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Paleontologia Aula 11 - Paleobotânica

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Disciplina 
Aula 11 (dia 25): 
Paleobotânica. 
 
Aula 12 (dia 28): Principais 
eventos de extinção do 
Fanerozóico/ 
Paleobiogeografia. 
Reposição de prática (dia 05). 
 (dia 02): Aulas 08 a 12. 
Segunda-chamada da Prova 02 (dia 09): Aulas 08 a 12. 
(dia 16): Aulas 01 a 14 
Paleobotânica: aspectos 
morfológicos e evolutivos 
Disciplina de Paleontologia 
Prof.a Dimila Mothé 
Aula 4 
dimothe@hotmail.com 
Constituem um Reino de 
organismos fotossintéticos 
adaptados à vida em terra. 
 
Os seus ancestrais foram algas 
verdes especializadas. 
 
Todas as plantas são 
multicelulares e compostos de 
células eucariotas que têm 
vacúolos e são envolvidos por 
paredes celulares que contêm 
celulose. 
 
O seu principal meio de nutrição 
é pela fotossíntese embora haja 
algumas heterotróficas. 
Reino Plantae 
A evolução deu-se pelo fato das plantas deixarem o ambiente marinho e passarem para 
o terrestre. Isto aconteceu sob vários aspectos: 
Aspecto reprodutivo 
•As células reprodutoras necessitam de água para 
poderem se unir: Algas 
 
•As células reprodutoras estão em plantas terrestres 
mas necessitam da água do orvalho ou das chuvas 
para se encontrar: Briófitas + Pteridófitas 
 
•As células reprodutoras não precisam de água para 
se unirem, mas apenas de uma fonte externa à planta 
(insetos, vento): Gimnospérmas+Angiospérmas 
- Ovários abertos na polinização - Gimnospérmicas 
- Ovários fechados na polinização - Angiospérmicas 
Embrião com dois cotilédones: Dicotiledóneas 
Embrião com um cotilédone: Monocotiledóneas 
Cotilédones são as 
primeiras folhas que 
surgem dos embriões. 
Reino Plantae 
Reino Plantae 
Outro aspecto evolutivo fundamental é o 
por meio de um eficiente stransporte 
da água e dos nutrientesistema de 
vasos que permitiu a passagem dos 
organismos da água para terra. 
 
As plantas não vasculares – Briófitas - 
não têm verdadeiras raízes, folhas e 
caules. 
 
As plantas vasculares sem sementes - 
Pteridófitas - já têm elementos de 
transporte mais evoluídos: traqueídos. 
 
Nas plantas vasculares com sementes 
pode o xilema ser formado por 
traqueídos – Gimnospérmicas, ou por 
vasos lenhosos - Angiospérmicas. 
Reino Plantae 
Os primeiros organismos fotossintetizantes a surgirem foram as 
cianobactérias (3,7 Ga), nos ambientes costeiros. Na fotossíntese, utilizam 
CO2 e água para produzirem glicose, água e O2 livre. 
Com tilacóides, membranas na periferia das células associadas com 
estruturas esféricas que armazenam pigmentos . 
Idade de ouro: de 2,5 Ga. a 600 Ma, com especial representação através 
dos estromatólitos. 
Pré-Cambriano: o início 
Registro mais antigo de 
cianobactérias: Pilbara, Western 
Australia, com 3,5 bilhões de anos. 
Reconstituição do ambiente onde se desenvolveram 
as primeiras cianobactérias e a formação dos 
primeiros estromatólitos na região de Pilbara, 
Austrália. 
Pré-Cambriano: o início 
Estromatólitos 
 
Pré-Cambriano considerado como a Era dos 
Estromatólitos. 
 
