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Logística de produção (ou fabricação) Glauco Gomes Definições Logística Processo produtivo Logística de fabricação (ou produção) Importância da logística na produção Planejamento: Seleção de fornecedores Curva ABC Programação: MRP/ ERP Controle e operação: Ponto de resuprimento/ Lote Econômico de Compra (LEC) Estrutura Bowersox & Closs (2001) citam que a logística envolve a integração de informações, transporte, estoque, armazenamento, manuseio de materiais e embalagens; Os autores ainda defendem que a sua responsabilidade operacional está diretamente relacionada com a disponibilidade de matérias-primas, produtos semi-acabados e estoques de produtos acabados no local onde são requisitados. Definições: Logística À luz de Slack et al. (2009), pode-se afirmar que um processo produtivo é um encadeamento de atividades orientadas ao atendimento de clientes (internos ou externos) em relação à demanda de produção de produtos ou serviços; Estas operações produzem produtos ou serviços através da transformação de entradas (inputs) em saídas (outputs); Em resumo, a produção envolve um conjunto de recursos de input usado para transformar algo ou para ser transformado em outputs de bens ou serviços. Definições: Processo Produtivo Define-se logística de fabricação como a parte da logística que trabalha para reduzir o ciclo na produção de bens e serviços; Define-se ainda, que a logística de fabricação atua sobre os fluxos de informação e produção dentro das empresas, visando aumentar a comunicação, reduzir os problemas de qualidade, diminuir distâncias e transportes, posicionar armazéns, quantificar estoques, de forma a reduzir o tempo do ciclo de pedido e aumentar o nível de serviço prestado aos clientes Definições: Logística de fabricação Na constante jornada de atendimento às demandas dos seus clientes, as empresas cada vez mais, tendem a melhorar o desempenho de suas operações; Neste sentido, Slack et al. (2009) estabelece 5 objetivos de desempenho, a saber: Qualidade; Velocidade; Credibilidade; Flexibilidade; Custo Importância da logística na produção Conceituando estes objetivos de forma sucinta sob a ótica das ações internas e externas à empresa, temos: Importância da logística na produção Obj.de desempenho Ações internas Ações externas Qualidade Processo livre de erros Produto livre de erros Velocidade Fluxo rápido Baixo tempo de entrega Credibilidade Operação confiável Entrega confiável Flexibilidade Habilidade de mudar Novos produtosfrequentes. Ajustes fáceis Custo Alta produtividade total Baixo preço, alta margem ou ambos Um estudo do IMAM no ano de 1996 afirma que os custos de produção representam 30% do valor final das vendas. O estudo ainda trás como premissa o fato que empresas bem sucedidas têm como prioridade “fazer com que as coisas aconteçam, movimentando-as rapidamente”. A pesquisa e seleção de fornecedores é uma atividade fundamental para a logística de produção; A partir das especificações técnicas dos responsáveis pela engenharia de produto, o comprador pesquisa fornecedores que ofereçam condições técnicas compatíveis, capacidade de suprimento e preço ofertado estejam de acordo com as necessidades da empresa Planejamento: Seleção de fornecedores Existem três aspectos básicos para a avaliação da seleção de fornecedores: Avaliação dos fornecedores baseada nas “saídas” – nas características do produto fornecido; Avaliação que examina as capacidades internas do fornecedor – como este pode garantir os produtos ou serviços; Avaliação que examina a adequação e o potencial de cada relacionamento cliente-fornecedor – de que maneira o fornecedor pode contribuir no negócio do cliente Planejamento: Seleção de fornecedores Sobre isto, Slack et al. (2009) dizem que as necessidades de compras representam uma sequência programada de materiais e componentes demandadas pela manufatura; A partir disto, pode-se ilustrar que as necessidades de compras e as características dos fornecedores selecionados implicarão diretamente no fluxo