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OFIDISMO Núcleo Regional de Ofiologia e Animais Peçonhentos da Bahia DZ/ IBIO/ UFBA CASOS DE INTOXICAÇÃO HUMANA POR AGENTE SINITOX, 2000 0 5000 10000 15000 20000 25000 Metais Produtos veterinários Alimentos Cosméticos Outro Drogas de Abuso Desconhecido Plantas Raticidas Animais não-peçonhentos Produtos Químicos Industriais Domissanitários Agrotóxicos Animais Peçonhentos Medicamentos Epidemiologia • A palavra “epidemiologia” deriva do grego epi = sobre demos = população, povo logos = estudo • Portanto, em sua etimologia, significa “estudo do que ocorre em uma população” Subconjuntos da morbimortalidade O G I E P P – Base Populacional do Risco E – Sub-conjunto de Exposição I – Sub-conjunto de Infectados G – Subconjunto de casos Graves O – Subconjuntos de Óbitos Subconjuntos da morbimortalidade Incidência Ocorrência de casos novos relacionados à unidade de intervalo de tempo, dia, semana, mês ou ano. Coeficiente de Incidência = X 10n No de caos de uma doença em determinada comunidade em certo período de tempo População exposta ao risco de adquirir a doença no referido período Mortalidade Probabilidade de qualquer pessoa da população tem de morrer, em determinado local e ano Coeficiente de Mortalidade Geral = X 10n Nº de óbitos totais no tempo X e local Y População na mesma área e período Letalidade Risco de morrer de uma pessoa doente Letalidade = X 1000 nº óbitos determinada doença nº acometidos pela doença Parrish e Neser (1966) Letalidade = Nº de óbitos Nº de casos Incidência = Nº de casos novos População Mortalidade = Nº de óbitos População OFIDISMO Envenenamento humano provocado por serpentes 1930: Letalidade de 2,3% (SP). Amaral (1930) 1905: Letalidade de 20 a 25% (SP); Vital Brazil (1905,1911) Sobre Mordeduras de cobras e seu tratamento; Otto Wucherer (1859) OFIDISMO Envenenamento humano provocado por serpentes SWAROOP & GRAAB (1954, 56) 500.000 acidentes/ano no mundo 30.000 a 40.000 óbitos/ano Ásia (25.000 - 30.000 óbitos/ano) América do Sul (3.000 - 4.000 óbitos/ano) África (400-1.000 óbitos/ano?) América do Norte/México (300-400 óbitos/ano) Europa (50 óbitos/ano) Oceania (10 óbitos/ano) SWAROOP & GRAAB (1954, 1956) 2 aspectos interessantes: 1º) Variação regional considerável 2º) As maiores taxas de mortalidade foram encontradas em áreas topograficamente similares preponderância de certas espécies nestes habitatis Fechamento de um dos produtores de soro (Crise do Soro); Bermúdez (1992) 1979-1983 letalidade de 20% WHO (1981) O soro antiofídico não fazia parte do Programa Nacional de Imunizações do MS; Araújo et al. (2003), Queiroz (2005) Introdução Maio/ 1986 morte de uma criança de oito anos em Brasília; Lira-da-Silva (1996) Junho/ 1986 Programa Nacional de Ofidismo e Núcleos de ofiologia. Ministério da Saúde compra e subseqüente repasse do soro brasileiro Araújo et al. (2003), Queiroz (2005) Musse e Almeida (1986), Lira-da-Silva (1996) Introdução 1986 a 1989 20 casos/ 100.000 hab. por ano e letalidade de 0,6%; 1997 Recursos condicionados à alimentação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Aprahamian et al. (2001), Cardoso et al. (2003) Cardoso et al. (1993) Introdução Obrigatoriedade da notificação (1988/ 89) maior conhecimento sobre o ofidismo no Brasil; Mise et al. (2007) 1998 – Publicação do “Manual de Diagnóstico de Tratamento e Acidentes por Animais Peçonhentos”. MS (1998) Introdução ACIDENTES