pela 
INEXISTÊNCIA da conduta ou NEGATIVA da autoria produzem efeitos na ação de 
improbidade. Absolvição criminal por decisão colegiada IMPEDE o trâmite da ação de 
improbidade. 
 Responsabilização de Pessoa Jurídica: Considerados os efeitos econômicos/sociais das 
sanções para VIABILIZAR a manutenção de suas atividades. Non bis in idem: sanções 
da LIA e Lei Anticorrupção devem observar o princípio. 
 Indisponibilidade de Bens: Pedido pode ser formulado na ação de improbidade para 
garantir ressarcimento integral do dano ou acréscimo patrimonial. Atinque bens que 
assegurem exclusivamente o ressarcimento, priorizando veículos, imóveis, etc., antes do 
bloqueio de contas bancárias. VEDADO bloqueio de valores até 40 salários-mínimos em 
poupança/aplicações/conta-corrente. VEDADA indisponibilidade de bem de família, 
salvo se fruto de vantagem indevida. NÃO INCIDE sobre valores acrescidos 
LICITAMENTE. 
50. Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD – Lei 13.709/2018): Objetivo: proteger direitos 
fundamentais de liberdade, privacidade e livre desenvolvimento da personalidade. Abrangência 
NACIONAL (U, E, DF, M) e entidades privadas. 
 Aplicabilidade da LGPD: Aplica-se a qualquer operação de tratamento realizada por 
pessoa natural ou PJ de direito público/privado, independentemente do meio/país, desde 
que a operação/atividade de tratamento/coleta de dados ocorra no TERRITÓRIO 
NACIONAL. 
 Não Aplicabilidade: Tratamento por pessoa natural para fins exclusivamente 
PARTICULARES e não econômicos, para fins exclusivamente 
jornalísticos/artísticos/acadêmicos, ou para fins exclusivos de segurança pública/defesa 
nacional/segurança do Estado/investigação e repressão de infrações penais 
(respeitados limites legais). 
 Definições Chave: Dados pessoais (informação relacionada a pessoa natural 
identificada/identificável), Dados pessoais sensíveis (origem racial/étnica, convicção 
religiosa, opinião política, filiação a sindicato/organização religiosa/filosófica/política, 
dados referentes à saúde/vida sexual, dado genético/biométrico), Titular (pessoa natural 
a quem se referem os dados), Controlador (quem decide sobre o tratamento), Operador 
(quem realiza o tratamento em nome do controlador), Encarregado (pessoa indicada 
pelo controlador/operador para atuar como canal de comunicação), Órgão de pesquisa, 
Autoridade Nacional (ANPD). 
 Término do Tratamento de Dados: Ocorre quando: verificação de que a finalidade foi 
alcançada, fim do período de tratamento, comunicação do titular (revogação do 
consentimento), determinação da autoridade nacional. 
 Eliminação dos Dados Pessoais: Após o término do tratamento, AUTORIZADA A 
CONSERVAÇÃO para: cumprimento de OBRIGAÇÃO legal/regulatória, ESTUDO por 
órgão de pesquisa (anonimização sempre que possível), TRANSFERÊNCIA a terceiro 
(respeitados requisitos), Uso EXCLUSIVO do controlador (vedado acesso de terceiro, 
dados anonimizados). 
 Tratamento de Dados Pessoais Sensíveis (Art. 11): Com CONSENTIMENTO 
específico/destacado do titular ou SEM CONSENTIMENTO nas hipóteses em que for 
indispensável (cumprimento de obrigação legal, execução de política pública, estudos de 
órgãos de pesquisa, exercício regular de direitos em processo, proteção da 
vida/incolumidade física, garantia da prevenção à fraude/segurança do titular). 
 Direitos do Titular: Confirmação da existência de tratamento, acesso aos dados, 
correção, anonimização/bloqueio/eliminação, portabilidade, eliminação de dados 
tratados com consentimento (exceto art. 16), informação sobre compartilhamento, 
informação sobre a possibilidade de não dar consentimento, revogação do 
consentimento. 
 Tratamento de Dados Pessoais pelo Poder Público: Serviços Notariais e de Registro 
exercidos por delegação são equiparados a PJs de direito PÚBLICO para fins de LGPD. 
EP e SEM: mesmo tratamento que as entidades privadas que não exploram atividade 
econômica.

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