de materiais durante as atividades de produção. Planejamento: Seleção de fornecedores Identificados os principais fornecedores da empresa para os diversos materiais, deve-se agora, estabelecer a política de armazenagem e compra destes materiais; Uma importante técnica para a realização deste planejamento é a Curva ABC Planejamento: Curva ABC Esta técnica baseia-se em dois sistemas de estocagem, a saber: Sistema do lote de compra fixo – compra-se sempre a mesma quantidade (lote econômico de compra – LEC, que será discutido mais adiante) e o intervalo entre os pedidos varia conforme a demanda; Sistema do intervalo de compra fixo – compra-se sempre no mesmo intervalo de tempo, variando apenas a quantidade. Planejamento: Curva ABC A decisão de qual sistema adotar é função da classificação do item no estoque: Itens A – 75% do custo e 10% da quantidade; Itens B – 20% do custo e 30% da quantidade Itens C – 5% do custo e 60% da quantidade Planejamento: Curva ABC Lote de compra fixo Intervalo de compra fixo Ambas as estratégias são válidas Com o aumento da complexidade das operações entre clientes e empresas, visualizou-se a necessidade de uma melhor programação de seus recursos de maneira a maximizar a eficiência e minimizar custos; Duas ferramentas (ou abordagens) foram desenvolvidas ao longo dos anos para suprir tais necessidades Programação: MRP/ ERP MRP – Material Requirement Planning (Planejamento de Recursos Materiais): surgido na década de 60 tem por objetivo calcular o volume de materiais (matérias-primas) que deverão entrar na linha de produção. Posteriormente, expandiu-se para o MRP II (Manufacturing Resources Planning – Planejamento dos Recursos de Manufatura) onde também é possível determinar as necessidades de recursos produtivos como mão-de-obra e equipamentos. Programação: MRP/ ERP Programação: MRP/ ERP O ERP – Enterprise Requirements Planning pode ser considerado um estágio mais avançado do MRP II, visto que engloba a interação com demais setores da empresa, tais como logística, vendas, custos, RH etc. Programação: MRP/ ERP Programação: MRP/ ERP Moreira (2008) define por estoque quaisquer quantidades de bens físicos que sejam conservados, de forma improdutiva, por algum intervalo de tempo; São considerados estoques, tanto produtos acabados, como matérias-primas e material em processo Controle e operação: Lote Econômico de Compra (LEC) O autor cita que os estoques têm dois objetivos principais: Permitir certas economias de produção ; Regular diferenças de ritmo entre os fluxos de produção. Em termos mais detalhados, temos que: Os estoques cobrem mudanças previstas no suprimento e na demanda; Os estoques protegem contra incertezas; Os estoques permitem produção ou compra econômicas Controle e operação: Lote Econômico de Compra (LEC) No sentido de atender aos objetivos econômicos dos estoques, utiliza-se a técnica do Lote Econômico de Compra (LEC); Dentre os vários modelos existentes para definição do LEC, Tubino (2000) apresenta o LEC básico. Controle e operação: Lote Econômico de Compra (LEC) O Custo Total da operação de ressuprimento (CT), é: A Quantidade Mínima do pedido (Q*) é dada por: O Número de Reposições (N*) é dado por: Controle e operação: Lote Econômico de Compra (LEC) Onde: C - Custo unitário de compra do item D – Demanda do item para o período Q – Tamanho do lote de reposição A – Custo unitário de preparação I – Taxa de encargos financeiros sobre os estoques Controle e operação: Lote Econômico de Compra (LEC) BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. (2001); Logística Empresarial – O processo de integração da cadeia de suprimento. São Paulo, Ed. Atlas. MOREIRA, Daniel Augusto (2008); Administração da produção e operações. São Paulo, Cengage Learning. SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. (2009); Administração da Produção. São Paulo, Ed. Atlas. TUBINO, Dalvio Ferrari (2000); Manual de Planejamento e Controle da Produção. São Paulo, Ed. Atlas. Referências bibliográficas
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