OFÍDICOS NOTIFICADOS JUN 1986 A DEZ 1999 Brasil 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 UF 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 Brasil 21.565 19.817 19.289 19.674 17.043 20.966 20.958 20.402 19.912 17.804 17.620 17.240 17.704 N 1.864 2.134 2.115 2.383 2.383 2.517 2.878 2.436 2.570 2.957 1.891 3.092 3.697 NE 4.310 3.067 2.558 2.819 2.850 2.677 3.368 3.500 3.876 3.285 4.042 2.555 2.627 SE 9.393 8.381 8.836 7.943 8.183 8.183 7.652 9.027 7.003 5.275 5.652 6.139 6.170 S 3.079 2.867 3.593 3.343 3.341 3.919 3.846 2.226 3.664 3.557 2.885 2.668 2.605 CO 2.919 3.368 3.861 3.186 2.669 3.670 3.214 3.213 2.799 2.730 3.150 2.786 2.605 ACIDENTES OFÍDICOS POR MACRO-REGIÃO REGIÃO Coef .90 Coef.91 Coef.92 Coef.93 BRASIL 13,78 13,30 14,08 13,94 Norte 24,44 23,23 23,77 25,89 Nordeste 6,77 6,71 6,23 7,65 C. Oeste 34,75 28,36 37,98 32,13 Sudeste 13,15 13,24 12,92 12,34 Sul 15,35 15,11 17,52 16,83 Incidência 0,84 0,63 0,53 0,33 0,25 0,45 NE CO N S SE BR 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 le ta li d a d e CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS DOS ACIDENTES OFÍDICOS Idade: adultos jovens Sexo: masculino Sazonalidade: de acordo com a região Procedência: zona rural DISTRIBUIÇÃO DOS ACIDENTES OFÍDICOS POR GÊNERO DE SERPENTE Micrurus 0,4% Crotalus 7,7% Lachesis 1,4% Bothrops 90,5%DIAGNÓSTICO nº acidentes % Bothrops 59.619 73,1 Crotalus 5.072 6,2 Lachesis 939 1,1 Micrurus 281 0,3 Nao informados 13.339 16,3 Não peçonhentos 2.361 2,9 Incidência anual 11,8 casos/100.000 habitantes, crescendo gradativamente a cada ano (melhoria gradual do SINAN); Bahia Maior número de casos (18.695, 2.670,7 casos/ ano) e maior incidência (17,6 casos/100.000 hab.); Fiszon e Bochner (2008) 1º Centro de Informações Antiveneno do Brasil. BAHIA (1999) Artigo 1 – Resultados e Discussão Coeficiente de incidência anual (por 100.000 habitantes) do ofidismo notificado nos estados do Nordeste Brasileiro, de 2000 a 2006. 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Alagoas Bahia Ceará Maranhão Paraíba Pernambuco Piaui Rio Grande do Norte Sergipe Nordeste Artigo 1 – Resultados e Discussão Municípios com maiores coeficientes de incidência anual de ofidismo: •Monte das Gameleiras, RN (229,7) •Tufilândia, MA (219,4) •Lagoa Grande do Maranhão, MA (212,9) •Itagi, BA (198,4) •Pau Brasil, BA (193,8) •Itaju do Colônia, BA (153,4) Comparável à incidência na Nigéria. Warrel e Arnett (1976) Artigo 1 – Resultados e Discussão Coeficiente de incidência anual (por 100.000 hab) do ofidismo notificado no NE Brasileiro, de 2000 a 2006. Tufilândia - MALagoa Grande do Maranhão - MA Monte das Gameleiras - RN Itaju do Colônia - BA Itagi - BAPau Brasil - BA LETALIDADE DOS ACIDENTE OFÍDICOS POR GÊNERO DE SERPENTE E MACRO-REGIÃO GÊNERO Nº CASOS N ÓBITOS LETALIDADE (%) Bothrops 59.619 184 0,31 Crotalus 5.072 94 1,85 Lachesis 939 9 0,95 Micrurus 281 1 0,36 Não informado 13.339 67 0,50 TOTAL 79.250 355 0,45 Letalidade para o NE: 0,6%; Letalidade inferior à referida para o Nordeste (0,8%); MS (1998) Artigo 1 – Resultados e Discussão As UF variaram quanto à incidência e à letalidade. Sergipe (< incidência - 2,2 casos/ 100.000 hab. e > letalidade - 7,3%); Presença de Centros de Informações Antiveneno na capacitação e orientação quanto ao tratamento. BAHIA (1999) A mortalidade oscilou em torno de 0,07 óbitos/100.000 habitantes, variando em relação às UF; A maioria dos acidentes relatados