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Capitulo 7 - Apostila Desenho Técnico - Regras de Cotação

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DESENHO TÉCNICO 
Prof. Cilo Lana 
Conteúdo 
Informativo 
Capitulo nº 7 
 
 
Desenho Técnico Page 1 
COTAS 
(NBR 10.126) 
 
Para se construir um objeto é necessário, além do desenho projetivo, que nos dá o seu formato, colocar 
suas respectivas medidas (valor numérico), que irão nos dar o tamanho real do objeto a ser 
confeccionado. 
Sem essas medidas (valor numérico), que chamamos de cotas é impossível confeccioná-lo. 
Por isso o desenho deve conter todas as cotas necessárias a caracterização da forma e dimensão do 
objeto de maneira a permitir a sua completa execução, sem que, para isso, seja preciso recorrer a 
cálculos, estimativas de medidas ou até mesmo retirar medidas do desenho. 
 
Cotas São os valores numéricos que indicam as dimensões das partes do objeto. 
 
Para a cotagem de um objeto, são necessários três elementos: 
 
1. Linha auxiliar (Linha de chamada ou extensão) 
2. Linha de cota 
3. Cota (Valor numérico) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Alguns enunciados abaixo, são sugestões práticas, porém não contradizem as normas da ABNT. 
 
• A linha auxiliar deve ser ligeiramente afastada da linha de contorno do desenho (aprox. 0,5 mm). 
 
• A linha auxiliar deve ser prolongada ligeiramente além da respectiva linha de cota. (± 3 mm). 
 
• As linhas de cota devem ficar afastadas entre si e da linha de contorno (aprox. 7 mm). 
 
• O valor numérico deve ficar ligeiramente afastado da linha de cota (aprox. 1 mm). 
 
• Para desenhos maiores, as linhas de cotas ficam afastadas entre si e da linha de contorno de 
 10 a 20 mm, conforme o bom senso do desenhista e das normas internas da empresa. 
 
• Além das cotas, os desenhos devem ter todas as informações necessárias para sua melhor interpretação, 
como: símbolos, sinais convencionais, etc. 
 
• Em desenho técnico a unidade utilizada para as cotas é o milímetro. 
 
• Quando as cotas forem expressas na mesma unidade, dispensa-se o uso do símbolo da unidade. 
 
• As cotas devem ser indicadas com a máxima clareza para que possam ter apenas uma interpretação. 
 
• Somente cotar no objeto o indispensável, evitando a repetição de cotas e símbolos. 
 
• A cota deve ser indicada na vista ou corte que represente mais claramente o elemento, podendo ser colocada 
dentro ou fora dos elementos que representa. 
 
 Linha de Cota 
 90 
 Linha auxiliar 
Cota 
20 20 50 
DESENHO TÉCNICO 
Prof. Cilo Lana 
Conteúdo 
Informativo 
Capitulo nº 7 
 
 
Desenho Técnico Page 2 
REGRAS GERAIS 
 
1. Os valores numéricos (cota) são escritos, preferencialmente, no centro da linha de cota, ligeiramente 
afastados (± 1 mm). 
 
Obs. A cota nunca poderá ser cortada ou coberta por qualquer linha do desenho. 
 
A indicação dos valores numéricos na linha de cota pode ser: 
 
a. Em posição horizontal: sobre a linha ou entre a mesma. 
 
 
 
 
b. Em posição vertical: ao lado esquerdo da linha ou entre a mesma na posição horizontal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
c. Em posição inclinada: por cima ou entre a mesma na posição horizontal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. As linhas de cota devem ser dispostas paralelamente às dimensões cotadas e as linhas auxiliares 
(linhas de chamada), perpendiculares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Em alguns casos, as linhas auxiliares podem ser traçadas obliquamente, mas paralelas entre si. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 55 
 
30
 
18
 
 90 
20 20 50 
14
 
 50 
10
 
16
 
 10 13 
30
 
 50 
 
 
30
 
25 
30 
 50 
DESENHO TÉCNICO 
Prof. Cilo Lana 
Conteúdo 
Informativo 
Capitulo nº 7 
 
 
Desenho Técnico Page 3 
Regras de cotagem (continuação) 
 