Mais antigos pertencem a Austrália e África do Sul, 
com 3,5 Ga. Há cerca de 2,7 Ga, eles passaram a ter 
uma ampla distribuição geográfica, sendo 
encontrados no Brasil (SP, PR, MG). 
Pré-Cambriano: o início 
Os acritarcos (1,8 Ga) são pequenos cistos orgânicos 
produzidos por algas quando as condições ambientais não 
lhes eram favoráveis, e seriam os representantes dos 
primeiros organismos eucariontes. 
Éon Proterozóico (2,5 Ga a 542 Ma) 
Eucariontes, unicelulares, de pequenas 
dimensões, com parede orgânica 
resistente a ácidos e de morfologia variada 
(esporopolenina). São indicadores de 
ambientes marinhos. 
Excelentes fósseis guia para o 
Ordoviciano, Siluriano e Devoniano 
do Brasil. Ocorrências brasileiras: 
bacias do Solimões (O), Parnaíba (S, 
D), Amazonas (D), Paraná (D). 
Acritarcos 
Pré-Cambriano: o início 
Em paralelo às mudanças das condições ambientais, foram necessárias 
mudanças na estrutura, forma e reprodução das plantas para assegurar a 
sua existência no ambiente terrestre. No final do período Cambriano, as algas 
verdes evoluíram para formas altamente complexas. 
Entretanto, as vias 
bioquímicas como as que 
facilitaram a respiração e a 
fotossíntese na 
cianobactéria, fundamentais 
para a vida das plantas e 
algas que ocupavam 
ambientes aquáticos, e a 
meiose, que promoveu o 
aparecimento de formas de 
vida mais sofisticadas, 
foram estabelecidas 
somente no período 
Ordoviciano. 
Os ecossistemas terrestres: Cambriano 
Os ecossistemas terrestres: Ordoviciano 
Ordoviciano - 
passagem das 
plantas para as 
zonas emersas: 
Briófitas 
A primeira e principal 
radiação evolutiva dos 
vegetais ocorreu do 
Ordoviciano Médio ao 
Superior envolvendo 
vegetais junto ou próximo 
do grau não vascular de 
organização: briófitas e 
líquens. 
Tais populações 
apresentavam tolerância 
ao ressecamento (em 
relação as algas) e 
apresentavam distribuição 
mundial. 
Os ecossistemas terrestres: Ordoviciano 
Reconstituição hipotética de 
ambiente terrestre do Ordoviciano 
Superior com vegetais primitivos 
como Boiophyton pragense, em 
primeiro plano. 
As paisagens 
ordovicianas das 
paleolatitudes tropicais 
foram relativamente 
áridas e estéreis, com 
baixa diversidade e 
esparsos 
agrupamentos 
vegetais de baixo 
crescimento e com 
poucos invertebrados 
Os ecossistemas terrestres: Ordoviciano 
Os ecossistemas terrestres: Siluriano e Devoniano 
Siluriano: surgem as 
plantas vasculares 
terrestres (samambaias, 
entre outras). 
Até o Ordoviciano, a cobertura 
vegetal era esparsa, formada 
por crostas microbióticas 
constituídas por fungos, 
bactérias e algas. 
Os depósitos do Ordoviciano 
Superior contêm esporos, 
indicando a presença de 
vegetais superiores. 
As primeiras plantas 
vasculares aparecem nos 
depósitos do Siluriano Inferior. 
São sem folhas e com 
esporângios nas extremidades. 
Exemplos: Rhynia (Devoniano 
Inferior), e Asteroxylon e 
Psilophyton (Devoniano 
Superior). 
Os ecossistemas terrestres: Siluriano e Devoniano 
Plantas vasculares e invertebrados conquistaram o ambiente 
terrestre no final do Siluriano. No Devoniano, plantas 
primitivas evoluem depressa em grandes árvores. 
Os ecossistemas terrestres: Siluriano e Devoniano 
No 
Devoniano/Carbonífero, 
surgem as 
gimnospermas, que 
permitiu uma expansão 
em áreas mais secas, e 
as terras baixas 
litorâneas já se 
encontravam cobertas por 
florestas de pteridófitas. 
Os vegetais: reconstituição do Devoniano Superior 
Os ecossistemas terrestres: Siluriano e Devoniano 
No Carbonífero, os vegetais que 
formavam os pântanos terminaram 
por se acumular e originar o carvão. 
 
Durante o Mississipiano 
(Carbonífero Inferior), os vegetais 
terrestres não eram muito diferentes 
daqueles do Devoniano. 
O aumento das planícies de 
inundação e dos deltas no 
Pensilvaniano (Carbonífero 
Superior) marcou uma grande 
expansão das áreas pantanosas, 
bem como de outros habitats 
terrestres, com grande variedade de 
plantas (portadoras de esporos: 
pteridófitas). 
Os ecossistemas terrestres: Carbonífero e Permiano 
Surgem e diversificam-se, 
a partir do Mississipiano, 
as gimnospermas mais 
primitivas. 
Os ecossistemas terrestres: Carbonífero e Permiano 
Os ecossistemas terrestres: Carbonífero e Permiano 
As gimnospermas se destacam por duas formas: Cordaites e Glossopteris. 
As folhas de Glossopteris,Gangamopteris e Palaeovittaria integram a 
chamada “Flora de Glossopteris”, que constituía a Província 
Gondwânica (a qual englobava a porção meridional da América do Sul, a 
África Meridional. a Índia, a Austrália e a Antártida). 
 
Os ecossistemas terrestres: Carbonífero e Permiano 
Com o resfriamento e aumento da aridez no Permiano, os grandes pântanos 
que dominaram o Pensilvaniano começaram a desaparecer. 
O Permiano Médio e o Superior são marcados pela expansão das “Floras 
Mesofíticas”, caracterizadas principalmente por gimnospermas. 
 