ocorreu em ambiente rural (32.519 casos ou 80,8%). Artigo 1 – Resultados e Discussão MATOS et al. (2004) Os acidentes ofídicos foram mais frequentes de fevereiro a julho (58,4%). Setembro a março??? MS (1998) Artigo 1 – Resultados e Discussão Distribuição mensal da ocorrência de casos de acidentes ofídicos notificados na Região Nordeste do Brasil (2000- 2006). O campo referente à ocupação foi negligenciado em 23.360 casos (58,1%); Ocupações efetivamente preenchidas: ocupações mal definidas (20,9%); Ocupação definida mais referida (18,5%): "Trabalhadores agropecuários, florestais, pesca e assemelhados“. Artigo 1 – Resultados e Discussão Brazil (1911), Kerrigan (1991), Moreno (2003), Vilar et al., (2004) O coeficiente de incidência de ofidismo mostrou forte correlação linear negativa com o IDH-M (r =-0,64; p < 0,01) e correlaçãopositiva com o percentual agrícola (r = 0,44; p < 0,05); Artigo 1 – Resultados e Discussão Essas características favorecem o encontro do ser humano com a serpente, aumentando a probabilidade de ofidismo. Cardoso et al. (2003) Alta ruralidade, grande extensão territorial, limitação de acesso aos postos médicos comumente sem equipe especializada, e baixo nível de instrução da população podem potencializar a letalidade do ofidismo na Região. IBGE (2000, 2006) Artigo 1 – Resultados e Discussão Bothrops atrox (jararaca, jararaca-do-norte) Bothriopsis bilineata (cobra papagaio, jararaca-verde) Bothrops Bothropoides erythromelas (jararaca-da-seca) Bothrops leucurus (jararaca) Rhinocerophis alternatus (urutu cruzeiro) Bothrops moojeni (caiçaca) Bothropoides neuwiedi (jararaca pintada) Bothrops jararacussu (jararacuçu) Bothropoides jararaca (jararaca, jararaca-preguiçosa) C.d. cascavella C.d. ruruima C.d. colilineatus C.d. terrificus Caudisona durissa cascavel, cascavel-de-quatro- ventas, boicininga, maracá, maracambóia, cobra-de-guizo Lachesis muta M. corallinus M. ibiboboca M. brasiliensis M. leminiscatus M. spixii Micrurus FISIOPATOLOGIA DOS VENENOS OFÍDICOS VENENO ATIVIDADE EFEITO LOCAL EFEITO SISTÊMICO Botrópico Inflamatória Coagulante Hemorrágica Necrose tecidual Lesão endotelial Liberação de mediadores inflamatórios Ativação da coagulação Lesão endotelial Laquético Inflamatória Coagulante Hemorrágica “Neurotóxica” Necrose tecidual Lesão endotelial Liberação de mediadores inflamatórios e subs. vasoativas Ativação da coagulação Lesão endotelial Estimulação vagal Crotálico Neurotóxico Miotóxico Coagulante Ausente Bloqueio neuromuscular Rabdomiólise Ativação da coagulação Elapídico Neurotóxico Ausente Bloqueio neuromuscular Tipo de soro aplicado aos 40.222 pacientes vítimas de acidentes ofídicos notificados ao SINAN, procedentes do Nordeste do Brasil, 2000 a 2006. Serpente deduzida SABO1 SACR2 SALA3 SAEL4 SABC5 SABL6 Não aplicado Bothrops 21106 430 45 68 784 363 1996 Crotalus 457 2449 10 23 284 22 343 Micrurus 43 20 7 154 6 1 98 Lachesis 64 8 17 25 6 40 50 Ignorado 5089 843 30 117 883 125 4641 SABO1: Soro Antibotrópico SACR2: Soro Anticrotálico SALA3: Soro Antilaquético SAEL4: Soro Elapídico SABC5: Soro Antibotrópico-Crotálico SABL6: Soro Antibotrópico-Laquético Artigo 2 – Resultados e Discussão ACIDENTE BOTRÓPICO QUADRO CLÍNICO LOCAL: dor inflamação aguda hemorragia local COMPLICAÇÕES: bolhas necrose abcesso síndrome compartimental amputação SISTÊMICO: Incoagulabilidade sangüínea sangramentos (gengivorragia, equimose, hematúria) NOS CASOS GRAVES: Hipotensão arterial e choque hemorragia intensa insuficiência renal ACIDENTE BOTRÓPICO QUADRO CLÍNICO ACIDENTE BOTRÓPICO QUADRO LOCAL ACIDENTE BOTRÓPICO QUADRO SISTÊMICO Normal: até 9 min Prolongado: 10 a 30 min Incoagulável: > 30 min ACIDENTE BOTRÓPICO TEMPO DE COAGULAÇÃO ACIDENTE BOTRÓPICO COMPLICAÇÕES LOCAIS ACIDENTE BOTRÓPICO COMPLICAÇÕES LOCAIS Tempo decorrido entre acidente e atendimento FATORES DE RISCO PARA COMPLICAÇÕES Serpentes e Ofidismo Profª Yukari Mise • Coagulação: TC aumentado • Plaquetopenia • Hemograma: Leucocitose c/ Ne • Uréia, Creatinina, CK ACIDENTE BOTRÓPICO EXAMES COMPLEMENTARES TRATAMENTO E MANIFESTAÇÕES CLASSIFICAÇÃO Leve Moderado Grave Locais: · Dor · Edema · Equimose Ausentes ou discretas Evidentes Intensas Sistêmicos · Hemorragia grave · Choque · Anúria Ausentes Ausentes Presentes Tempo de Coagulação (TC) Normal/ alterado Normal/ alterado Normal/ alterado Soroterapia SAB/ SABC/ SABL 2-4 4-8 12 MS (1998) ACIDENTE BOTRÓPICO Classificação quanto à gravidade e orientação terapêutica Acidentes botrópicos: Manifestação % Edema 91,2 Alterações no TC 28,0 Sangramento 21,8 Equimose 11,5 Vômitos 11,3 Hematúria 8,1 Gengivorragia 7,2 Oligúria 3,8 Anúria 3,0 Diplopia 2,8 Ptose palpebral 2,4 Cefaléia 1,9 F o n te : h tt p :/ /p h il ip p e k o k .c o m /k o k /b o th ro p s .j p g Artigo 2 – Resultados e Discussão Sintomas com particularidades nos padrões do envenenamento: Variação no agente etiológico, falha na identificação, falha na notificação? Envenenamento botrópico com sintomas neurológicos, raros no Brasil e presentes na Bahia. Lira da Silva (1996), Mise et al. (2007) Artigo 2 – Resultados e Discussão Serpentes e Ofidismo Profª Yukari Mise • Elevação do membro picado • Hidratação • Analgesia • Antibiotioterapia (se necessário) • Profilaxia antitetânica ACIDENTE BOTRÓPICO TRATAMENTO GERAL LOCAL: dor, edema, eritema, equimose, bolhas SISTÊMICO: alteração de coagulação, hipotensão arterial, bradicardia, cólica abdominal, diarréia Complicações: infecção secundária, necrose, déficit funcional, síndrome compartimental ACIDENTE LAQUÉTICO QUADRO CLÍNICO Foto: Silva Haad, Colômbia ACIDENTE LAQUÉTICO QUADRO CLÍNICO TRATAMENTO E MANIFESTAÇÕES CLASSIFICAÇÃO Moderado Grave Manifestações locais Evidentes Intensas Manifestações sistêmicas Evidentes Intensas Manifestações da coagulação Ausentes ou presentes Ausentes ou presentes Soroterapia SAB/ SABC/ SABL 10 20 MS (1998) Gravidade avaliada pelos sinais locais e intensidade das manifestações vagais (bradicardia, hipotensão arterial, diarréia). Estadiamento - Laquético Acidentes laquéticos: Manifestação % Edema 60,6 Sangramento 24,1 Vômitos 15,3 Equimose 14,3 Alterações no TC 12,8 Hematúria 7,4 Gengivorragia 6,9 Diarréia 5,4 Ptose palpebral 4,4 Diplopia 4,4 Oligúria 3,6 Tonturas 1,8 Cefaléia 1,5 F o n te : h tt p :/ /p a g e s p e rs o -o ra n g e .f r/ re d ri s /p h o to /g ra g e _ g ra n d c a r. jp g Artigo 2 – Resultados e Discussão COMPLICAÇÕES: IR: paralisia dos mm. da caixa torácica IRA: mioglobinúria ACIDENTE CROTÁLICO QUADRO CLÍNICO LOCAL Parestesia SISTÊMICO Facies miastênica Turvação visual Diplopia Miose/midríase Alteração do olfato, paladar Mialgia generalizada, urina escura Sangramento discreto ACIDENTE CROTÁLICO QUADRO LOCAL ACIDENTE CROTÁLICO QUADRO SISTÊMICO Serpentes e Ofidismo Profª Yukari Mise • Tempo de Coagulação: alterado em 40% •HMG: Leu c/ Ne • U, C, Ac. Úrico, K, Fósforo; Ca ACIDENTE CROTÁLICO