4. Se o espaço a ser cotado for pequeno (espaço inferior a 10 mm), não permitindo desenhar as setas e os 
algarismos, invertemos as setas, colocando-as exteriores à medida. Os algarismos podem, também, ser 
deslocados para fora, à direita (cotas no sentido horizontal) e para cima (cotas no sentido vertical). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. Quando se tem uma série de cotas, algumas poderão ficar externamente, estendendo-se o traço de chamada. 
Também podemos colocar traços inclinados no lugar das setas onde, devido aos pequenos espaços não é 
possível a colocação das mesmas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5 4 5 7 5 4 13 10 
 
 1,8 2 
 
 
6. As linhas de centro, eixo de simetria e a linha de contorno não devem ser usadas como linhas de cota, porém 
podem ser usadas como linhas auxiliares. A linha de centro quando usada como linha auxiliar, deve continuar 
como linha de centro até a linha do contorno do objeto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. Na cotação de peças cilíndricas, quando em uma vista a seção circular não ficar bem clara, antecedemos à 
cota o símbolo de diâmetro (Ø). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1,
8 
 2,3 2 6 
14
 
26 
 12 
 30 20 15 
 
 
 
Ø
 
20
 
DESENHO TÉCNICO 
Prof. Cilo Lana 
Conteúdo 
Informativo 
Capitulo nº 7 
 
 
Desenho Técnico Page 4 
 
8. A cotação de superfícies cilíndricas externas (eixos) e internas (furos) pode ser feita de várias maneiras, 
conforme exemplos abaixo: 
 
a. Quando a medida real for maior que 10 mm. (setas por dentro) 
 
 
 
 
 
 Por dentro Por dentro 
 
 
b. Quando a medida real for menor que 10 mm. (setas por fora) 
 
 
 
 
 
 
 
 Por fora Por fora Por fora 
 
 
9. Raios ou diâmetros que indicam superfícies esféricas devem ser acompanhados dos símbolo “esf ” (esférico). 
 
a. Quando o diâmetro for esférico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b. Quando o raio for esférico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10. Na cotação de peças quadradas, quando em uma vista, a seção quadrada não ficar bem clara, antecedemos 
à cota o símbolo de quadrado. Neste caso utilizam-se, também as linhas diagonais cruzadas para indicar que 
a superfície é plana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ø
 
ES
F 
2 
 9 
 15 
 
 
 
 
22
 
 
 
 
Ø
 
35
 
DESENHO TÉCNICO 
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Conteúdo 
Informativo 
Capitulo nº 7 
 
 
Desenho Técnico Page 5 
 
11. A cotagem de raios pode ser feita das seguintes formas: 
 
 
12. A cotagem de raios pode ser feita das seguintes formas: 
 
a. Quando o raio for pequeno (menor que 10), deve ser representado fora da vista 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b. Quando o raio for grande (maior que 10), deve ser representado dentro da vista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13. Chanfros devem ser cotados como os exemplos abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Quando o ângulo for diferente de 45º Ângulo igual a 45º Ângulo igual a 45º 
 
 
14. Escareados são cotados conforme exemplos abaixo:IMPORTANTE: 
 
Outras formas de cotagem deverão aparecer no seu cotidiano profissional, por isso 
recomenda-se o estudo da norma NBR 10126, da ABNT, que traz regras que não foram 
citadas nesta apostila. A mesma não tem pretensão de esgotar o tema, por isso as regras de 
cotagem citadas até aqui são básicas. 
 
 
3 3 x 3 
 
Ø
 
25
 
 4,5 
 
R 6 
3 x 45º 
DESENHO TÉCNICO 
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Conteúdo 
Informativo 
Capitulo nº 7 
 
 
Desenho Técnico Page 6 
 
 
Trabalho prático 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Desenhar duas vistas do objeto ao lado. 
• Escala 1:2. 
• Cotar corretamente. 
 
DESENHO TÉCNICO 
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Informativo 
Capitulo nº 7 
 
 
Desenho Técnico Page 7 
Trabalho prático 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Desenhar as vistas: Frontal, Lateral esquerda e superior. 
• Escala 1:1. 
• Cotar: comprimento, altura, largura e diâmetros.

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