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Resenha filme O povo contra larry Flynt

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Filmes biográficos de pessoas famosas são bastante comuns em Hollywood, mas isso não impede que os mesmos possam ser engajados, ou simplesmente defender uma ideia através da vida do personagem. Isso acontece em parte no filme “O povo contra Larry Flynt”; em parte porque a vida de Larry Flynt não é vista como exemplo de engajamento, mas suas constantes brigas judiciais pela liberação de sua revista nos leva a pensar sobre a liberdade de imprensa.
Flynt, um típico americano de classe média, é dono de um clube de strip-tease na cidade de Ohio e precisa de algo a mais para chamar a atenção do público. Cria então a revista Hustler para divulgar seu clube, mas percebe que sua revista atingiu um público latente que outras revistas, como a playboy, não atendiam por ser muito elitista.
Por sua proposta libertina em excesso, a revista Hustler é criticada pela sociedade moralista da década de 70/80 e chega a ser processado diversas vezes. Flynt, por sua vez, faz de tudo para gerar polêmica incluindo personagens de literatura infantil e, até, um reverendo cristão bastante conhecido em paródias sexuais no conteúdo da revista. 
 Chega então ao principal conflito do filme: Flynt (o libertino) contra o reverendo ...., do lado do reverendo toda a sociedade cristã conservadora e moralista. Do lado de Flynt os principais jornais e canais de TV do país defendendo a liberdade de expressão. Em todos os momentos a defesa de Flynt é a emenda número um da lei americana, que defende a liberdade de expressão. Ao fim de todo o processo a conclusão que chegam é: melhor conviver com conteúdos ruins e pessoas livres do que impor qualquer tipo de censura de conteúdo, mesmo para conteúdos imorais como o da Hustler. 
Comparando com o Brasil, na questão de restrição de conteúdo midiático, podemos nos recordar do projeto de lei que circulou em nosso país em meados das eleições de 2010, no qual tentou impor-se uma restrição ao uso de personagens políticos em programas de humor....

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