As divisões na história das plantas são: 
PALEOFÍTICA 
(plantas antigas) 
Siluriano 
ao 
Permiano Inferior 
Psilófitas, Licófitas, 
Esfenófitas e 
Pteridospermas. 
MESOFÍTICA 
Permiano Médio 
ao Cretáceo Superior 
Gimnospermas. 
CENOFÍTICA 
Cretáceo Superior 
ao Recente 
Angiospermas. 
 
Os ecossistemas terrestres: Carbonífero e Permiano 
A maioria dos vegetais terrestres, como as pteridófitas, os répteis 
sinapsídeos e os grandes anfíbios que dominaram as paisagens 
permianas, ainda persistiram no Triássico. 
Os ecossistemas terrestres: Mesozóico 
Durante esse período, 
entretanto, a 
assembleia arcaica de 
sinapsídeos e 
pteridófitas foi 
substituída pela 
combinação 
mesozóica 
característica, de 
gimnospermas, 
dinossauros e 
pequenos mamíferos. 
As planícies do Triássico possuiam 
árvores com cerca de 20 metros de 
altura. Além das ginkgoales, havia uma 
grande variedade de coníferas, como a 
Araucaria (gimnospermas). 
 
A vegetação mesozóica teria sido hostil 
para os dinossauros herbívoros. A maioria 
dos remanescentes modernos das 
plantas mesozóicas contêm folhas 
fibrosas e espinhosas, muitas 
portadoras de toxinas e grande parte 
apresentava um crescimento lento. 
 
Apenas as pteridófitas apresentavam o 
crescimento rápido necessário para 
alimentar os grandes dinossauros do 
Jurássico. 
Os ecossistemas terrestres: Mesozóico 
No Triássico Médio, as pteridófitas foram substituídas pelas formas mais evoluídas de 
gimnospermas. 
As florestas de coníferas gigantes do Período Jurássico. Antes das plantas com flores 
(angiospermas) evoluírem, florestas de coníferas semelhantes às atuais floresceram 
em muitas regiões da Terra. 
Há 160 milhões de anos, as florestas de coníferas... 
Os ecossistemas terrestres: Mesozóico 
Os ecossistemas terrestres: Mesozóico 
As angiospermas, as 
plantas com flores, 
tornaram-se os 
vegetais dominantes 
rapidamente, durante o 
Cretáceo. 
 
Antes disso, as flores 
verdadeiras nunca 
tinham existido nas 
paisagens terrestres. 
Há 90 milhões de anos, começa o domínio das angiospermas... 
Os ecossistemas terrestres: Mesozóico 
 As angiospermas 
evoluíram a partir do 
Cretáceo, o que permitiu a 
diversificação dos 
dinossauros herbívoros 
durante o período. 
 
O sucesso das 
angiospermas deveu-se à 
sua forma de fertilização 
e, em grande parte, à 
coevolução de organismos 
polinizadores, os insetos. 
Os ecossistemas terrestres: Mesozóico 
Os ecossistemas terrestres: Mesozóico 
Os ecossistemas terrestres: Cenozóico 
Na maioria dos continentes, o 
desenvolvimento de pradarias (ambientes 
com gramíneas) ocorreu em um longo 
processo. Primeiramente, houve o 
aparecimento de ambientes abertos com 
gramíneas (C3 e C4) no Paleógeno, seguido 
pela dispersão de ambientes com domínio 
de gramíneas C3, a partir do Mioceno, e 
pela expansão de ambientes com gramíneas 
C4 em ambientes tropicais e subtropicais, 
no final do Neógeno. 
Holoceno - Estabelecimento da flora e da vegetação atuais. 
Os ecossistemas terrestres: Cenozóico 
Os ecossistemas terrestres: Cenozóico 
Holoceno - Estabelecimento da flora e da vegetação atuais. 
Proterozóico - aparecem as algas azuis, surgem as algas castanhas e as vermelhas 
 
Cambriano - aparecem as algas verdes e as hepáticas 
Ordoviciano - passagem das plantas para as zonas emersas 
Siluriano - surgem as plantas vasculares terrestres 
Devoniano - as plantas terrestres aumentam a sua diversidade 
Carbonífero - aparecem as florestas e tornam-se dominantes 
Permiano - surgem as Cicadáceas, Ginkgoáceas e Coníferas 
 
Triássico - instalam-se florestas de Gimnospérmicas 
Jurássico - abundam as Coníferas e as Cicadáceas 
Cretáceo - aparecem as Angiospérmicas 
 
Paleoceno - expansão das Magnoliídeas 
Eoceno - surgem as Monocotiledóneas 
Oligoceno - aparecem as Eudicotiledóneas 
Mioceno - difusão das Poáceas 
Plioceno - expansão das Monocotiledóneas 
Pleistoceno - Migrações e extinções das floras durante as glaciações 
Holoceno - Estabelecimento da flora e da vegetação atuais. 
Os ecossistemas terrestres: RESUMO

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