EXAMES COMPLEMENTARES FATORES DE RISCO PARA COMPLICAÇÕES MANIFESTAÇÕES E TRATAMENTO CLASSIFICAÇÃO Leve Moderada Grave Manifestações locais Ausentes ou discretas Ausentes ou discretas Ausentes ou discretas Sistêmicas Fácies miastêmica/ Visão turva Mialgia Urina escura Oligúria/Anúria Ausentes ou discretas Discretas Intensas Tempo de Coagulação (TC) Ausentes ou presentes Ausentes ou presentes Ausentes ou presentes Soroterapia SAC/SABC 5 10 20 MS (1998) ACIDENTE CROTÁLICO Classificação quanto à gravidade e orientação terapêutica Manifestação % Edema 52,4 Ptose palpebral 27,2 Hematúria 22,4 Sangramento 21,2 Vômitos 18,9 Diplopia 18,7 Alterações no TC 15,4 Oligúria 10,1 Equimose 8,9 Anúria 5,0 Tonturas 3,9 Gengivorragia 2,9 Diarréia 2,9 Cefaléia 1,3 Acidentes crotálicos: F o n te : h tt p :/ /w w w .p a p il io p h o to s .c o m /S e a rc h Im a g e s /P -R E P 2 8 7 -2 .j p g Artigo 2 – Resultados e Discussão O edema não é um sintoma comumente associado ao envenenamento crotálico; MS (1998) O perfil clínico do envenenamento laquético seguiu o padrão nacional; MS (1998), Moreno (2003), Pardal et al. (2004) A diarréia, sintoma diferencial do acidente botrópico, só foi referida para 11 pacientes (5,4%). MS (1998) Artigo 2 – Resultados e Discussão •COMPLICAÇÃO: IR ACIDENTE ELAPÍDICO QUADRO CLÍNICO LOCAL Parestesia SISTÊMICO Vômitos Facies miastênica Turvação visual Diplopia Miose/Midríase Dificuldade para deglutição ACIDENTE ELAPÍDICO QUADRO LOCAL ACIDENTE ELAPÍDICO QUADRO SISTÊMICO TRATAMENTO E MANIFESTAÇÕESCLASSIFICAÇÃO Grave Manifestações locais Presentes Manifestações sistêmicas Presentes Manifestações da coagulação Ausentes Soroterapia (número de ampolas) SAE 10 Pelo risco de IRA, devem ser considerados potencialmente graves. MS (1998) ACIDENTE ELAPÍDICO Classificação quanto à gravidade e orientação terapêutica Anticolinesterásico: Neostigmina IV a cada 30 minuto Medicamento Crianças Adultos Atropina (amp. 0,25 mg) 0,05 mg/ kg IV 0,5 mg/ kg IV Neostigmina (amp. 0,5 mg) 0,05 mg/ kg IV 0,5 mg/ kg IV Manifestação % Edema 38,3 Sangramento 18,3 Vômitos 9,4 Ptose palpebral 8,9 Alterações no TC 8,0 Equimose 8,0 Diplopia 6,8 Hematúria 6,2 Oligúria 6,2 Cefaléia 3,2 Anúria 2,7 Gengivorragia 2,4 Tonturas 1,8 Diarréia 1,8 Acidentes elapídicos: F o n te : h tt p :/ /w w w .u n b .b r/ ib /z o o /g rc o ll i/ ja la p a o /M ic ru ru s b ra s il ie n s is .j p g Artigo 2 – Resultados e Discussão Estudos experimentais já demonstraram, no veneno de Micrurus, ação neurotóxica, hemorrágica, miotóxica e edematogênica; Vital Brazil (1990), Casais-e-Silva (1995), Jorge-da-Silva e Bucaretchi (2003), Cecchini et al. (2005) Presença de ação coagulante em 8,0% dos casos. Erro? Artigo 2 – Resultados e Discussão MS (1998) Helicops modestus “surucucurana” “cobra d’água” Foto: G.Puorto Philodryas olfersii “cobra-cipó” “cobra-verde” Foto: A Melgarejo Liophis miliaris “trairabóia” “cobra d’ água” Foto: G.Puorto (Foto: G. Puorto) Clelia clelia “muçurana” “cobra-preta” ACIDENTE POR SERPENTES “NÃO PERIGOSAS” ACIDENTE POR SERPENTES “NÃO PERIGOSAS” QUADRO LOCAL Philodryas olfersii ACIDENTE POR SERPENTES “NÃO PERIGOSAS” QUADRO LOCAL ACIDENTE POR SERPENTES “NÃO PERIGOSAS” QUADRO LOCAL O que fazer após o acidente? Como Prevenir Acidentes? usar botas pedaço de pau limpar a área não segurar o animal filhotes têm veneno proteger predadores atenção Obrigada!
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